Visão Do Coração. escrita por Ro_Matheus


Capítulo 4
Capítulo 3. - Admirando o amor


Notas iniciais do capítulo

A esse cap deu trabalho viu! Nossa como deu! Tive certos bloqueios em certas partes, mas foi interessante de escrever.
Nos outros dois eu tinha a vontade de apresentar cada um dos protagonistas, tanto a Hinata quanto nosso querido Naruto (e o Godo).
Nesse quis apresentar mais o universo em si, os outros personagens e já dar uma andanda com o enredo também. Posso dizer que me apaixonei por alguns dos personagens apresentados e principalmente de uma parte em particular. Mas vamos parar de enrolar vocês e ir para o texto.
Ah! Já ia esquecendo, leiam as notas finais!!!



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“Eu sempre busquei o sentir, sempre busquei o diferente e a emoção. A vida para os outros parecia tão intensa, e para mim tão nula, vazia, sem sentido. Como se eu de fato não vive-se, existi-se.

Até sentir sua respiração em minha nuca, a emoção de sua mão em minha cintura, a intensidade de sua voz em meu ouvido, o tudo de sua presença me enchendo por cada micro poro. Dando um sentido para viver se tornando a razão por trás do meu existir.”

Capitulo 3.Admirando a paixão.

Hinata ajeitava a blusa gola role branca sobre a saia longa azul entre um cliente e outro quando sentiu o conhecido cheiro de tangerina na porta.


– Tenten-chan, algum problema?

– Menina! Você ainda me mata do coração com isso, como sabia antes deu abrir a porta? – Comenta a outra enquanto arrastava a porta de correr.


Em resposta somente sorriu e encostou-se à maca colocando o jaleco depois tocou levemente na cintura tentando acertar o cinto de douro na cintura...


– Enfim, advinha quem ligou?

– Hmm, meu primo avisando que vai lhe levar para sair, hoje é sexta né?- Sugeriu Hinata, afinal no dia anterior ela contou que saíram, mas seu primo estava fora da empresa ontem.

– Aiii, isso também!! Mas não era dele que ia falar, e sim do seu loirinho!! – A animação e malicia estava presente fortemente na voz de Tenten.

– Meu loirinho?!- Agora estava confusa, não tinha ninguém seu, talvez sushi, mas pelo que tinha descrito ele era todo preto não loiro. Será que era a mesma coisa?

– Ah! Desculpe, - Tenten da um tapa na cabeça.- Seu ilustre novo cliente. Naruto.

–Aaah! T-tendi...- Hinata ficou extremamente envergonhada. – Ele n-n-não é meu!!!

– Eu sei boba- Sentiu a amiga dar um tapa em seu braço. – Mas estava a fim de brincar. Ele só ligou para marcar dia sim dia não pelo próximo mês com a senhorita, disse que foi recomendação sua. Só estou te avisando mesmo. Seu pai vai ficar feliz, cliente fixo com preço alto assim por um mês vai te dar uma boa parcela.


Ficou incomodada com o comentário, era verdade que receberia uma parcela maior, mas não foi isso que a motivou. Abraçou o peito sem graça rubra novamente.


– Não foi por isso.... Ele realmente precisa! - Sentiu a amiga a abraçar os ombros.

– Eu sei, mas isso não deixa de ser bom, ... Agora!! Deixa eu te contar da ligação do seu primo!

– Certo, conte. – achava lindo toda essa empolgação de Tenten.

– Hinata-chan, deixem ajustar seu cinto, não se usa cinto assim reto! E é sobre a blusa. – Hinata abre os braços e deixa tentar ajustar um dos temores era ficar não ficar de acordo, enquanto a mesma respira fundo e volta a falar. – Estava voltando do almoço quando o telefone toca, era Neji, todo sério perguntando se eu ainda lembrava que vamos nos encontrar. Eu na hora, na hora confirmei, não sou boba, dele perguntou se estava interessada em passar por uma experiência diferente. Aiii estou ansiosa! Sabe está aprontando por acaso?!


Deu uma risadinha suave ao notar que sua amiga estava a sondando.


