Marry Me - Terceira Temporada. escrita por cacabeebs


Capítulo 9
Cerveja.


Notas iniciais do capítulo

Desculpem demora, mas tá aí mais um capítulo, espero que gostem e perdoem minha demora. :3



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Quando eu ouvi a buzina do carro do meu pai, eu quase dei um pulo e fiz uma pirueta, eu estava com saudades da Anna, e sempre quando eu estava com saudades de alguém, ou triste, eu chamava meu pai e pronto, ele fazia a saudade e a dor irem embora, ele tinha esse dom maravilhoso, era um dos melhores pontos no meu pai, e eu amava isso.

– Giullia, pode deixar, eu atendo a porta. - Levantei do sofá de couro em que estava e correndo fui até a porta da frente e como eu já esperava, estava meu pai de frente a porta, com um balde cheio de alcaçuz (?)

Sinceramente, eu me controlei para não pular no pescoço do meu pai e abraçá-lo bem forte, cobrindo seu rosto de beijos. Eu era extremamente viciado em alcaçuz. Mas você sabe o que é viciado? Viciado mesmo? Aé? Então me deixe eu te contar uma história...

Quando eu tinha apenas doze anos, eu comprei três pacotes de alcaçuz de 500 gramas e eu comi tudo, de uma vez só. Resultado? Três semanas numa cama de hospital, quase em coma. Foi a gota d'água. Meu pai me proibiu de comer alcaçuz e eu nunca mais tinha comido nenhum, até agora.

PAAAAAAAAAAAAAAAAAAI - berrei olhando fixamente para os doces - Que saudade de você!

– Eu sei que toda essa animação não é por me ver, e sim ver os doces, Justin. Mas só ganhará depois que eu vir meus netos – disse meu pai, ensaiando uma risada. Imediatamente liberei o corpo do meu pai, para que ele logo adentrasse em casa e vissem Daniel e Christina e eu pudesse comer aquele manjar dos deuses que não comia há tanto tempo. Minha boca até se enchia de saliva, eu podia sentir o gosto adocicado em meus lábios.

– Giullia, venha cá por favor, e traga meus filhos, meu pai quer vê-los! – disse sentando no sofá de couro, branco que havia na sala.

– Larga de ser folgado Justin, vai lá ajudar a garota! – meu pai advertiu-me, bufei e levantei-me, encaminhando-me até o quarto e pegando Daniel no colo. Assim que olhei para um canto do cômodo, pude ver Giullia apenas de roupas íntimas, e não pude deixar de reparar em seu esbelto e maravilhoso corpo.

– Hã... Giullia? – disse notavelmente mexido.

– Sr. Bieber, me desculpe! É que eu fui dar banho na Chris e eu acabei me molhando e...

– Não tem problema, espera aí – coloquei Daniel deitado novamente na cama e fui até o closet da Anna, pegando uma calça jeans e uma camiseta branca qualquer e dando a Giullia, a babá rapidamente a pegou e levou para o banheiro, e antes de se trocar, tirou Christina da banheira, colocando-a já seca na cama.

– Vai se trocar, eu visto a Christina – disse e Giullia assentiu, e antes que eu percebesse já me via excitado. Sabe, eu não queria mesmo, eu não trairia Anna mais uma vez, isso estava fora de cogitação, mas ver uma mulher de seios e pernas torneadas era com certeza algo excitante!

Quando terminei de trocar Christina, Giullia já tinha se posto ao meu lado, com Daniel ao seu colo. A garota deu um pequeno e tímido sorriso e me seguindo, foi até a sala. Eu ainda me sentia pouco a vontade, mas resolvi disfarçar, entreguei Daniel a meu pai, que o pegou com seu cuidado incrível, enquanto tomei Christina pelos braços e sentando ao lado do pote de alcaçuz. Dei um brechó de sorriso e peguei um dos doces, comendo-o como se fosse o último alimento disponível no mundo.

