Minha História escrita por itsmikaely


Capítulo 26
Pequena Conversa / Calmaria Antes da Tempestade


Notas iniciais do capítulo

Oi, eu não tenho desculpas para a demora, eu estou sem modem, e a internet que eu estou usando agora é do chip vivo do meu melhor amigo, então... o que vocês estavam esperando a muito tempo... o pov do criador da Bella..... hehe depois de tanto tempo... quem tem o livro amanhecer é só ver a lista de vampiros na ultima pagina....



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Pequena conversa

Calmaria antes da tempestade

Sempre tenho o que desejo

O trato foi selado

Era estranho. Assim que aqueles lobisomens fedorentos voltaram para seu território, entramos rapidamente em casa. A noite passou se tranquila e eu descobri que eu não conseguia ver o futuro dos lobisomens, era a única explicação que eu achei para eu não conseguir vê-los.

Era bom ficar em casa, nenhum outro lugar no mundo eu me sentiria em casa como aqui. Eu estava tocando o piano e Edward toava junto a mim. Esme dançava no ritmo da melodia junto a Carlisle e Rosalie tentava ensinar Emmett a dançar, sem estragar os seus sapatos italianos.

O ambiente em nossa casa nunca mais fora tão feliz, em paz.

O dia amanheceu nublado, sem sol. Carlisle foi trabalhar no hospital de Forks, uma cidade bem perto daqui, era tão pequena quanto Hoquiam.

Esme saiu em direção a Forks também, ela disse que iria nos matricular em Forks High School, aparentemente, não tinha mais vagas no colégio de Hoquiam, eu podia ver as caretas hilariantes de Emmett, ele detestava ir à escola. E eu não estava muito longe, era muito chata e simplesmente entediante.

Eu estava caçando com Rosalie, Emmett e Edward estavam ajudando Esme, que depois que havia voltado da cidade, queria a ajuda deles na construção de uma garagem maior, para caber os carros da família.

Rose e eu saímos para uma caçada rápida. Era legal voltar à pequena tradição que nós duas tínhamos, toda sexta sair para caçar juntas.

O sangue do puma era saboroso. Ao contrário dos cervos, o gosto era bem pior.

Eu podia ouvir Rosalie se alimentando a alguns metros de mim.

O sangue do puma logo acabou e eu fui em direção a o lago que tinha perto de casa. Rosalie continuou atrás de um pequeno rebanho. Eu estava penteando meus cabelos com meus dedos mesmo, eles estavam um pouco embaraçados.

O vento sopra e com ele vem um cheiro de cachorro molhado. Horrível.

Quileutes.

Eu olho para trás e vejo o tal de Ephrain e Uley, eles olhavam para a carcaça do puma e depois para mim, vária e várias vezes.

- algum problema? – eu pergunto. Eles olham em imediato para mim. O olhar deles era engraçado, uma mistura de nojo e... Admiração?

- é meio difícil acreditar que vocês se alimentam mesmo de animais, todos os vampiros que passam por essas terras sempre matam humanos. – disse o Black.

- somos diferentes – assinalei.

- percebi, mas nunca matou nenhum humano? – perguntou petulante.

- não, nunca matei nenhum – eu disse. Eles arregalaram os olhos.

- isso é bom – o tal de Uley disse.

Rosalie aparece rapidamente e fica ao meu lado.

- o que vocês querem? – pergunta irritada.

- eles não querem nada Rose, apenas vieram fazer umas perguntas sobre a nossa alimentação. – eu disse calmamente e Rose relaxou ao meu lado.

- se eles já tiraram suas dúvidas, deveriam ir embora – disse encarando os dois homens, que apenas nos observavam.

- já estamos indo embora – disse Black olhando para Rosalie, e depois olhou para mim calmamente – obrigado por responder as minhas perguntas.

E se foi.

Eu podia ouvir o leve tremor no ar de quando eles voltaram à forma animal.

- como eles se atrevem a vir aqui? – perguntou Rose exaltada

- se acalme esse é exatamente o tipo de reação que eles esperam que tenhamos. – eu disse tentado acalmá-la.

- agora eu preciso tomar um banho! – dizia enquanto corríamos de volta para casa.

- por quê? – perguntei

 - eu preciso tirar esse cheiro de cachorro molhado de mim – ela disse, e eu ri.

 Só a Rosalie mesmo.

