Amor

Acabando com tudo

Pov Edward

Bella estava meio distante, acredito que devido à luta. Mas seria tudo muito fácil.

Os Denalis estariam aqui conosco e eles nos ajudariam. Mas no fundo, eu também estava com uma sensação estranha de que algo não sairia como o planejado.

Não!

Nada iria dar errado, a minha família sairia sem danos de toda essa história, e poderemos seguir em frente com tudo.

Bella estava olhando para a floresta, a chuva caía e nós podíamos observá-la. Ela parecia pensativa. Eu apenas fiquei ali, olhando-a, vendo suas expressões e tentando adivinhar de onde vinha toda a ansiedade. Nada. Eu antes pensava que conseguia ler muito bem as expressões faciais de qualquer um, e eu podia, menos quando se tratava da minha esposa.

- pode perguntar – ela disse suavemente, virando-se de frente para mim.

Eu ri.

- você sabe muito bem o que eu estou pensando. Não deveria ser o contrário? – disse a ela, que deu um meio sorriso.

- quem sabe, mas você vai entender – suspirou e se sentou mais na beira no pequeno sofá. Eu me aproximei e me sentei ao seu lado. Ela entrelaçou sua mão na minha. As faíscas elétricas ainda se perpassavam por nossas peles. Nunca mudaria, o nosso amor ainda continuaria sempre a ser intenso.

- eu sei, e eu confio em você – eu a abracei. Ela suspirou novamente.

- eu te amo – disse ela, a voz tremendo um pouco – e seja o que eu fizer sempre te amarei.

- eu também te amo – disse a ela. Que começou a chorar, eu a olhei surpreso e sentir uma dor bem no meio de meu peito ao ver a expressão em seu belo rosto, tristeza, insegurança.

- vai ficar tudo bem – eu a consolava, e ela continuava a chorar, eu sabia que ela não me falaria o motivo de toda a tristeza, mas eu estava muito curioso para saber, isso era um fato inegável.

E foi assim que os dias mais estranhos começaram.

Na manhã seguinte, Bella já estava bem calma e saiu com Alice para caçar. Eu fiquei na sala, sentado no sofá. Eu estava com um livro de Robert Frost em minhas mãos, eu adorava ler este com Bella. Mas ela estava cada vez mais distante. O dia estava agourento, as nuvens eram escuras e eu não precisava nem perguntar a Alice, estava claro que haveria uma forte tempestade em breve. Todos os outros deviam estar treinando, apenas as mulheres estavam caçando. Perguntava-me o porquê. Mas depois lembrei: eu confio nela. E sempre confiarei nela.

Ela apareceu ao por do sol e eu me levantei, ela veio imediatamente em minha direção, com a expressão torturada em seu rosto, como se algo a estivesse machucando-a por dentro.

Eu a abracei fortemente, envolvendo-a com meus braços, ela me abraçou apertado de volta também.

O abraço acabou eu não precisava do dom de Jasper para sentir ela mais calma em meus braços.

- vem comigo – disse de repente.

Subimos as escadas.

Se meu coração batesse, estaria totalmente acelerado, Bella e eu éramos um casal ativo e sempre tínhamos relações quando dava, mas essa vez seria diferente, eu precisava a fazer esquecer um pouco, tudo o que a rodeava. Peguei-a em meu colo, ela soltou um gritinho e riu.

Sua alegria me contagiou. Eu corri mais rápido que pude e entrei em nosso quarto. Tranquei a posta e a deitei na cama. Tão linda. Eu nunca conseguiria descrevê-la. Ela era tudo pra mim.

Ela olhava para mim com os olhos dourados brilhando, a luz fraca do por do sol reluzia em sua pele através das cortinas transparente de nosso quarto. A visão do paraíso. Eu deitei por cima dela e apoiei meus braços, para que ela não sentisse meu peso.

- eu quero pedir-lhe uma coisa. – disse suavemente, olhando bem em seus olhos.

- o que quiser. – sua resposta me animou.

- esquece todos os nossos problemas essa noite – sussurrei em seu ouvido e senti-a se arrepiar. – concentre-se apenas em nós.

Ela suspirou, seu cheiro me inebriava como sempre. O cheiro de suja excitação encheu o ar.

Eu comecei beijando seu pescoço, aproveitando cada reação de seu corpo as minhas carícias. Fui descendo lentamente até seu busto, seus lindos seios destacados pelo vestido leve, de alças. O azul escuro destacava sua pele e a fazia parecer creme, nem sei o por que, mas isso me deixou com ainda mais desejo.