– Por acaso eu não tenho a menor idéia, mas serei legal com você e irei ver o que descubro... – sorriu sapeca para aonde imaginava estar o rosto da amiga. – Agora se me der licença vou aproveitar que não tenho cliente agora para dar um beijinho no meu primo.


Sorriu de lado abrindo a bengala.


– Veja lá o que vai falar... – a voz de sua amiga agora estava nervosa.

– Relaxa eu não vi nada de mais acontecendo.


A risada de sua amiga a acompanhou enquanto andava pelo corredor, andava sempre próxima parede direita, pois isso evitava dar de encontro com algum parente também cego. Eram as regras da casa, sempre andar tocando de leve a frente para ver se não existia alguém, e andar sempre próximo a parede direita.

Quanto ao caminho, após tantos anos andando pela casa, possuía em sua mente treinada todo o mapa da grande e antiga casa.

Em poucos instantes bateu três vezes na porta e logo depois a voz abafada de seu primo convidando a entrar.


– Yo Neji-nii-san! - Hinata fala ao entrar parando ao lado da porta reta. – É Hinata. - Sabia que não precisava se anunciar, mas é costume da boa educação entre cegos anunciar quem é a pessoa. Geralmente com os íntimos evitava seguir essa linha, mas seu primo era uma pessoa mais formal.

– Ohayo Hinata-sama. Entre por favor, e sente, a cadeira está a dois metros à frente da porta, com braços.


Enquanto caminhava pensava divertida se algum dia o primo pararia de seguir o protocolo. Sabia muito bem onde sempre ficava a cadeira de frente a mesa de seu primo, mas mesmo assim ele falava. Ou mesma a chamar de Hinata-sama.

Seu primo era alguém que cheirava a chuva e vinho. Dono de uma voz grave grossa e sempre serena, seu tom era baixo e contido. O que Hinata não via é que como todos na família Neji cuidava do corpo e com os anos esculpiu um belo corpo torneado, dono de um rosto clássico de traços fortes e intensos longos cabelos castanho escuro. E hoje vestia um terno todo preto com gravata da mesma cor.


– Está com tempo para conversar com sua priminha? – Perguntou doce como era dobrando novamente a bengala.

– Bom, teria de ler alguns contratos, mas seria bom descansar os dedos um pouco. – o tom de as voz era levemente divertido.

– Preciso te dar os parabéns Neji-nii-san! – Diz alegre enquanto da uma risada suave e esperou pela reação.

– Parabéns pelo q.... – Neji para de repente de falar prendendo a respiração. – M-mas essa menina não conhece a palavra segredo!

– Não a julgue Neji, você sabe que ela é sim discreta... E minha melhor e única amiga.

– Mas Hinata-sama, pedi segredo somos da mesma empresa..

– Hare hare hare, eu sei... eu sei! – Diz doce, mas decidida.- Não nos tire um dos prazeres de ser mulher... E principalmente, não desvie o assunto.

– Não estou desviando! – Ouviu Neji bufar, ás vezes ele lhe lembrava a irmã pequena. E ás vezes ele era pior que ela, claro que nunca contaria isso a ele obviamente.

– Irmão, relaxe, eu sei que você está em pânico, afinal é sua paixão há anos... E você tem medo por que não vê se está acertando.

Ouve um silêncio, depois ouviu um barulho brusco na cadeira de e depois na mesa, sabia que seu primo estava pensando no que disse, ou mais provável no que dizer. Pudera, sabia que o desarmava quando o chamava de irmão. Afinal era assim que se viam.

– Eu estou em pânico, nisso está certíssima. Depois de muito tempo como você disse, a levei para sair, e foi muito interessante. – Hinata sorriu de lado, sabia que isso era o “simplesmente mágico” de seu primo. – Mas não tenho medo por não ver. Pois ai que está o pânico: eu vi... Eu vi em cada suspiro dado, em cada respiração segurada, eu vi ao sentir as mãos dela soarem como a minha, e seu coração palpitar junto ao meu quando a abracei antes de ir embora.


Deixou uma lágrima escorrer pela face sentiu o salgado atingir os lábios. Sabia que ali estava um amor verdadeiro, e era tão lindo, tão tocante. Tocou com a ponta dos dedos na mesa e levantou a contornando acompanhando o formato da mesa. Passou os dedos da mesa para as mãos do primo.