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Primeiro dia de aula em Forks, incrível como depois de mais de dez anos eu estava fazendo a mesma coisa, é claro que as circunstancias eram diferentes, mas eu ainda estava me arrumando para o colégio, para cursar o ensino médio.

Incrível como tudo era tão parecido, mas também tão diferente, eu tinha agora uma família maior, tinha mais dois irmãos e um amor, um amor eterno.

- pronta? – ele perguntou bem atrás de mim. Eu me arrepiei.

Ele percebeu e deu um beijo na minha nuca.

- sim – eu disse, eu o olhei – embora eu prefira ficar aqui com você, nós temos que ir, não?

- sim – ele me deu outro beijo, no pescoço. – é necessário.

Uma coisa me veio à mente.

- acha que aqueles cachorros fedorentos estarão lá para nos vigiar? – perguntei. Edward fez uma leve careta.

- creio que sim, eles ainda não confiam em nós. – ele disse – acredita que essa trégua dará certo?

- não sei – pensei em tudo, nas diferenças e não conseguir ter nenhuma resposta. – não iremos saber se não tentarmos.

Ele assentiu e me beijou. Sua língua se enroscou na minha e eu o abracei. Ele me imprensou contra a parede, eu estava em chamas novamente.

Ele se afastou.

- mais tarde – ele disse.

- mais tarde – eu repeti.

Descemos as escadas, e eu vi Emmett nos olhando com um sorriso brincalhão no rosto.

- então... Mais tarde, não? – ele disse gargalhando, deixando claro que tinha ouvido a nossa pequena conversa.

- como se você também não o fizesse. – eu disse. Rosalie apareceu e me olhou divertida.

- sim, nós fazemos – disse dando um sorriso. E depois ri, eu ri junto.

- vamos? – a minha irmã perguntou.

A escola como sempre foi chata demais, o mesmo de sempre. Garotas com inveja, e olhares dos rapazes em cima de mim e Rose, o que fez Edward e Emmett ficarem mais possessivos do que de costume.

Eram incríveis como os humanos eram tão previsíveis. Na hora do intervalo, nos sentamos numa mesa perto de uma grande janela, ficar num ambiente totalmente fechado com humanos era bem ruim.

Todos nós sentimos uns olhares que não vinham dos humanos e sim lá de fora. Olhamos e lá estavam eles, longe dos olhares humanos, na forma animal, nos observando com desconfiança.

Eu olhei para Edward, que apenas assentiu. Eles estavam aqui para observar cada passo nossos.

- por que eu tenho a sensação de que eles irão ficar nos cercando, até irmos embora de vez dessa cidade? – Emmett disse e todos nós olhamos para ele surpresos. Ele estava certo.

- pode até ser – eu disse depois de um minuto – mas só iremos embora daqui a dois ou três anos e não será por causa desses cachorros e sim por nossa livre e espontânea vontade. – eu disse, sabendo que eles podiam ouvir.

- te apoio irmã – Emmett disse.

- mas, são muito irritantes esses olhares deles – Rosalie disse – não podiam simplesmente deixar-nos em paz?

Rosalie já estava perdendo a paciência, eu tinha que admitir que ela fosse uma irmã incrível. Mas com o pavio muito curto. Na verdade, não tinha pavio nenhum.

- concordo com Rose – Edward disse de repente – mas, podemos aguentar, acabamos de chegar, não nos mudaremos novamente.

O clima em nossa mesa estava tenso de repente, mas era chato se mudar, e sempre fazer as mesmas coisas. Eu tentei mudar o assunto da nossa conversa.

- então, como foi a sua primeira aula, Rose? – eu perguntei.

- foi chato, aquele professor de trigonometria fez eu me apresentar e teve tal de Newton que ficou me olhando de um jeito que dava nojo.  – disse olhando em direção a um rapaz de cabelos castanhos claros e de olhos azuis que olhava para a nossa mesa.

- você estava com ela nessa aula, Emmett? – Edward perguntou sorrindo.

- estava sim, eu mostrei meus dentes para ele – disse abrindo um enorme sorriso exibindo os dentes afiados.

Rose concordou.

- ele quase desmaia de tanto medo que ficou. – disse gargalhando. Eu ri junto.

Nesse momento algo me veio à mente e eu já não estava mais ali, era incrível também, que mal passamos alguns momentos em paz e a tempestade, apesar de demorar sempre chega.

