The Sister Of My Best Friend. escrita por Biscoiita


Capítulo 25
Capitulo vinte e cinco: - Give it all


Notas iniciais do capítulo

Adorei escrever esse, tipo, tá um pouco corrido com os fatos, afinal, vocês já leram isso na versão da Sakura e ficaria cansativo repetir tudo novamente, me foquei apenas nas coisas que achei ser importante. Então me desculpem sobre isso. Tia Mikoto apareceu renovada e divando dando concelhos ao meu bebê. E me pediram pra fazer Narusasu, a amizade deles e tal Então fiz, e adorei faze-lo, de verdade.

Boa leitura!!



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De certo modo as coisas passaram rápidas, uma hora eu estava só comendo ela, e numa outra, lá estava eu, pedindo mentalmente para que ela não me abandonasse por um idiota.


Sakura estava majestosa no dia em que Karin chegou lá e acabou com ela. Não foi Kiba que quebrou o coração dela, foi Karin. Eu me sentia culpado por não ter contado a ela como tudo realmente aconteceu. Por omitir a verdade que estava escrita nos meus olhos, e não conseguir ao menos dizer à Naruto como a irmã mais nova dele, a pequena Sakura, se tornou importante para mim.



Então estava tudo acabado, Kiba chegou e arrasou-a, e não tinha mais o que esconder. Eu estava com Naruto no quarto, e tia Tsu estava deitada, lendo algum livro quando a gritaria começou no andar de baixo.



E eu o ouvia acusa-la de ter alguma coisa comigo, e passei a me sentir bem quando ela não negou. Ela não se arrependia de nada, mas pela voz, ela estava perto de chorar. Juntava os dois já embaixo, Naruto me olhando no quarto e a chuva batendo forte na janela. Ventava bastante.



Sakura então disse que acabou. Depois disse que ele a estava machucando. Ele não queria que terminasse, enquanto que para ela já tinha terminado há muito tempo.



Naruto levantou num pulo. Então estávamos nós dois, descendo as escadas correndo. E eu fiquei enfurecido quando o vi segurando Sakura pelo braço, aquele veado. Naruto chegou e o empurrou e eu fiquei lá parado olhando para ela, os olhos vermelhos, o braço mais vermelho ainda. Naruto o mantinha em mãos e eu cheguei peguei ele pelo braço e o joguei para fora de casa.



Ela subiu e voltou com uma blusa de frio dizendo que sairia. Não ela não queria ninguém atrás dela, mas eu fui.



Ela gritava comigo, dizendo que me odiava. Eu a entendia, eu acabei com o namoro perfeito dela. Era egoísmo meu querê-la só para mim? Querer tê-la ao meu lado?



Eu a beijei. Como nunca tinha beijado, eu disse que não a odiava. Na verdade, estava longe disso. Eu a entendia. Ficamos lá, abraçados, enquanto a chuva caia sobre nós, ela chorava, mas eu estava ali.



Eu a via sofrer, no dia seguinte ela não desceu para comer, e depois do dia seguinte, e depois. Eu estava sempre lá, presente, e quando as manchas escuras começaram a sair dos braços dela ela voltou a sorrir, não como antes, mas as coisas estavam melhorando. E Tinha Sasori, e Ino e Gaara ao lado dela. Eles a levavam sempre para sair. E cada vez mais eu via a melhora nela e isso me fazia muito bem.



Ela me disse que estava bem, e eu soube que realmente estava, quando jogou a pulseira que Kiba havia lhe dado em um lugar qualquer do quarto dela. Ela foi a minha casa, e ficamos lá. Aquela foi a melhor noticia de meses, a primeira foi quando descobri que ela estaria voltando.



E então as coisas mudaram. Ela estava no controle, como nunca esteve ela me desafiou a dizer o que eu tentava esconder de mim mesmo, e ela é claro, estava certa como sempre esteve. Estava linda naquela roupa apertada, mas sem ela ficaria muito melhor.