Eu a beijava, chupava, dava leves mordidas, e algumas lambidas em seu pescoço, braços, busto, ombros. Eu fui tirando levemente as alças do vestido, e ele deslizou rapidamente por seu corpo. Bella se contorcia e gemia baixinho.

Eu pude ouvi-la gemendo bem baixinho “isso é tortura”.

Levantei-me e ela fez um som frustrado, eu comecei a tirar minha roupa, e ela observava cada movimento meu, assim que tirei as minhas roupas, eu voltei para perto da minha linda esposa, me esperando na cama e puxei seu lindo sutiã, que se desfez em tiras em minhas mãos, o mesmo eu fiz com sua calcinha, que estava toda úmida de sua excitação.

Eu fui descendo os meus beijinhos e passei por sua barriga lisa, e ela suspirava e passava as mãos por meus cabelos, bagunçando-os. Cheguei a sua intimidade, inspirei e sentir o cheiro, deliciosa. Deslizei minha língua por sua intimidade, passando e chupando o clitóris, e ela gemia cada vez mais meu nome, me dando tão prazer por dentro como ela estava agora.

Eu a sentir tremendo depois de algum segundo, e eu a “limpei”, ela de repente, inverteu as posições e ficou por cima de mim, ela estava arfante e me beijou.

Um beijo ardente, enquanto eu a acariciava, a apertava seu lindo corpo por cima de mim.

Ela se posicionou por cima de meu membro e eu a penetrei. Estar dentro dela é uma sensação que eu não consigo comparar na nada que eu já tenha sentido, a sensação única de se estar completo, de se tornar uma pessoa só, uma fusão sua com a pessoa que você ama mais do que tudo.

( http://www.youtube.com/watch?v=Ri7-vnrJD3k, ouçam a música para entrar no clima).

- eu te amo – sussurrei, ela sorriu.

- eu te amo mais – disse e me beijou.

- eu te amo muito mais – disse e ela começou a se movimentar por cima de mim.

Ela subia e descia, e rebolava, eu gemia cada vez mais dominado pelo prazer que me consumia, ali éramos apenas nós dois, Bella e Edward, os amantes, os apaixonados, ela me pertencia e eu pertencia a ela. Somente isso importava e nada mais. O fogo do meu amor por ela, nenhuma chuva iria apagar.

Ela se movimentava cada vez mais rápido e eu a ajudava, minha mãos em sua cintura. Eu a sentir ter seu orgasmo e depois de mais algumas estocadas eu atingir o meu ápice.

Ela descansou o corpo sobre o meu. E  me abraçou, um relâmpago  iluminou o quarto, e eu percebi que chovia fortemente, a chuva caía forte e incansavelmente.

Nesse momento, eu sentir toda a insegurança e medo morrer, eu estava bem novamente, sempre estaria com ela ao meu lado.

Ela ainda estava deitada ainda em cima de mim, as nossas pernas enroscadas numa nas outras.

- eu te amo muito, você não faz ideia – disse a mim e eu a encarei. Ela estava com os olhos bem abertos, quase arregalados, eu podia ver neles a felicidade e todo o amor que eu sentia dentro de mim.

A chuva ainda caía lá fora, e outro relâmpago soou, e o trovão ecoou logo depois.

- você está bem? – perguntei a ela.

- sim, estou insegura em relação a tudo isso que está acontecendo – dizia, ela se sentou imediatamente ao meu lado – você me perdoaria se eu cometesse algum erro?

- sempre, eu sempre lhe perdoarei. – sentei-me e peguei seu lindo rosto em minha mãos – por que esta conversa agora?

- eu só quero garantir que vai me perdoar – dizia seus olhos agora tristes. – eu sei que eu vou fazer uma coisa, que você não vai gostar muito, mas faltam apenas um dia, depois de amanhã será o dia da luta e quero garantir que não vou perder o meu bem mais precioso.

Eu a olhei, ela pensava que iria me perder? Ela não sabia que eu nunca a abandonaria, nunca a deixaria, o meu amor não conseguia limites.

- eu te amo, mesmo que você faça muitas besteiras e tome várias atitudes erradas.

E depois dessa ela parecia mais calma.

Estávamos na clareira onde seria a luta, faltava apenas às mulheres e incluindo minha Bella chegarem.

Emmett ficava tentando derrotar Jasper, que desviava sempre quando Emmett pensava que iria pegá-lo, era engraçado, Jasper e eu lutamos, e deu um empate, por assim dizer.