Os meus irmãos e Edward compreenderam rapidamente o que estava acontecendo, eu estava tendo uma visão, mas eles ficaram ainda mais preocupados, por que dessa vez era diferente. Eu podia sentir os lobos que também me observavam. Eles não faziam ideia do que estava acontecendo, e não iriam saber.

Havia algo para se temer, algo desconhecido. Assim que a visão terminou, eu ainda me vi presa no medo.

- precisamos ir para casa – eu disse – o mais rápido o possível

Eles se lentaram e eu os acompanhamos, Edward segurou minha mão rapidamente, ele estava com os olhos preocupados, cheios de dúvidas. Entramos no carro e Edward dirigiu o mais rápido que podia. Nenhum de nós falou algo. Eles esperavam que eu falasse.

Mas a expressão mantida em minha face deixava claro que não era hora de falar e sim de agir.

Eu também tinha muitas dúvidas e eu sabia que mesmo vendo o futuro. Uma coisa que agradecia todos os dias a Alice mesmo ela ainda não estando aqui, eu não sabia o que iria acontecer. E eu percebi pela primeira vez que eu tinha um inimigo e eu nem sabia.

Assim que o carro estacionou na frente da nossa casa, eu fui a primeira a sair, eu corri em direção ao quintal de casa, onde eu vi o desconhecido. Ou melhor, a desconhecida.

E os outros atrás de mim olharam para a vampira e depois para Esme e que assim que nos viu veio ao nosso lado. Ela não tinha atacado Esme, ela estava esperando por mim.

E a estranha vampira de cabelos pretos e olhos vermelhos, veio para cima de mim.

Eu abrir a minha mente e pensei.

Se afaste. Sabia que Edward ouviria e obedeceria ao meu pedido.

E eu apenas corri em direção a vampira. E a ataquei.

Pov Criador.

Eu não sabia que toda a minha luta e dedicação iria se empenhar em apenas uma coisa, ou melhor, uma pessoa.

Desde o início eu sempre servi aos meus mestres e sempre iria às missões que me eram solicitadas.

Mas quando eu fui naquela missão que parecia ser a mais tediosa e chata – eliminar recém-criados – revelou-se a mais interessante de todas. Eu passei numa cidade perto de Vancouver para me alimentar e foi quando eu sentir o cheiro, o cheiro mais doce e mais delicioso que eu já havia sentido em mais de trezentos anos. Seja quem for, estava sempre passando naquela parte da floresta, não muito longe da cidade, era uma trilha e sempre passava por aqui.

Eu não conseguia rastrear aquele cheiro, eu não era um bom rastreador. Então eu fui atrás dela.

Valerie.

Amiga exatamente não era o termo certo, ela era apenas a única vampira com a qual eu podia conversar. Sempre íamos juntos em missões internacionais e ela estava não muito longe, estava em Montreal.

Eu corri por dias em direção a essa cidade, atrás daquela vampira irritante, eu até que gostava dela, ela era inteligente e muito bonita, mas eu não conseguia sentir nada por ela e ela sentia algo por mim. Apesar de ser bonita aos olhos humanos, com seus logos cachos vermelhos e o corpo escultural, aos meus olhos, ela sempre seria uma amiga. Eu há odiava um pouco por sua insistência em mim.

Ela estava na ponte da cidade, observava o céu, ela pressentiu minha presença e assim que me viu abriu um longo sorriso.

Eu retribuí, era um sorriso falso, superficial, mas ela não notou. Ela via em mim o que queria ver.

E eu era esperto o suficiente para me aproveitar dessa pequena obsessão sua por mim, para os meus benefícios.

- olá – disse com sua voz tilintante.

- oi – eu disse sem paciência. Eu me aproximei e ela se levantou e me olhou de cima abaixo.

- pensei que estivesse em Vancouver – disse com ironia.

- eu já fui e já voltei, mas preciso de um favor – eu disse. Eu não conseguia esquecer aquele cheiro, seja de quem for eu faria de tudo para tê-lo.

- eu posso lhe ajudar, mas eu acredito que eu terei que receber algo em troca – ela disse passando os dedos pelos cachos vermelhos como sangue.

- e o que seria? – perguntei sem rodeios.

Ela deu uma risada.

- eu quero apenas um beijo – ela disse. Eu fiz uma careta, ela percebeu e apenas me observou. Ela sabia o que eu achava, mas ela era muito teimosa e não iria desistir.

