The Beginning Of A New Battle escrita por Novo Universo


Capítulo 2
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura *------*



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O dragão vermelho voava sobre a grande multidão que assistia como se fosse um espetáculo raro. Estava longe, mas suficientemente para ver – lo. Algumas pessoas cochichavam entre si e apontando a figura enorme no céu, ou outras pessoas ficavam em silencio apenas observando a figura.


Os Varden viram quando o dragão vermelho se aproximou mais e mais. Agora podiam ver seu cavalheiro: Murtagh, filho de Morzan e irmão de Eragon. Era assim conhecido.


A velocidade do dragão era incrível, em poucos minutos a multidão abria espaço para o dragão pousar, fazendo o chão tremer. Agora podiam ver melhor: alem de Murtagh, o cavalheiro, havia um homem com armadura deitado e amarrado. O cavalheiro desmontou – se do dragão, o silencio reinava sobre a cidade.


Andou até a porta do palácio, onde estava à rainha, Nasuada, e seus acompanhantes.


– Vossa Majestade. – Murtagh fez uma referencia a rainha.


Nasuada que parecia surpresa pelo fato de Murtagh fazer aquela visita, disse:


– A que honra devo essa visita, Cavalheiro?


– O que tenho para dizer não é algo bom. Prefiro então falar somente a você. – Murtagh falou em voz alta e clara.


Os cochichos voltaram. Nasuada estudou Murtagh, sem nada dizer. Então assentiu, e falou a multidão:


– Voltem aos seus deveres.


A multidão pareceu curiosa, mas aos poucos as pessoas voltavam aos seus deveres. Nasuada fez um gesto para que Murtagh seguisse – la, esse porem, voltou – se a Thor e pegou o homem – agora acordado – e entrou no castelo com o soldado.


– Quem és esse homem, Murtagh? – perguntou a Rainha.


– Um servo de Galbatorix, atacou – me á alguns dias atrás. Assim como vários outros. – falou o cavalheiro.


Nasuada franziu a testa, parecia agora preocupada. Ela o guiou para uma sala cheia de paredes com figuras de batalhas, algumas espadas, uma enorme mesa ao centro e vários mapas. Ali estava Arya, Orik, Orrin, Roran, Ângela e Elva. Todos pareciam conversar, mas cessaram quando Nasuada e Murtagh entraram. Todos levaram.


– O que Murtagh faz aqui Nasuada? – perguntou Orrin.


– Exatamente o que eu quero saber, Orrin. – falou a mulher olhando para Murtagh.


O cavalheiro colocou o homem sentado numa cadeira e conferiu se estava bem amarrado.


– Serei bem direto, sem detalhes e não irei enrolar. Durante uma semana eu e Thor viemos a ser atacados todos os dias por antigos servos de Galbatorix, assim como Surda vem sido atacada. Há alguns dias esse homem, soldado acho, tentou matar – me quando estava preparando para vim pra ca. O motivo de eu trouxer ele, talvez seja isso que estejam se perguntando, é porque ele tem informações preciosas. – falou Murtagh.


Todos ficaram em silencio, voltaram a se sentar e olharam um para o outro.


– Que Surda estava sendo atacada, obviamente que sei. Mais não sabia que eram soldados de Galbatorix. – falou Orrin.


– Nem morto ele nos deixa em paz. – murmurou Ângela.


– Precisamos nos preparar. Eles irão tentar conquistar Surda. Orrin deve voltar para lá e assim defender – se. Assim como você, Nasuada, já deve preparar para possíveis ataques. – falou Arya.


– Sim. – concordou Orik.


– Hm. Não é tão simples assim. – interrompeu Murtagh.


Todos o olharam.


– Um cavalheiro e uma amazona estão liderando esse exercito. Mesmo não terem aparecidos em Surda, é só entrar na mente de nosso amigo soldado aqui, e descobriram. – Murtagh bateu a mão no ombro do soldado.


– Ah que perfeito. – falou sarcasticamente Ângela.


– Devemos continuar com essa meta, por hora. Murtagh seria muito incomodo caso pedisse para que fosse a Surda, defender lá? – falou Arya.


Murtagh pareceu pensar por um tempo. Sabia que mesmo estando tão poderoso, derrotar dois dragões e cavalheiros não seria fácil.


– Sim, eu poderia ir. – respondeu.


O alivio foi de imediato. Mais mesmo assim, o ar estava tenso.


– Mesmo com esse plano, Arya, isso não irá durar. Precisamos de alguma forma informar a Eragon isso. – falou Nasuada. – Mais a pergunta é: como?


