Minha História escrita por itsmikaely


Capítulo 25
Voltando Para Casa / Lobisomens / O Tratado


Notas iniciais do capítulo

Oi, eu fico feliz que tenham gostado do capítulo anterior... eu sou péssima para escrever lemons e eu acredito que com o tempo eu irei melhorar...
Agradeço a todos os reviews que eu recebi e eu fiquei meio que decepcionada por não receber nenhuma recomendação... mas está tudo bem... espero que gostem desse capítulo...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/173732/chapter/25

Voltando Para Casa

Lobisomens

O tratado

Pov Bella

O céu estava se pondo. Ele se estendia alaranjado com uns tons amarelos. Lindo.

Mais não tanto quanto o meu marido ao meu lado. Seria muito possesivo o modo com eu o chama? Meu Marido? Meu Edward? Meu eterno Amante? Meu amor?

Ele acariciava meus cabelos, estávamos deitados na praia. Eu sentia a eletricidade tão conhecida e presente entre nós dois, zunia entre nossos corpos. Eu estava mais feliz do que já estive em toda a minha existência.

- sabe que temos que voltar daqui a três dias, não sabe? – sua voz tirou-me dos meus devaneios momentâneos.

- sim – suspirei. Eu adoro minha família, mas ficar sozinha com Edward era um verdadeiro paraíso. – eu não queria ir. Eu queria ficar mais tempo.

Eu admiti, me aproximando ainda mais dele. Ele riu.

- eu também adoro ficar com você aqui. Mas precisamos voltar. – disse beijando meu cabelo.

- eu sei – disse. Eu estava com saudades de Carlisle e Esme, e Emmett e Rose. Como será que eles estavam? Eu olhei para Edward que me olhava curioso como sempre. Ele se sentou na areia da praia e eu sentei em seu colo.

- eu te amo – ele disse. Eu olhei para ele rapidamente.

- eu também. – eu encostei a cabeça em seu peito.

- parece tudo tão perfeito. Tenho tudo o que eu pedi a Deus. – ele disse de repente – eu às vezes tem uma sensação estranha. De que algo vai acontecer e vai estragar esse momento.

Ele estava serio agora.

- nada vai acontecer – eu disse. Embora às vezes eu também tivesse essa mesma sensação – nada vai nos separar. Nunca.

Eu terminei de falar e minha voz estava cheia de convicção. Seus olhos brilhavam sob a luz do sol poente. E eu beijei desesperadamente.

Somente o pensamento de me afastar dele doía. Nada iria nos separar. Somos feitos um par o outro.

Ele me tirou de seu colo e me deitou na areia.

- nada vai nos separar – repetiu com a voz cheia da mesma convicção.

Ele beijou meu pescoço e foi descendo. Suas mãos fortes delineavam meu quadril. Fazendo delicadas caricias que estavam me enlouquecendo.

Ele deitou seu corpo sob o meu. Eu estava em chamas.

- eu te amo tanto – disse. Sua voz com uma subida necessidade.

Ele me pegou em seu colo e já estávamos dentro da casa. Ele foi rapidamente em direção ao banheiro do nosso quarto.

Ele ligou o chuveiro e a agua quente fluía por nos dois. Beijávamo-nos lentamente. Apreciando o gosto e cada sentimento que emanava do nosso beijo. Eu não deixei por nenhum instante de tocá-lo, abraça-lo e acaricia-lo. Ele era meu. E eu era dele. Não tinha nenhuma verdade, além disso.

Ele me imprensou minhas costas contra os azulejos frios da parede. E eu entrelacei as minhas pernas em sua cintura. Nossos sexos roçavam. Causando em nós dois uma sensação maravilhosa.

- eu preciso de você – ele disse. Ele tirou o resto do biquíni que eu havia vestido. E eu estava nua e ele também. Voltou a beijar-me. Suas mãos percorriam o meu corpo, a agua quente caia sobre nós dois e eu estava necessitava dele.

