The Sister Of My Best Friend. escrita por Biscoiita


Capítulo 5
Capitulo cinco: – Doce loucura - parte dois.




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Quando dei por mim a casa já estava cheia, e a musica era alta. Eu não estava vestindo nada de mais. Bom era uma festa a piscina nada mais normal do que usar biquíni. Eu botei um qualquer – tomara-que-caia vermelho de bolinha branca, com um lacinho no meio dourado. Ah, e também pus um short jeans escuro e fiquei desfilando de rasteirinha – A festa tinha enfim começado, é os amigos gostosos da Ino tinham chegado e eu estava me divertindo.

A musica tocava em uma frequência delirante, as luzes me deixavam tonta, mas foda-se, fui ao banheiro pegar uma parada lá pra garota que não tava bem. E então fui encurralada no banheiro. Senti suas mãos me envolverem em um abraço maldoso, e senti um leve roçar de lábios em meu pescoço.

Porque eu não fui convidado para sua festa? – sussurrou.

Exatamente por isso. A festa é minha. – falei e me virei para ficar de frente para ele.

Você deveria me convidar, afinal nós temos um relacionamento – ele sorriu de canto, quase igual ao meu sorriso.

Eu não diria que temos um relacionamento, o máximo que temos é um caso mal resolvido. – tentei imitar o sorriso dele, e mais uma vez, saiu uma tremenda merda.

- Acho que temos um belo caso então. E se quiser, podemos resolve-lo nesse exato momento– em uma fração de segundos, eu estava sentada na pia do banheiro e a porta fechada, e então Sasuke se posicionou no meio de minha perna e então beijou meu pescoço, minha orelha minha testa, meu nariz. Era uma tortura, uma doce tortura. Com cuidado eu arranhei lhe as costas, e bem de levinho cravei as unhas perto do pescoço. Ele beijou minha boca, e apertou minha cintura. Devagar, ia tentando desfazer o nó na parte das costas. Ai um dilema se formou em minha mente; uma hora eu queria que ele parasse outrora que ele continuasse.

Parei-o quando ouvi o barulho da escada e então o empurrei de leve. Isso não podia continuar. Não com ele.

Saia daqui rápido – falei destrancando a porta quando desci da pia.

Vamos continuar isso logo mais – ele sorriu de canto e me deu um selinho e logo quis aprofundar.

Empurrei-o mas uma vez de leve, e abri a porta para que ele passasse e então quando vejo a Ino está em minha frente.

Amiga a garota tá passando mal lá em baixo já vomitou tudo – ela fez cara de nojo – E sabe o Sasori? O ruivo bonitão? Ele quer ficar com você.

Hã? Ficar comigo? Como assim? – peguei o remédio para a menina e tentei lembrar do tal Sasori, eu não lembrava mesmo.

Sakura, ficar com você sabe? Alguns amassos, mãozinha aqui, boquinha ali... Acho que você entende – é claro que entendia, acabei de passar por isso com o Sasuke, e, ai que pegada era aquela dele.

Vamos lá quero vê-lo, vamos ver se ele é isso tudo mesmo – sorri sincera. 

Amiga, ajeita o cabelo, ele tá meio bagunçado, e seu batom saiu um pouco – jura? Eu nem tinha notado.

Atá, valeu – sorri de novo.


Chegamos lá e eu vi o tal garoto ruivo. Era bem lindinho, nem tanto quanto o Sasuke. – a beleza dele tinha um efeito sobre mim – mas era muito lindo. Cheguei nele ao lado da minha amiga e ela nos apresentou.

Vamos ali, que aqui tá meio barulhento – ele sorriu, e que sorriso.

E então fomos, conversamos por um tempo, além dele ser bonito, era bem fofo também. Sem contar que o papo dele era ótimo. O sorriso maravilhoso, sem falar nas covinhas.

- Ei, eu posso te beijar? Sabe, eu tô muito afim de você. – ele sorriu meigo. Caraca, que garoto em sã consciência pediria pra beijar uma menina? Ele era ‘o cara’. Um menino meigo, bonito, bondoso e gostoso. Eu assenti como resposta.
E ele pôs de leve, sua mão em meu rosto e alisou um pouco minhas bochechas. 

