O Peso De Uma Mentira escrita por Arline


Capítulo 29
Capítulo 28


Notas iniciais do capítulo

Então! Aos que acharam que eu morri... Nah! Eu tou aqui!
Perdoem-me pelo atraso monstruoso, mas eu simplesmente não conseguia terminar o capítulo! Acho que é peninha por estar acabando...
Pode até demorar, mas eu acabo a fic esse ano! Se Deus quiser!
Enfim! Espero mesmo que gostem e tem pov inédito!
Até o próximo e comentem!
bjus!



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CAPÍTULO 28

POV BELLA

O dia amanheceu levemente ensolarado e eu dividia olhares entre Edward — que estava praticamente desmaiado — e a vista fora da janela. O jardim da parte de trás da casa de Esme já estava praticamente arrumado, faltando apenas espalhar algumas mesas e cadeiras. Hoje era o dia do aniversário de Alice e Edward e queríamos que nossos amigos — sim, ele meio que roubou meus amigos, inclusive Jasper — estivessem presentes em uma pequena comemoração. Alice quis fazer algo gigantesco e agradeci muito por seu bebê ter resolvido dar sinais de vida e ter feito com que ela enjoasse mais do que qualquer coisa.

Meus pensamentos eram atrapalhados e confusos e a fome que eu sentia não me deixava pensar direito... Ainda bem que eu teria Esme por perto. Ela havia voltado duas semanas após o aniversário de Amanda e, num final de semana, surpreendeu a todos nós logo pela manhã, arrumando uma linda e deliciosa mesa de café. Como eu estava feliz por ela! Era muito bom ver que realmente nada do que aconteceu a perturbava. Claro que uma hora ou outra ela ficava triste, mas não se entregava a esse sentimento.

Passei a mão por minha barriga e imaginei como seria a reação de Edward quando eu contasse... Nem eu acreditava ainda! Mas de uma coisa eu tinha absoluta certeza; ele ia querer comemorar... Como se a noite passada não tivesse sido suficiente... Na minha situação, eu é que deveria atacá-lo e não o contrário, mas Edward andava faminto demais e em casa, tivemos que passar a trancar a porta do quarto, o que nos rendeu inúmeras perguntas por parte de Amanda...

Novamente olhei para Edward e encontrei seu olhar risonho. Cruzei os braços e encostei-me contra a janela e ele repetiu meu ato, ajeitando-se contra os travesseiros. Eu poderia passar o dia inteiro assim. Trocamos um “bom dia”, mas não nos movemos, continuamos a nos olhar, sem precisar dizer mais nada pra que soubéssemos que estávamos felizes.

Ele tomou banho e se jogou novamente na cama. Pelo visto, a preguiça estava falando alto... Fiquei olhando pra ele, pensando em como contar... Não era medo; eu sabia que ele ia adorar, acho que era mais a expectativa mesmo, a ansiedade. Eu tinha até comprado um presente!

— Credo, Edward! Mal ficou velho e já está assim?

— Ontem você não me chamou de velho... E onde está meu presente? Eu sei que você saiu com Alice...

Tive que rir disso. Edward faltava fazer como Amanda e bater palmas!

— Quem disse que fui comprar seu presente? Ela teve uma consulta e eu a acompanhei. Só isso.

Não foi só isso... Enquanto ela estava em sua consulta, eu estava no banheiro da clínica, abrindo o resultado do meu exame. E comprar o presente deles não foi assim tão fácil... Alice parecia ter olhos por todos os cantos.

— Anda Bella! Você sabe que eu gosto de ganhar presente!

Revirei os olhos e fui até o closet, onde eu havia escondido as caixinhas. Tive que deixá-los ali senão, eu mesma não me aguentaria e acabaria por estragar tudo.

— Vamos lá. Aqui está o primeiro.

Deitei-me ao seu lado e coloquei uma das caixinhas sobre seu peito, ansiosa por sua reação.

POV EDWARD

Eu estava mesmo ansioso por conta do meu aniversário; seria o primeiro que eu passaria ao lado de minha filha. E Bella... A engraçadinha estava enrolando pra entregar meu presente, e eu sabia que ela tinha comprado um; eu ouvi Alice fofocando com Victoria sobre isso. E, se havia uma coisa que me deixava igual criança, era ganhar presente! Quando Amanda chegava da escola e dizia que tinha uma coisa pra me dar... Eu nem queria esperar que ela tomasse banho!

Abri a caixinha que Bella havia me dado e sorri. Ela prestava mesmo atenção às coisas que eu dizia... Num dia que Alice nos arrastou ao shopping, eu havia visto um relógio e quis comprar, mas antes que eu pudesse entrar na loja, minha querida irmã fez um escândalo porque viu coisinhas lindas de bebê e acabei esquecendo. E ali estava o relógio.

— Não é lá grande coisa, mas você queria... — disse ela, como se estivesse se desculpando.

