Pov Rosalie

O dia já havia amanhecido eu estava no meu quarto, sentada na minha penteadeira, penteando meus cabelos dourados, ultimamente minha mãe vem mandando eu me arrumar mais do que de costume, eu sempre soube o que minha mãe e meu pai quiseram, na verdade, ainda querem para mim.

Que eu me case, com um homem rico, que possa me sustentar, e me dar uma vida digna de uma rainha, eu sempre fui reconhecida pela minha beleza, eu sou muito bonita, tenho olhos azuis e cabelos dourados, que sempre chamaram a atenção,eu sempre gostei de ser notada, sempre gostei da admiração, muitos me chamam de tola, mas eu sempre vejo que ele tem inveja.

Voltando ao assunto, eu ando me arrumando mais do que de costume, por que as pessoas dessa cidade andam comentando sobre os futuros novos moradores de Rochester, aparentemente, é um médico, bem bonito, como dizem, e sua esposa, com seus dois filhos adotivos. Muitos viram a esposa desse doutor e ele mesmo, ontem quando este, foi ao hospital para falar de seu novo emprego lá. Muitos dizem que os dois eram incrivelmente belos, o que me deixou pesarosa, se os pais eram bonitos os filhos também eram minha mãe mesmo tentando esconder ficou feliz ao saber que esses filhos são um rapaz e uma moça, e eu acho que ela já vê no rapaz um pretendente.

Desci para o café, meu pai já havia saído para o trabalho, perguntei a minha mãe se devia fazer algo, e ela apenas disse que eu deveria ficar bonita para a quermesse, que iria acontecer hoje á noite e que aparentemente os Cullen, os novos moradores estariam lá. Assim que a noite chegou à ansiedade de minha mãe e a minha também, eram quase palpáveis, e meu pai não querendo nos fazer esperar nos levou logo.

Assim que chegamos, os olhos da maioria dos homens estavam fixados em mim, que me destacava em minha beleza, depois de meia hora um pouco do barulho cessou e ouvi o barulho de um motor de um carro, eu, assim como todos os outros olhamos, era eles, os Cullen.

Um homem, com uns vinte e tanto, desceu do carro, era alto e loiro, e tinha uma beleza deslumbrante, este era o doutor Cullen, ele abriu a porta do carro e dele saiu uma mulher, acho que sua esposa também muito jovem, e muito bonita, quase tanto quanto eu tinha cabelos castanhos cor de mel. A porta de trás do carro novamente, e eu o vi, era mais bonito do que o doutor. Tinha mais ou menos um dezessete anos, era alto, não musculoso, mais forte, tinha traços perfeitos, esse era o filho dos Cullen.

Pelo canto do olho vi minha mãe sorrir, aparentemente os Cullen eraricos, provavelmente o filho deles se interessaria por mim, vi seu sorriso diminuir e olhei para o que atraía a sua atenção, o filho dos Cullen estendia sua mão e uma moça linda saiu do carro, o que me chocou era que ela era mil vezes mais bonita que eu, se eu era a beleza em pessoa, ela era a perfeição, tinha um rosto em formato de coração, cabelos castanhos chocolates, lisos e longos, o rapaz estendeu o braço para ela, que aceitou rapidamente, o doutor Carlisle estava guiando eles em direção ao Dr. Martin, o médico da cidade, eles pareciam se conhecer.

Depois do choque inicial, todos desviaram a atenção da bela família, mas eu ainda observava assim como minha mãe, que se eu conhecia bem, iria se apresentar e me apresentar assim que visse uma oportunidade.

Assim que os Cullen foram para um canto reservado, minha mãe chamou a atenção de meu pai.

- querido, será que nós não poderíamos nos apresentar para os novos moradores, dar-lhes as boas vindas – disse com um tom estranhamente animado.

- é claro que sim- disse e fomos em direção aos Cullen, meu pai nunca negava algo para a minha mãe, nunca negou na verdade.

Assim que chegamos perto o suficiente e meu pai foi o primeiro a falar.

- olá nós somos os Hale queríamos dar nossas boas vindas a vocês – disse meu pai,educado como sempre.

- o prazer é todo nosso -disse o Dr. Cullen – eu sou Carlisle, essa é minha esposa Esme – disse gesticulando levemente em direção á bela mulher ao seu lado.

- é um prazer conhece-los – disse Esme com uma voz melodiosa, eles eram ainda mais bonitos de perto.

