Capitulo2

Conhecendo Ele.

Todo mundo tem algo que o irrita ao ser acordado. Ou é barulho, ou acenderem a luz ou retirar as cobertas.

                Não importa o quão calmo você é. Sempre terá algo que o irritara se for acordado da forma errada. Geralmente é o causador do “acordar de mal humor”. Isso claro se você não for Naruto.

                Porque ai acordar, não importa como, será um martírio. Não que ele seja folgado, nem preguiço, longe disso, era bem hiperativo, mas o fato é que realmente amava dormir.

                Deve ser por isso que o quarto era um dos locais com a maior peculiar organização de Naruto. O quarto assemelhava a uma avalanche de cores e informações. 

                Em uma parede havia a porta e na parede oposta à janela na parede ao lado direito da porta estava uma parede laranja berrante. Onde estava encostada a cabeceira de uma cama estilo ocidental preta de lençóis pretos e edredom laranja.

                O armário estava situado a esquerda da porta e também era preto, preto também era a escrivaninha situada abaixo da janela. E em cima da mesa estava um computador laranja berrante igual à parede.

                Se já não era estranho o suficiente a combinação: preto, laranja, branco, exista em todo o quarto uma overdose de outras cores espalhadas, essas cores origens dos mais diversos objetos.

                No chão espalhava-se pilhas de gibis, revistas masculinas, um console de vídeo game, guitarra vermelha, dúvidas de potes de lámens, skate, taco de hóquei, cd’s de música e vídeo,uma bola de basquete,  duas garrafas de saque, capacete de hóquei  e de baixo da cama uma pizza de peperrone semi-comida.

                A porta do armário estava aberta e dele, caindo com uma cachoeira estavam dúvidas de roupas coloridas, mas em sua maioria ou laranja ou pretas.

Com tudo isso, nada chamava mais atenção que a cama, jogado sobre a mesma , embolado entre o edredon e um pedaço da fronha que soltou do colchão estava um homem forte de pele bronzeada e cabelos loiros, do canto de seus lábios escorria baba, não vestia nada além de uma cueca samba canção do super homem e uma touca de sapo.

                Em algum ponto abaixo do homem um celular começou a tocar uma animada e ao mesmo tempo irritante musica “Lollipop do Mika”.

- Hãn? – A voz grossa do homem soava abafada pelo travesseiro.  Sem abrir os olhos tateou abaixo de si, e depois de lançar um hashi longe pegou o celular colocando no ouvido. – Teme, não estou.

                Jogou o celular ao lado e virou o rosto voltando a dormir. Ou pelo menos, esse era o plano dele. Pois um segundo depois sentiu todo seu corpo ser lançado do colchão junto com lençol e travesseiro.

- ACORDA BELA ADORMECIDA! – Diz uma voz fina gritando, e naquele instante, extremamente irritante.  –Sasuke-kun, não precisava ter lançado o Naruto da cama, ele ainda está com problemas nas costas.

-Hn.  – Foi o que ouviu de resposta enquanto tentava entender o que acontecia a sua volta. Além da dor. Naquele instante ele tinha se transformado em uma imensa costa dolorida.

                Naruto estava com o rosto esparramado na pizza de peperonne sentindo suas costas estalarem alto e uma dor alucinante.  Se não fosse por essa dor já estaria enforcando aquele psicopata emo. Aliás, iria fazê-lo, com a raiva que estava, não seria muito difícil.

- TEME!! SEU PSCIOPATA!!! VOU TE MATAR!!! – Gritou levantando num pulo, e contrariando completamente sua vontade sentiu as costas estalarem e torcer caindo na cama novamente soltando um gemido de dor. – Assim que a dor passar eu mato....

                Após alguns instantes a dona da voz fina aproximou-se preocupada, ela possuía intensos cabelos rosados e olhos verdes, corpo fino quase sem curvas e vestia um vestido rodado vermelho.  Era sua amiga de infância Sakura.

- Naruto! Ai desculpe, pegamos pesado... Toma esse analgésico aqui. – Sakura ofereceu enquanto lhe dava água. – Pelo tanto que ainda tem no pote, o senhor não anda tomando os analgésicos que receitei né!

                Se Sakura soubesse a dificuldade que sentia só ao respirar não ficaria fazendo perguntas. Mas a amiga, e médica, estava só sendo atenciosa.  Respirou fundo e respondeu.

