The Sister Of My Best Friend. escrita por Biscoiita


Capítulo 20
Capitulo Vinte: - Estar bem.


Notas iniciais do capítulo

Pra começar, vocês devem ter notado que eu gosto muito do Sasuke filho da puta né? Aos interessados aqui esta a roupa que a Sakura está usando no capitúlo: http://www.polyvore.com/sem_t%C3%ADtulo_63/set?id=77423551
Eu talvez faça com que os dois deêm uma ceninha de ciúmes explícita. Um jogando na cara do outro que ta com alguém o que exclarece a dúvida: Sakura vai ter mais alguém? Sim! Façam suas apostas em quem será o proximo alvo dela pessoas!
Beijos e eu amo muuuuuuuuuuuito vocês.



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Aquele, em toda sua vida, foi o banho que mais durou, foi um banho que lavou a alma.

Após sair do banheiro, vestiu a bermuda jeans levemente rasgada e bastante desbotada, a blusa branca listrada de preto e penteou o cabelo lavado, secou-o com a toalha mesmo ainda pensando.


Ela estava bem melhor. Estava pronta para amar novamente. Terminou com a maquiagem leve; um blush, um batom da cor da boca mesmo, o rímel e o lápis que nunca largava. Colocou o brinco e o cordão, o qual, Sasuke havia lhe dado no aniversário há alguns meses atrás, no lugar da pulseira de Kiba, havia um bracelete, também dado por Sasuke.


Era sábado, e ela depois do banho revigorante descia as escadas para encontrar Sasuke, com toda sua beleza, descalço, sem camisa e deitado em seu sofá cochilando. Sabia que a mãe estava na casa da irmã, e Naruto na casa com Hinata, possivelmente na cama.


Então o que Sasuke fazia ali? O de sempre, estava com ela, como sempre esteve. Estava na hora de contar para ele, nada mais justo que fosse a primeira pessoa a saber o quão bem ela estava. Ele que se manteve ao lado dela, protegendo-a e minando-a.


Sentou-se ao lado do sofá e acariciou de lave o rosto sereno de Sasuke enquanto ele respirava e suspirava entre o sono. A pele pálida, os olhos fechados e o cabelo caído grudado na testa pelo fato do calor que fazia. Riu para si mesma lembrando que quando o odiava, sempre quis fazer isso: acaricia-lo enquanto ele dormia e sonhava.


Ele estava acordado a pelo menos um minuto, mas não queria se mover, ela estava tão bem enquanto ele dormia, ele sentia os dedos finos dela brincarem com uma mecha de cabelo dele. A mão passeava pelo rosto e pelos ombros dele, Sasuke apenas aproveitava cada sensação que as mãos femininas lhe causavam.


Ela riu ao perceber que ele se mexeu um pouco, relutante a acordar. Tinha horas que era tão infantil. Ele abriu um olho, depois o outro. Virou para o lado contrário do sofá e remexeu-se rindo quando ela, sem aviso prévio fez cocegas.


Depois de alguns minutos com a brincadeira infantil, eles finalmente pararam ofegantes e ainda rindo um pouco.


– Eu tenho uma, hm, novidade para contar. – ela olhou para ele e o viu revirar os olhos de brincadeira.


– Deve ser mesmo uma novidade boa. – disse, deitando por entre as pernas dela e virando para televisão. – Há tempos não te vejo feliz assim.


– Vai me deixar contar cacete? – sorriu.


– Conta Sakura. – ela novamente voltou com a mão nos fios negros massageando de leve a cabeça dele.


– Eu acho que finalmente superei o Kiba. Esqueci sabe? – ela sentiu o corpo dele vibrar, não sabia se em felicidade ou em...


Ele estava em silencio, era uma noticia boa né? Afinal, agora ela esta pronta para outro, pronta para namorar, sair com os amigos, conhecer gente nova, ficar com gente nova. Não; não era uma noticia boa, não para ele. Afinal não suportaria vê-la daquele jeito novamente.


– E você tem certeza disso?


– Tenho.


– Como? – ela notou que ele estava estranho logo na primeira pergunta, ele deveria estar feliz por ela né?


– Eu não penso mais nele, não tenho mais vontade de chorar porque acabou.


– Isso é ótimo! – disse com convicção, tentando convencer não apenas à ela, mas a si mesmo também – E tá pronta pra outra? – completou, sorrindo de lado.


– Nunca mais. – respondeu.


– É mesmo... – ele sorriu – Não é nada disso que você está pensando. Apesar do que, não seria tão má ideia assim... – o sorriso favorito apareceu no rosto dele, de tal forma que o estomago dela vibrou, e deus duas cambalhotas. Ela notou de cara que ele tinha uma ideia mirabolante.


