O Amor É Clichê escrita por Juliiet


Capítulo 6
Boa Noite, Cérebro de Mosca


Notas iniciais do capítulo

Olá! (eco)
Ainda tem alguém aqui?
Bom, eu sei que demorei milênios com esse capítulo. Mil perdões mesmo, eu sei como atrasos são horríveis e eu detesto atrasar assim. Mas é que umas coisas muito tensas aconteceram na minha vida (oO) e eu fiquei totalmente sem tempo pra escrever.
Esse capítulo, vou ser sincera, ficou um lixo. Detestei ele. Mas prometo que o próximo vai ser bem mais legal, até já comecei a escrevê-lo :)))
Ficou pequeno também, me desculpem por isso :(
Outra coisa, eu ameeeeeeeeeeeei os reviews que vocês têm me deixado, amei mesmo. Só não pude responder alguns deles ainda, mas sério, fico muito feliz com cada reviewzinho que vocês deixam.
Vou parar de encher o saco, vamos ao capítulo.



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   Sabe aqueles filmes de terror classe b, quando você pensa que está tudo okay, aí o assassino aparece com uma machadinha na frente da menina bonita e começa a cortá-la, pedacinho por pedacinho?

   Não sou a menina bonita, mas era assim que eu estava me sentindo, como se estivesse sendo cortada pedaço por pedaço pelo olhar furioso e mega afiado do meu pai. 

   Juro que eu preferiria a machadinha. 

   Ser encarada pelo papai quando ele está nesse estado de espírito é...aterrador.

   Para dizer o mínimo.

   — P-papai — repeti, incapaz de pensar em outra coisa para dizer. — E-eu...eu...

   — Entre em casa agora — ele ordenou, trancando o carro, entrando em casa e deixando a porta aberta. Aparentemente, ele tinha acabado de chegar do trabalho.

   Eu desliguei o celular e o joguei no meio de um arbusto ali perto. Torcia para que papai não o tivesse visto, já que estava escuro, senão eu estaria duplamente ferrada.     Entrei em casa com as pernas trêmulas e fechei a porta. Papai estava sentado na poltrona de couro do escritório, onde sempre fica quando vai nos dar uma bronca. Entrei lá e esperei ele começar a falar. Papai é muito alto e forte e, mesmo quem não conhece esse jeitão de sargento dele, pode ficar intimidado à primeira vista. Apesar disso, papai é muito bonito, as enfermeiras e médicas do hospital onde ele trabalha sempre ficam suspirando apaixonadas e jogando charminho para ele, mesmo as casadas e comprometidas. Mas acho que ele não nota. Ele tem o cabelo curto e severo, mais castanho do que ruivo, mas no sol dá para perceber alguns fios cor de cobre. Tem a pele pálida como o resto da família, mas ao contrário de Geny e de mim, sem sardas. Os olhos dele são azuis como o fundo de uma piscina limpa, o que não combina muito com ele, já que parecem calorosos e gentis, como os olhos das pessoas com personalidade mais doce. Ainda assim, o nariz afilado, as sobrancelhas grossas, o queixo quadrado e a expressão séria do papai o tornam um homem muito atraente e ele só não tem uma namorada porque não quer.

   Confesso que já me peguei imaginando que, se ele tivesse uma namorada, minha vida e a de Geny talvez fosse mais fácil.

   — Onde você estava, Maria Valentina? — papai perguntou e sua voz soou grave e irritada, como sempre.

   Não vou dizer que sou péssima com mentiras. Até porque não é verdade. Minha mente é rápida e afiada e eu não tenho grandes dificuldades de inventar alguma história para sair de algum problema. Devo dizer que até tenho certo talento para isso, o que devia me incomodar mais do que incomoda, eu sei. Mas as pessoas sempre têm seus talentos ocultos, certo? Porém o fato de eu ser boa com mentiras não signifique que eu goste de contá-las, especialmente quando papai está envolvido. Não gosto de mentir para ele, principalmente assim, quando estamos cara a cara, em seu escritório cheio de livros antigos e com cheiro de cigarros. Que devo acrescentar, nunca foram fumados na minha presença ou na de Geny. 

   A coisa toda dos celulares secretos já está de bom tamanho, não quero me enrolar ainda mais. Então resolvi falar a verdade mesmo. Uma verdade condensada — não fumei ópio nem sou louca a ponto de dizer que passei a tarde na casa de um garoto, sem os pais dele em casa — mais ainda assim, uma verdade. Para todos os efeitos, eu passei a tarde na escola estudando com o Vicente. Isso com certeza iria me garantir uns dois meses de castigo, mas acredite-me quando eu digo que, se ele soubesse de tudo, seria muito pior. 

   — Pai, eu — comecei, disposta a ser sincera. Mas antes que eu pudesse falar mais alguma coisa, Geny entrou como um furacão no aposento, parando entre papai e eu.

