Marry Me - Terceira Temporada. escrita por cacabeebs


Capítulo 7
Ping-Pong.


Notas iniciais do capítulo

Me desculpem ta uma merda, admito, mas a inspiração fugiu.



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Anna's POV.

Não havia nem dois minutos que eu havia posto os pés naquele aeroporto, mas meu coração já tinha um nó incrível, que ninguém poderia tirá-lo. Logan, eu e o resto da equipe, caminhávamos rumo a sala de embarque, tudo já estava nos conformes e preparados, o vôo partiria assim que adentrássemos naquele grande pássaro de metal, mas meus pensamentos não estavam ali, não estavam nos discursos que eu teria de falar, meu coração e todo meu ser estava em casa, junto a Justin e meus filhos. 

Mas eu tinha de me manter tranquila, afinal, a nossa querida babá já estava lá desde que acordei, ela era pontual e educada, e ainda fazia um café maravilhoso. Ela deve ser um amor de pessoa, e deve cuidar muito bem de crianças e Justin só viaja depois de amanhã, vai poder cuidar das crianças também, só espero que elas não dêem muito trabalho a Giullia.

- ... Você entendeu Anna? - Logan perguntou-me, arqueando a sobrancelha esquerda.

- Hã? Desculpe, eu estava pensando nos meus filhos...

- Tudo bem que você tem que se preocupar com seus filhos Anna, mas também tem que ter foco aqui no trabalho, ok? - Logan disse sério e eu apenas assenti, com um suspiro chateado.

- Me desculpe pequena, vem cá – Logan me deu um abraço apertado, e começou a afagar minhas costas e meu cabelo com calma, fazendo-me relaxar aos poucos. – É muita pressão sobre mim e sobre você, eu não quero que se sinta mal, você tem que estar bem, porque você é a estrela disso tudo, você é a artista, você é o talento, você é a nossa luz. Fique tranqüila, eu tenho plena certeza de que a babá que escolheram é ótima, e que ela vai cuidar muito bem dos seus bebês, tá legal? Agora eu preciso que preste atenção no que eu vou dizer. – deu um longo suspiro – Cumprir os horários será essencial, e para te ajudar, terá maquiadores, e gente para te deixar mais bonita mais rápido. Sua nutrição será essencial e estabelecemos uma tabela com o que pode e com o que não pode comer, estamos entendidos?

- Tudo bem Log, tudo bem – assenti tristonha e suspirei pesadamente, enquanto ia sendo guiada para aquele grande salão de embarque. Logan e eu éramos famosos, tudo por causa dos livros, e, de pouco a pouco, uma pequena multidão formava-se enquanto andávamos, o que meu preocupava muito. Por isso, Logan e a equipe contrataram um segurança pra gente, o Phill. Que é um sujeito gordinho com cerca de dois metros de altura, tom de pele bem clara, olhos escuros, assim como seus cabelos.

- Vamos por aqui – ouvi Phill dizer, e então senti suas enormes mãos pousarem em meu braço direito, puxando-me para sua frente, junto de Logan. E como se fossem de massinha, ou de um material muito frágil, distanciou todas as pessoas que se aproximavam, eram gritos, flashes e eu estava um tanto quanto desnorteada, tinha conhecimento de que meu livro tinha sido um sucesso, mas não tinha idéia de que era tudo assim, tão intenso.

Continuei caminhando, sempre olhando para baixo, como Logan me dissera. Eram passos rápidos, por isso, estava na sala de embarque em menos de dez minutos, e que surpresa, meu vôo já estava pronto, era apenas embarcar e partir. Eu gostava dessa praticidade toda, me deixava bem mais segura, e sem contar, que é uma comodidade a mais.

Apresentamos nossas passagens, e a aeromoça de exuberantes olhos cinza nos liberou. Minha poltrona era a número catorze D, e como de costume, quem se sentava comigo era Logan, era como uma tradição, eu poderia trocar, me sentar com quem quisesse, mas com ele, eu tinha a sensação de que nada poderia dar errado, e que eu realizaria tudo com mais exatidão, que tudo daria certo. Ele estava com uma touca que tinha lhe dado verão passado, era absolutamente linda, e era tão azul quanto seus olhos, o que os deixavam ainda mais irresistíveis.