– Fala logo. – sorriu.


– Bom, - ele desligou a televisão – sua televisão não tem nada que presta então... Eu acharia legal se a gente fosse pra minha casa assistir um dvd super esquisito que minha mãe comprou.


– Meio esquisito?


– É, mas acredite, deve ser bem melhor que ficar aqui olhando pro nada.


– Eu prefiro o nada. – espreguiçou-se e sorriu.


– Então, sua mal agradecida, eu vou ir sozinho. –ela levantou uma sobrancelha. – É, deve ter alguma coisa melhor pra fazer do que ficar aqui sem fazer nada. – ele se levantou e foi até a porta. – Não vem mesmo?


– Não vou. Deve ter alguma coisa melhor pra fazer aqui do que ir com você assistir um dvdmeio estranho. – ela se deitou por completo no sofá.


– Então tchau.


E ele se foi, assim mesmo, sem camisa, suado e com o rosto amassado. Ele se foi. Meio minuto depois, ele se recompôs da surpresa dele ter realmente ido e olhou em volta na sala e percebeu o celular do individuo bem ali, na mesinha. Claro, ah claro que não foi proposital, imagina.


Mais uma vez olhou tudo ao redor. Não tinha nada o que fazer em casa. A mãe não estava, o irmão também não. Não tinha nada o que fazer ali. Foi até o quarto, pegou a bolsa, o celular e deu uma leve retocada na maquiagem. Ao passar pela sala, pegou o celular de Sasuke e escreveu um bilhete dizendo que iria dar uma volta e o colou na porta da geladeira.



– Se você falar que está surpreso em me ver aqui, eu arrebento a tua cara. – falou enquanto entrava e entregava o celular.


– Na verdade, eu estou bem surpreso. Achei que ia demorar um pouco mais. – o sorriso dela ainda estava lá, estampado nos lábios dele.


Ele estava ainda sem camisa, mas de banho tomado e o cabelo bagunçado. Ela deu uma leve risada e o acompanhou para o sofá, mas passaram direto indo para cozinha. Lá tinham pães de cachorro quente, recheios, e uma panela de molho quente na bancada.


– Eu mal demorei e você teve tempo de preparar isso todo? – ela riu, sendo acompanhada por um sorriso de canto dele.


– Na verdade, minha mãe preparou tudo para mim, e como você ta aqui também, se quiser pode comer. – ele deu-lhe uma piscadela e sorriu.


Prepararam os lanches, pegaram refrigerantes e foram em direção a sala. Ela sentou-se no sofá com pernas de índio, e ele se deitou no lado oposto ao dela.


– Vai derrubar isso. – ela alertou, enquanto o via comer o cachorro quente deitado, de forma que o molho podia pingar e suja-lo a qualquer momento.


– Vou nada.


Não demorou nem cinco minutos e ele estava com o peito e a barriga avermelhados de molho. Eles foram até a cozinha para que ela pudesse limpa-lo. E ela limpou, devagar , comtemplando cada curva dele, os músculos perfeitos, e ela ali, tocando em tudo.


Quando voltaram a ver o filme, ela não acreditou que realmente estava vendo, olhava para ele a cada dois minutos para ver se ele estava achando aquilo tão ridículo quanto ela. Mas ele parecia estar concentrado no filme.


Ela se levantou e aventurou-se pela cozinha a procura de algo para beber. Tomou um suco e quando se virou, riu, ele havia a seguido.


– Também achou o filme ridículo?


– O filme é legal, você que não tava prestando atenção.– respondeu emburrado.


– Eu não vou prestar atenção naquilo. – respondeu.


– Vai sim. – ele sorriu, e ela devolveu o sorriso, de uma forma quase irônica.


– Eu não vou.


– Ah vai sim ! – ela nem teve tempo para se preparar, ele a pegou pela cintura e jogou por sobre o ombro e a carregou até a sala. Ao parar de bater as pernas, o que não estava adiantando de nada, a não ser fazê-lo rir, fez a primeira coisa que lhe veio a cabeça; morder. Não, morder a barriga dele não era coisa mais fácil do mundo, mas causava dor.


Ele a jogou no sofá e fingiu uns ‘ai, ai’, e fez uma cara pouco fingida de raiva. Enquanto ria, ela se apoiou no cotovelo para vê-lo melhor. Ele por sua vez, pulou por cima dela , e ela bateu nele, fraco. Ela gargalhava e o mandava parar quando ele começou com a sessão cocegas.