- Seus olhos são lindos, sabia? – ele sorriu e então me beijou.

Nada brutal, de começo, um leve roçar de lábios, que deu inicio a uma pressão mais forte, e então ele aprofundou o beijo logo depois que botou a mão em minha cintura. E então eu o rendo pelo pescoço. O beijo foi aprofundando-se cada vez mais e agora eu afagava os cabelos macios dele em minhas mãos.
O beijo dele era completamente diferente do beijo daquele idiota, era calmo e carinhoso. E então eu parei o beijo, logo após abaixei a cabeça.

Eu fiz alguma coisa errada? Você não gostou? – ele parecia meio tenso, tadinho.

- Não, é que... Deixa... eu já volto. – falei sem ação. Uma recaída logo agora?

- Sakura, espera ! – ele gritou, eu já estava longe.

Eu corri dali, não queria ter que explicar o que havia acontecido. Droga de recaída. Kurenai-sama me ensinou que não se deve agir assim. Que porcaria. Eu tinha um distúrbio sério de afastar os caras lindos que me beijavam – Esse já era o segundo de hoje. – Sasori, Sasuke... Quem seria o próximo? 
Fui para cozinha precisava beber algo para me acalmar, peguei uma coca na geladeira, e me encostei-me a pia, foi ali que começou a verdadeira tortura de Sasuke.

Sakura... O Sasori, não tá bem, ele acha que fez alguma coisa errada sabe? Você não era para ter saído assim. – ela falava já ao meu lado.

Ok, ok, estou indo lá falar com ele – e lá fui eu, mais calma, falar com o Sasori.

Cheguei de fininho, para que ninguém percebesse que eu estava ali.

- Posso falar com você? – perguntei.

Diga-me – ele sorriu um pouco triste.

Desculpa tá bom? Eu ando passando por algumas coisas e não estou bem. Tá tudo tão estranho. 

Mas eu fiz algo de errado? – perguntou preocupado.

Não, juro o problema sou eu. Não é com você é comigo, você foi perfeito. – os olhos dele brilharam como os de uma criança que acabara de ganhar um brinquedo novo.

- Vamos sair qualquer dia desses? – ele perguntou com uma esperança no olhar – Como amigos, claro !

[...] 

A festa continuou rolando até altas horas, eram quase três horas quando a última pessoa saiu de lá. A equipe de limpeza já tinha deixado tudo brilhando e tal.

Noutro dia acordo com um telefonema da vaca da minha melhor amiga – é a vaca dela tem telefone – me chamando para ir ao clube. Eu fui. O Sasori estava lá e tinha mas uns meninos que eu não conhecia, os quais passei a conhecer por lá mesmo. Passei a manhã toda brincando e durante a tarde, direto do clube mesmo, fu para a casa da Ino. Daí veio várias fofocas, contei pra ela o lance do Sasori e tudo mais.

Quando cheguei em casa minha mãe já tinha preparado a janta, tendo como prato macarronada – a minha favorita – ,achei que o Sasuke – por milagre – não estaria lá. Engano meu. Ele estava lá e pretendia ficar ara filar a janta. 

Como o destino é muito amigo meu, aconteceu que – sem querer – eu me sentasse ao lado do imbecil na mesa.

Ei filha, não vai comer? – minha mãe perguntou sorrindo.

Vou sim mãe – sorri de volta.

Quando pus a comida no prato que voltei a me sentar, senti a mão do carinha ao meu lado alisar minha perna, arfei.

Algum problema maninha? – meu irmão perguntou com a boca lotada de macarrão. Neguei com a cabeça.

E então a mão dele parecia subir cada vez mais, e agora dava leves beliscões em minha coxa. E mais uma vez eu arfava e suspirava alto. Ele parecia se divertir bastante, pois tinha um sorriso – lindo – estampado nos lábios, e uma hora ou outra soltava gargalhadas. Quando notei que sua mão subia cada vez mais, chegando onde ele provavelmente queria, levantei com o prato na mão.

- Vou terminar de comer lá em cima – falei ríspida.

Quer companhia? – ele disse com sarcasmo.

Vai te foder, imbecil – pude ouvir quando estava na escada minha mãe dizer algo como ‘ controle essa boca criança’. Ela nem sabe o que eu tenho que controlar.


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