— Exato! Eu queria e você me deu. Eu adorei. Obrigado, amor.

— Agora, vamos ver o que você acha desse presente aqui.

Ela colocou outra caixinha à minha frente e algo me fez parar antes de abrir. Talvez tenha sido a ansiedade que vi em seus olhos.

— Está acontecendo alguma coisa? — perguntei e ela sorriu, dizendo que não — Ok.

Segui em frente com o que estava fazendo; retirei o laço e levantei a tampa, onde um cartão estava colado.

— Parabéns, papai. — falei em voz alta e meu coração parou. Ou quase.

Papai? Papai? Meu Deus! Sentei rápido na cama, pegando a caixa e olhando dentro. Um par de sapatinhos brancos estava ali e eu não sabia mais o que fazer; se eu ria, se chorava; se gritava... Bella estava grávida!

— É verdade? Você tem certeza absoluta disso? — perguntei, encarando Bella.

— Tenho certeza sim. — ela retirou os sapatinhos e, do fundo da caixa, retirou um papel dobrado, entregando a mim.

Notei que minhas mãos tremiam quando peguei o papel; era o resultado do exame, que só entendi a parte do “positivo”. Puxei Bella e a beijei, rindo ao mesmo tempo.

— Obrigado... Esse foi o melhor presente que você poderia me dar... Eu amo você.

— Eu também te amo... Muito. E feliz aniversário!

Coloquei minha mão sobre a barriga de Bella, quase não acreditando que tudo aquilo era verdade. Só de imaginar que ainda ia demorar pra ver o rostinho... Que agonia!

— Oi bebê! Nós somos seus pais, sabia? — sim, eu estava conversando com a barriga de Bella, que ria — Vamos cuidar muito bem de você e já te amamos muito. Você tem uma irmã também, uma garotinha linda e que vai adorar a notícia... Ah! O papai promete te proteger das loucuras da sua mãe e da sua tia...

— Edward, pare de chorar! Você vai acabar é afogando nosso bebê!

E não é que eu estava mesmo chorando? Mas Bella também estava... Era felicidade demais pra um dia só. Eu já imaginava a barriga crescendo, o bebê mexendo... Eu queria saber logo se era menino ou menina! Eu queria contar logo pra todo mundo!

Sorrir era inevitável... Bella achou mesmo que eu ficaria chateado por ela ter ido sozinha à clínica quando desconfiou da gravidez e fez o exame de sangue. Foi melhor assim, eu não conseguiria ficar quieto e com certeza ia querer obrigar alguém a contar logo o resultado. E sendo Bella, claro que ela não confiou em um desses testes de farmácia. Não seria mais fácil ter acreditado e me contado na mesma hora? Mas não... Ela fez um exame de sangue e só retornou à clínica três dias depois, que foi quando saiu com Alice. Ainda bem que eu não era o grávido... Nunca que eu ficaria três dias na maior calma...

Passei um bom tempo ali, apenas curtindo aquela notícia. Não tinha como explicar o que eu sentia; era algo que surgia do nada, mas que era tão forte... Com certeza não havia ninguém mais feliz do que eu naquele momento. Eu dividia olhares entre Bella e o sapatinho que estava em minha mão e só de pensar que em alguns meses nosso filho o estaria usando...

Fora a alegria e a euforia, eu estava com medo. Medo de não dar conta, de não saber como ajudar Bella, de não ser um bom pai, de esquecer alguma coisa... Por não ter passado por aquela fase inicial com Amanda, creio que eu estava com mais medo do que o normal.

— Você está com medo? — perguntei e Bella sorriu, me abraçando.

— Claro que estou. Tem uma vida aqui dentro e você não tem noção de como é assustador. Além de cuidar de mim, tenho que cuidar desse bebezinho aqui e depois... Nem todas as crianças são iguais; Amanda era muito tranquila, quase não chorava, não teve muitas cólicas... Posso ficar completamente perdida. Não se preocupe amor, nós vamos dar conta e tenho certeza que você será tão bom quanto é com Amanda.

Bem, eu tinha que acreditar naquilo, não? Para meu próprio bem e se eu não quisesse enlouquecer.

POV BELLA

Não conseguimos nos conter mais e, depois que me arrumei, desci com Edward. Sua ansiedade pra contar chegava a ser engraçada, mas consegui fazer com que ele esperasse até depois do café.

Todos estavam na cozinha e Amanda veio correndo em minha direção, mas antes que eu pudesse me abaixar para pegá-la, Edward já o tinha feito, me fazendo rir. Seria pior comigo do que era com Alice...

— Feliz aniversário, pai! Depois eu te dou o presente, mas agora eu tô com muita, muita fome!

— Tudo bem, tampinha, eu aguento esperar.

Um abraço coletivo foi dado em Edward e Alice, que quase sumiu no meio de tudo aquilo. Sua barriga já era visível, mas o bebê não queria cooperar e não dava pra saber o sexo ainda.