- eu também preciso de você – eu disse a meia voz – todos os dias. – completei.

- por toda a eternidade – ele adicionou. E seu membro me penetrou. A sensação de estar preenchida totalmente por ele era incrível.

Ele começou a estocar rapidamente. Não estávamos sendo delicados. Gozei. Várias e várias vezes. E ele também.

A agua do chuveiro começou a acabar. Ele me pegou em seu colo. E me levou ao quarto. Deitamos na cama. Molhados. Ele olhou para mim e riu. Eu ri junto.

O relógio na parede indicava quase nove horas. Passamos o resto do dia e da noite toda até amanhecer se amando no chuveiro.

- eu não vi o tempo passar – admiti. Ele riu.

- nem eu. Estava distraído demais para me importar com o tempo. – disse acariciando meu rosto.

Os dois dias que se passaram, tentamos arrumar e consertar certas partes da casa que havíamos quebrado. Eu me diverti e ri junto a Edward.

A viagem de volta para casa foi tranquila. Edward disse que Esme e Carlisle não estavam mais no Tennessee e sim em Hoquiam. Apesar dos olhares dos humanos em cima de nós dois no aeroporto, eu me sentia em paz. Eu me permitir ignorar e fingir que eles não existiam e me concentrar apenas nos braços protetores de Edward ao meu redor.

A cidade nova para onde moraríamos era na Península Olympic, chovia mais nessa parte dos Estados Unidos do que qualquer outra cidade do país. Poderíamos nos dar bem nessa cidade.

Edward estava com o cenho franzido enquanto dirigia. Isso me intrigou.

- algum problema? – perguntei. Ela olhou para mim.

- Esme e Carlisle e disseram que perto dessa cidade existe uma tribo. Os Quileutes. Bom, eles são descendentes de índios. – disse. E eu não entendi.

- e por que esses índios seriam motivo de preocupação? – perguntei curiosa.

- eles são lobisomens – ele disse sério e eu ri.

- não brinque comigo – disse e ele balançou a cabeça.

- não estou brincando – ele disse com a voz sem a menor diversão. Eu fiquei super surpresa.

- isso é... Não sei bem o que dizer – disse.

- nem eu – disse e continuou – eles não entraram em detalhes. Carlisle disse que explicaria tudo quando chegássemos à nova casa. Rose e Emmett também chegam hoje.

Eu senti uma grande onde de felicidade passar por mim, eu não me importava se tinha uns cachorros na cidade nova para onde ia, eu estaria com a minha família.

Paramos em uma casa, linda e de um verde claro.

Tinha paredes de vidro lindas. E várias arvores ao seu redor.

Edward desceu do carro e rapidamente abriu a porta para mim. Fomos em direção a porta da frente e antes que eu pudesse pegar a maçaneta da porta, ela se abriu, revelando uma Rosalie sorridente, que imediatamente me abraçou.

- Bella! Estava com tantas saudades você! – dizia em meu cabelo. Eu ri. Eu também estava com saudade da minha linda irmã.

- eu também – disse abraçando ela de volta, ela me soltou – como foi a sua lua de mel?

- foi maravilhosa! – disse com os olhos brilhando de felicidade. – Paris é linda!

Emmett apareceu rapidamente e me abraçou. Logo depois Esme estava me abraçando também.

- senti saudades, filha. – disse em meu ouvido.

- eu também, mãe. – disse e olhei a sala ao meu redor. – você decorou muito bem essa casa, ela é linda.

- eu me dediquei muito. – disse e Carlisle estava sorrindo olhando em nossa direção.

- bem vindos de volta. – disse.

Eu não prestava mais a atenção em Carlisle. Outra cena vinha em minha mente.

Estávamos no quintal de casa. O céu estava escuro. Era mais ou menos oito horas da noite e o céu estava cheio de estrelas. Emmett, Rosalie, Esme, Carlisle, Edward e eu. Enfileirados.

