O Peso De Uma Mentira escrita por Arline


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Olha eu aqui outra vez!
Ontem não deu pra postar, estava sem net, mas hoje tem cap!
Gêmula, esqueci de fazê-lo nos cap anteriores, mas agora quero agradecer a recomendação da fic. Obrigada, mesmo!
Ao cap!



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CAPÍTULO 3

POV BELLA

O dia mal começara e já estava agitado. Por ter chegado tarde, Amanda resmungava para acordar, sempre pedindo mais cinco minutinhos e nisso já havia passado vinte! A mesa do café estava arrumada, eu já estava pronta para o trabalho e só faltava aquela criaturinha acordar. Respirei fundo e segui para seu quarto mais uma vez.

— Vamos mocinha. Já passou da hora e não posso me atrasar para o trabalho e nem você para a escola. — falei alto, enquanto puxava suas cobertas.

— Ah, mãe! — ela resmungou, afundando o rosto no travesseiro.

— Nada de “ah, mãe!” Vamos.

Ela levantou emburrada e seguiu direto para o banheiro. Como era mal humorada pela manhã! Arrumei sua cama e deixei seu uniforme ali. Perguntei se ela queria ajuda, mas só o que recebi foi um olhar completamente torto e um resmungo de “eu não sou mais um bebê”. Acabei rindo e a deixei sozinha para que terminasse de se ajeitar.

Na cozinha, dei uma rápida olhada nos armários e geladeira. Eu realmente precisava fazer compras... Fiz uma lista do que faltava e pus na porta da geladeira, ao lado de uma foto de Amanda e presa por um imã de carro de corrida — que ela quase havia me obrigado a comprar. Suspirei. Desde o dia em que eu havia contado à Amanda que Edward era um daqueles loucos que arriscavam a vida num carrinho mínimo e em alta velocidade, ela ficou simplesmente enlouquecida pelo mundo da Fórmula 1, mesmo que na época não entendesse muito o que acontecia ali. Ela achava divertido os carrinhos passando rápido pela TV e ria do barulho. Eu não gostava que ela assistisse às corridas, eu bem sabia o quão perigoso era e temia que ela presenciasse um acidente ou coisa pior. Um leve tremor passou por meu corpo. Esse assunto não era algo que me agradava.

Meus pensamentos foram desviados quando a vi entrar e sentar em uma cadeira, um bico enorme e os cabelos em total desordem. Eu sabia que ela me pediria para penteá-los, mas resolvi esperar. Apesar de orgulhosa, era uma criança meiga. Dispus o restante das coisas para o café e coloquei um copo de achocolatado em frente à Amanda, que abaixou os olhos. Ela sempre fazia isso quando estava envergonhada.

Comemos em silêncio. Depois lavei e sequei a louça. Amanda foi pra sala, assistia a um desenho qualquer e reprimi os pensamentos que me assolaram naquele instante. Reações muito parecidas com a de seu pai. Ultimamente essas coisas estavam ficando frequentes... As expressões, a personalidade... Por vezes me perguntei como era possível que ela desenvolvesse essas coisas se não tivera o mínimo de contato com ele, nunca vira sua imagem por mais de alguns poucos minutos pela TV...

Mais uma vez ela interrompeu meus pensamentos. Esperei que ela falasse primeiro. Eu não gostava de ver minha garotinha ainda tão criança e tão cheia de orgulho. Era uma batalha fazê-la pedir desculpas ou reconhecer que estava errada. Essa era uma das partes complicadas de ser mãe; ter que construir uma pessoa, ensinar o certo e errado, moldar — de certa forma — o caráter... Mas eu sabia que estava fazendo um bom trabalho, prova disso é que ela estava ali, pronta pra falar.

— Mamãe... — ela me chamou com uma vozinha vacilante — Arruma meu cabelo?

Sorri e me virei pra ela, que fitava o chão e balançava o corpo pra frente e pra trás.

— Claro meu amor. Vamos para o quarto.

Peguei sua mão e ela me fitou. Aqueles grandes e expressivos olhos verdes me fitando intensamente, o brilho de uma lágrima iminente.

— Me desculpa? Eu sei que... Que só queria me ajudar. — disse ela, sem desviar os olhos.

— Claro que desculpo princesa. Sei que você já é uma mocinha, mas pra mim vai ser pra sempre meu bebê, mesmo quando já tiver seus próprios filhos. — eu estava ajoelhada a sua frente, limpando a lágrima que ela não conseguira segurar — Não importa o que aconteça ou quantos anos você tenha; vou sempre estar aqui pra você.

— Eu te amo. — disse ela, sorrindo de canto — E deixo você me dar banho pra dormir.

— Eu também te amo muito, nunca duvide disso.