Três copos de leite e dois pedaços de bolo depois; deixei que Edward retirasse meu prato da mesa, uma vez que eu era a única que continuava ali, comendo. Encontramos os outros na sala e nem precisei perguntar pra saber que aquele era o momento de contar e, se eu não o fizesse, Edward arrancaria cada palavra de mim.

— Bem, aproveitando que todos estão reunidos, vou contar uma novidade! Eu e Edward estamos grávidos! — falei de uma vez.

Os gritos que vieram a seguir quase me deixaram surda e Carlisle me rodou tanto que pensei que o café da manhã acabaria por voltar.

— Querida, que notícia maravilhosa! Mais um netinho! — Esme me abraçou, emocionada.

— Mamãe, como o bebê entrou aí?

Amanda tinha mesmo que fazer aquela pergunta! Mas eu sabia de uma pessoa que adoraria responder...

— Querida, pergunte ao tio Emmett. Ele vai te explicar direitinho.

Todos riram e eu fiquei toda boba vendo Amanda conversar com minha barriga, passar a mãozinha...

— Bebê, eu não sei como você entrou na barriga da mamãe, mas eu sei que você ainda não pode sair. Cresce logo, tá? Aí você vai ver que nossos papais são muito legais e nossos vovozinhos também. Tem um montão de gente legal aqui e não fique com medo da tia Alice; ela é maluquinha, mas é muito, muito boazinha. — todos estavam calados, apenas vendo e ouvindo — Eu prometo cuidar de você igual ao papai cuida da gente e eu já gosto muitão de você. — ela se abaixou mais um pouco e levantou minha blusa, depositando um beijo estalado em minha barriga.

Quando levantei a cabeça, vi que não era só eu que chorava, por mais que Carlisle tivesse tentado disfarçar.

— Eu te amo muito, minha pequena e tenho certeza que seu irmãozinho ou irmãzinha também vai te amar.

Amanda quase foi esmagada por mim e Edward, mas gargalhava quando a enchíamos de beijos.

Não muito tempo depois, Angie chegou e mais uma vez, ouvi gritos. A coitada quase desmaiou... Começamos a preparar o que seria servido à noite — queríamos contratar um bufê, mas Esme foi terminantemente contra, ela queria preparar tudo — e pensei que Edward fosse se irritar, mas até que ele não disse nada, quer dizer... Me perguntou umas trinta vezes se eu estava bem, se não estava cansada, se não seria melhor eu sentar um pouco... Só isso. Dava pra aguentar.

— Bella, como você desconfiou da gravidez? — perguntou Angie e, antes de responder, verifiquei se Amanda não estava por perto.

— Depois de um mês inteiro sem um dia de descanso, eu tinha era certeza mesmo.

Quatro pares de olhos me fitavam incrédulos. Quê? Eu tinha culpa da animação de Edward?

— Um mês? Todos os dias? Os sete dias da semana? Meu filho é demais! Puxou ao pai.

Esme era hilária!

— Me conta o que ele toma? Aí eu posso dar ao Jasper... — disse Victoria e eu ri.

— E eu faço o mesmo com o Ben.

— E eu fico chupando dedo! Não se fala dessas coisas perto de uma mulher grávida e necessitada, ok?

Coitada da Alice... A pobre vivia dizendo que ia enlouquecer a qualquer momento.

— Mas me conta! O que o Edward anda tomando pela manhã! — Angie não desistia...

— Eu não tomo nada. Só a Bella é suficiente pra me deixar bem animado.

Mas o que Edward estava fazendo ali? E ouvindo nossa conversa!

— Sai daqui, Edward! Isso não é assunto pra você. — eu ia empurrando ele pra fora da cozinha e sentia minhas bochechas bem quentes.

— Eu vou, mas não esqueça que mais tarde temos um encontro, senhora Cullen! E é no meu quarto!

Todas riam de mim e eu queria muito mesmo bater em Edward. Me fazendo passar vergonha!

— Bem, pelo menos ele não pode mais te engravidar...

Angie podia ficar quieta só um pouco... Eu adoraria.

Por volta das dezesseis horas nós já havíamos preparado toda a comida e Angie fora pra casa. Eu estava deitada no sofá, vendo Jake correr por toda a sala atrás de Amanda, que volta e meia vinha até mim e perguntava se seu irmãozinho estava quietinho. Expliquei pra ela que só sentiríamos o bebê mexer quando minha barriga já estivesse igual à de Alice, ela fez uma careta engraçada, como se estivesse desapontada.

Edward, mesmo ajudando ao Carlisle, perguntava toda hora se eu estava com sono, com fome, cansada, me mandava dormir... A culpa de eu estar cansada era dele e não do nosso filho. Pelo menos agora, grávida, eu tinha a certeza de que conseguiria dormir uma noite inteira. E eu estava achando muito, muito estranho mesmo o fato de terem trancado a porta que dava acesso ao jardim. Não havia nada demais ali!