– Hinata, mas , oq... – A voz simplesmente parou quando abaixou e abraçou o primo com todo o carinho. E ouviu com a voz tremula dele um. - O-obrigado! – Abraçou de volta.


Ficou com a mente o dia todo dividida a mente entre o trabalho e a conversa. Ficava tão feliz e admirada pelo rumo em que o casal de amigos ia. Mesmo sem ser vidente ela sabia que iria dar certo. Ambos estavam entregues nisso.

Sabia dentro de si que nunca passaria por algo assim. Quem sentiria uma paixão assim por alguém como ela? Tímida, sem graça, sem conhecer a vida e deficiente.

Eram quase três da tarde quando seu celular tocou e pelo toque era Shino.

– Mochi mochi – Diz Hinata com a voz doce e animada.

– Desculpe incomodar, está atendendo Hinata? – Perguntou Shino, sempre direito para não atrapalhar.

– Acabei de me despedir de um cliente Shino-kun.

– Imaginei, mas mesmo assim achei melhor confirmar, estou a caminho da clínica com o Kiba já terminou a última consulta, correto?

– Hai, te encontro no pátio então. Ja ne!

– Iterashai!


Tirou o jaleco, vestiu o sobretudo de couro e as luvas negras e partiu para o pátio. Pouco depois chega Kiba com os cachorros e Shino, era intenso divertido e ao mesmo tempo muito importante essas aulas.

Queria ser o mais independente possível, vinha tentando há anos soar o mais normal possível. E um dos passos mais importantes era o cão-guia, além de um fofo companheiro.

Quem sabe não realiza-se seu sonho de morar sozinha? Seu primo o tinha realizado há uns alguns anos atrás, morava em um prédio onde quase todos os moradores eram do clã Hyuuga, e todo adaptado para cegos. Ele mesmo tinha o Snow o cão-guia.

Passou a tarde aprendendo a lidar com Sushi das mais diversas formas e por fim sentaram os três amigos e os dois cachorros em uma sala interna da Byakugan, uma sala com lareira, e graças à atenção pronta de Shino, três fumegantes chocolates-quentes.

– Os invernos estão cada vez mais rigorosos. – Comenta enquanto alisa os pelos de sushi com uma mão e toma o chocolate com a outra.

– Está certa Hinata-chan! Mas, nada que amigos e chocolate quente não resolva! – Diz Kiba sorrindo animado recebendo um latido de concordância de seu cão.

– Sim, torna o final de tarde muito agradável não é Shino-kun?

– Eu gosto de frio, é uma estação importante.

– Você é um estraga prazeres! – a morena de uma risada ao ver a reação infantil do amigo.

– Não estraguei prazer algum, você mesmo acaba de dizer que gosta de alguns aspectos como tomar chocolate, então eu gostar de frio não vai contra essa idéia. – Responde Shino sempre com uma resposta pontual e de lógica inquestionável.

– Pois eu prefiro o verão da para vestir menos roupa e ver as pessoas com menos também.

Continuaram nessa divertida conversa entre piadas; pequenas discussões e assuntos amenos. Pouco depois a morena sente um toque suave em seu ombro.

– Hinata, melhor irmos logo dá o horário de sua família jantar.

– Aproveita para praticar andar com o Sushi pelo corredor. – Diz Kiba instruindo.

Colocou então a guia e sentiu Sushi mudar de postura no mesmo instante. Aprendeu que cães-guias tinham esse treinamento, sem a guia são cachorros normais como qualquer outro, mas ao pegar na guia eles já se aproximam e vestidos com ela entram em serviço. Pouco depois estava novamente no carro e de novo Kiba a puxou para próximo colocando o braço em sua cintura.


– Está cheirosa Hinata-chan, que perfume é?

– De jasmin, minha mãe que me deu.- Lembra que foi somente duas semanas que sua mãe lhe deu o perfume.

– Combina muito com você!

– Você também acha Shino-kun? Fiquei meio em dúvida...

– Sim combinada Hinata. – A voz de Shino soava séria de mais.