Depois disso, terminei de arrumá-la e seguimos rumo à escola. Faltava pouco para as férias e por sorte eu teria as minhas na mesma época. Amanda adorava quando passávamos dias inteiros só vendo TV e comendo besteira e eu me sentia menos culpada por tê-la privado da presença do pai.

No trabalho, tudo corria como sempre; muitos telefonemas, muitas reuniões pra marcar, muitos horários a confirmar... Eu já estava acostumada àquela rotina. Há oito anos eu chegava à porta da Withlock & McCarty associados com uma mão na frente e a outra atrás, sem nenhuma perspectiva para o futuro, sem nem saber como me manter até o mês seguinte e cuidar de minha filha. Jared Withlock e Joseph McCarty me acolheram de braços abertos, me deram a oportunidade de poder pensar no amanhã com mais calma, de respirar aliviada sabendo que teria como sustentar minha pequena. Por coincidência ou não, eles eram amigos do meu pai, tinham conhecimento de tudo o que acontecera e não me desampararam.

As únicas vezes em que eu via aqueles homens de expressões austeras amolecerem era quando Amanda ia me visitar. Ali ela se sentia uma verdadeira princesa... Eles disputavam sua atenção, deixavam que ela sentasse em suas cadeiras e ficasse rodando e rodando... A cercavam de mimos e cuidados... E os filhos deles... Eu não saberia dizer qual deles ficava mais embasbacado! Emmett McCarty era até assustador num primeiro momento; alto, moreno, musculoso... Um contraste engraçado com suas feições infantis. Olhos brilhantes, alegres, um sorriso radiante que fazia duas covinhas aparecerem em suas bochechas e o mais importante: Possuía um coração enorme. Amanda se aproveitava do pobre coitado... Por vezes o peguei no chão e ela em suas costas o chamando de cavalinho...

E Jasper Withlock... Ele era tão doce, tão gentil... Seus cabelos loiros e os olhos azuis lhe davam um ar angelical. Sempre tinha a palavra certa a ser dita no momento oportuno, nunca precisei dizer a ele o que me acontecia, ele parecia ler minha alma, meus pensamentos mais íntimos. Nos tornamos bons amigos e Amanda sempre o chamava de anjinho. Mas eu bem sabia que na hora de enfrentar um tribunal aqueles anjinhos se transformavam em verdadeiros demônios... E um deles acabava de adentrar a sala na qual eu trabalhava... Acabou a paz!

— Fala magrela! Bom dia!

— Emmett... Sempre encantador! — ironizei.

— Qual é gata? Esse é meu charme. — ele sorriu abertamente, mostrando seus dentes brancos e alinhados.

— Emmett! Pare de gracinhas! Estamos trabalhando! — briguei falsamente.

— Estamos não, você está. Acabei de chegar.

— Então, vai caçar o que fazer. — uma voz calma e melodiosa invadiu o ambiente — Bom dia Bella.

Olhei agradecida pra Jasper. Se não fosse ele, com certeza eu ficaria muito constrangida com as gracinhas de Emmett.

— Bom dia. — respondi e o grandão revirou os olhos.

— Vocês são chatos! Quer saber? Vou cuidar do povo que quer se separar!

Fomos deixados sozinhos e senti o olhar de Jasper recair sobre mim. Ele estava bem estranho e o questionei a respeito.

— O que há? — perguntei e ele puxou uma cadeira pra perto de mim. Não gostei disso.

— Quero falar com você e não sei como vai reagir. Se importa que eu lhe dê uma carona quando for pra casa?

— Claro que não... Mas isso não pode ser dito no horário de almoço?

— Acho melhor não. Hoje o dia vai ser cheio e não quero essa linda cabecinha se preocupando com nada mais. — finalizou com um meio sorriso que não chegou nem perto de seus olhos.

Acabei por concordar com um breve aceno. Logo fomos cuidar de nossos afazeres, mas isso não queria dizer que o assunto não ficaria martelando em meu cérebro pelo resto do dia...

De fato aquilo não ficou esquecido. Volta e meia o assunto rondava meus pensamentos, me deixando inquieta. Ainda tentei persuadi-lo a contar, mas não obtive êxito. Pelo que eu me lembrava, não poderia haver nada de tão importante assim para tanto mistério... Tive que redobrar a atenção em tudo o que fazia. Um horário errado e um dia perdido de trabalho... Eu não poderia vacilar.

A expressão consternada de Jasper insistia em ficar se mostrando em minha mente durante todo o dia. Tentei me afundar no trabalho, executar tarefas que não eram minhas, revisei tudo o que já havia feito durante o dia, não consegui rir das piadas de Emmett, não consegui falar com Jasper — uma vez que o mesmo fugia de mim; e minha ansiedade só tendia a aumentar, visto que chegávamos ao fim do expediente e eu enfim saberia o que ele queria contar.