Eu não tinha escolhas, eu estava obcecado por uma presa que eu não conhecia. Mas eu estava decidido e eu teria.

- fechado – eu disse e ela arregalou os olhos. Ela estava surpresa.

- sério?- perguntou.

- sim – eu disse e ela se aproximou de mim, o meu corpo reagiu, eu era homem para todos os efeitos e ela era atraente, mesmo que eu não quisesse admitir, eu a afastei. – primeiro me ajude a rastrear a pessoa que eu quero e depois ganha a sua recompensa.

- mas o que me garante de que você não vai quebrar o trato que estamos fazendo agora? – ela disse petulante.

- eu sempre cumpro com as minhas promessas. – eu disse sério.

- eu acredito em você – ela disse.

- não espere nada mais que um beijo. – eu disse interrompendo seus pensamentos.

- você poderia gostar de mim – ela disse se aproximando lentamente – mas, somente se você permitisse a si mesmo, Santiago. – ela disse.

Eu a peguei pelo pescoço e a levantei.

Eu estava a um passo de esmagar seu pescoço, mas eu precisava dela para encontrar o humano (ou humana) do cheiro doce. Ela testava a minha paciência. Ela queria me ver perder o controle.

- não espere nada mais que um beijo – eu repeti e a soltei. Ela caiu no chão.

- tudo bem – ela disse tentando recuperar-se do meu pequeno ataque. – é só uma questão de tempo. Mas eu quero o meu beijo logo, por que não me diz exatamente o que você quer que eu rastreie.

- eu achei um cheiro muito doce, o mais doce que eu já sentir em minha existência e eu quero essa presa para mim, mas nessa cidade sempre chove e o cheiro sempre desaparece rapidamente, preciso que ache para mim – eu disse rapidamente.

- tudo bem – ela disse.

- desculpe–me – eu disse, ela era a minha única amiga, embora eu não quisesse admitir, e eu sabia como ela se sentia apesar de não demonstrar. – não se sinta menos bonita, você é deslumbrante, mas não terá nada comigo.

- eu sei – ela disse. – podemos resolver logo esse negócio?

- sim.

Eu dei aquela conversa como encerrada e comecei a correr em direção a Vancouver.

Corremos sem parar. Valerie de vez em quando reclamava que seus cabelos ficariam cheios de folhas e sujos de terra. Eu a ignorei.

Chegamos na cidade depois de dois dias, eu fui direto em direção a parte na qual eu sempre encontrava o cheiro...

Assim que cheguei, quase tenho um ataque, ela ou ele, havia estado lá há pouco tempo.

- é não se pode negar que o cheiro dela é... Maravilhoso... Estou sem palavras... – a voz de Valerie interrompeu meus pensamentos.

Ela estava respirando profundamente, apreciando o cheiro delicioso no ar.

- não pense nisso – eu rosnei. Ela arregalou os olhos em minha direção.

- o que eu fiz? – perguntou com um olhar inocente que enganaria qualquer um, menos eu.

- seja quem for o dono do cheiro, é meu – assim terminei de falar, ela começou a rir.

- não estou interessada em sangue nenhum – ela parecia sincera. Ela se aproximou de mim. – eu só quero o meu beijo. E para todos os efeitos o que você está fazendo é contra as regras, Não se pode matar e nem brincar com humanos numa missão...

- eu não estou quebrando as regras – sibilei

- quem garante? – disse num tom de dúvida.

Assim que terminou de falar saiu correndo, eu fui seguindo-a, ela estava na trilha, o cheiro estava ficando cada vez mais fraco, mas ela continuava correndo, fez um pequeno desvio, tinha uma casa não muito grande no fim da trilha. Bingo.

- aqui está. – disse gesticulando em direção a casa com um sorriso malicioso. – quero o meu beijo agora.

Eu reprimir um esgar de nojo, não por ela não ser atraente, mas que beijar alguém que você não gosta é difícil. Eu me aproximei dela, seus olhos carmim ansiosos.

Eu apenas encostei os meus lábios nos dela e ela tomou a iniciativa e abriu a boca e começou o beijo, eu retribuí. Enquanto a beijava apenas pensava no cheiro doce e delicioso que esperava por mim. E acabou.