– Hey! Você não confia em minha opinião não? – Kiba deu uma leve chacoalhada.

– C-claro que sim Kiba-kun...Mas é que-e só queria saber a op-pinião do Shino.

– Deixa de ser baka Kiba, deixou ela nervosa,.. Agora chegamos à sua casa. – Shino defende Hinata a fazendo respirar mais aliviada, detestava quando a colocavam assim em maus lençóis, a verdade é que estava bem acostumada com o Kiba sempre muito gentil a elogiando. Acreditava que ele o fazia para agradá-la. Já Shino era sincero independente da situação.

– Ah! – Ouvi Kiba dando um tapa na própria testa. – Menina, quer ir comigo a uma apresentação de violino? Vai ter uma hoje a noite no centro cultural ocidental.

– Oh! Que maravilha! Vamos Shino?

– Não Hinata-chan você não entend...

– Kiba, agradecemos o convite, mas precisaremos ir, Hinata tem compromissos à noite. – Shino interrompeu o que

– Temos?

– Sim, temos...

– Que pena... Tchau então. – Sentiu o beijo delicado em sua face e depois ouviu a porta abrir e o corpo de Kiba se separar do seu. – Vamos Akamaru.


Logo sentiu o carro voltar a andar, mas diferente de todo dia onde o carro andava bons minutos até chegar em casa, logo sentiu o mesmo parar.


– Hinata, me permite falar de algo pessoal seu?- Tal pergunta a pegou surpresa.

– Claro Shino-kun, você é meu melhor amigo.

– Também é a minha, mas sou seu funcionário por isso tento não intervir, mas não posso ficar quieto muito mais tempo. – O ouviu bufar e depois respirar fundo. – Como sei que não vê e não conhece os sinais vou avisar.

– Está me preocupando, avisar o que Shino-kun?

– Kiba está interessado em você.

– Co-como?! Não é possível Shino-kun?

– Hinata, somente você não percebe que sua deficiência está longe de ser um empecilho para isso. Mas o ponto é que eu também a notei e vejo que não sente o mesmo correto?

– Sim... Eu o vejo como meu irmão... Shino-kun, sei que você é sincero, mas está difícil assimilar isso.

– Eu entendo, mas estou somente te contando para você saber como agir de agora em diante e escolher se dá mais chances ou não.

– Obrigada Shino-kun, você é verdadeiramente um bom amigo. – Sorri de fato muito agradecida.

– Desculpe novamente de me intrometer... Vamos para casa.

Somente balançou a cabeça concordando voltando a cabeça para a janela colocando a testa na mesma.

Chegou à casa decidida a pensar sem interrupções, subiu ao quarto indo direto ao banheiro e colocando no sexto de roupa suja toda sua roupa, voltou ao quarto pegando do armário o maio, a touca e o roupão. Iria nadar.

Os Hyuuga por tratarem da saúde e beleza das pessoas na Byakugan logo aprendiam a cuidar de si mesmos, para sempre aparentar o máximo de saúde possível. Isso também era interessante, pois passava um porte mais respeitável tornando assim mais seguro o mundo para cegos.

Cada um deles praticava um esporte que fosse de seu maior interesse, e como seu pai Hinata amava nadar, principalmente quando precisava pensar.

Caminhou a passos decididos até a piscina aquecida da família, era um anexo da casa como um galpão, nele existia uma piscina olímpica aquecida com arraias e com os marcadores para cegos. Em uma das paredes existiam ganchos com os nomes dos donos escrito em Braille em cima. Era costume na casa ao chegar lá passar as mãos sobre os outros cabides e ver se algum dos outros estava na piscina. Constatou assim que estava sozinha. Melhor assim

Entrou em sua arraia e passou a dar braçadas suaves num nado de costas deixando sua mente viajar. Primeiro estava admirada de alguém de fato estar interessada nela. Não entendia o que Kiba viu nela para se interessar. Ao mesmo tempo em que estava encantada com a idéia também estava perdida.

Era bom saber que era desejável. Ou mesmo que conseguia despertar sentimentos nas pessoas, antes disso tinha sérias duvidas. Mas também não tinha idéia de como agir.