E ela tinha superado. Kiba já não fazia mais falta e Karin já era o coringa, a carta menos importante do baralho. Sakura estava lá esbanjando felicidade e sensualidade para quem quisesse ver. E eu estava em casa, enquanto a via sair com os amigos. De certa forma eu respirava fundo e tentava me convencer do que ela estava bem com eles.



Depois que ela saiu, eu sentei no sofá e recebi a ligação de Suiguetsu, um dos caras da minha sala, e de acordo com ele o pessoal ia se reunir para beber um pouco no Pub que tinha no centro para beber até cair. Acordei Naruto que falou de cara que tava dentro.



Ele ligou para Hinata, a garota dele, e falou que passaríamos lá em meia hora. Naruto, mesmo depois de Kiba praticamente gritar que eu fodi, não, foder é uma palavra feia, que fiz sexo com a irmã mais nova, porém nada inocente dele, não disse nada. Ele não me questionou o porquê, ou então pediu motivos. Ele apenas não tocou no assunto, disse apenas que eu saberia a hora certa de falar.



E lá estávamos nós – Naruto, Suiguetsu, Shikamaru, Temari, namorada problemática de Shikamaru, Hinata na pista dançando com Konan, e tinha também Juugo, sem falar em Deidara, esse ai era da época do Itachi, meu irmão mais velho. Uns dois minutos depois Temari já estava brincando de vira-vira com Konan, e de quebra arrastaram Hinata. Eu e Suiguetsu bebíamos o básico, e Juugo entornava o que via pela frente.



Por volta de meia-noite, nós estávamos bêbados, alguns – tipo eu mesmo, estavam consciente do que fazia. E outros como Juugo e Suiguetsu, apenas riam. Temari fumava um cigarro maconha e despejava toda a fumaça perto do rosto de Shikamaru, ambos dividiam as tragadas na maconha.



Naruto voltava de um canto com Hinata, ambos sorridentes. O pessoal estava basicamente jogado na cadeira rindo e bebendo e fumando. Deidara chegou com uma garota de cabelos curtos e bastante colorido, sentou-se num canto e puxou a garota para o colo.



– E então Sasuke, como anda a vida amorosa? – Suiguetsu, com a voz embriagada perguntou, sem deixar de sorrir por se quer um momento.



Hinata olhou para Naruto que me olhou sobressaltado.



– Dizem por ai que alguém já tem ele nas mãos – Juugo completou.



Eu estava quieto, não neguei nem concordei com a história.



– Sasuke, o poderoso Sasuke esta – um soluço – apaixonado? – Deidara perguntou rindo e jogando a franja para trás.



– Não, eu só não estou no clima. – respondi.



– Você nunca precisou estar no clima para comer alguém. – Shikamaru falou, depois de enrolar mais um cigarro.



– Respeito com as damas – Konan falou rindo bastante.



– Vão se foder! – esbravejei levantando para ir embora.



Ouvi o pessoal rindo e Naruto me olhou tranquilo, Hinata sorriu.



Cheguei na casa de Naruto e encontrei Sakura trocando os pés com o salto em mãos.



– Porra garota, tá maluca? – eu falei assim que tomei a chave dela e abri a porta da frente.



– Sasuke! – ela gritou.



– Fala mais baixo que tua mãe ta dormindo. – briguei com ela, enquanto subíamos a escada.



Tirei a roupa que ela vestia e joguei-a na banheira gelada com o chuveiro ligado. Fui até o quarto de Naruto e peguei minha blusa preta e larguei em cima da cama dela. Ela ainda estava lá, quase dormindo dentro da banheira.



Quando a tirei de dentro d’agua ela ameaçou vomitar, eu segurei o cabelo dela enquanto ela vomitava e expelia tudo o que bebeu, e a taxa de álcool daquela noite não foi pequena.