– Mais tarde ou mais cedo essa noticia chegara a Eragon, ele irá voltar. Acho. – falou Murtagh, murmurando a ultima palavra.


Arya o encarou. Sabia que era a única que ouvira a ultima palavra, por alguns instantes Murtagh pensou que a elfa iria brigar com ele. Mas ela apenas sentou – se, e o cavalheiro percebeu que ela também achava isso.


– Haha. Isso chame Eragon, quem sabe não é o fim dele. – gritou o soldado rindo. – Rá, vê como seu primo é covarde Martelo Forte? Ele não quis ficar aqui, ele foi embora. Esperto e covarde.


O rosto de Roran ficou vermelho de raiva, ele levantou – se e socou o soldado tão fortemente, que esse desmaiou.


– Acalme – se Roran, bater nele não adiantará nada. – resmungou Murtagh. Roran sentou – se ainda furioso.


Murtagh reparou que Orik, o anão rei, o observava intensamente. Começou a senti – se incomodado com isso, sabia como os anões o odiava. Por um momento chegou a se perguntar o porquê estava ali ajudando a eles. Ele podia estar se juntando aos servos de Galbatorix, e então lutar com o irmão.


É isso que queres pequeno? Perguntou Thor.


Não. Não era isso, ele queria a paz. Lutar pelas pessoas a qual ele podia sentir confiança. Gostava dos tempos em que lutava com seu irmão ao seu lado, ambos juntos lutavam em excelente ciclonia.


Mas por outro lado, quando estava com Galbatorix ele aprendeu mais a magia, sentiu – se mais poderoso que Eragon. Mas era isso que ele queria? Sentir – se mais poderoso que seu irmão, derrota – lo, humilha – lo? E por fim chegar ao fato de se tornar rei de Alagaësia?


Eu só quero a paz, Thor. Respondeu Murtagh.


Iremos consegui – la, pequeno.

Sim, eu sei.

– Bem, eu irei falar com minha mãe. Ela deve ficar sabendo sobre isso. – falou Arya já se retirando da sala.


– E eu irei também Nasuada, se precisar só chamar. – falou Roran. Orik também se despediu, assim como Orrin.


Ficaram apenas Nasuada, Murtagh, Ângela e Elva. E supostamente Thor.


– Então mais uma guerra pela frente. Isso é tão espetacular. – Irônica falou Ângela.


– A sim, muito. – sussurrou Elva.


– Pelo menos dessa vez estamos mais poderosos, e com vantagem. – Falou Nasuada comendo uvas.


– Ah. Isso me faz lembrar da ultima vez quem estava com vantagem. Olha só o que aconteceu.


– Seja menos negativa Ângela. – resmungou Murtagh. – Não estou gostando disso também. Mas é melhor lutar logo, do que ficar parado e deixar a coisa esquentar.


– Realmente. – murmurou Elva.


– Acha que Eragon voltara Murtagh? – perguntou Nasuada.


– Sinceramente? Não sei. Ele pode às vezes bancar o super – herói, mais às vezes fico confuso se ele deixaria a paz para vim lutar. Isso nós iremos ter que esperar para ver. – disse Murtagh.


Você acha que ele vai voltar? Perguntou Murtagh a Thor.


Não sei. Mesmo conhecendo poucamente Eragon, tenho a pequena impressão que sim.

– Amanha vai ser um grande dia. Você e Thor provavelmente devem estar famintos e cansados. Irei providenciar descanso e comida. - falou Nasuada, levantando – se e saindo da sala.


Murtagh ficou apenas em silencio. Olhou aos lados e pode notar o quão bonita Elva estava. Com seus dezessete anos, cabelos negros lisos. A marca de Saphira ainda brilhava na testa, e era facilmente ver a maldição que Eragon havia feito na garota. Murtagh sentiu pena.


Ela poderia estar agora vivendo tranquilamente, como uma pessoa normal. Porque escolhes – te viver no meio de tanta guerra? Falara Murtagh a Thor.


Cada pessoa tem sua forma de pensar, pequeno. Talvez a missão dessa garota seja essa maldição, se ela mesma não quis tirar, não podemos nada fazer. Até porque a garota provavelmente já deve ter se acostumado com isso. Respondeu Thor.


Murtagh ficou pensando. Como alguém poderia se acostumar à dor? Não á sua dor, e sim a dos outros. O cavaleiro admitia que admirasse a garota por conseguir sobreviver mesmo sentindo tanta dor.


Ela é especial, Murtagh. Falou Thor.



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Notas finais do capítulo

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