- pode ir agora – rosnei para ele. Que estava satisfeita demais para ficar ofendida e saiu correndo floresta adentra, cantarolando, agora quer tinha conseguido o que queria estava mais do que satisfeita.

Aproximei-me da pequena casa, minha curiosidade falando alto, eu não conseguia parar de pensar no cheiro. eu sempre me considerei apenas alguém que não queria nada, e quando eu queria, eu fazia tudo o que estava ao meu alcance para conseguir. Pode chamar isso de egoísmo, mas eu estava só, eu era um vampiro, e o mundo estava cheio de humanos tediosos, quando um deles chamava a minha atenção era inevitável de eu me afastar até eu ter tudo o que quero.

Eu entrei pela janela da sala que estava mais próxima. A casa era simples e tudo estava silencioso, o pequeno barulho que perfurava o ar, era as leves respirações e três corações batendo.

Eu subi as escadas e fui mais rápido ainda por que eu sentir o cheiro incrível que eu estava obcecado há dias, o cheiro ia direto a uma porta branca. Tinha um nome na porta.

Bela

Bella? Era uma humana?

Eu abrir a porta e estava lá, o cheiro estava muito forte e a minha garganta estava pegando fogo, eu prendi a respiração, eu não tinha um bom controle, eu iria acabar matando a humana ali mesmo. Eu me aproximei ignorando a ardência e observei a observei melhor.

Era branca e tinha feições suaves, cabelos longos cor de mogno e parecia tranquila, parecendo ter bons sonhos. Surpreendi-me ao ver que a humana era bonita, mais bonita do que os humanos geralmente devem ser.

Eu sem quere respirei e eu estava quase mordendo a humana, eu olhei para a janela de seu quarto e saí.

Era melhor do que eu esperava Bella, era o seu nome e eu sabia onde ela morava, agora era só esperar o momento no qual ela estivesse só ou estivesse perto da floresta e seria rápido, eu a pegaria e beberia até a ultima gota de seu sangue maravilhoso.

Eu me afastei e fui e direção à idade, a minha garganta ainda ardia e o meu instinto gritava para eu voltar e matar a humana logo.

Ainda não... Eu geralmente esperava, eu iria ver o momento perfeito, e a mataria, seria rápido e eu poderia voltar a minha casa, se é que aquilo poderia se chamar de lar. Eu não gostava de ter um humano como ponto principal de minhas decisões.

Depois de um tempo, eu vi uma mulher que andava rapidamente pelas ruas vazias, seus sapatos faziam um leve barulho, ela parecia pressentir a aproximação do perigo, por que se atrapalhou e tropeçou na barra de seu vestido.

Ela estava cruzando a esquina quando eu corro imediatamente ao seu lado, tapo sua boca com a mão e a mordo.

Ela tentou gritar, mas meus dentes quebraram logo o seu frágil e fino pescoço.

Eu cacei mais uns e depois voltei para perto da casa da humana. E assim meus dias se passaram.

Eu estava por perto de sua casa há quase duas semanas, estava difícil e ela quase não saía de casa, seus pais pareciam preocupados com os desaparecimentos (os humanos que matei), que ela quase não saía.

Mas eu pressentia, de hoje não passava, hoje seria o dia, ela estava sozinha, estava lendo um livro, o que ela sempre fazia, eu estava me aproximando quando ouço os passos de sua mãe.

Inferno!

A mulher chegou e pediu para que ela deixasse o almoço para o pai, e eu sorri, finalmente, chegara a hora.

Ela andou em direção a pequena delegacia, entrou, conversou um pouco e deixou o almoço para seu pai e saiu logo depois.

Eu me aproximei pelos telhados que eram altos, hoje não fazia sol, quase como todos os dias, iria cair uma tempestade e a garota parecia querer chegar logo em casa.

Ela pegou o caminho que eu estava há dias desejando que ela entrasse. A trilha.

Seus passos eram apressados e ela tropeçava de vez em quando.

Até que eu já estava cansado e ela estava quase chegando a casa. Eu me aproximei por trás e bati em sua cabeça, não com força suficiente para fazê-la sangrar, mas ela desmaiou.

Era a hora.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Odiaram? espero que tenham gostado.... eu estou muito atarefada na escola e o próximo capítulo eu só vou postar quando puder.... ok?
eu quero muitas recomendações e reviews...
e eu mando um abraço para as recomendações que recebi.... amei todas....
Valerie