Para ser sincera, eu não me recordava em qual lugar pousaríamos, e nem sabia se iria demorar, então resolvi por via das dúvidas, dormir. Encostei minha cabeça sobre o ombro de Logan, que envolveu seu braço em minha cintura, fazendo um pequeno carinho ali. Fechei meus olhos, e sob o carinho de Logan, adormeci.

Justin’s POV.

“Adeus meu amor, nos vemos em um mês” e foi aí que meu amor entrou em uma BMW roxa, e sumiu por aquelas estradas. Eu acho que eu nunca senti tanta saudade de Anna, como eu estou sentindo agora, eu não sei se é por causa dos bebês, não sei se é por causa dessa Giullia, essa estranha de certo modo, aqui em casa. Eu quero a minha mulher, eu quero os carinhos dela, eu quero ouvir ela dizendo que eu sou um idiota, dizendo que eu tenho swag, quero ver o sorriso dela, quero ter o cheiro dela, o abraço dela, o beijo dela... Eu a quero.

Fui tirado dos meus pensamentos, quando ouvi meu celular tocar, como um louco, corri até o mesmo, atendendo-o.

- Alô? Justin?

- Ah, oi pai. – respondi, deixando toda minha frustração a mostra e pude escutar meu pai dar um longo suspiro do outro lado da linha.

- Saudades da Anna? – respondeu ele, com sua calmaria incrível.

- Não... – menti, completamente tristonho.

- Não minta para mim Justin, dá para perceber pela sua voz que sente saudades dela. Se quiser, não precisa ir viajar comigo, pode ficar em casa, com as crianças...

- Sério que dá para perceber pela voz pai? – perguntei, soltando um suspiro posteriormente – Ai pai, eu adoraria ficar, mas o Senhor vai ficar chateado?

- Sim meu filho, e conhecendo você, como eu conheço, se estivesse de frente pra você, também estaria escrito nos seus olhos, o quanto sua mente pede por sua esposa. – fez uma pausa. – Chateado? Como eu ficaria magoado, se meu filho ficaria em casa, cuidando dos meus netos maravilhosos? Justin, se quiser ficar, está liberado, isso é contigo, essa decisão cabe a você.

- Ah pai, parece que depois que ela teve o Dani e a Chris, eu me apeguei ainda mais a ela. Quando eu vejo o Dani, eu só vejo a Anna, ele é tão parecido com ela pai, chega dói no peito... – soltei todo ar que prendia, sentando no sofá de couro – Eu acho que vou ficar pai, eu estou mal, e não seria nada proveitoso sair comigo assim, eu só atrapalharia. Desculpe-me tá?

- E a Chris é a sua cara! Meu filho, esses filhos só unirão vocês cada vez mais, não vê? Servirão de consolo quando estiverem distantes, será o ponto de paz de vocês dois, e, quando tudo parecer perdido, sorrirão ao ver seus filhos assim, lindos e sorrindo pra vocês também.

- Obrigado pai, mesmo. Você é incrível, e eu o admiro muito, ainda mais com tudo que passamos, vejo que não sente mágoa, isso é importante pra mim. Enfim, será que dá pra vir aqui em casa? Vamos jogar ping-pong como nos velhos tempos? Montem uma mesa aqui em casa, lá no porão. Vamos aproveitar, que a Giullia só vai embora daqui a duas horas.

- Tudo bem, estou indo, até daqui a pouco, e, espero que esteja pronto pra perder.

Antes que eu pudesse sequer me defender, meu pai desligou o celular, o que me fez rir sozinho. Finalizei a chamada e vi no papel de parede do meu celular, uma foto de Anna, sentada em uma poltrona, com nossos filhos no colo, e, novamente, um nó formou-se em minha garganta.

“A saudade está me corrompendo, mas saber que logo está de volta me consola, eu amo você” – mandei a mensagem para Anna e fui colocar uma camiseta, e baguncei o cabelo, pra ficar mais apresentável para meu pai.

Eu podia estar animado com essa idéia de meu pai estar vindo, mas meus pensamentos estavam em Anna. Ah Anna, você tem que voltar logo... É tanto amor, que mal cabe no meu peito.

Whenever I'm alone with you

You make me feel like I am whole again 


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