   — Tina, eu achei a Pandora! — ofegou, respirando em jorros, os cabelos arrepiados. — Ela estava nos fundos.

   Só então notei que ela estava com Pandora, a nossa pug asmática e mal humorada, no colo.

   — Maria Eugênia, eu estou falando com a sua irmã! — papai esbravejou, levantando-se ameaçadoramente. — Você sabe que nunca deve me interromper. Quer ficar de castigo também?

   — Desculpe, papai — Geny disse, ainda com uma irritadiça Pandora esperneando no colo dela. — Mas é que eu estava histérica porque pensei que a Pandora tinha fugido e enlouqueci a Tina para ir na rua procurá-la, mas acabou que ela estava no jardim dos fundos, cavando um buraco perto da estufa.

   Geny tem, definitivamente, uma mente do mal. Bom, não posso reclamar disso.

   — Era isso que você estava fazendo lá fora, Maria Valentina? — papai perguntou, meio desconfiado, mas voltando a se sentar. 

   — Sim, papai — respondi, agradecida por não ter sido eu a inventar a mentira.

   — E por que você ainda está de uniforme? — ele perguntou.

   — Cheguei muito cansada da escola e fui tirar um cochilo sem trocar de roupa — inventei rapidamente. — Só acordei quando a Geny me pediu para procurar a Pandora.

   Papai pareceu aceitar essa desculpa, porque disse:

   — Maria Eugênia, vá arrumar a mesa do jantar. E você, Maria Valentina, vá tomar um banho, já que passou o dia todo com essa roupa. E que isso não se repita, já que as tardes são feitas para estudar, não dormir.

   — Sim, papai — Geny e eu dissemos, antes de sair.

   Geny largou a Pandora no chão, que imediatamente rolou para debaixo do sofá, aborrecida. Ela não era a única nesse estado de espírito, já que a expressão de Geny não era das melhores e eu acho que nem preciso falar da minha, depois da tarde de cão que tive hoje.

   — Onde você estava? — Geny sussurrou enquanto caminhávamos para a cozinha. — Você tem noção de que horas são?

   — Eu explico tudo depois do jantar — respondi, no mesmo tom baixo. — Papai pode escutar agora. Me faz um favor?

   — Outro?! Você tem noção de que está me devendo umas boas, certo?

   — Sei, sei. Continue sendo boazinha e pegue o meu celular que está num dos arbustos na frente da casa, por favor.

   — O que seu celular está fazendo lá?

   — Brincando de esconde esconde. Vou tomar meu banho — disse e subi as escadas para o meu quarto.

   Minha casa tem dois pavimentos e um sótão, que é quase como se fosse um terceiro andar. Os quartos do papai e da Geny ficam no segundo andar e eu durmo no sótão, apesar de terem mais dois quartos sobrando na casa. Faço isso por dois motivos. O primeiro é que, em uma escala menor, eu fico um pouco mais livre da presença do papai, já que ele nunca, nunca mesmo, entra no meu quarto, o que me dá mais liberdade. E o segundo motivo, que meio que explica o primeiro, é que o sótão costumava ser o ateliê da mamãe. 

   Tenho poucas lembranças dela, já que ela foi embora quando eu era muito pequena e Geny era apenas um bebê. Quase não lembro dos traços do seu rosto ou do seu sorriso. Sei que Geny e eu temos os olhos dela porque uma vez o vovô deixou isso escapar, o que não deixou o papai nada contente, já que ele praticamente proibiu que ela fosse sequer mencionada nesta casa. Eu lembro exatamente das palavras dele: Teresa também tinha esses olhos, crianças. Vocês os herdaram dela. Esses olhos claros cor de poeira, que, sem aviso nenhum, podem virar tempestades. E foi uma dessas tempestades que transformou seu pai no homem que ele é hoje... Isso foi a quase 10 anos atrás. Papai ficou furioso. Foi mais ou menos na época em que ele queimou todas as fotos da mamãe. Não que ele nos deixasse vê-las antes disso, mas pelo menos elas existiam. E eu sabia que estavam lá. Hoje, já não existe nenhuma. E o que me deixa mais triste é que muito provavelmente eu morrerei sem ver de novo o rosto da minha mãe. 

   Ela era uma artista, coisa que papai sempre abominou. Pintava cerâmica e eu sei que amava fazer aquilo. Aquele sótão era seu mundinho, onde ela criava e inventava arte, o único lugar daquela casa onde ela foi feliz de verdade. E era por isso que eu gostava de ficar ali, por isso eu tinha escolhido aquele lugar para ser o meu cantinho. Eu lembro dela ali. Posso não recordar seu rosto ou suas expressões, nem mesmo sua voz. Mas lembro das suas mãos. Lembro da firmeza com que ela segurava o pincel e da delicadeza com que fazia seus desenhos. As mãos dela eram lindas, sujas de tinta e com as unhas roídas. E vivendo ali, dormindo ali, transformando aquele lugar no meu quarto, eu me sinto mais próxima dela. Sinto como se ela estivesse aqui comigo, velando meu sono e cuidando de mim como costumava fazer. O lugar inteiro era dela. É dela. E por isso papai não se atreve a pisar aqui.

