Casa Yamanaka – 20:26

Todos decidiram assistir filme novamente, já que Kiba tinha insistido no assunto, nem ele, Juugo, Lee e Zion queriam ficar de vela para os casais, então, decidiram assistir Antes Que Termine O Dia (N/A: Fofas, esse filme realmente existe e é muito lindo, recomendo-o á vocês!). Sakura se lembrou de algo e olhou para Juugo.

-Juugo, eu e Sasuke queremos falar com você! – ela disse chamando a atenção de Juugo e do namorado, já que ele não sabia o que iria falar, pois ele e Sakura não tinham conversado a respeito de falar com Juugo, Sakura se levantou e puxou Sasuke pela mão e foi em direção a cozinha, Juugo foi logo atras.

-O que quer conversar comigo, Sakura? – Juugo perguntou olhando para a rosada.

-É sobre eu, Sasuke e a Karin também! – Sakura respondeu sendo olhada pelo namorado.

-Ela também? – Sasuke perguntou e viu a garota afirmar que sim com um aceno positivo com a cabeça.

-Você deve ter ficado sabendo sobre o que ela aprontou esse semana! – Sakura começou a falar e viu que Juugo concordou com o que ela falará, ela continou. – Será muito pior agora, já que eu e Sasuke estamos namorando, não sabemos o que se passa na cabeça dela em questão de nos separar.

-Entendo o que quer dizer. – Juugo disse lhe dando um sorriso sincero. – Quer que eu faça algo em relação a ela?

-Se puder a prender numa camisa de força e nunca mais a soltar, eu agradeço! – Sasuke disse vendo Juugo sorrir divertido, Sakura o fuzilou e lhe deu um tapa na barriga.

-Nada disso! – Sakura disse e depois voltou a atenção para Juugo. – Alguem que Karin goste muito tem que falar com ela, aposto que ela vai ouvir!

-Nem pense que eu vou falar com ela! – Sasuke disse olhando-a.

-Se esta pensando em Sasuke, Sakura! – Juugo disse balançando a cabeça negativamente. – Nem tem como, você sabe o que Karin é capaz para beijar ele novamente.

-Não, não é ele! – Sakura disse olhando para todos os lugares da cozinha, tentando achar uma solução. – Alguem que ela respeite.

-Será um milagre no dia que ela respeitar alguem! – Sasuke disse cruzando os braços.

-E tem! – Juugo disse encarando Sasuke e depois para a rosada que o olhou atentamente.

-Quem, Juugo? Quem? – Sakura perguntou olhando-o.

-Nosso avô! – ele respondeu. – Eu não sei o porque dela o respeitar tanto, mas ela pararia tudo para apenas ouvi-lo dizer qualquer coisa, mesmo que fosse uma simples reclamação.

-Ele mora aqui? – Sasuke perguntou mas Juugo negou.

-É uma pena. – Sakura disse mordendo o lábio inferior, ouviram um toque de celular e olharam para Juugo, ele pegou do bolço da calça e atendeu.

-Alô?

-Juugo, sou eu, Achiru. – uma voz velha e muito conhecida para Juugo, só podia ser brincadeira, era o avô que Karin gostava muito.

-Vovô? – ele perguntou encarando Sakura, surpreso.

-Claro! – ele respondeu dando uma risada rouca e parecia cansado. – Dentro de três dias estou chegando em Konoha, seus pais me pediram para dar uma olhada em você e Karin, afinal, como minha adorada neta esta?

-Bem de mais, vovô! – ele respondeu. – Irei avisa-la assim que chegar em casa.

-Você não esta em casa? – Achiru perguntou. – Oras, como deixa sua irmã sozinha em casa, Juugo?

-Ela não esta sozinha, vovô! – Juugo disse mexendo na camiseta que usava. – Esta com Tayuya e Matsuri em casa, elas sempre dormem lá.

-Então, esta tranquilo! – ele disse e deu outra risada rouca. – Não esqueça de falar a ela... Melhor...

-Melhor o que? – Juugo perguntou.

-Irei chegar de surpresa na casa de seus pais! – Achiru disse. – Não diga nada a ela, Juugo, nos vemos quarta-feira! – Achiru disse e se despediu do neto. Juugo desligou o celular e olhou para Sakura.

-Como você é sortuda, meu avô virá para Konoha quarta-feira! – Juugo disse e viu a rosada sorrir.

-Que sorte, hein, Sakura! – Sasuke disse olhando para a menina, ele a abraçou de lado e depositou um beijo no canto dos lábios dela. Depois, voltaram para a sala e terminaram de assistir o filme. Todos foram para casa quase dez horas da noite, Sasuke se despediu de Sakura como sempre e entrou para casa.

