The Sister Of My Best Friend. escrita por Biscoiita


Capítulo 15
Capitulo quinze: – Parabéns Sasu-cha




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Vi Sasuke de longe, e quando de relance ele olhou, eu acenei. Ele sorriu e veio até nós. Estava maravilhosamente lindo. Um ano a mais tinha realmente feito maravilhas por ele. O cabelo continuava com aquele ar mal penteado, mas os olhos brilhavam mais, e seu rosto quase reluzia à luz da lua. Sem contar seus traços, que ainda continuavam perfeitos. Seu corpo, bom, também continuava perfeito, mas eu estava muito presa ao seu rosto para me concentrar no corpo. Pisquei duas vezes quando vi que ele estava a somente quatro passos de distância de nós, e sorri para o aniversariante mais lindo do século.

– Fala aniversariante! – eu sorri e ele me abraçou forte, e eu pude jurar que uma borboleta se agitou no meu estomago.

– Ainda bem que vieram. – ele sorriu inteiramente para mim – O que seria de uma noitada sem alguns pirralhos para zoar? – ele riu e eu também, mas não deixei de dar um tapa em seu braço. Pirralhos que estão ficando fortes. – Sasuke se virou para cumprimentar com um abraço o resto do pessoal.

– Já estão todos aqui?

– Urrum, agente tava meio que esperando por vocês. – Ele fez um sinal para o pessoal que já estavam perto dos carros, que fossem embora.

– Vocês vão no meu carro. – eu sorri, fui na frente com ele enquanto meus amigos foram atrás. Sasori sentou no meio para evitar o agarramento do casal vinte e quatro.


Era perceptível que ele estava muito feliz. Seus sorrisos eram radiantes. Fomos para o restaurante e não ficamos muito tempo por lá. Todos comeram rápido, e só foi feito um pequeno brinde pelo aniversário do Sasuke. Acho que estavam apressados para chegar ao tal clube.

De qualquer forma, chegamos lá muito rápido. E entramos mais rápido ainda. Acho que ele foi modesto quando disse que seu amigo era dono de um clube. Só se eles fossem quase irmãos conseguiríamos entrar tão rápido.

O lugar era enorme, e pouco iluminado. Luzes coloridas giravam na pista de dança, mas atingiam quase todos os outros lugares do clube. O bar estava lotado, e algumas pessoas se espremiam nos lugares onde não havia pessoas sentadas para pegar mais bebida. Algumas outras dançavam, outras estavam sentadas em pufes, conversando, e alguns casais espalhados por todo o local estavam se beijando.

Fomos levados até um lugar separado por cortinas brancas do resto do clube, e lá era um pouco mais iluminado. Assim que nos sentamos um homem de aproximadamente vinte e cinco anos chegou.

– Fala ai Sasuke! – o homem falou.

– E ai Hikarou, de boa? – Sasuke retribuiu um semi-abraço que o homem dera nele

– Tô na vibe cara. Aproveita ai e sabe que é tudo nosso. – o homem sorriu e se foi.

O resto da noite foi ótimo. Dançamos, cantamos, rimos, e claro, bebemos. Porém, não perdi muito tempo nessa ultima ação. Resolvi parar assim que percebi que estava perto de perder o controle. Não estava nem um pouco a fim de dar vexame na frente do pessoal da escola.

Depois de um tempo, as pessoas começaram a ir embora. Até mesmo a Ino foi embora antes de mim. Estava com sono e foi só achar um carro vazio para ir embora com os meninos. Ela tentou me fazer ir junto, mas eu ainda não estava pronta. Estava tudo bom demais. Depois de muita conversa, minha solução foi ir dormir na casa do Sasuke. O Kiba ia me matar se soubesse, mas bem, ele não precisava saber. Era apenas uma questão de necessidade, e nós nem ficaríamos no mesmo quarto.