Passei a mão por minha barriga e sorri. Era tão bom sentir aquelas agonias boas novamente... Imaginar com quem pareceria, qual seria a cor dos olhos...

— Eu acho que tem alguém querendo sentir alguma coisa nessa barriguinha...

Levantei a cabeça e vi Victoria e Alice. Elas sentaram-se na ponta do sofá e Victoria perguntou se poderia colocar a mão na minha barriga.

— É claro que pode, mas eu quero ver depois, quando os choros começaram...

— Aí a gente entrega pra mãe... — disse ela e nós rimos.

— Nunca te agradeci por aquela noite, quando você quase me obrigou a contar ao Edward que eu o amava.

— Não fiz nada; fui apenas uma ponte que o destino usou pra unir vocês...

— Credo, Vic! Tirou isso de onde? Daqueles romances de banca de jornal? Que coisa mais tosca!

Alice andava com um humor... Eu não queria ficar assim... Na gravidez de Amanda eu não passei por nada disso; não quis matar a ninguém, como Alice. Tinha dias que ela me ligava só pra gritar e depois chorava...

Ficamos um bom tempo conversando. Victoria se mudaria pra casa de Jasper; os dois estavam apaixonados... E rimos de Alice quando eu disse que Joseph não desistiria de conquistá-la. E ela estava se dando essa chance, queria ser conquistada, queria amar novamente. Peter só ligara uma vez e perguntou apenas como estava o bebê. Pensei que Alice fosse desmoronar, mas não... A baixinha manteve a cabeça erguida e disse que se ele queria daquela forma, então, que fosse.

Esme se juntou a nós pouco tempo depois e como era bom ver seus olhos brilhando daquela forma, ver como ela estava feliz. Por outro lado, era estranho demais que todos ficassem olhando minha barriga; parecia que eu estava esperando um alien ou coisa assim.

Muitas coisas a se pensar... O bebê, consultas, exames, meu casamento, o bebê... Se a cerimônia seria simples, agora então... Eu não teria cabeça pra pensar em algo muito elaborado e o vestido que Alice já estava confeccionando teria que passar por alterações na medida, com certeza. Se eu inchasse tanto quanto inchei na gravidez de Amanda, aos cinco meses, pensariam que eu estava obesa.

Edward apareceu e pediu que eu o acompanhasse ao nosso quarto. Ele estava um tanto sério e fiquei nervosa. Poderia ter acontecido alguma coisa... Eu não queria nem pensar em mais nada de ruim nos acontecendo. E ao ouvi-lo pedir que eu sentasse... Aí foi que meu coração disparou.

— Você pode me dizer o que está acontecendo? — perguntei, quando ele saiu do closet.

— Só um instante, Bella. Vou tomar um banho e já falo com você.

Como? Me chama e depois me ignora? Ele estava de sacanagem, não é? Mas, como eu passaria os próximos meses esperando mesmo, não me custaria esperar o tempo de um banho... E eu esperei. A curiosidade indo ao extremo, mas esperei. Só perguntei cinco vezes o que ele queria comigo...

E quando ele apareceu... Eu não entendi o motivo dele estar vestido de forma tão... Formal? Mas estava lindo.

— Eu não sabia que teríamos que nos vestir assim. — falei e ele riu.

— Pode dizer que estou irresistível... Você está quase babando, Bella.

Filho da mãe! Ainda fazia graça!

— Idiota. Estou esperando você falar o que tanto queria.

Ele veio em minha direção e se abaixou, segurando minha mão em seguida. Aquilo estava me deixando bem nervosa.

— Sei que já te pedi em casamento, mas ainda faltava uma coisa. — ele começou a falar e pegou algo em seu bolso, que notei ser uma caixinha — Era pra eu ter feito isso assim que acordamos, mas confesso que sua notícia foi infinitamente melhor do que estou fazendo agora.

Minha mão tremia sobre a de Edward e não consegui segurar as lágrimas quando vi o anel que ele colocava em meu dedo. Era... Lindo. Uma pedra tão verde quanto os olhos dele e competia em brilho.

— Você aceita ser minha esposa?

— É claro que sim! — eu já estava chorando mesmo... Poderia chorar mais.

— E você se casaria comigo hoje?

— Hoje?! Ficou doido? Como vamos nos casar hoje, Edward? Não tenho um vestido, não temos a decoração... Não tem nada preparado!

— Se eu disser que temos tudo isso, você casaria?

Ele ainda pensava que não?

— É óbvio!

Então, ele levantou e me puxou, indo em direção à janela. Não acreditei no que estava vendo. O jardim estava totalmente decorado; poucas cadeiras formando duas fileiras e armações que sustentavam flores e tecidos brancos. O entendimento veio rápido. Por isso algumas semanas antes ele havia perguntado quem seria meus padrinhos, quem eu queria no casamento, quem me levaria ao altar... Por isso a porta da cozinha estava fechada... Mas... Como ele não imaginou que eu poderia fazer antes o que estava fazendo agora? Vendo tudo?