Lavei o rosto dela e dei dois comprimidos para evitara dor de cabeça pela manhã, o que era difícil. Quando chegamos ao quarto ela novamente começou a falar alto, e os olhos tinham lágrimas.



– Que merda Sasuke, você não pode só me deixar em paz? – ela falou – Porra eu sou só a irmã irritante do seu melhor amigo. Deixa eu ser feliz, não se mete na minha vida.



– Fala baixo – falei jogando minha camisa preta para ela vestir.



– Eu falo na altura que eu quiser, estamos na minha casa Sasuke, MINHA! Você não pode se meter em nada aqui – ela foi um pouco para o lado, cambaleante, enquanto puxava o sutiã molhado para baixo da blusa preta. – E enquanto estivermos na minha casa, eu MANDO, entendeu?



– Porra Só cala a boca. Você tá bêbada, e não tem direito nenhum de vir falar assim comigo era para eu estar dormindo ou esperando teu irmão chegar. – ela se sentou na cama colocando uma calcinha, ou um short. Depois tirou a peça molhada e foi em direção ao banheiro.



–Eu tô tonta, minha cabeça está queimando. E você ainda fica ai fingindo que se importa. Você não se importa. Sasori se importa de verdade. Ele estava lá comigo hoje me fazendo bem. – ela voltou e parou na minha frente zonza e com os braços cruzados no peito.



– Se você acha que se importa é te embebedar pra te deixar assim, tá ótimo, eu não me importo. Como você mesma disse; é apenas a irmã mais nova e irritante do meu melhor amigo. E acrescentando, uma irmã muito infantil. – eu disse irritado e empurrando ela para a cama.



– Vai-te foder Sasuke, vai procurar algo importante para cuidar. – ela disse virando e cobrindo a cabeça.



– Apenas durma. – eu disse saindo do quarto.




Saí do quarto puto da vida, não bati a porta por respeito à Tsunade que provavelmente estaria dormindo. Naruto chegou por volta de seis e meia. Eu não dormi, tomei um banho gelado e bebi um copo de leite antes de pegar minhas coisas e levar para sala.




– Tá indo agora por quê? – ele perguntou depois que eu peguei a mochila.



– Tua irmã mandou eu cuidar da minha vida, então suponho que devo ir cuidar. – falei me sentando no sofá e pegando a blusa pra vestir.



– O que ela fez?



– Bebeu, chegou trocando as pernas em casa, falou um bando de merda, e vomitou mais que tudo. – eu falei e coloquei a mochila nas costas – Enfim tô indo, preciso apagar um pouco, apareço aqui de noite.



– Obrigado, Sasuke. Você é um ótimo amigo.



Eu deixei Naruto lá. É claro que eu me preocupava com Sakura, e nesse exato momento estava detestando Sasori, ele não podia tê-la deixado daquele jeito na porta de casa. E se algo tivesse acontecido com ela? Supus que provavelmente Sasori também estaria na pior. Mas não era motivo para deixa-la bêbada na porta de casa.




Durante a tarde encontrei Naruto e ficamos lá jogando vide-game no quarto dele. Fui beber água e ouvi os murmúrios na porta. E quando abri dei de cara com Sakura e Sasori sorrindo. Ela se assustou quando me viu, e Sasori apenas riu mais ainda.




Perguntei se estava atrapalhando algo, mas eles responderam que não. É claro que eu estava, ‘tava escrito na cara deles o que estavam fazendo. Quando eu disse que não queria atrapalhar, Sasori me olhou com certo ódio e raiva, mas sorriu.



Quando eles se despediram ela entrou junto comigo e foi para o quarto e eu a segui.



Ela me disse apenas que eles tinham uma amizade colorida. Amigos que se beijam e se pegam – o que não funcionou com a gente, diga-se de passagem. Mas porque diabos d’agua eu me importava? Ela era apenas a irmã do meu melhor amigo, a irmã irritante dele.