Contudo, a noite chegou ao fim. Eu, Naruto, e mais um menino fomos para a casa do Sasuke, todos iríamos dormir lá e isso me deixou mais tranqüila. Muito melhor do que passar a noite sozinha com Sasuke na casa dele. A mãe dele estava viajando e eu não sabia o que ele podia aprontar, mesmo com todo o tempo que ele passou sem aprontar nada.

Combinamos os quartos no carro, e assim que chegamos os meninos desmoronaram na sala e no quarto do Sasuke como o tal combinado. Eu fui para o quarto da mãe dele, mas não consegui dormir. O lugar era grande e desconhecido, sem contar que a luz da rua me incomodava. Rolei na cama por quase uma hora sem conseguir pregar os olhos. Por fim, desisti, e fui me aventurar na casa a qual eu só tinha visitado uma vez.

Na escuridão, terminei na cozinha, e me sentei por lá mesmo. Abaixei minha cabeça na mesa e fechei os olhos, tentando ficar com um pouco mais de sono para tentar dormir mais tarde. Tenho certeza de que ficaria lá pelo resto da noite, mas a presença dele me fez olhar pra cima.

– Também não consegue dormir?

– Não – ele sorriu – Achei que conseguiria depois de beber.

– Acredito eu que a bebida não tem esse efeito. – eu ri.

– Pelo menos hoje não teve.

Passamos alguns minutos quietos e apenas nos olhando, e eu já estava cansada daquilo me levantei já pare subir pro quarto e tentar dormir novamente.

Ele me olhou como se perguntasse para onde eu estava indo.

– Vou tentar dormir de novo. Não que eu ache que vá conseguir. – sorri desanimada. Ele ficou em silêncio por três segundos, pensativo.

– Tem um lugar aqui em casa... Eu sempre vou pra lá quando não consigo dormir. De vez em quando ajuda. Topa ir?

– Porque não, né?


– Então vamos.


Subimos as escadas devagar e depois atravessamos a sala tentando não pisar em ninguém. Ele abriu cuidadosamente uma porta de madeira, e seguimos para uma varanda enorme, de onde podíamos ter uma vista de parte da cidade. O primeiro som que saiu da minha boa foi de surpresa, e ele riu da minha expressão.


– Espera ai, vou lá em baixo pegar algo para bebermos. – e então ele desceu.

Eu me encostei no corrimão de inox. Estava frio, mas eu não me importei muito. Ainda estava pasma com a vista. Logo depois Sasuke subiu com dois copos de alguma bebida azul.

– Quer me embebedar para depois me seduzir, é? – eu disse quando ele me entregou o copo, mais ainda sorrindo, acho que ainda estava sobre o efeito da bebida.

– Talvez – ele chegou perto e então se aproximou do meu ouvido – Porque, você é seduzível?

– Não esqueça que eu tenho namorado – eu dei um gole na bebida forte, menta, e então levantei o braço exibindo a pulseira que Kiba havia me dado no meu aniversário, e ele apenas tomou o resto da bebida deixando o copo na mesa que estava próxima de nós.

– O seu namorado – respondeu rapidamente tirando minha pulseira e largando na mesa ao lado do copo – é um idiota.

– A gente não manda no coração. – falei, terminando minha garrafa também. Enquanto a colocava na mesa, peguei minha pulseira, mas ele abaixou minha mão, me obrigando a deixá-la ali mesmo. Quando a soltei, ele me puxou lentamente para si.

– É amor mesmo Sakura?

– Tenho certeza que sim. E eu acho melhor você me soltar.


– Você tem certeza que é amor? – ele apertou seus braços ao meu redor.

– Tenho. Absoluta.


Ele andou um pouco, e quando dei por mim, estava encostada na parede. Ele me olhou nos olhos por um instante. As lembranças antigas de nós dois invadiram minha mente com uma força inexplicável e eu perdi a respiração por um segundo.

– Ele é mesmo o cara certo não é?

– É, e afinal o que aconteceu com aquela história de sermos apenas amigos? – perguntei.