Ele era um lutador incrível, e utilizava movimentos que eu nunca vira, mas eu os via em sua mente e desviava dele. Eu estava com uma sensação estranha em meu peito, já ia fazer quase três horas que estávamos aqui esperando, e nenhum sinal das meninas, com angústia me lembrei das palavras de Bella ontem.

“- sim, estou insegura em relação a tudo isso que está acontecendo – dizia, ela se sentou imediatamente ao meu lado – você me perdoaria se eu cometesse algum erro”?

- sempre, eu sempre lhe perdoarei. – sentei-me e peguei seu lindo rosto em minha mãos – por que esta conversa agora?

- eu só quero garantir que vai me perdoar – dizia seus olhos agora tristes. – “eu sei que eu vou fazer uma coisa, que você não vai gostar muito, mas faltam apenas um dia, depois de amanhã será o dia da luta e quero garantir que não vou perder o meu bem mais precioso.”.

Meu bem mais precioso, ela dissera.

A angústia aumentou e Jasper olhou para mim. Ele também estava preocupado com Alice que não chegava, ela nunca se atrasara tanto. E no outro segundo, já estávamos correndo em direção a nossa casa, irrompemos rapidamente casa adentro.

Estava vazia.

Eu fui imediatamente em direção ao meu quarto. Onde os cheiro das quatro era mais concentrado.

E tinha um bilhete em cima da cama.

“perdoem-me, acredito que não tínhamos mais escolha, amamos vocês.

Mas, faz tudo parte do plano.

Amamos vocês.

Bella, Rosalie, Alice e Esme.”

Parecia que eu ia chorar então esse era o plano?  Irem sozinhas enfrentar o inimigo?  De repente, tudo começou a fazer sentido, tudo começou a se encaixar num quebra cabeça medonho, do qual eu não estava gostando nem um pouco.

- elas foram sozinha? – Emmett estava entre a surpresa e o desespero, sua Rosalie estava lá.

- sim, fazia parte do plano, sempre fez. De algum modo, elas sempre souberam o que tinham que fazer. – suspirei.

Eu podia sentir o desespero mudo de Jasper, ele e Alice já haviam passado por muitas coisas juntos e ele nunca se separara dela.

- vamos atrás delas – Jasper disse e nós assentimos, ouvimos o barulho de carros chegando, Carlisle havia retornado da idade, e os Denali estavam com eles. Perfeito.

Assim que Carlisle passou pela porta, sentiu a nossa agitação.

O que... Ele ia perguntar, as eu apenas lhe mostrei o bilhete.

Ele arregalou os olhos, e estava em desespero logo depois, perdeu  a calma, algo que eu nunca tinha visto.

- temos que ir atrás delas – disse e os Denali apenas assentiram. Todos alegres com a luta próxima, mas também muito preocupados.

Corremos o mais rápido possível em direção ao lugar onde seria a luta que decidiria a nosso futuro.

Pov Bella

Meu coração parecia partido, agora a visão fazia sentido, Alice apertou minha mão. Ela também estava quebrada por dentro, mas era um sacrifício necessário, depois que este que me criou morresse ou apenas conseguisse nos matar, ele se daria por satisfeito e deixaria o que sobrou de nossa família em paz.

Eu amava todos e se eu pudesse enfrentaria tudo isso sozinha, Esme estava determinada, mas por dentro também estava praticamente chorando, Rosalie também, palavras não poderiam descrever o laço forte que nos unia.

Eu podia sentir como se eles tivessem aqui.

O vento soprou em nossa direção.

Meu corpo se tencionou automaticamente, e os meus instintos gritavam: PERIGO! PERIGO!

Estava começando.

Meus olhos se fixaram na floresta a minha frente. Era por onde eles surgiriam, e eu estava pronta.

Para encontrar aquele que iniciou tudo.

Estranho como apenas o conhecimento desse fato, o ar mudou ao nosso redor, era quase como o dom de Jasper, estávamos mais confiantes, sem medo.

Um pequeno sorriso conseguiu escapar de meus lábios. Alice sorria abertamente, expondo os dentes afiados como adagas igual à Rosalie.

E foi quando eu sentir o cheiro de vampiro, e olhei para frente. Ele estava lá. Louro, alto, e tinha uma mulher de cabelos vermelhos ao seu lado.

Os recém-criados estavam atrás dele, disciplinados, como cães de guarda, esperando o mínimo sinal, para atacar.