— Pedi que Amanda ficasse correndo lá na sala e me avisasse rápido caso você levantasse. — disse ele e notei que tinha pensado alto — Então, posso avisar aos outros que teremos casamento ou... Serei deixado no altar?

— Você não vai se livrar de mim nem tão cedo...

— Amém!

Praticamente pulei sobre ele, o beijando e bagunçando toda a sua arrumação. Não tinha como ficar mais feliz...

— Obrigada por isso. Eu te amo, sabia?

— Claro que eu sabia... Quem não amaria um homem irresistível, gostoso, charmoso e tudo de bom como eu? Mas eu te amo também... Não tem pra onde correr...

— Fique longe da Angie. Seu ego está nas alturas!

Logo fui deixada sozinha e mal dava pra acreditar em tudo aquilo. Muitas surpresas boas em um dia só.

Alice entrou no quarto como um furacão e me explicou como eles conseguiram organizar tudo em tão pouco tempo. Como o casamento já estava marcado, Edward só pediu que a data fosse antecipada e teve que convencer ao padre também, visto que o velhinho achava um disparate casamento realizado fora da casa de Deus. Eu já havia escolhido um bufê e Esme se encarregara de escolher o que seria servido. E eu nem me dei conta que a comida que preparamos não daria nem pra que Emmett enchesse metade do estômago... Alice já tinha o desenho do meu vestido então, só colocou as mãos pra funcionar mais rápido e Tanya e Victoria se encarregaram da decoração. Angie, segundo Alice, quase estapeou a dona do bufê quando a mesma disse que não havia necessidade da minha amiga fazer o bolo, já que estava incluso. Meu Deus... Ainda bem que eu não estava presente...

— Então, gatinha... Sinto muito por não ter dado tempo de fazer convite, mas... Acho que o que importa mesmo é o amor de vocês dois, não? E, sejamos sinceras... Só meu irmão pra fazer algo assim... — Alice falou, quase suspirando.

— Eu me casaria com seu irmão até em Vegas, Alice.

— Se eu soubesse disso antes... — Edward estava de volta e corri até ele, pulando em seu colo — Já pensou? Sermos casados por um cara vestido de Elvis?

A careta de Alice nos fez rir. Ela já não estava muito feliz pelo casamento não ser o mais comentado e mais caro de todos os tempos e, se eu realmente me casasse em Vegas, acho que ela teria um colapso.

— Já falei com todos e em breve poderemos nos casar. Bem, convidei três pessoas de Nova York... Eles viriam ao aniversário mesmo...

Ele poderia convidar até o Papa!

Era hora de me arrumar... Alice chamou por Esme e Victoria, mas... Tanya e Angie surgiram do nada, gritando, rindo e batendo palmas. Eram doidas ou...? Bati o pé dizendo que tomaria banho de chuveiro mesmo, mas elas foram irredutíveis e disseram que eu tinha que ficar pelo menos meia hora na banheira, relaxando... Eu não estava nervosa! Eu queria me casar logo! Claro que elas me diriam pra ter calma... Já estavam arrumadas!

Quando retornei ao quarto, Edward já havia sido expulso e meu vestido estava sobre a cama e era incrível. Só Alice pra conseguir fazer algo tão bonito e em tão pouco tempo.  Um tomara-que-caia com um bolero em renda, o busto também em renda e alguns bordados com brilhos na saia. Nada chamativo demais, mas perfeito.

— Alice... O que seria de mim sem você, hein?

— Você seria uma noiva que casaria com um vestidinho florido e sem graça! Anda, vai logo relaxar enquanto eu pego meu arsenal de beleza.

Fiz o que ela falou, mas Angie não me abandonou... Depois que entrei na banheira, cheia de espuma e sais perfumados, ela praticamente invadiu o banheiro, falando até me deixar tonta. Sua ansiedade era maior do que a minha e não havia dúvidas quanto a isso...

Alice cuidou do meu cabelo e maquiagem e Angie foi atrás de Amanda, pra saber se ela ainda estava arrumada. Até minha filha estava no meio daquele complô... Quando me vi já com o vestido em frente ao espelho, mal consegui acreditar que dali a pouco tempo eu estaria casada... Depois de tantas coisas, de tantos desencontros... Finalmente!

— Mamãe! Você tá bem bonitona, hein? E o papai tá andando igual um bobo...

Amanda correu até mim e me abraçou. E como aquela tampinha estava linda em seu vestido de daminha!

— Você também está bem bonitona, minha princesa e não se preocupe com seu pai, nós já vamos vê-lo.

— Ok, mocinha! Espere sentadinha lá na sala que já vamos descer. E nada de correr! — Alice anunciou e de nada adiantou seu pedido... Amanda correu no mesmo instante.