– Somos amigos né Sakura, eu meio que me preocupo com você. – eu falei sorrindo. Era obvio que eu me preocupava, ainda mais com ela.





As semanas se passaram como borrões, nada do interessante aconteceu. Sakura e Sasori ainda continuavam com essa amizade arco-íris deles, e eu estava bem com Konan.





Konan passou a me entender e eu apreciava isso nela. Estávamos no portão da escola vendo as pessoas irem embora



– Ela ta olhando pra cá, olha! – Konan disse, apontando levemente com a cabeça para onde o grupo de Sakura estava.



– Deixe que olhe. – eu falei irritado.



– Realmente cara, sem crise de ciúmes. – ela falou rindo.



Konan se tornou uma boa amiga, o único defeito era o fato se ser viciada em cigarros, talvez pelo fato de o ex-namorado dela ser um drogado filho de uma puta. Eu me despedi dela e fui para casa, para minha casa.



Fiz os últimos trabalhos para a nota e encontrei minha mãe, por milagre, em casa cozinhando. Já passavam das seis da noite.



– Boa tarde querido! – ela sorriu e me abraçou.



– Boa mãe. – eu sorri e me sentei à mesa.



Minha mãe estava com o short de moletom lilás e uma blusa de manga comprida levantada até o cotovelo O cabelo novo, recém-cortado, dançava na altura do pescoço enquanto ela mexia a panela.



– E então meu amor, cadê as nossas visitantes? – ela perguntou sorrindo sugestivamente.



– Talvez, escute bem dona Mikoto, apenas talvez, passemos a ter apenas uma visitante daqui a algum tempo. – eu falei sorrindo de lado.



– Como assim? – ela sentou-se alegremente na cadeira a minha frente. – Você está namorando?



– Não mãe, eu disse talvez, que droga! – eu esbravejei rindo.



– Então foi fisgado? – ela riu e levantou-se novamente para mexer na panela e jogou alguns temperos.



– Cruzes, falando assim parece que sou um peixe. – eu ri.



– Vai-te a porcaria Sasuke! – ela falou – Mas fico feliz em saber que você esta bem.




Era domingo, e eu não quis sair de casa, mandei uma mensagem para Naruto avisando que ficaria por aqui mesmo, e ia tentar dormir durante toda à tarde. Eu sentei, assisti televisão enquanto pensava em como uma garota podia ter um sorriso tão lindo.




Ou como os olhos dela insistiam em brilhar toda vez em que via algo que fosse estranhamente espetacular, ou só de ver um passarinho bonito.



Sakura era o tipo de menina encantadora, e que encantava a qualquer um. Ela sorria com os olhos, ou apenas chorava com a alma. Eu me preocupava com ela, com quem ela estava era como se alguém pudesse fazer mal a ela em qualquer instante.



Sorri ao lembrar do nosso trado – apenas sexo, sem sentimentos – e agora, cá estava eu divagando em pensamentos maneiras de vê-la sorrir. Ela fazia isso comigo, perder a cabeça, era algo tão complexo como o Teorema de Pitágoras, mas com ela era algo arrebatador.



Sakura era o problema de alguns, mas era a minha solução. As pessoas sentiram a mudança em mim. Sakura a cada vez que sorria pintava o céu de uma cor ou colocava uma figura diferente nas nuvens. E então eu percebi o que já estava acontecendo há bastante tempo.



Eu estava apaixonado. Eu estava loucamente apaixonado por ela. Eu a queria não só na minha cama, como também na minha vida. Queria ela para compartilhar bons e maus momentos, sorrisos e risadas.



Minha mãe só voltava hoje de madrugada, e não fazia nem três horas que ela havia saído e eu já me sentia só. Troquei de canal e deixei um desenho besta que tava passando. Eu estava quase cochilando quando bateram na porta. Pensei em Naruto, ou na Konan, mas quando abri a porta lá estava ela. O cabelo solto, caindo úmido pelas costas e uma roupa não curta, mas que a deixava com tudo no lugar.