Ele se aproximou, e o exercito rosnou baixinho, a mulher apenas andava ao seu lado, meio desconfortável.

- olá – disse com a voz cheia de ironia, e eu podia jurar que estava vivendo aquele dia de novo, o dia em que tudo começou. Mas eu iria terminar. – como vai? Não vai nem me cumprimentar? O.K., meu nome é Santiago, e esta é Valerie, é um prazer a minha linda e talentosa criação.

Eu rosnei, ele falava de mim como se eu fosse uma experiência científica.

- opa, se acalme, onde está o resto de sua família? Parece que está faltando alguns, não?

E nesse momento o meu escudo se expandiu, eu podia ouvi-lo.

Ainda mais linda... e talentosa... Ele era um Volturi, e eu era talentosa e Alice também, que por sua vez, olhou para mim, como se também entendido, ele estava me perseguindo, colocando a minha família em perigo para eu me juntar aos Volturi.

Eu pude ver, eu com um longo manto preto e olhos vermelhos, e Alice ao meu lado do mesmo modo que eu. Eu tremi. Não, isso não vai acontecer, disse a mim mesma.

Ele se aproximou cada vez mais e estava bem na minha frente, em nenhum momento eu desviei o olhar, ele me encarava como se quisesse que eu falasse algo.

- obrigada – eu disse e ele arregalou os olhos, como se não acreditasse no que eu estava dizendo.

- como? Pode repetir?

- claro, obrigada, eu devo a família maravilhosa que tenho, ao marido maravilhoso que eu tenho, que eu amo e que me ama, as minhas irmãs, a minha linda mãe, a meu pai, tudo o que eu tenho de mais precioso, eu não teria se não tivesse sido transformada, mesmo sabendo que foi um acidente, eu sou justa o suficiente para agradecer a você.

 Ele me analisava, talvez procurando algum blefe em meus olhos, mas não havia nada, eu havia dito tudo, era a verdade. Eu não me arrependia, às vezes, me pegava penando em como seria se eu tivesse continuado humana, eu nunca estaria aqui. Tremi novamente.

- disponha – disse suavemente com um sorriso falso.

- Como? – Alice perguntou.

- se junte a mim – olhou bem em meus olhos, ameaçando-me. – ou eu irei fazer algo do qual você não irá gostar.

- então faça, eu nunca me juntarei a você – eu disse, dando uma ênfase bem forte na palavra. E ele parecia que iria explodir de raiva a qualquer momento.

- AGORA! – ele simplesmente gritou e os recém-criados vieram em nossa direção, e foi quando eles apareceram.

Edward foi em direção a Santiago rapidamente e o lançou longe, a ruiva, estava vindo em minha direção e eu podia ver que ela não era uma boa lutadora, ela me atacou como um recém-criado, e eu desviei e a puxei pelo pescoço, eu puxei um de seus braços, o direito, e ela urrou de dor.

Os recém-criados estavam perdendo claramente para a minha família, eu podia ver Tânia e Kate cuido de três vampiros e Carlisle e Emmett desmembrando outro.

Olhei para a ruiva em minhas mãos. Ela debatia-se fortemente para sair do aperto forte que eram as minhas mãos e eu apenas enfincava cada vez mais as minhas unhas em seu braço direito, puxando-o.

E eu arranquei e o joguei longe, onde eu podia ouvir o braço dela atingir um recém-criado.

Eu a joguei longe novamente e ela meio desiquilibrada e apenas com um braço, investiu contra mim novamente. Eu arranquei seu outro braço, pelo canto do olho, eu podia ver Edward enfrentando Santiago, que estava sem as mãos e cheio de mordidas no pescoço. Edward simplesmente forçou e arrancou a cabeça dele.

Ele se fora.

Valerie viu a cena também e mesmo sem os braços investiu contra Edward, que a pegou e jogou contra uma arvora, eu fui a sua direção e a peguei pelos longos cachos vermelhos e arranquei sua cabeça. Sem piedade, ela tinha ajudado aquele que quisera acabar comigo e minha família, não merecia perdão. Comecei a arrancar suas pernas e alguns pedaços de seu corpo, juntei-os, peguei um isqueiro que eu tinha em meu bolso.

E ateei fogo.

Edward trouxe o corpo de Santiago consigo, totalmente despedaçado, e o jogou na fogueira também, o cheiro da fumaça roxa encheu a clareira e eu pude ver que estava tudo bem.

Haviam várias pequenas fogueiras como a nossa. Não sobrara nenhum recém-criado.

Havia acabado.

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