Tensos.

Olhávamos em direção a densa floresta a nossa frente. Esperávamos algo. Então um longo rosnado se é ouvido de dentro da floresta. E tudo fica escuro.

Eu voltei à realidade e todos me olhavam preocupados.

- o que viu? – perguntou Edward segurando fortemente a minha mão.

- estávamos no quintal de casa, e olhávamos a floresta. Estávamos tensos, e tem um som estranho vindo da floresta e aparece um lobo preto e grande e tudo fica escuro. – eu disse de uma vez só. Esme e Carlisle olham um para os outros preocupados.

- como assim fica escuro? - Rosalie estava tensa.

- não sei, é como se o futuro sumisse, como se algo não me deixasse ver. – eu tentei explicar. – quem era aquele lobo?

Carlisle olha para todos nós e fala.

- aqui perto existe uma praia chamada La Push – começou e parecia meio nervoso. Esme segurou sua mão, como se estivesse dando apoio para ele continuar. – os moradores de lá, são descendentes de índios. E eles se transformam em lobisomens.

- tipo... Lua cheia e balas de prata? – Emmett perguntou tentando fazer piada.

- não, eles se transformam quando querem.  E a matilha que existe agora é composta por três – disse. – fizemos um pequeno pacto. Como posso dizer... Separamos a Península de Olympic, e não podemos entrar no território deles, assim como eles não podem entrar no nosso.

Eu estava surpresa. Mas era engraçado como mesmo sendo vampira, lobisomens parecessem algo além do que eu estava acostumada.

- acho que está tudo bem – eu disse. – mas, falou a eles que sua família tem mais componente além de Esme e você?

Ele olhou para mim e sorriu.

- sim, eles não gostaram, mas eu garanti que não representamos perigo aos humanos. – disse.

- de acordo com a visão da Bella, vamos vê-los ainda hoje, acha que vai acontecer algo? – Edward não estava convencido com essa história de lobisomens.

-acredito que não – Carlisle não sabia o que dizer e eu também tínhamos as minhas dúvidas. – não os atacaremos, apenas se eles atacarem primeiro.

Rosalie, Emmett, Edward e eu concordamos.

Logo depois, Edward e eu pegamos nossas malas, achamos o nosso quarto, e ele era lindo. Todo em uma linda seda azul clara. As paredes eram de um branco suave, com cortinas douradas.

Eu encontrei muito dos meus antigos desenhos e minhas partituras dentro de um pequeno baú dentro do armário. Eu passei o resto da minha tarde deitada na cama, apenas abraçada a Edward. Que ainda estava meio tenso com toda a história de lobisomens, e eu tinha que admitir que eu também estava. Não conseguia ver nada em relação à hoje à noite e isso me deixava frustrada.

O crepúsculo lançava pequenos raios de sol laranja e rosa. Eu senti Edward ficar cada vez mais tenso ao meu lado.

- está bem? – perguntei e ele olhou para mim, com os olhos cheios de preocupação.

- não sei – disse – eu me sinto inquieto, como se algo fosse acontecer hoje à noite, entende?

- sim – disse. – eu não consigo ver nada em relação hoje à noite. Sinto-me cega.

Ele riu e passou as mãos por meus cabelos. Beijou-me.

- vai ficar tudo bem – ele disse com a respiração acelerada pelo beijo – nada vai acontecer.

- você precisa convencer você mesmo primeiro e depois a mim – eu disse rindo.

A noite havia chegado. Eu tinha trocado de roupa e estava com um vestido branco que Edward havia me dado. Ele deu um grande sorriso. Enquanto eu descia as escadas.

- gostou? – perguntei gesticulando em direção ao vestido.

- sim, você está linda. – disse beijando a minha mão delicadamente – acredito que vamos matar esses cachorros do coração.