– E de repente você tem doze anos de novo – meu pai riu, e eu ri junto, pegando mais um alcaçuz. Meus olhos distraídos correram pela casa, e pararam de frente a um enorme quadro onde ocupava quase uma parede toda. Éramos Anna e eu, no dia do nosso casamento. Estávamos tão felizes, tão próximos... Então meu peito apertou-se num instante, fazendo-me soltar um suspiro alto.

– O que acha de uma partida de ping-pong pra animar? – Steve disse, pegando Christina de mim e entregando-me Daniel, que sorria inocentemente, e então ele pôde ver Anna bem ao seu lado, sorrindo para o marido e posteriormente olhando para o filho.

– Seria uma ótima ideia pai – sorri, colocando Daniel num carrinho duplo, que havia ganhado uma semana antes dos bebês nascerem. Steve fez o mesmo com Christina, e juntos, desceram até o andar de baixo da casa, que ficava o salão de jogos e o quarto de visitas.

– Wow, isso daqui está bem melhor do que o meu quarto – meu pai disse, fazendo-me rir. Deixamos o carrinho das crianças ao nosso lado e pegamos nossas raquetes, iniciando o jogo com uma tacada simples.

E assim foi se desenrolando o jogo, e com o passar do tempo, o placar, quatro á dois pro meu pai. Mas é óbvio que eu estava deixando meu pai ganhar, afinal, ele era coroa, um senhorzinho, ele tem que ter pequenas felicidades né? Bem, queria eu. Meu pai era um excelente jogador de ping-pong, e desde criança me massacrava, o que era vergonhoso se parado para analisar.

– Cansei de ganhar, você é muito ruim filho!

– Justin, as crianças precisam comer, já são cinco da tarde! – Giullia entrou no salão de jogos empurrando o carrinho consigo para a cozinha.

– Gostosa essa sua babá né? – meu pai disse assim que ela saiu, o que me fez rir. Balancei minha cabeça, com um olhar malicioso, concordando e imediatamente a cena de Giullia só de roupa íntima tomou conta da minha mente.

– Eu vou querer uma cerveja. Quer? – disse dando um pulo e balançando a cabeça, tentando tirar aquela cena da cabeça.

– Quero sim filho, mas rápido porque eu preciso ir pra casa arrumar as malas pra viagem.

Assenti e caminhei até o pequenino frigobar que havia no canto do salão. Dentro dele, haviam algumas garrafas de espumante, vinho e finalmente atrás de tudo, algumas latas de cerveja. Peguei uma com cada mão e fechei a porta com o traseiro, fazendo um barulho abafado.

– Pensa rápido coroa! – disse e lhe joguei uma cerveja. Com uma só mão, a abriu, dando o primeiro gole e, antes que pudesse dar o segundo, seu celular tocou, avisando que já era a hora de ir embora.

– Foi bom passar esse tempo com você. Qualquer coisa me liga, tudo bem? Eu já vou indo. Seja um bom filho e me leve até a porta!

Ri ralamente e acompanhei meu pai até a porta, que fez um sinal de despedida e entrou em seu carro e de repente eu estava ali, sorrindo sozinho. Dei de ombros e fechei a porta, deitei-me no sofá e liguei a TV, tomando um gole da minha cerveja e comendo um pedaço de alcaçuz. E de repente, minha atenção se voltara para Giullia, parada de frente a mim, com a blusa branca molhada, quase que transparente. Novamente, o tesão tomou conta de mim.

– Acho que sua torneira está quebrada – disse ela numa voz sexy, sentando-se ao meu lado e colocando sua pequena mão na minha coxa, perto da minha virilha. Fechei os olhos rapidamente e respirei fundo, tentando me controlar e então, num ato de sorte, o telefone tocou. Dei um pulo gigante do sofá e o atendi.

– Anna? – disse, encarando a cara de decepcionada de Giullia, e então eu engoli em seco.



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