   Bom, a única coisa ruim sobre morar no sótão é que eu não tenho meu próprio banheiro, o que significa que eu tenho que usar o do andar de baixo. Então eu fui para o meu quarto — através da escadinha no final do corredor — e peguei minha roupa no armário, já que é impossível e provavelmente degradante subir a escada do sótão de toalha. Fui para o banheiro e tomei um banho demorado, finalmente relaxando depois das horas de tortura que passei com aquele ridículo do Vicente. Falando nele, por que a criatura tinha me ligado? Esse menino definitivamente é estranho. Terminei o banho e vesti meu short jeans e minha camiseta azul do South Park, aquela em que o Kenny está caído no chão com uma ferida na cabeça e ratos passando por cima dele. Sempre foi a minha preferida. Escovei os dentes e penteei meu longo cabelo molhado. Peguei minha roupa suja e saí do banheiro para levá-las à lavanderia. Passei pela cozinha e Geny estava lá, tirando a lasanha do forno.

   — Seu celular está no meu bolso — ela sussurrou, parecendo muito irritada. — Pega logo essa merda e esconde no meio dessas roupas.

   Preferi não fazer comentário nenhum, já que minha irmãzinha não estava com o melhor dos humores, e peguei o aparelho do bolso dela. Enfiei no meu próprio bolso e deixei as roupas na lavanderia. Quando voltei à cozinha para perguntar se Geny não queria ajuda em nada, ela estava fazendo suco de laranja.

   — Não, não quero — respondeu ela mal humorada quando ofereci ajuda. — A única coisa que eu quero saber é quem é Cérebro de Mosca. Ele te ligou, tipo, um zilhão de vezes. Quase joguei esse celular longe.

   O que diabos esse menino quer? Por que ficou me ligando? Tudo bem, confesso que me diverti colocando o nome dele como Cérebro de Mosca no meu celular no caminho para casa, coisa que uma garota de 10 anos faria.

   Me processe.

   Saí da cozinha e fui para o jardim dos fundos, até a estufa. Entrei e sentei meio escondida entre as orquídeas. Abri o celular e vi que o Cérebro de Mosca tinha me ligado 22 vezes. Além de ter me mandado três mensagens. A primeira dizia:

   O que aconteceu? Você está bem?

   A segunda:

   Onde você está?

   E a terceira:

   Estou indo te procurar

   Esse moleque enlouqueceu? Nem uma mosca seria tão obtusa, acho que estou sendo injusta ao comparar esses pobres seres com essa coisa que é o Vicente. Resolvi ligar para ele, que atendeu no primeiro toque.

   — Está tudo bem? Onde você está? — ele perguntou sem respirar entre as palavras.

   — É claro que estou bem, o que você achou que tinha acontecido? — perguntei de volta.

   — Ah sei lá — impressão minha ou ele parecia...aliviado?

   — Que seja, não volte a me ligar a menos que seja importante — eu disse. Ah, fala sério, não tenho mais paciência para gastar com esse menino. Por causa dele, eu quase me ferrei feio.

   — Você é uma maldita mesmo — ele disse, parecendo irritado.

   — E você é um cérebro de mosca! — quem ele pensa que é pra me chamar de maldita?

   — Um o quê?

   — Olha, esquece. E vê se não me liga mais.

   — E se eu tiver vontade de falar com você?

   — Se isso acontecer é porque você se drogou. E se eu não suporto você normalmente, chapado então...

   — Sem gracinhas, Maria Valentina. Eu só liguei pra saber quando vai ser nossa próxima aula.

   — Mentiroso, eu sei que você ficou preocupado comigo — eu disse, só para provocá-lo. 

   E ele desligou na minha cara.

   Desgraçado! E é por isso que eu não gosto de perder tempo com idiotas como ele.   Levantei do chão e tinha acabado de sair da estufa, quando meu celular vibrou. Era uma mensagem dele:

   Quarta feira, mesma hora e mesmo lugar

   Sério mesmo que eu mereço isso? Mas mesmo irritada como eu estava, eu não podia me dar ao luxo de deixar essa desgraça que apareceu na minha vida contar para todo mundo sobre o que eu sinto pelo Ronald...quer dizer, pelo Silas. Mesmo assim, eu escrevi de volta:

   Você é muito idiota mesmo

   E desliguei o celular. 