Às dezoito horas o telefone tocou pontualmente. Era Jared me mandando ir pra casa. Todos os dias ele fazia a mesma coisa; pois sabia que por minha percepção eu só iria embora quando os seguranças me expulsassem para fechar o prédio. Arrumei minhas coisas, verifiquei uma última vez a agenda do dia seguinte e assim que levantei Jasper parou a minha frente.

— Vamos? — perguntou ele, enquanto abria a porta.

Apenas o segui. O silêncio só era quebrado quando nos despedíamos de alguém que passava pelo corredor. Confesso que fiquei apreensiva com tudo aquilo. Jasper não era de brincadeirinhas e o assunto deveria ser sério. Eu só não poderia imaginar o quanto...

— Vai me contar quando? — perguntei, assim que ele tomou a direção do seu Audi preto.

— Amanda vai estar em casa? — ele desviou o assunto.

— Envolve minha filha?! — minha voz saiu alta e alarmada.

— Sim. — respondeu simplesmente.

Eu até ia retrucar, mas uma melodia conhecida inundou meus ouvidos e acabei sorrindo. Que golpe baixo esse!  Começava a tocar I’m Yours do Jazon Mraz e eu simplesmente amava aquela música e Jasper, como o ótimo cantor que era; sempre cantava pra mim. Costumávamos dizer que era nossa música secreta, assim como eu tinha uma com Emmett, mas a dele era sobre um maldito pônei que cantava num comercial de carros. Irritante.

Logo chegamos à minha casa e pude fazer o que eu mais adorava: tirar aqueles sapatos de salto e andar descalça. Não precisei mandar Jasper entrar e se acomodar, ele já era de casa. Joguei-me ao seu lado no sofá e o inquiri com apenas um olhar. Ele respirou fundo e me fitou com aqueles orbes azuis e brilhantes.

— Bom, antes de qualquer coisa quero pedir que me desculpe caso eu esteja sendo muito idiota, mas preciso falar.

— Ok. Vá em frente. — o incentivei.

— Eu sei de tudo o que passou quando era adolescente, sei que Edward a magoou muito e que sofreu muito quando ele se foi. Sendo amigos, sei que não tem namorado e que vive apenas para Amanda, mas eu queria fazer parte disso... Eu te amo e queria muito que aceitasse ser minha namorada.

Ele mandou assim, de uma só vez e fiquei chocada. Eu poderia imaginar qualquer coisa, menos isso... Abri a boca algumas vezes, mas não consegui articular nada e decidi me manter calada por um tempo, até que eu voltasse a pensar. Claro que eu gostava de Jasper, cheguei a pensar estar apaixonada por ele, mas logo me convenci de que era apenas afinidade e eu já sofrera muito por me relacionar com uma pessoa de classe social superior a minha; por isso deixei o assunto de lado e nunca cogitei sequer pensar em algo com ele.

Eu sabia que seu pai não se oporia, visto que o mesmo vivia dizendo que faria muito gosto caso eu me relacionasse com seu filho e se Jasper estava ali, me dizendo aquelas coisas era porque também não se importava. Ele amava Amanda e ela o adorava, mas até onde iria essa adoração? Pra ela, Jasper era um amigo. Como reagiria quando soubesse o que ele acabava de me dizer?

— Bella? — ele chamou minha atenção, estalando os dedos na minha frente.

— Desculpe... Eu... Não sei muito bem o que dizer.

— É simples. É só dizer sim ou não.

— Me dê o tempo de um banho. Quando descer te dou uma resposta.

Ele assentiu com um leve aceno e corri para meu quarto. Liguei pra Angela, falei com Amanda e depois resumi à minha amiga o que Jasper me propusera.

— Bella! E o que está esperando pra ir até lá e se jogar nos braços dele? Você já sofreu muito, deixou seus sentimentos de lado, viveu apenas para Amanda e está na hora de despertar para a vida! — suspirei — Edward vale tanto a pena assim a ponto de você deixar de ser feliz?

— Acho que você tem razão. Não vou mentir e dizer que o amo desesperadamente, mas gosto de Jasper. Pode dar certo.

— Então quer dizer que a partir de hoje você será uma mulher compromissada? — perguntou Ang num gracejo.

— Ainda não sei. Vim conversar com você primeiro.

— E não se preocupe com Amanda, só a levarei pra casa quando você me ligar.

Nos despedimos, tomei um banho rápido e desci a escada correndo. Jasper era a mais perfeita visão da tranquilidade... A gravata afrouxada, os sapatos ao lado do sofá e seu paletó dobrado em sua perna. Respirei fundo e segui até ele. Sentei ao seu lado e ele me fitou profundamente. Era a hora de dar um jeito em minha vida.