— Chegou a hora da surpresa da Bellinha...

Estremeci quando Angie disse isso... Ela não era muito normal...

Tanya me estendeu um buquê de flores azuis, mas disse que não contava como o “algo novo”. Angie me deu um conjunto de lingerie que fez minha bochecha esquentar e me fez jurar por minha felicidade que eu o usaria... Aquilo era... Um ínfimo pedaço de pano vermelho e cheio de rendas... E Esme me “emprestou” o colar que usou em seu casamento e disse que valeria pelo “algo velho” também. Já Victoria... Ela estava ajoelhada no chão, bastante empenhada em escrever algo na barra do meu vestido. Segundo ela, era seu nome, um pedido e desejos de felicidade. Todas repetiram o ato e só depois foi que chamaram Jared. Era a hora.

Quando chegamos à porta, Jared prometeu que não me deixaria cair e que era pra eu não o apertar tanto. Até consegui rir disso e ri mais quando vi Jake o lado de Amanda, com uma caixinha presa em seu pescoço... Meu Pai... Só no meu casamento mesmo...

— Vamos lá, querida... É hora de você ter o seu “felizes para sempre”. — disse Jared e assenti.

Alice sumiu e logo em seguida, a marcha nupcial soou, indicando que era pra eu começar a andar... Era só ir devagar; Jared estava comigo, eu não ia cair... Durante o curto caminho, observei cada rosto ali presente. Tanya e Joseph como meus padrinhos, Alice já em seu lugar, como madrinha e, pasmem; Jasper como padrinho de Edward também. Esme e Carlisle, Angie e Ben, algumas pessoas do escritório... Jessica e Mike pai e Mike filho... Além de mais três pessoas que eu não conhecia e julguei serem os convidados de Edward.

Faltava pouco... Só mais alguns passos e logo eu estaria onde deveria estar... Mas... Jake resolveu parar, voltar e cheirar meu vestido, fazendo com que todos nós ríssemos.

— Anda bolinha de pelos... Eu quero me casar! — falei baixo e Jared riu.

Amanda, não aguentando mais aquilo, voltou, pegou o cachorro no colo e ainda brigou com ele por estar atrapalhando tudo. Só minha filha... Cinco passos depois, eu finalmente estava de frente para Edward.

— Demorou minha filha! É nisso que dá realizar casamento fora da casa de Deus! Isso é um absurdo! — aquele padre não foi muito com a minha cara... — Mas, já que estamos aqui, vamos prosseguir com a cerimônia!

Amém!

— Isabella Marie Swan e Edward Cullen. É de livre e espontânea vontade que se encontram aqui presentes?

— Sim. — respondemos juntos e tive a nítida impressão de que o padre queria acabar logo com a cerimônia... Ele não tinha que falar mais coisas antes?

— Vocês dois prometem amar e respeitar um ao outro, não importa as brigas por causa das contas atrasadas?

Oh, meus Deus! Que raio de padre era esse? Ninguém aguentava segurar a risada!

— Sim. — respondemos juntos e começamos a rir.

— Muito bom... Juram que vão amar e educar seus filhos muito bem, pra que não precisem arrancar um padre de sua santíssima Igreja para realizar um casamento no jardim?

— Sim. — meu Pai eterno... Era uma piada!

— Querem falar seus próprios votos ou eu posso continuar do meu jeito?

Eu não me aguentei... Olhar pra cara de Alice estava demais... Mas Edward respondeu, dizendo que o padre poderia continuar.

Seguindo o que ele disse, Edward pegou minha mão direita e passou a repetir o que ele falava. Quase chorei quando vi a aliança; na parte de dentro, nossos nomes eram unidos pelo símbolo do infinito. Depois, foi minha vez de fazer o mesmo com Edward.

— Ainda bem que não apareceu ninguém pra interromper... Assim sendo, eu vos declaro marido e mulher, não separe o homem o que Deus uniu, pode beijar a noiva, sejam felizes e anda logo!

Mesmo com todo mundo rindo, inclusive eu, obviamente eu não deixaria de beijar meu marido. E até teríamos continuado mais um pouquinho... Se o padre não tivesse nos interrompido... Quando procuramos pelo velho, ele já tinha corrido pra fora do jardim. Isso é que é abominar casamento fora da Igreja... E se ele soubesse que eu estava grávida...

Passamos para a mesa ao lado, onde o juiz de paz nos esperava. Pelo menos não passamos mais vergonha... Era só assinar os papeis...

— Agora você é a minha senhora Cullen. — disse Edward, me puxando para seus braços.

— Graças a Deus... E ao padre maluco que você arrumou...

— Ok, ok! Chega de melação! Nós queremos abraçar vocês!