Eu ri. Rosalie e Emmett apareceram logo em seguida. Estávamos no quintal. Ele era cheios de flores. E tinha um pequeno lago bem perto da casa. Carlisle e Esme apareceram depois.

Eles olharam para nós quatro hesitantemente, e nós apenas assentimos. Era a hora.

Eu olhei para o céu. Estava estrelado. O céu estava sem nuvens e a beleza do contraste do escuro da noite com os brilho cintilante das estrelas era lindo. Edward segurou minha mão. Ele a apertou.

- o que acha que vai acontecer? – perguntei.

- eu não sei – disse ele – apenas vamos deixar claras as regras desse tal tratado com esses Quileutes e depois eles vão embora.

- ok – eu concordei.

Não muito longe ouvimos o barulho de patas pesadas batendo no chão. Corações batendo. Três para ser mais exata. Olhamos em direção a onde vinha o barulho.

Um longo rosnado é ouvido.

- ui que medo – Emmett brincou. E por mais tensa que eu estava não pude deixar de rir.

O som dos corações batendo ficou maior até que vimos um grande lobo preto, outro avermelhado e uma cinza entrar em nossas vistas.

Eles ficaram apenas nos observando. O castanho avermelhado era o maior. O alfa. E olhava para Rosalie, Emmett, Edward e eu. Como se nos avaliasse.

No instante em que dois olhos no grande lobo cruzaram com o meu, eu vi dois olhos castanhos escuros me encarando com consciência. Eles voltaram para dentro da floresta.

- acabou? – Rosalie perguntou.

- não, foi apenas se transformar em humanos de novo. – Carlisle explicou.

Eles voltaram, mas não eram mais três lobos grandes. Apenas três homens altos e fortes. Eles eram parecidos. A pele avermelhada. O cabelo preto curto pareciam irmãos.

- olá- Carlisle foi o primeiro a dizer algo depois que um pequeno se instalou.

- olá Cullen – disse o mais alto. – esses são os seus filhos?

Ele disse a ultima palavra com um pouco de sarcasmo, como se aquele fato fosse uma piada, me deu raiva. Somos uma família. Rose rosnou baixinho. Ela também achou o mesmo que eu.

- sim – Esme respondeu – esses são Emmett e Rosalie, Edward e Bella. – disse gesticulando em nossas direções.

O homem moreno nos avaliou novamente. O cheiro que vinha deles era horrível. Uma mistura de cachorro molhado com mato.

- meu nome é Ephraim Black – se apresentou – esse é Levi Uley e Quil Ateara.

Nos apenas assentimos.

- é um prazer – disse Edward com um pouco de sarcasmo. Algo que eles estavam pensando o tal de Black pensava o incomodava.

- só viemos para avisar que o tratado que fizemos é eterno e sempre prevalecerá. Cumprimos a nossa parte e vocês cumprem a de vocês. Assim poderemos viver em paz. – disse devagar, como se estivesse falando com crianças pequenas.

- sim, eu acredito que possamos viver em paz, já conversei com minha família e o tratado não será quebrado. É uma promessa – Carlisle disse, dando um passo à frente estendendo a mão para o tal de Ephraim apertar.

Esta fez uma ara de nojo, como se o nosso cheiro também o incomodasse e apertou a mão de Carlisle.

Eu queria fortemente que esse tratado fosse como um modo de que os inimigos naturais – vampiro e lobisomem – se entendem, poderia até ser, mas não seria fácil.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram? Odiaram? Sabia que até hoje eu ainda me sinto insegura para escrever esses capítulos, eu sempre procuro escrever o melhor que eu posso e eu fico feliz que eu esteja agradando a todos...
Eu planejo postar na terça o capítulo com o pov do criador da Bella, mas eu somente irei colocar se eu receber pelo menos três recomendações... ok?
Eu garanto que o dedo de vocês não irá cair se fizerem isso... até terça..