Quarta-feira – Aeroporto - 16:05

Um senhor alto e de cabeça branca desceu a escadaria da porta do aeroporto, um rapaz estava logo atras dele carregando as suas malas, bem a frente, ele viu Suka segurando a porta do carro para o mesmo entrar.

-Boa tarde, Suka! – Achiru cumprimentou o senhor sorridente.

-Boa tarde, senhor! – Suka correspondeu sorrindo, ele sabia que Karin se dava bem com o velho, mas como uma pessoa tão doce e educada, se dava tão bem com uma pessoa malvada e extressada com tudo e todos, pelo menos, Karin iria aprender a ter educação ao lado do velho. Suka fechou a porta e em seguida deu a volta no carro, abriu a porta e entrou. – Irá para casa de Karin, senhor?

-Hoje não, Suka. – Achiru respondeu. – Juugo me disse que quer falar comigo, vai neste hotel e me deixa lá. – ele disse passando um papel para Suka. – Não conte nada a Karin e nenhuma outra pessoa, certo, Suka?

-Sim, senhor! – ele disse e deu partida no carro, indo em direção ao hotel que Achiru queria se hospedar.

Quarto do Hotel – 17:30

Achiru estava sentado no sofá e ouviu umas batidas na porta, se levantou e foi atendê-la, era Juugo.

-Entra, meu filho! – ele disse sorrindo para o neto, Juugo entrou e abraçou o avô.

-Seja bem vindo, vovô! – ele disse e soltou-se do velho.

-Fica a vontade, sinta-se em casa. – Achiru disse e convidou o neto a se sentar ao seu lado no sofá. – Você disse que queria conversar comigo, algum problema?

-É com Karin, vovô. – Juugo respondeu olhando para o senhor ao lado.

-Algum problema com ela? – Achiru perguntou preocupando-se com a menina.

-Karin tem aprontado muito, ultimamente. – Juugo disse e viu o avô fazer uma cara estranha, Achiru sabia que Karin era impossivel, mas, ela tem dezoito anos, já deveria ter acabado com as frescuras.

-O que ela fez dessa vez? – o velho perguntou.

-Ela esta machucando as pessoas ao redor dela, vovô, até quem não tem nada a ver com ela. – Juugo disse encarando o velho e vendo-o o olhar surpreso.

-Machucando em que sentido? – Achiru perguntou.

-Tem um garoto que ela gosta, mas ele não a ama, ele tem olhos para outra e até a pediu em namoro, mas Karin não vai aceitar isso, desde que Sakura...

-Quem é Sakura? – ele perguntou encantadondo-se com o nome assim que o jovem o pronunciou, era muito dificil pessoas ter nome de flores raras e muito bonitas.

-É a garota que Karin vem aprontando desde que ela voltou de Suna. – Juugo respondeu bufando.

-Isso é realmente... – Achiru tentava procurar uma palavra que definisse o que ele estava sentindo. – Decepcionante!

-O senhor é o único que consegue fazê-la prestar a atenção. – Juugo disse encarando os olhos avermelhados do velho.

-Acho que ela deve ter em algum momento...

-Apanhado? – Juugo completou vendo o velho confirmar. – Sim, vovô, ela apanhou mas mesmo assim, não mudou em nada. – Juugo disse e abaixou o olhar, e depois falou baixo. – Até eu cheguei de lhe dar um tapa no rosto.

-Como, Juugo? – Achiru perguntou encarando o jovem.

-Não foi por que eu quis, vovô! – Juugo disse falando desesperado. – Ela me disse coisas que me magoaram, o senhor sabe tão bem quanto eu ou qualquer outra pessoa da nossa familia que ela nunca foi com a minha cara por não ser o irmão de sangue dela.

-Óh, céus! – Achiru disse colocando as mãos enrugadas no rosto. – Karin passou dos limites.

-O senhor é o único que pode falar com ela. – Juugo disse olhando para o velho. – E é também o único que ela ouve.

-Entendi! – Achiru disse. – Ela gosta de um rapaz, mas o mesmo não a ama por gostar de outra garota e por isso... Karin faz maldades com certeza para separa-los, certo? – Achiru disse vendo o neto confirmar. – Não se preocupe, meu neto, já sei como falar com sua irmã.

-Obrigado, vovô! – Juugo disse sorrindo e abraçando o velho, tomara que dessa vez Karin aprende a lição, por mais que se sentia magoado com as palavras de Karin, ele gostava da irmã e muito, ela podia ser ruim, malvada, carrancuda, mas, no fundo mesmo, ele sabia que Karin tinha um coração mole e que possui sentimentos possitivos e verdadeiros, mesmo ela não sabendo entendê-los... Mas, Juugo estava disposto a ajudar a irmã a mudar para melhor, aliás, todo mundo merece uma segunda chance, mesmo que essa segunda chance, apenas seja um pedido de perdão, mas desde que seja dito com o coração, pois Juugo saberá que é verdadeiro.