– O questionário é só uma tentativa ridícula de te fazer ceder mais fácil. Achei que se eu te deixasse em dúvida sobre ele, você não seria tão difícil – ele deu um riso baixo, olhando para baixo. Seus olhos voltaram a focalizar os meus dois segundos depois. – E nós ainda somos amigos. Só que esse lance de amigos sem se pegar... Não acho que vá funcionar pra gente. – ele se aproximou de mim, e sua respiração quente me fez arrepiar. – Já passamos por muita coisa pra brincar de melhores amigos, você não acha? – ele falou essas palavras no meu ouvido. A voz baixa e rouca me fez lembrar mais uma vez de tudo que já tinha acontecido. Ele disse que já tínhamos passado por muita coisa, e era verdade. Não eram coisas que nós podíamos simplesmente esquecer. Ou deixar de lado.

– Sabe o que eu acho? Que eu e você bebemos de mais, e que nenhum de nós quer fazer algo quer fazer algo que provavelmente iriamos nos arrepender. Acho melhor irmos dormir.

– Nós bebemos, lembra? Quais são as chances de lembrarmos? – ele riu de leve.

– Eu não quero... – ele colou os lábios nos meus, o gosto dele, depois de tanto tempo parecia algo irreal. – Arriscar... – completei quando meus lábios se desgrudaram dos dele. Ele não havia se afastado ainda, nosso rosto, corpo e bocas ainda estavam bem próximos. Mas eu gostava, e muito.

– Quem não arrisca não vive de verdade, sabia? – ele sussurrou.

– Eu consigo viver assim.

–Mas não é tão bom quanto viver assim;

Ele encostou seus lábios nos meus novamente, mas não parou aí. Sua língua invadiu minha boca e eu não tentei resistir. Eu estava adorando, mesmo não podendo adorar esse beijo. O beijo durou alguns minutos, e eu estava quase sem fôlego quando ele terminou. Não sabia como ele conseguia me deixar assim mesmo quando suas mãos ainda estavam ao lado do meu corpo. Ele me olhou sugestivamente, e o sorriso que eu mais gostava apareceu nos lábios dele. Pensei por um segundo, e tenho certeza que minha expressão me entregou. Ele passou a mão pela minha cintura, me prendendo ao corpo dele, e o sorriso cresceu. E eu reprimi o meu, para não mostrar o quanto que eu estava adorando aquela situação. Eu não podia adorar, mais adorava. Nossos corpos juntos, a única coisa que eu sentia era ele, e não queria sentir mais nada. Ele bastava pra tudo. Me rendi.

– Só hoje. É a ultima vez que vamos fazer isso... Depois dessa noite seremos só amigos tá ouvindo? Nunca mais.

– Eu ainda não pedi pra acontecer de novo. – e mais uma vez ele me lançou aquele sorriso só meu, o sorriso mais estonteante do mundo.

– Ainda não pediu?

– Calma tá? Eu só faço aniversário uma vez no ano. – meu sorriso ainda brincava nos lábios dele.

– Então eu sou algo como seu presente de aniversário? – eu sorri, quase sarcástica.


– Shhhh.— ele pôs a mão na minha boca.


E ele me beijou novamente. Minhas mãos seguiram o caminho até seu pescoço, e se entrelaçaram rapidamente no seu cabelo. Fazia tanto tempo desde a ultima vez, e o desejo era algo que se podia tocar. A atmosfera quase cheirava a ele.
Ele me pegou pela mão para que atravessássemos a sala lotada, e seguimos o caminho até o quarto da sua mãe. Eu parei na porta.

– Não vamos fazer isso aqui né?

Ele me abraçou pela cintura e me virou de costas para a cama, me guiando até lá. Quando estávamos perto o suficiente, ele começou a me deitar, e a se deitar sobre mim. O corpo dele tão perto me fez suspirar.

– Qual é o problema? — o sorriso dele continuava.


– É o quarto da sua mãe.


– O quarto é da minha mãe e eu não estou preocupado. Porque você deveria estar?


– É um argumento. — ele deu uma risadinha, baixa e abafada.