– Oi. – eu falei surpreso, e então sorri quando a olhei de cima a baixo, admirando cada parte dela.



– Posso entrar? – ela perguntou, mexendo uma mão na outra enquanto entrava na sala.



Sentei-me no braço do sofá enquanto conversávamos. E então ela disse algo que me chocou. ‘’Eu. Quero. Você’’



Ela estava enlouquecendo, ela só podia estar doida, ou tinha bebido. Ou não estava bem.



Ela respirava fundo tentando se controlar, claro que eu a queria, mas não dessa forma. Eu a queria direito, de agora em diante da forma certa. Eu ri quando ela me acusou de não estava afim. Sendo com ela, eu estaria a fim de fazer até mesmo na lua.



Ela estava me beijando. Ela. Sakura tinha a mão em meu rosto e colocava a outra em minha nuca. Ali foi toda a minha resistência eu coloquei as mãos na cintura dela e a puxei para perto e quando nos separamos estávamos constrangedoramente ofegantes.



– Por favor... – ela sussurrou com a testa colada a minha, e com um olhar encantador.



Peguei ela pela mão e a levei pela escada, passamos pelo corredor e adentramos o meu quarto.



– Tem certeza? – perguntei tentando colocar a cabeça no lugar.



E ela me beijou. Segurou-me forte mostrando-me como estava certa disso. Só ai notei que ela não tinha a bolsa na mão, e estava descalça. Eu a beijava com certa voracidade. Tentando o máximo ficar sem respirar para prolongar o beijo.



Fui empurrando-a até a cama. Então estávamos deitados. Nós nos beijávamos, e eu me peguei sorrindo durante o beijo, ou então quando ela parou para tirar minha blusa.



O fim da tarde entrava pela janela do quarto dando a pele branca de Sakura um tom alaranjado. Eu retirei a blusa dela e ela ficou lá com um sutiã tomara que caia preto rendado, talvez usasse ele apenas para me provocar, e a pinta em forma de trevo estava bem na altura da costela esquerda. Fiz com que ela se sentasse na cama junto comigo e voltei a beijar o pescoço, então deitei-nos novamente e voltamos a nos beijar.



Ela me prendeu no meio de suas pernas.



Quando estávamos finalmente despidos, eu a penetrei. Foi intenso e meu coração acelerou, não pelos movimentos, mas eu estava quente me sentia bem ali, ao lado dela, e se pudesse não me deslocaria para qualquer outro lugar no mundo.



Não sei quantas vezes ao certo fizemos, mas quando deitamos, Sakura manteve o olhar num ponto fixo no teto, como se pensasse e algo que fosse realmente importante. Eu a trouxe para mim, a coloquei deitada no meu peito e deixei que ela ouvisse as batidas do meu coração, e que elas lhe dissessem o que eu ainda não conseguia falar.



Ela respirava fraco, ainda ofegante, tentando voltar ao normal. Ela estava bem quieta, na verdade, nós estávamos quietos até demais.



– O que foi?- perguntei assustado, e tendo, enquanto ela levantava da cama. – Sakura, o que foi? – voltei a perguntar quando ela procurava as roupas pelo chão - Sabia que ia se arrepender. Isso foi muito rápido na verdade. Sabia que não deveria ter feito isso... Droga. Por que eu fui deixar você me convencer, hem? Eu só queria...



– Cala essa boca! – ela gritou irritada abotoando o sutiã na costas.



Estávamos gritando, e como eu mesmo tinha visado, ela se arrependeu de ter feito. Sakura duvidava de mim de todas as formas possíveis e improváveis. Eu queria mesmo, de verdade, ser amigo dela. Mas não dava. Nesse momento era tarde demais, eu já estava apaixonado, e não era de agora.