- Não,... Eu esqueço Sakura-chan.

- Mas é um cabeçudo mesmo. – Diz o Teme, seu melhor amigo, um homem alto, tão forte quanto ele mesmo, moreno de olhos negros. Sentiu que ele sentava também na cama, e embora se fala debochado, sabia que ele estava preocupado, quem sabe levemente culpado. – Se não fosse tão fracote não ficaria assim só por um tombinho...

                Sorriu sabendo que esse era ele pedindo desculpas por ser bruto mesmo sabendo que ele estava machucado.

- Bom Naruto, eu tomei a liberdade de resolver seu problema por você. – Disse Sakura deitando e ligando a TV que ficava dentro do armário. – Até o Sasuke-kun achou que minha idéia foi genial.

- Como assim? Que problema? – Sorriu forçando o máximo possível. – Eu não tenho problema nenhum!

- Naruto pare de ser baka! Você mal se aquenta em pé! – Foi à vez de Sasuke intervir enquanto pegava um peperrone do rosto de Naruto e comendo arrancando uma careta de nojo da esposa. Sempre muito educado. Mikoto devia se revirar na cova com esse comportamento.  – Ouça o que Sakura tem a dizer calado.

- Obrigada amor! – Sentiu Sakura dar um selinho no marido sobre o loiro que somente pode soltar um “hey” prontamente ignorado. - Resolvi seu problema, você não toma os remédios, você se nega a receber Shion a fisioterapeuta...

- Ela é uma tarada! Ficava me agarrando e...- Sentiu a mão de Sasuke tampando sua boca.

- Nem Anko,a acupunturista, mas essa eu compreendo ela é sádica mesmo.  – Continuava a divagar Sakura sem notar, ou fingindo não notar a briga entre o marido e o amigo que ao lado um tentava se soltar e o outro manter o aperto. – Mas por isso mesmo agora vou pegar algo bem mais suave. Marquei para você hoje à tarde duas horas na Byakugan, assim você terá duas horas de massagem medicinal.

                Naruto queria tentar de todos os jeitos se soltar e dizer que não queria, que não precisavam se preocupar.  Só que com Sasuke impedindo e ele sem conseguir mexer direito as costas estava impossível de se soltar. Continuo a ouvir a voz de Sakura.

- Já tomei o cuidado de avisar à recepcionista bem qual era seu caso para já te encaminharem para o profissional certo. – Sakura deu uma risada. – A recepcionista é uma fã sua, e garantiu que você será atendido pelo melhor profissional da casa.

                O loiro mordeu a mão de Sasuke e enquanto esse resmungava de dor ao lado falou.

- Eu não quero e não vou ir.  – Falou emburrado cruzando os braços qualquer semelhança a uma criança birrenta era irrelevante.

-AAAAAH VOCÊ VAI SIM!!!! – Gritou a Sakura o puxando pela orelha. – Eu já paguei a primeira consulta e é sem reembolso! Então trate de ir seu ingrato!...  E agora vamos Sasuke.

- Não, antes deu bater nesse Baka, ele me mordeu! – o moreno estralou os dedos voltando em direção a cama com um olhar assassino, mas foi impedido pelo braço da esposa.

- Nada disso, vamos andando; relaxa eu te dou uma vacina anti-rábica.

- HEY! EU NÃO SOU CACHORRO!- Disse Naruto revoltado os ouvindo saírem pela porta da frente de seu apartamento.  Balançou a cabeça em negação. - Maldita hora que dei a eles uma cópia da chave...

                Aproveitando que os amigos estavam longe fechou o punho apertando forte e deixou uma lágrima escorrer. Mordeu o lábio ao ponto de sentir gosto de sangue. A verdade era que já não suportava mais de dor. Mas não se achava no direito de reclamar, no caso onde ficou tão famoso também foi uma grande mentira, ele não era o herói, ele era o causador de muita tristeza. Merecia sofrer muito mais que as dores.

                Respirou fundo e levantou apoiando depois na parede saindo do quarto para um curto corredor todo branco e com a parede com algumas fotos dele de sua família e amigos.  O chão do corredor possuía uma procissão de roupas também. Chegou ao final do corredor e entrou no banheiro simples e masculino todo em tons de azul com desordem similar a do quarto.  