Seria essa sua chance de amar e ser amada? Afinal a chance de uma segunda pessoa ama - lá era nula. Só que aquilo soava errado.

Sim muito errado, os sentimentos das pessoas não eram brinquedos, e se não conseguir amar Kiba de volta estaria o traindo.

No entanto não dar uma chance soava estranho para si.

Droga! Queria sentir algo como Tenten e Neji sentiam agora. Só que não sabia se seria com Kiba que encontraria isso. Precisava de ajuda. Deu mais uma braçada alcançando a margem, já estava nadando à uma hora.

Saiu da piscina e vestindo o roupão. Entrou pela cozinha. Ambiente moderno com tudo de aço e do mais moderno para atender a família Hyuuga, no centro da mesma um balcão com bancos por toda a volta onde geralmente os empregados da casa almoçavam.

Sentiu o cheiro de dango vindo do balcão. Ali no canto dentro de uma bacia estavam os dangos. Deliciosos bolinhos de arroz coloridos do tamanho de bolas de golfe, espetados de três em três em palitos.

Pegou um palito e voltou a caminhar pela casa encontrou com Kurenai perto da escada que logo lhe deu uma posição de onde estavam os moradores, seu pai no escritório, sua irmã na sala mexendo no notebook e sua mãe no quarto. A doce governanta retirou sua toca de natação avisando que guardaria e a deixou sozinha com seus pensamentos. Após ponderar já sabia para onde caminhar.


– Meu Tenshi entre, estou na cama. – A voz suave de sua mãe disse ao encostar a porta. Bem provável ter sentido seu cheiro e ter ouvido seus passos a porta. Prontamente entrou aproximando da cama e tateando suavemente sua mãe estava na cabeceira.

Como na infância deitou a cabeça no colo da mãe a deixando fazer carinho em sua cabeça.


– Ka-san, preciso de seus conselhos. – Diz com a voz tensa.

– Já imaginei ao sentir o cheiro de cloro, querida. Para você me procurar depois de nadar só se lá não conseguiu as respostas que deseja.


Ficou envergonhada ao notar quão previsível era.

– Kiba-kun está interessado em mim.

– Oh! Então finalmente você percebeu minha tenshi? – A reação de sua mãe a surpreendeu.

– Mas... Como sabia?

– Eu notei logo que vocês tornaram-se adolescentes. Mas acho que ele só notou há alguns anos. – sua mãe deu uma leve risada como para confirmar tudo que dizia. Pelo tom de voz dela, apostava que achava tudo divertido.

– Não sei como agir.


Ficaram uns momentos em silêncio e então sua mãe progrediu.


– Isso é uma questão que envolve o coração não é Hinata-chan?

– Sim...

– Então porque não deixa ele mesmo dar essa resposta. Não racionalize pequena, simplesmente sinta.

– Gosto de Kiba...

– Isso é bom, mas sabe como gosta dele?

– Gosto tanto dele quando de Shino-kun, Hana-nii-san, Neji-nii-san, Tenten-chan..

– Isso também é bom, você se sente diferente com ele do que com os outros?!?


Parou para lembrar e prestar atenção. Suspirou demoradamente.


– Não.

– Então já sabe o que fazer querida.


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Notas finais do capítulo

Alguns avisos, pessoal.
Eu PRETENDO, já deixo claro isso, postar a partir de agora toda quarta (visão do Naruto) e todo domingo(visão da Hinata).
Mas como todos sabem ai pela frente vem natal e ano novo. Bom eu vou viajar quinta-feira que vem (dia 22) e só volto dia 4 de janeiro. E depois viajo de novo dia 7 de janeiro e só volto dia 14 de janeiro.
Por isso to correndo que nem louca para tentar deixar o máximo de capítulos possíveis prontos. Pois mesmo não estando em casa eu entro para postar para vocês.
Como vocês foram geniais comigo nesses caps eu decidi dar um presente de natal a vocês. Teremos capítulos extra hist no natal e no ano novo!! Já estão em produção. E por hora estou amando!!!
Bom como de costume vou pedir desculpe pelos erros de ortografia e gramática(ainda sem betta) e deixo avisado que as respostas as reviews vou dar agora para vocês, então corre lá ^^.
beijos!