– Não, não era. Eu sei ok? Não precisa mais fingir. Você... Só queria que eu gostasse de verdade de você. Só queria me deixar apaixonada pra depois fazer... — sussurrou raivosa — Alguma coisa que eu ainda não descobri. — voltou a ser uma voz histérica— Mas, se é isso que você queria ouvir, pode ficar feliz. Seu plano acabou funcionando. É eu gosto de você. É isso que você queria ouvir? Eu. Gosto. De. Você. Pronto, ta aí. Acabou o jogo e você ganhou, pode comemorar.



– Sakura... – e eu sorri, boba e apaixonadamente, ela não tinha percebido é isso?



– O que, isso não é suficiente? Tudo bem, então. Eu amo você. Eu amo você Sasuke! É verdade, amo. Mas só pra você saber, a raiva que eu já estou sentindo agora já está fazendo esse sentimento ridículo e... Estúpido desaparecer.



– Calma Sakura. Respira e me deixa falar com você. – fui em sua direção calmamente ainda sorrindo, pronto para abraça-la e me jogar de novo com ela na cama e ficar o resto do ‘’sempre’’ ali com ela.



E de alguma forma, quando eu me sentia bem, feliz, com vontade de gritar ela foi embora. Ela me odiava, novamente, ela me odiava. Sábios dizem que o ódio pode se transformar em amor, mas um amor quando se transforma em ódio é causa perdida.



Eu não sabia o que fazer quando a segunda chegou. Geralmente feriados eu passava na casa de Naruto, mas hoje, ela estaria lá, ela estaria sofrendo por minha causa e eu não podia fazer nada daqui.



E o resto dos dias passaram lentamente, eu não deixei de ficar na casa de Naruto, mas quando eu chegava lá, ou Sakura estava no clube ou estava na casa da Ino, as poucas vezes que eu a encontrava em casa, ela estava trancada no quarto estudando, ou dando aulas particulares para o pessoas da escola.



Eu não a procurei, em momento algum eu fui atrás dela. Não era orgulho, mas eu tinha medo de que se ela me vesse, sofresse ainda mais. Naruto me dava às notícias dela e dizia que as coisas não estavam tão boas assim.



– E ela começou a academia com a Ino, passa o dia fora de casa. Quando volta, lá pelas nove, janta e vai dormir. – ele falou enquanto assistíamos televisão na minha casa.



– E ela tá melhor?



– Não Sasuke, eu não sei que porra você fez com minha irmã, mas não ela não ta bem e parece que não vai melhorar. – falou um pouco irritado.



– Só aconteceu. A gente começou a ficar, e depois eu dormia na tua casa e ela tava lá me provocando, dizendo que me odiava, e eu queria provar o contrário a ela. – falei.



– Provando o contrario, tipo, fazendo ela sofrer por você? Nossa, que grande amigo você é. – ele levantou-se e foi para cozinha. Eu o segui.



– Não porra! No inicio a gente combinou que seria só sexo, sem sentimentos...



–Ah, então minha irmã agora é prostituta? Ela dá pra qualquer um, sem sentimentos? Prostituta não, porque elas ainda recebem pelo serviço, Sakura era o que? Sua escrava sexual da qual você trepava quando tinha vontade? – Naruto gritava, e eu tinha sorte de minha mãe não estar em casa.



– Não, ela estava a fim de ficar assim, e eu Também. Nós estávamos bem assim, era bom. Então Kiba apareceu, e eu me senti no direito de competir com ele. Ela estava comigo antes. Eu não gosto de dividir o que é meu, você sabe disso.



– Ah, então agora você fazer com que ela traia o namorado é certo? Você podia comer quem quisesse como fez com Karin, e ela não podia ter um namoro tranquilo? Vá-te foder Sasuke! – gritou, batendo na mesa da cozinha.