Alice tinha mesmo que atrapalhar! Eu não podia nem beijar meu marido! E pelo visto, ainda ia demorar muito até que eu pudesse fazer isso... De repente, aquelas poucas pessoas pareciam ter multiplicado! Era tanto beijo, abraço e votos de felicidade!

Fui apresentada aos amigos de Edward; dois eram da equipe e um era seu advogado.

— Agora eu entendo a pressa pra ficar livre de vez do trabalho... — disse ele, rindo da cara descontente de Edward — E não me olhe assim, não! Ninguém mandou você arrumar esposa bonita.

Mais uma vez, Alice nos interrompeu, mas dessa vez era pra dizer que tínhamos que dançar... Aquilo não ia dar certo... Discretamente tirei meus sapatos e fiquei sobre os pés de Edward, que riu da minha “manobra”. Ninguém veria como eu estava dançando.

— Parece que você está feliz. — falei e Edward riu.

— É, eu estou sim. Você não está?

— Muito feliz. Mesmo depois daquele padre maluco.

— Mas veja pelo lado bom... Ele não ficou falando por horas e horas... Acho que esse foi o casamento mais rápido da história.

Eu fingia não me incomodar, mas os flashes das inúmeras fotografias estavam me deixando quase cega... E, se eu bem conhecia Alice, o pobre fotógrafo não poderia perder um único movimento.

Depois de ter dançado com todos os homens presentes — incluindo Mike filho —, eu queria mesmo era sentar, mas havia o bolo e com certeza eu ainda teria que ficar muito tempo de pé... Rimos de Amanda quando ela perguntou se não cantaríamos parabéns e confesso que foi realmente engraçado... O bonequinho do meu bolo de casamento era a réplica perfeita de um piloto fugindo em seu carro de corrida e uma mulher atrás dele com uma coleira, já o bolo de Alice tinha uma vela em formato de um sapato stilletto. A cara dela.

— Amor, eu acho que é agora que Amanda vai perguntar como o bebê entrou em sua barriga. — disse Edward, apontando Emmett, que era quase puxado por nossa filha.

POV EMMETT

Eu estava muito bem na festa, rindo, dançando... Mas eu sabia que nenhum pecado que cometi ficaria impune... Quando Amanda veio em minha direção, jamais imaginei que ela me faria justamente a pergunta mais medonha de toda a humanidade...

— Oi tampinha! Veio dançar com o tio?

— Tio, como o bebê entrou na barriga da minha mãe? Eu perguntei, mas ela disse que você ia me contar! Me conta! Eu quero muito saber!

Mas assim? Nem me deu um “oi”? E como eu responderia àquilo? Bella ia me pagar... Me pagar caro!

— Querida, de qual bebê você está falando? — Tanya perguntou e aproveitei pra pensar.

— Do que está “drento” da barriga da minha mãe!

— O certo é “dentro” e eu não sabia que a Bella está grávida! Não é uma notícia maravilhosa, Emmett?

Claro, era uma notícia linda! E só por conta dela é que eu não acertaria as contas de forma mais séria com aquela branquela sem coração. Logo eu, um cara legal... Eu não merecia isso...

— Tio! Você não vai falar?

— Claro! É claro que ele vai falar!

Tanya também não ajudava... Aquela loira era má! Mas eu tinha que responder...

— É o seguinte — comecei a falar e me abaixei, olhando bem aquela garotinha que não era culpada de ter uma mãe cretina como aquela —; só o seu pai pode colocar o bebê lá na barriga da sua mãe. Certo?

— Ele pode fazer isso com a tia Tanya também?

Pode, até pode... Mas eu mato ele.

— Não mesmo! Só eu posso fazer isso com a Tanya e só seu pai pode fazer com a sua mãe. Ok? — ela acenou afirmativamente — Então, como seu pai e sua mãe se amam muito, eles... — puta que pariu, eu vou matar a Bella! — Ficam muito, muito juntos e seu pai... Ele... Ele tem uma sementinha e dá essa sementinha pra sua mãe e depois, é só esperar o bebê crescer.

Acabou? Era só isso, não era? Ela tinha que acreditar...

— Ela come a sementinha?

Porra, Amanda! Esquece esse papo, cara! Eu já estava entrando em desespero! E se Bella comesse a “sementinha”... Nojento, eu não gostava nem de pensar... E Tanya ajudaria muito se não ficasse rindo!

— Não, querida. Tem um buraquinho na barriga da sua mãe, onde ela coloca essa sementinha.

Esse papo não estava me fazendo bem... Se um dia eu tivesse filhos, eu deixaria uma página do Google aberta, onde poderiam ler “sem querer”, de onde vinham os bebês.

— Ah! Agora eu entendi! Obrigada tio Emm!

— Por nada, tampinha... Por nada...

Quando levantei, Tanya me fez virar na direção oposta a que estávamos e lá estavam Edward e Bella, quase explodindo de tanto rir! Eu não estava achando graça em nada daquilo!