                Entrou no chuveiro de cueca e tudo deixando a água quente escorrer. Encostou a cabeça na parede para aliviar e retirou a cueca se lavando o mais rápido que podia.

                A vontade era de voltar para o quarto e se entregar ao sono e a tristeza, mas sabia que não era o certo, por isso esperou de baixo d’gua as costas melhorarem e o analgésico fazer efeito, por fim saiu caminhando um pouco melhor para o quarto. Vestiu um jeans preto da pilha que caia do armário junto com uma regata branca de malha.  Olhou para o ultimo cabide do armário e pegou a camisa laranja abotoando até a metade.

 - Acho que ou eu lavo roupas ou ficarei andando de cuecas por ai. – Comenta coçando a nuca. – Mas como pegar essas roupas do chão sem me abaixar....

Pensa colocando a mão no queixo olhando desolado para a pilha. Estava longe de ser bom com coisas de casa.

- Ah! Vou pegar o rodo!  - Tenta sair apresado correndo, porém sente as costas fisgarem, era melhor andar, andar assim: sempre calmo, mesmo quando estava com pressa o estava tirando do sério. Era alguém com energia para dar, vender e emprestar, ficar assim parado era irritante.

Pegou o rodo e logo voltou para o quarto e emburrando a roupa como uma bola foi levando a pilha até a pequena lavanderia que se consistia em uma pia, máquina armário e um varal de apartamento, e após um bom tempo manobrando o rodo com as roupas consegui colocar tudo na máquina de lavar. Também foi com o rodo que pegou o sabão em pó e o amaciante. Seguindo as instruções claras que sua mãe tinha lhe ensinado quando se mudou.

Após isso notou o quão o rodo poderia ser útil para ele agora, e quase deixou lágrimas de felicidade escorrer, animado, logo passou a pegar todas as coisas no chão e jogar no lixo com a desculpa de organizar a casa, mas na realidade estava mesmo era empolgado em brincar com o novo amigo tal qual uma criança no natal. 

Deu até nome de Godofredo para o rodo.

Usou o “Godô”, o rodo para tudo naquele dia, desde limpar até ligar o som na sala, perto da hora do almoço preparou um delicioso lámen de porco, seu preferido e depois saiu já que iria ao tal massagista.

Não queria provocar novamente a ira de Sakura, nunca assumiria, mas tinha mais medo dela do que de Sasuke às vezes.

Dirigiu até a casa de massagem e ficou impressionado com o ar imponente do local. Logo que entrou viu uma moça morena alta de coques na cabeça e olhos chocolate. Vestia  um vestido chinês bege com o símbolo da casa em vermelho, um belo uniforme.

- Bem vindo a Byakugan, sou Mitashi Tenten! – A voz animada dela o fez sorrir.

- Yo, Sou Uzumaki Naruto e tenho uma hora marcada com vocês eu acho... – Comenta coçando a nunca.

- Eu o reconheci Uzumaki-san, por favor me acompanhe, sua massagista já o espera.  – Comenta a moça controlando-se para não falar de mais, afinal gostava muito do seu emprego. – Sua massagista é Hyuuga Hinata, ela é ótima e possui um jeito especial com casos médicos Uzumaki-san. A maioria tem um toque mais forte, ela tem um toque mais suave.

Comentava a moça enquanto o guiava, e Naruto notava toda a decoração clássica oriental, muitas portas de correr e corredores depois viu-se diante de uma porta com o nome da tal massagista. Animou-se ao saber que era uma mulher, não gostava nada da idéia de um homem tocando no seu corpo.

- Está aqui Uzumaki-san, qualquer duvida para a volta a Hinata poderá lhe ajudar.

- Obrigada Tenten-chan! E por favor, me chame de Naruto, detesto essa formalidade. – Coça a cabeça rindo a vendo sorrir concordando e sair.

Respirou fundo e bateu na porta, logo ela foi aberta e Naruto quase deu um passo para trás de surpresa.  Diante de si estava a mulher mais linda que já viu na vida.  Vestia um longo vestido de veludo lilás levemente colado ao corpo que evidenciava todas suas curvas com um jaleco por cima e logos cabelos negros azulados caindo como cascatas, um rosto delicado com lábios grossos e um sorriso meigo na face e peculiares olhos esbranquiçados perolados que tinham um ar de mistério.