– Não, não era certo, mas ele não gostava de mim, e de alguma forma eu gostava disso. Saber que eu apresentava alguma ameaça para ele. Ele sabia que ela tinha algo comigo e isso o deixava inquieto, eu sentia isso e gostava – confessei, vendo Naruto me olhar abismado. – Então no meu aniversário quando tive a oportunidade de quase esfregar na cara dele que eu a tinha quando quisesse eu fiz. Eu tinha encontrado ele e Karin juntos, e deixei bem claro para Sakura que o que nós fazíamos não era traição, na traição tinha sentimentos. – olhei para ele e então respirei fundo para continuar. – E entre nós não tinha nada. Nem mesmo compartilhávamos sorrisos. Lembro que no início, quando ela começou a namorar paramos e tentamos ser amigos. Mas isso não funciona com a gente.



– Então vocês voltaram a fazer o que faziam antes? Depois de ela terminar com o Kiba? – ele ainda estava irritado, porém, menos.



– Não, no dia que eles terminaram e nos que se seguiram nós apenas ficamos juntos sabe? Como amigos de verdade, e uma hora, ou outra, quando tínhamos vontade só nos beijávamos, nunca passou disso nessa época. – falei me ajeitando na cadeira – ai ela começou a sair com o Sasori, e quando eu vi os dois juntos, senti raiva por depois de tudo ela ter escolhido a ele, não a mim. Eu senti raiva, mas ao mesmo tempo a queria por perto. Ela era minha melhor amiga. Daí ela aparece aqui fala que me quer, dormimos juntos, dormimos não, porque ela foi embora dizendo que me odiava, logo depois de falar que tudo que eu fiz foi pra que ela me amasse. – acho que nunca falei tanto assim, mas não é só as mulheres que precisam desabafar.



– E você?... Foi atrás dela né? – perguntou.



– Não. Ela me odeia não me quer por perto, e provavelmente jogaria ácido em mim. – falei calmo. – Mas você se preocupa por eu não ter ido atrás dela ao invés de pensar no que rolou entre a gente?



– Na verdade, eu estou me controlando para não dar um soco na sua cara ou te espancar. Porra, você tava comendo minha irmã no quarto da frente do meu, na sua casa e eu não sabia de nada? Quando Kiba me falou realmente não acreditei, mas depois comecei a notar vocês dois, e vocês são muito óbvios, é quase aquele jogo do ‘’eu te odeio, mas estou afim de você’’. – Naruto deu uma risada – Mas eu sei que ela estava muito melhor quando estava falando, ou flertando com você, e eu detesto ver minha irmã como está agora. Nem ao baile ela quer ir Sasuke. E a culpa é sua.



– Eu tava com uma ideia na cabeça, mas eu iria precisar da sua ajuda. – falei, com ou sem ele eu iria tentar fazer aquilo, mas Naruto me ajudando seria bem melhor, ele conhece Sakura como ninguém, mesmo sendo irmãos adotados, estiveram juntos toda a vida.



– Pra ver minha gatinha sorrir eu topo qualquer coisa. Mas eu ainda quebro sua cara se algo acontecer a ela, ou te mato. – ele sorriu e me abraçou forte. – Eu nunca imaginei que te veria apaixonado, ainda mais por ela, na boa.



– Mas você já foi também, você sabe que ela é assim, apaixonante. – falei.



– Mas eu me apaixonei quando éramos pequenos, não conta, e era mais amor de irmão.



– Fico feliz que você ta do meu lado me apoiando cara. – eu ri quando notei o que tinha dito. – e isso soou gay demais.



– Só não a machuque ou corto seu dedo mindinho, melhor, seu pinto.



Depois que Naruto foi embora, eu percebi que eu daria tudo para tê-la ao meu lado, e gastaria todo meu dinheiro para o meu plano, ou eu morria duro, ou a teria para mim. Ela era minha exceção, para tudo, até para amar.



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Notas finais do capítulo

Comentem, e eu quero palpites para o 'Plano de Sasuke', acham que mais alguém tá metido nessa? acho que teremos mais dois ou três capítulos.
Comentários grandes são bem vindos, ♥