— Como você bem disse, já sofri muito quando era adolescente — comecei a falar e Jasper me olhava com curiosidade —, passei por coisas que realmente não desejo a ninguém. Sei como é ir da mais pura euforia e felicidade ao fundo do poço e depois conseguir me reerguer e ser feliz novamente. Não pense que minha falta de relacionamentos amorosos se dá pelo fato de eu sentir algo por Edward. Não... Decidi me dedicar apenas a minha filha. — respirei fundo e continuei — Por nossa amizade, não posso enganá-lo e dizer que o amo; se eu fizesse isso, estaria agindo como Edward. Gosto de você, nos damos bem, você gosta de Amanda... Eu quero que dê certo entre a gente, mas vou compreender se voltar atrás no pedido que me fez.

Jasper me olhou com uma expressão estranha, parecia estar na mais completa catatonia. Seus olhos não desviavam dos meus, sua boca meio aberta e eu já temia por sua sanidade... Estalei os dedos, tentando chamar sua atenção e só então ele piscou, balançando a cabeça.

— Você aceitou? Foi isso o que entendi? — perguntou ele, ainda meio aéreo.

— Foi. Pensei que sua reação seria diferente... Esperava estar sendo loucamente beijada e não tentando te tirar de uma possível crise. — falei e dei um sorriso.

— Só um momento... — pediu ele, erguendo o dedo.

Ele se remexeu no sofá e retirou o celular de seu bolso. Fiquei curiosa, querendo saber pra quem ele ligaria e logo minha curiosidade foi satisfeita quando o ouvi dizer: pai.

— Ela... Ela aceitou. — disse ele, meio confuso.

Esperei que ele terminasse de contar ao pai e vi um sorriso sincero brotar de seus lábios. Como eu gostava quando ele sorria! Me dava uma sensação de paz.

— Me desculpe por isso, mas eu havia contado sobre o que sentia e ele disse que eu era um idiota por estar perdendo tempo.

— Tudo bem, mas quero saber mesmo quando é que vai me beijar.

Ele riu abertamente, me puxando para seus braços. Seria a primeira vez em oito anos que eu seria beijada novamente e meu coração acelerou de forma brusca, me fazendo temer por minha vida... Era uma reação tão intensa que nem eu mesma conseguia entender.

Jasper afastou minha franja, que teimava em cair sobre meus olhos, meu nervosismo atingindo níveis alarmantes... Sua mão infiltrou-se por entre meus cabelos e não aguentei mais prolongar aquilo; atirei-me em sua direção, beijando-o enfim. Começou como um beijo calmo, terno, mas logo invadi sua boca com minha língua, tornando tudo mais interessante. Eu sabia que ele estava sendo cavalheiro ao não me agarrar, mas eu queria aquilo, eu queria me sentir viva, amada, desejável. Eu queria saber como era despertar o desejo real de um homem, que me beijasse com amor, que me tocasse e deixasse transparecer o que sentia. Eu só queria me sentir mulher.

O senti relutante ao se afastar. Não poderia negar que compartilhava daquele sentimento. Não fora meu primeiro beijo, mas fora o primeiro dado por alguém que me amava. Não pensei estar agindo como Edward; ao contrário dele, fui honesta com Jasper, contei-lhe sobre meus verdadeiros sentimentos e o peso da culpa nesse caso, não recaía como um peso morto sobre meus ombros.

— Sabe que vinha esperando algum tempo por isso? — perguntou ele, acariciando meus cabelos. — Eu sempre imaginava como seria, quando tomaria coragem de contar... Sabe que já cogitei te agarrar dentro do elevador? — continuou ele, me fazendo rir.

— Hum... E eu sempre pensando que você era um rapaz descente... Todo esse tempo só esperando pra dar o bote!

Ele riu gostosamente, mas logo seu rosto assumiu uma expressão um tanto séria. O que mais seria agora?

— Como será que Amanda vai reagir? — inquiriu ele, expressando meus pensamentos.

— Não sei. Vou conversar com ela primeiro, depois você aparece aqui e conversa com ela. Pode ser difícil no começo, mas acho que ela vai entender.

Um aceno de cabeça encerrou aquele assunto. Apesar de estarmos adorando passar aquele tempinho juntos, Jasper sabia que vinha a parte mais complicada... Eu teria que contar a minha filha sobre meu recente namoro e quanto antes ela soubesse, melhor. Assim que ele saiu, liguei pra Ang pedindo que trouxesse minha garotinha. Não era minha intenção impor a presença de Jasper a ela, mas teria que impor um pouco de minha vontade e de meus sentimentos. Só me restava esperar que ela entendesse...


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Notas finais do capítulo

É isso.
Agradeço a todas que comentam e, para quem já chegou até aqui, não custa nada deixar um review, né?
bj bj a até domingo!