Com leves movimentos sutis ele desceu o fecho do meu vestido e o jogou para qualquer lugar no quarto. Eu estava apenas de calcinha e um bustiê preto, a cor favorita dele, então ele sorriu.

Me jogou na cama e eu tratei de me livrar da camisa dele, e logo depois da calça.

Já nus sua boca percorreu meu corpo, e logo depois a minha fez o mesmo caminho pelo seu. Nós nos encaixamos logo depois, e mesmo tentando, não conseguimos evitar que o ritmo aumentasse. Ir devagar não era uma coisa que podia dar certo com nós dois. Ficamos ali por muito tempo, quando enfim, ele se separou de mim. Mas eu não estava satisfeita, e sabia que ele também não. Dessa vez eu não iria parar enquanto não conseguisse tudo o que eu queria. O máximo de prazer que eu conseguiria dele, e ele de mim.


Não sabia o que estava me influenciando, a bebida ou a ideia do nunca mais subi em seu corpo, e foi a minha vez de me encaixar nele. Ele sorriu maliciosamente ao ver o que eu fazia, e seguimos do nosso jeito, até que estivéssemos realizados. Sua boca encontrou a minha, e um minuto depois nossos corpos encontraram o prazer máximo.

Deixei que meu corpo caísse exausto na cama, ao lado do dele. Ambos estávamos sem fôlego, como sempre depois de nosso êxtase total, olhávamos para um ponto fixo no teto, mas ele ainda encostou seus lábios uma ultima vez nos meus antes de finalmente repousar a cabeça no travesseiro. Deslizei minha mão pelo seu peito, até alcançar seu ombro, me puxando de encontro a ele. Repousei minha cabeça sobre seu corpo, e ele passou o braço ao meu redor. Dei um sorriso fraco, e permiti que o sono me guiasse.

Acordei no outro dia com a cabeça doendo um pouco e meu corpo me incomodava, assim como a luz que vinha da janela. Já sentada na cama, descobri que olhar pro lado também não me ajudava, já que ele estava lá. Descansava profundamente, e parecia que sonhava deliciosamente, pois um pequeno sorriso estava quase formado em seus lábios. Mas nem mesmo sua beleza, intensificada pelo toque de inocência, conseguia me confortar. Muito pelo contrário, ela me deixava ainda pior. Me fazia lembrar do que eu tinha feito na noite passada, e de como eu tinha traído a confiança do ser humano mais lindo que eu conhecia. Eu nunca me perdoaria, tinha certeza disso.

Um flash da noite anterior me fez querer sair dali com uma vontade violenta. Levantei-me devagar, tentando não acordar o anjo que dormia naquela cama, e me vesti sem fazer barulho. Com os sapatos e a bolsa nas mãos, saí do quarto, e passando pelo corredor decidi entrar no banheiro para ver o meu estado.


Quase uma boa idéia. Meu cabelo estava completamente embaraçado, e a maquiagem que tinha me custado horas, estava mais borrada do que eu imaginaria. Lavei o rosto, e ao secá-lo, tentei me deixar mais ou menos apresentável.

Achei uma escova de cabelo em uma das gavetas e me penteei rapidamente, apressada para sair dali. Mas uma coisa me prendeu no lugar. Apesar da maquiagem estragada e do cabelo não tão bem arrumado, eu ainda estava... bonita. Estava reluzente. A explicação apareceu em minha mente quando eu sai dali para ir embora e olhei para o quarto onde tinha passado a noite. Sexo. Era essa a resposta. Fazia tanto tempo desde a ultima vez, que eu tinha me esquecido de como aquilo me fazia bem. Eu esperava que durasse, pelo menos até que eu e Kiba chegássemos nesse ponto. Coisa que eu esperava que não demorasse tanto.


Alcancei a porta o mais rápido que eu pude, sem fazer quase nenhum som. Rapidamente estava na rua, mas ainda não pude me dar ao luxo de ir pra minha casa. Minhas coisas estavam na casa da Ino.


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