— Quando a gente tiver um filho, a Bella vai contar como ele parou na sua barriga. — falei e Tanya riu, me puxando pra perto do casal engraçadinho.

Aquela cretina ia ver uma coisa... Eu não ia ficar quieto, não mesmo! Ela se fingiu de cega quando me aproximei e que vontade de xingar aquela filha da mãe...

— Então senhora Isabella... Muito bom saber que a senhora está grávida... Mas a ideia de me colocar pra contar pra sua filha como o bebê parou na sua barriga não foi nada boa...

— Ora! Eu achei mesmo que você ia adorar contar...

— Não seja cínica... Quase desmaiei, ok?

— Mas você não pode desmaiar e nem morrer... Como vai ser padrinho do bebê assim?

Oh, meu Deus! Eu ia ser padrinho do bebê! Eu ia ser padrinho do bebê! Isso era demais!

— Porra, Bella! Eu queria tanto te xingar... Mas depois dessa... Valeu mesmo.

— Não me agradeça... E espero que Tanya aceite o papel de madrinha.

Quê? Mas é claro que ela ia aceitar! Se não aceitasse, ela seria sutilmente obrigada a isso!

— É claro que ela aceita! E estamos muito felizes por você!

Peguei a magrela no colo e a girei, mas ao lembrar que grávidas colocam tudo pra fora com facilidade, a deixei no chão e bem perto de Edward.

— Cara! Eu vou ser padrinho! Padrinho! Tem noção de como é isso? Padrinho!

— Ok. Você já pode calar a boca. Já entendemos que você será padrinho.

Poxa... Tanya não entendia minha felicidade... Era uma criança pra eu estragar! Se fosse menino, eu poderia ensinar a pegar as gatinhas, levar aos jogos... Era muito bom ser padrinho.

POV EDWARD

Emmett ficou bem feliz com a notícia e só faltou sair gritando aos quatro ventos que seria padrinho... E eu... Eu não poderia estar mais feliz. Mesmo não tendo a certeza de que Bella aceitaria um casamento assim, quase às pressas, tudo saiu muito bem. Quer dizer... Tirando a parte do padre...

Todos já estavam mais calmos, apenas aproveitando a festa, mas Alice insistia que eu deveria dizer alguma coisa. Discurso não era comigo... Mas se eu não falasse, ela não me deixaria em paz...

— Bem... Agradeço muito a presença de todos e peço desculpas à minha irmã por ter meio que roubado a noite dela, uma vez que é seu aniversário também.  — Alice me olhou torto e decidi falar logo e acabar com aquilo — Há algum tempo eu acreditava mesmo que esse dia jamais chegaria; que eu e Bella nunca ficaríamos juntos novamente, mas aqui estamos. Muitas coisas aconteceram, é verdade, mas tudo ficou onde tem que estar; no passado. E o dia de hoje não poderia ser melhor do que está sendo... Aos que não sabem, Bella está grávida e essa foi a melhor notícia que ela poderia me dar. Agora, é melhor...

— E eu sou o padrinho do bebê! — Emmett gritou, nos fazendo rir.

— Como eu estava dizendo... É melhor que eu cale a boca e que vocês voltem a beber...

Bella estava rindo da minha cara vermelha e Amanda me olhava toda boba por eu ter contado do seu irmãozinho. Porque eu tinha certeza que era um menino, só não tinha comentado com Bella ainda. E por falar na minha esposa...

— Amor, eu acho que a gente já pode ir. Você não acha? — Bella me olhou como se eu fosse alguma aberração...

— Ir pra onde? Nem pensar que eu vou viajar! Segunda-feira nós temos uma consulta pra saber como está o bebê e o tempo certo de gestação e...

— Nós não vamos viajar; só iremos pra casa. — a interrompi e ela sorriu — E, por favor, leve o presente que Angie te deu.

Pelas bochechas vermelhas, tive mais certeza ainda de que fosse mais indecente do que Victoria havia dito. Quer dizer, indecente pra Bella... Porque eu, mesmo sem ter visto, já estava gostando e o mais importante, queria que ela vestisse pra que eu pudesse tirar.

— É melhor irmos mesmo... Estou cansada e quero dormir! Ouviu Edward? Dormir!

— Claro que ouvi... E você vai dormir... Um pouco mais tarde, mas vai dormir.

— Você não vai me deixar dormir, não é?

Quase tive pena do seu tom de voz e ri disso. Mas é claro que ela dormiria e descansaria, afinal tinha uma criança na barriga dela! Porém, depois de um banho, eu tinha certeza de que ela esqueceria o cansaço em dois tempos...

Muito discretamente nós saímos e sorri quando vi que Bella segurava a caixa com o presente de Angie. Eu conhecia muito bem minha esposa... E tínhamos que aproveitar um pouco a noite, não?


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Notas finais do capítulo

Por hj é só!
Comentem! Se eu ainda merecer isso, claro...