– Pr-prazer Hyuuga Hinata, Uzumaki-san. – A voz suave e de timbre infantil dela o tirou do devaneio. Engoliu em seco respondendo.

– O-ohayo! Pode me chamar de Naruto só!-Detestava essa formalidade toda de chamar por sobrenome, e estava com vontade de se chutar por ter gaguejado.

– Entre, - Seguiu analisando a sala, muito bem organizada com poucos objetos, mas bem decorada. – Por favor, retire toda a roupa e coloquei a tolha que está na bancada em volta de sua cintura depois deite de barriga para baixo. – Viu a garota fechar a porta e arregalou os olhos com a atitude.

Pronto era mais uma tarada! Estava realmente ferrado, e ainda mais Sakura-chan iria matá-lo se não ficasse nas duas horas que deveria.

– Mas, com você aqui?! – Perguntou nervoso tentando não soar grosso, afinal ela não foi anda grossa com ele. Só oferecida talvez?!

– Ah! Go-omen, a maioria dos cliente não se importa por eu ser cega, mas espero lá fora por favor me chame ao terminar.

“BAKA!!”.

Deu um tapa na própria testa, como tinha sido estúpido pensando besteira da moça que só estava tentando trabalhar. Viu virar para ir embora, mas a deteve estica a mão segurando o pulso da moça e escorrendo para a mão dela. Nunca tinha tocado em uma mão tão lisa e delicada.

– Não! Pode ficar... – Disse envergonhado. – Gomen, não tinha notado antes.

Não esperava pelo que viu, o sorriso doce e bonito contagiante, parecia realmente grata por algo que nem tinha idéia. Estava realmente estava feliz.

– Arigatou Naruto! – Levantou uma sobrancelha ao agradecimento. – É bom saber que consigo passar por alguém normal tão bem assim.

Tinha vontade de responder que ela era alguém normal, só que não tinha essa intimidade então sorriu de volta mesmo sabendo que ela não veria e tratou de fazer sua parte tirando a roupa e se enrolando na toalha deitando.

“Iris – Goo Goo Dolls” começou a tocar e a luz apagou. Ficar no escuro com uma moça estonteante com música romântica era um péssimo sinal. Ficou nervoso por não saber o que esperava.

– Se desejar troco de música, agora por favor, relaxe.

– H-há..Hai! – Diz Naruto engolindo seco.

Estava nervoso, medo de fazer alguma besteira, coisa que era mestre e até ansioso pelo que lhe aguardava. Contudo qualquer nível de pensamento sumiu de sua mente ao senti-la tocar em suas costas, parecia no início não mais que um carinho materno feito em um bebe, ou então um cafuné em um dia frio.

                Depois foi ficando mais preciso e logo parecia que a mesma possuía um mapa exato da onde doía em seu corpo, um a um ela ia tocando nos pontos e como em passe de mágica a dor simplesmente sumia, no lugar ficava somente a sensação de calor e leveza.

                Não notou as horas passarem e chegou até a tirar um pequeno cochilo no meio daquilo tudo. Há semanas não relaxava e não se sentia tão bem. Precisava depois agradecer a Sakura de joelhos.

                Sentiu um leve aperto no ombro e logo a voz dela voltou a soar.

– Naruto-san, acabou. Pode se levantar, usar a toalha para enxugar os óleos das costas e se trocar.

– Mas já? –Perguntou, pois para ele não fazia duas horas que estava ali deitado.

–Hai!

Nem tinha notado que ela tinha passado óleos nas suas costas e tirando a toalha tentou se limpar o máximo possível, apesar de sentir que ainda estava impregnado na pele.

– Naruto-san, pelo que notei no seu caso, recomendo de inicio uma sessão dia sim dia não, pois está realmente grave, e ir espaçando com o tempo. Contudo, é somente minha recomendação... – Não entendeu bem o por que dela passar a recomendação tão reticente, mas se alguém conseguiu tirar sua dor e ele sentia-se completamente novo. Iria sim marcar dia sim dia não.

                Alias, se ela manda-se ele marcar todo dia duas vezes ao dia ele viria, mesmo que o manda-se plantar bananeira iria fazer, a moça ganhou sua confiança.