   Fui para dentro e corri para o meu quarto, guardando o celular na gaveta bem a tempo de ouvir papai gritando para eu descer para jantar. Jantamos como em todos os outros dias, em silêncio. Papai não permite conversas tolas na hora das refeições e por isso eu tinha ficado meio deslocada quando Vicente começou a conversar comigo no almoço. Depois do jantar, papai se trancou no seu escritório, como sempre, e Geny e eu limpamos a mesa e lavamos a louça.

   Enquanto estávamos fazendo isso, eu contei tudo o que tinha acontecido para ela.  Desde quando Vicente foi falar comigo sobre uma "proposta" até o momento em que falei com ele por telefone na estufa.

   — Mas esse garoto é um idiota! — Geny verbalizou meus sentimentos por ele.

   — Eu sei! — respondi. — Mas ainda assim, ele pode destruir a minha vida.

   — É, acho que você tem que continuar dando aulas pra ele.

   — Você vai me ajudar? 

   — Claro que vou, irmãzona, mas com uma condição.

   — O que é?

   — Você tem que me deixar arrumar você para a festa de sábado.

   — E como você sabe que tem uma festa no sábado? — essa menina anda escutando minhas conversas agora, é? 

   — Petra me pediu pra te ajudar com o papai — ela respondeu dando de ombros. — E eu quero testar minhas habilidades de estilista com você.

   — Não deixa o papai te pegar ouvindo isso que você morre.

   — Não há nada de errado em querer ser estilista. Eu já me decidi, vou fazer faculdade de moda e pronto. Ninguém vai tirar isso da minha cabeça.

   Rolei os olhos e terminei o trabalho em silêncio. Acho que Geny herdou o talento artístico da mamãe, mas é claro que ela não sabe disso. Eu nunca contei para ela, então ela não sabe que nossa mãe era uma artista.

   Fui escovar os dentes e depois subi para o meu quarto. Coloquei uma música para tocar baixinho, para me ajudar a relaxar. Ainda era cedo e eu pensei em estudar, mas não tinha a menor vontade, o que, de fato, é uma novidade para mim. Penteei os cabelos, tirei os shorts e me enfiei na cama, pegando meu celular na gaveta da mesa ali do lado. Liguei-o e vi que tinha uma ligação da Petra e uma mensagem do Cérebro de Mosca. Ignorei a mensagem e liguei para Petra.

   — E aí? Já falou com seu pai sobre a festa? — perguntou assim que atendeu.

   — Ainda não, eu...

   — Cara, você está muito estranha! — ela me interrompeu. — Você não é do tipo de ficar enrolando, gosta de resolver as coisas de uma vez. E essa sua história com o Vince Müller lá da sala? O que tá acontecendo, Tina?

   Ok, agora é oficial. Estou com uma dor de cabeça dos infernos.

   — Petra, agora não dá pra explicar — eu disse. — A história é longa e eu estou com dor de cabeça. Eu prometo que conto tudo pra você amanhã.

   — Acho bom mesmo. E nem pense que você vai fugir da festa no sábado. Você vai nem que eu tenha que te sequestrar. Tchau!

   Desliguei o celular e o joguei de qualquer jeito na cama. Levantei para desligar as luzes e fui abrir as janelas. Estava fazendo muito calor e eu precisava de ar puro. As duas janelas do sótão eram grandes e redondas, inclinadas para cima, assim como a parede. Abri-as e deixei o ar úmido da noite brincar com meus cabelos. Liguei minhas luzinhas de Natal que ficavam piscando vermelhas na parede das janelas e voltei para a cama, deitando em cima do meu celular. Fechei os olhos, cansada. Ainda não eram dez da noite, mas meu dia tinha sido horrível e tudo o que eu queria era uma boa noite de sono. 

   Mas enquanto eu não lesse aquela mensagem, isso não ia acontecer.

   Contrariada, peguei o celular e fui ler a mensagem, já preparada para mais xingamentos e a falta de respeito daquele garoto. Porém confesso que fiquei meio chocada com a mensagem, com aquelas palavrinhas inócuas.

   Ok, ok. Boa noite, Maria Valentina.

   Bom, isso não foi falta de respeito, certo?

   Voltei a colocar o celular na gaveta e me estiquei na cama, achando facilmente uma posição confortável, perfeita para dormir.

   Boa noite...isso era sério? Não era nenhum tipo de código estranho para me chamar de nerd maluca?

   Boa noite, boa noite. Não sei. Mas eu não iria responder, de qualquer jeito.

   Boa noite, Cérebro de Mosca.

   Não sonhe comigo.


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Notas finais do capítulo

Se ainda tiver alguém aí e se vocês mandarem bastante reviews, eu vejo se consigo terminar o próximo capítulo pra amanhã, ok? Se não, só na quarta feira.
Muito obrigada por lerem. Beijos!