– Chega! – ela gritou, gargalhando – Não quero mais brincar.


– Eu que to apanhando e você que não quer brincar? – ele a abraçou pela cintura, e ela claramente percebeu as intenções.


– Isso mesmo. E acho melhor você me soltar.


– Nem pensar, agora que você não ta mais mal pelo idiota lá, eu não vou te soltar tão fácil. – ele deu aquele sorriso, o preferido dela.


– Eu vou te morder...


– Pode morder, eu gosto de você assim, agressiva. – ele aproveitou ela havia se distraído e virou de lado. De modo que ela ficasse encostada no sofá. Depois passou a perna de Sakura por cima da dele, encostando-se ainda mais. Voltando a passar a mão na cintura dela logo depois.


– Você deve mesmo me amar né? – perguntou, baixinho.


– Pode ver dessa forma, mas eu não veria assim.


– Então você admite ter sentido minha falta? – ela sorriu, sentindo a respiração dele próxima a seu pescoço.


– De um jeito sim – ele confessou. – Mas você também sentiu a minha.


– De ser obrigada a ficar com você? Não. – ele riu com a resposta audaciosa.


– Você não é obrigada a ficar comigo. Você apenas... Me. Quer. – apertou forte a cintura dela e puxou-a ainda mais contra si.


– Sabe que eu nunca vou confessar isso né?


– É, eu sei.


E nada mais foi dito. Não precisava ser dito na verdade. Ele tocou seus lábios contra os dela, e as mãos brincavam com o fecho do sutiã por dentro da blusa.

Ele não a beijava assim desde o término com Kiba. Fazia tempos que não a beijava de forma tão avassaladora, como se aquele beijo sugasse toda a tristeza que já não mais existia em si. Ela arranhava de leve a costas dele ou então a barriga. As mãos dele não mediam espaços. Uma hora estava por dentro do short dela, e outra alisando o rosto e brincando com a ponta do nariz.

Eles paravam, se olhavam e sorriam um para o outro. Depois começavam tudo de novo. Ele uma hora a beijava calmamente e outra, parecia que queria arrancar a roupa ali mesmo no sofá.


Quando o celular dele tocou, ele se levantou do sofá e ela saiu indo sentar no sofá menor.


– Oi minha linda. – foi a primeira coisa que ela ouviu antes de uma pausa. – Mas logo hoje? – Ele a olhou por uma fração de segundos e fez novamente outra pausa. – É, acho que tudo bem... Você não... – outra pausa, mas dessa vez mais longa – Ah ta, claro. – Sakura estava inquieta no sofá menor querendo saber do que e de quem se tratava ao telefone. – Então pra mim tá ótimo. – ele fez a menor pausa desde o inicio da ligação. – Beijo amor, até mais tarde. – ele olhou o telefone por um momento e depois olhou para a garota no sofá que amarrava novamente o cabelo no auto da cabeça. – Sabe que foi muito bom você ter trago isso?


– De nada. – Ela sorriu – Então, quem era?


– Ko-nan. – falou, se deliciando enquanto dizia o nome.


Não demorou muito para ela lembrar que era Konan. Era a garota ‘boazuda’ de cabelos azuis, também do terceiro ano, da sala de Sasuke. Era o tipo de garota desejada por alguns e cobiçada pela maioria. Fazia o tipo gostosona, e realmente era. O problema? Era rodada na escola inteira.


– A Konan? – riu de leve.


– É, a Konan. – ele lançou uma piscadela para ela.


– As meninas ligam e simplesmente te chamam pra sair?


– Às vezes mais que sair.


– Nossa... – respirou fundo.


– É bem legal. – disse rindo de lado.


– Ah claro, se você acha vadias legais...


– Eu preciso de algumas coisas para treinar não é? – ela sentiu uma estranha tristeza por dentro.


Mas ela sorriu. Não conseguia entender como as garotas, do tipo Konan se rebaixando a ponto de ligar para ele e chama-lo para sair, ou então simplesmente trepar e vê-lo ir embora. Era inacreditável.


Foi a vez dela se levantar, ajeitar a roupa amassada e pegar a bolsa na mesinha perto da porta.


– Aonde você vai? – ele perguntou seguindo-a.


– Embora né? Você não vai sair? – o leve tom sarcástico predominava a voz dela.


– Vou, mas não agora. Não passo horas me arrumando igual a vocês. Pode ficar.


– Não já estou indo.


– Tudo bem então. Cuidado. – ela estava puxando a maçaneta da porta quando ele a trouxe de volta e a abraçou forte e pressionou os lábios nos cabelos dela já secos. – É muito bom ver que você está melhor.


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