– Ah! Irei marcar agora, já me sinto muito melhor... –A abraçou, afinal ela foi completamente profissional e eficiente. – Arigatou! – Entendia agora por que aquela casa tinha tanta fama.

Sentiu o corpo miúdo nervoso em seus braços e por isso tratou de largar rápido. Deve ter apertado forte.

– Já Ne Hinata-chan! Até depois de amanha então! – Sorriu acenando e saiu.

Estava tão empolgado e não notou aonde ia, com todos aqueles corredores parecidos não tinha a menor idéia se estava indo ou voltando da sala.

- Mas sou um baka mesmo... Teme estava certo!!

– Po-posso ajudá-lo? – Ouviu a voz de inata falar no final daquele corredor por isso correu até ela.

– Hinata?

– Naruto-san, está tudo bem?

– Sim, quer dizer, não, aaah... Não sei... – Murmurou um "me perdi". Envergonhado bem baixo para ela não ouvir, tentando pensar no que falar, quando ela pelo visto além de ouvir foi prática oferecendo ajuda na hora.

– Venha te ensino o caminho até a recepção, Naruto-san. – Ela lhe ofereceu a mão, como nunca tinha andado com um cego antes simplesmente deu o braço. Vai saber como anda com um deles, melhor ser prático também.

O caminho todo ela ensinou sobre as linhas guias nas laterais e que se ele notasse a mais grossa delas levava direto a recepção então era simplesmente seguir aquela linha. A moça ia com a bengala mostrando como notar a linha, embora pelo visto já possuía o caminho na mente, pois pouco tocava no chão com a bengala. Depois explicou como chegar na sala dela.

– Prontinho.

– Arigatou Hinata! – A abraçou novamente e saiu.

                Pegou seu carro com o manobrista. Sentia-se novo, nem parecia que tinha sofrido um acidente grave que quase o deixou paraplégico.

                Prontamente resolveu que Sakura merecia todo o seu agradecimento e carinho, tocou o carro para a floricultura de Ino, sua prima.

                Era uma floricultura moderna e quase toda de vidro com flores em arranjos estilizados e interessantes.  Ino tinha feito curso no exterior para aprender as técnicas ocidentais e com a avó os orientais.  Embora ainda pequena e recém montada a floricultura tinha tudo para dar certo.

                Entrou no local animado correndo para abraçar uma loira de corpo escultural que arrumava um bonsai.

- Ino-porquinha!!! – Em resposta sentiu um cascudo na testa. – Itai! Doeu!!

                A loira voltou-se para ele com seus olhos azuis nervosos.

 - Já falei para não me chamar assim Naruto-baka! – Logo depois de dizer isso a expressão de Ino suavizou e o abraçou ternamente. – Então priminho, vi que está melhor! Fico muito feliz!!

- Graças a Sakura-chan que me marcou hora para mim na Bykugan e uma massagista mágica tirou todas as dores! – Coçou a nunca ao dizer isso e lembrar de Hinata. – Então por isso estou aqui, vim comprar flores para agradecer a Sakura.

- Nossa!  Naruto aprendendo a mandar flores!?!?! Esse acidente te fez muito em!

Naruto ficou envergonhado todo vermelho voltando-se para as flores no balcão.

- Deixa de ser chata... Toma eu quero esse vaso de flores amarelas...

 - Gira-sois...

- Isso! Essa ai, achei linda!

                Naruto pagou se despediu da prima e saiu dirigindo-se para o apartamento do casal de amigos. Sakura não estava por isso deixou co o porteiro o arranjo.

                Colocou “The Seeker do Rush” para tocar e tocou para  o apartamento enquanto tamborilava no volante do seu Kia Soul, Sasuke- Teme achava feio que dói, mas Naruto simplesmente se apaixonou pelo modelo laranja.

                Chegou em casa cumprimentou “Godô” que estava logo ao lado da porta e foi para a cozinha fazer mais lamén para o jantar.  Depois prostou-se na sala para ver televisão.

                Sua sala era basicamente um grupo de bufs gigantes laranjas e azuis em um canto um tapete branco felpudo no chão e uma televisão pregada na parede com um blu-ray e dois consoles de games numa mesa em baixo.

                Enquanto assistia Exterminador do Futuro 2 (a obra prima em sua opinião) dormiu abraçado em Godô murmurando algo sobre lua cheia.