- o prazer é todo nosso, esses são meus filhos, Rosalie, Lucas e Marcos. – disse minha mãe gesticulando para nós.

Os dois olharam brevemente para mim, eu senti uma estranha raiva por eles não terem a admiração, já tão conhecida por mim, quando me olhavam.

- é um prazer – disse Esme e se virou para seus dois filhos, que estavam se olhando e levemente próximos, mas sentia que ele estava falando com ela – esses são meus filhos, Edward e Bella – disse e a atenção dos dois se virou para a minha família.

- é um prazer conhece-los – disse Edward, eu senti a raiva de novo, quando ele olhou para mim, também não me olhou como todos os outros homens tinha um olhar divertido como se tivesse achando graça de algo.

- é um prazer também – disse a garota, Bella que era ainda mais bonita de perto, até sua voz era bonita, melodiosa e pareciam sinos.

Minha mãe também aparentava ter um pouco de raiva por que a falta de interesse no olhar do rapaz, era notável, e foi quando eu percebi, ele não me notara, ainda olhava para a garota ao seu lado, eles não eram parentes eram adotados, então o que o impediria de se interessar por ela?

- seus filhos são muito bonitos Sra. Cullen – disse minha mãe, com um tom neutro.

- obrigada, os seus também, e, por favor, me chame de Esme.

- tudo bem Esme, você parece muito jovem para ter dois filhos adolescentes, se me permite dizer – disse minha mãe, eu acho que ela queria saber se eles eram adotados mesmo, como diziam.

- eles não são meus filhos biológicos – disse e vi minha mãe ficar um pouco estática - eu os adotei, Edward eu adotei, quando seus pais estavam doentes, então seus pais o deixaram para eu cuidar e Bella também adotei, seus pais também estavam doentes – disse com um estranho olhar.

Edward e Bella prestavam atenção ao que Esme dizia, e estavam levemente risonhos, como se tivesse algo engraçado no que ela havia dito.

- sinto muito – disse minha mãe

- não sinta, acredito que eles estão em um lugar melhor agora – disse Bella, pela primeira vez na conversa, atraindo a atenção de todos.

- então Esme – minha mãe continuou ignorando o comentário da garota – você pensa em casar seus filhos em breve?

Eu estava chocada, minha mãe era conhecida pela sua sutileza, e a pregunta de agora não tinha nada de sutil.

- não me preocupo muito com isso – disse Esme levemente hesitante, depois seus olhos se iluminaram e ela continuou – as famílias de Edward e Bella se conheciam, os dois são prometido um para o outro desde crianças.

Tanto eu como minha mãe estava chocadas, então os dois eram prometidos um para o outro? Eles não pareciam aborrecidos com isso, assim que Esme terminou de falar, eles estavam olhando um para o outro, mas, não era um olhar qualquer, era um olhar cheio de sentimento, um olhar doce, como aqueles que meu pai dar para a minha mãe.

- isso é interessante – disse minha mãe lentamente, ainda estava levemente chocada – eles não têm nada contra isso?

- na verdade não, eles se gostam muito, não é querido – respondeu Esme se virando para os filhos, Edward foi o primeiro a reagir.

- com certeza, eu gosto muito de Bella – disse e deu um leve beijo em sua bochecha.

- eles fazem um belo casal – disse minha mãe – bom, nós temos que ir, meu marido trabalha no banco bem cedo de manhã, foi um prazer conhece-los.

- o prazer foi todo nosso – disse o s.r.Cullen.

Fomos direto para casa, se minha mãe estava decepcionada? Isso era evidente, eu também estava, e com muita raiva, apesar de não aparentas.

Fui para o meu quarto, e depois de me trocar, me encontrei escovando meu cabelo de novo, em frente ao espelho olhei para mim mesma.

Eu era linda, não existia nenhuma mais bonita do que eu, era o que todos ao meu redor diziam para mim, então eu fiquei muito surpresa e com raiva por eu, pela primeira vez, não ser a mais bonita, era Bella Cullen, ela era a mais bonita, e aquele rapaz Edward Cullen, não me interessara por ele, mais ainda sim, doeu um pouco, apesar de não admitir, sua falta de interesse a mim.

É claro que não, ele tinha a perfeição ao seu lado, será que os outros também perderiam o interesse em mim, já que eu não era a mais bela de todas? Era o que eu iria descobrir...

Continua...