PDV Edward Cullen

Já estava saindo da empresa de onde eu trabalhava,era mais ou menos uma loja na qual vendia anéis,jóias e alianças.Tudo para um casamento,tudo para as noivas.

Sai da minha sala,não havia mais ninguém em meu departamento,peguei meu casaco e fui em direção ao trabalho de Tanya,ela trabalhava em uma loja de roupas...era linda.

Peguei meu carro,e fui em direção ao seu trabalho.

Não demorei muito já avistei...ela estava com um rosto triste,mas corri para abraçá-la.

– Estava com saudades...- Suspirei

– Hmm – Ela apenas ‘’gemeu’’ isso.

– Vem,vamos jantar – Sorri e puxei a mão dela..mas logo ela me parou.

– Precisamos conversar... – Ela me olhou seriamente – Vamos ali no park.

Havia um lindo park ali,nem me lembrava mais dele,foi ali que eu e Tanya demos o primeiro beijo...nosso primeiro ‘’eu te amo’’ era um lugar especial, e Tanya também era...eu queria me casar com ela,mas sabe aquela coisa de que ‘’você não é bom o bastante’’ ou ‘’ela,você pode amar ela,mas ela não é feita pra você’’.Eu me sinto assim de vez em quando.

– Ok.. – Atravessamos a rua e sentamos em um banco,ela respirou fundo...senti que ela estava angustiada.

– Edward,vamos direto ao ponto...eu quero terminar com você.

Meu coração parou de bater...suas palavras invadiram minha cabeça...ela não poderia fazer isso comigo,eu amo ela,eu sou apaixonado por ela,mas como?

– Por que? – A frase saiu em um fio de voz,não queria aquilo.

– Edward,se toca – Ela falou rudemente – Você é um empresário de merda,não tem nada...tem algumas coisas por causa da sua família.

– Como é? E meu amor por você?E não tenho muito,mas meu amor não conta? – Eu estava pasmo.

– Blá,blá,blá sempre é assim,entenda Edward,ninguém nunca vai te amar..alem disso eu encontrei alguém que me de conforto e jóias,falando nisso tenho que ir. – E essas foram as suas ultimas palavras antes de se virar e ir embora.

Eu ainda não conseguia acreditar na aquilo,que estava acontecendo comigo.Tanya era uma das coisas mais importantes da minha vida,ok,eu não tinha muito mas sempre fazia as vontades dela.

Fiquei mais um pouco sentado lá,eu queria chorar mais pensei em fazer algo melhor.

PDV Bella

Hoje,novo emprego... não estava mais agüentando trabalhar naquele café,agora eu arrumei esse de garçonete,bem melhor. Não paga muito,mas da pra comer e arranjar um lugar pra dormir.

Peguei a bandeja cheia de cerveja e comecei a servir...as pessoas do barzinho eram super simpáticas. Sempre me dei bem com esses tipos;bem isso é meu lema:Sorria,a vida é bela mesmo você não tendo nada.

Com o passar das horas,entravam e saiam diversos tipos de pessoas,brancas,negras,mulatas,chefes,empregados o tempo não parava,como dizem New York é a cidade que não dorme.

Quando eu olhei no relógio,já era 12:45 da noite,o bar estava quase vazio.

Fui até a cozinha,por que la também serviam comidas.Ajudei uma senhora a lavar a louça.

– Isabella! – Sr.Robert me chamou,dono do bar.

– Sim? – Falei secando as mãos,e indo para a recepção do bar.

– Cuide do moço ali,fale pra ele que daqui a pouco fecharemos. – Ele apontou para um homem lindo,seus cabelos tinham a cor de cobre e um pouco bagunçado,com os olhos castanhos bem claros,branco feito á neve,extremamente lindo.

– Ok – Suspirei.

Me aproximei calmamente dele,respirei fundo e puxei assunto:

– Moço?Desculpe a falta de educação mas já,já nos fecharemos o bar.

– Ok..mas por favor..- Sua voz era de choro,seu rosto estava avermelhado – Fala apenas uma coisa pra mim... – Ele dizia.

– Claro, se estiver ao meu alcance. – Falei.

– Bem,eu estava apaixonado... – Ele me contou toda a historia, nós sentamos em uma mesa e eu perdi a noção do tempo...o rapaz dizia que estava apaixonado,que a namorada dele o largo e tudo mais.Apenas queria saber por que a louca deixou esse pobre rapaz.

– E foi isso. – Ele suspirou com os olhos lagrimejados.

– Oh meu..

– ISABELLA! – Fui interrompida pelo Sr. Robert gritando.

– Sim? – Gritei.

– Como você ta ai papeando, – Ele olhou para mim e para o moço em minha frente – Você fecha hoje,aqui está as chaves – Ele me entregou o molho de chaves.

– Ah sim tudo bem. – Falei.

– Oh,desculpe eu estar atrapalhando – O rapaz se levanto.

– Não tudo bem...esta tudo bem né senhor Robert? – Perguntei.

– Tá,tá...amanha nós nos falamos. – Ele se retirou, colocando seu casaco.

Após ele sair,apenas ficou eu e tal rapaz.

– Bem,topa tomar algo? – Ofereci.

– É...sim,por favor,preciso de muito álcool – Ele sorriu e eu retribui.

– Já volto – Disse batendo na mesa.

Fui até uma geladeira e peguei uma garrafa de wiski.Fui até a cozinha e peguei dois copos,voltei ele estava...chorando?

–Hey cara,para de chorar – Eu disse.

– Me desculpe...- Ele limpou – Estou aparecendo uma mulherzinha chorando né?

– Não,a questão não é isso... - Coloquei as coisas em cima da mesa – Mas tu tem que parar de chorar pela aquela mulher,bola pra frente man.

Ele começou a rir,nem pareci o rapaz de segundos atrás.

– Que foi? – Falei nos servindo.

– Você...falando ‘’man’’ e ‘’cara’’ é estranho – Ele disse pegando o copo.

– Ah,não liga eu fui meia que criada nas ruas – Falei sorrindo e dando um gole.

–Hmm...entendi – Ele sorriu e também bebeu.

–Ui!Coisa azeda,man. – Falei colocando meu copo na mesa e fazendo uma careta com o gosto amargo que senti.

–É assim mesmo. – Ele disse.

–Então...a gente ta conversando mais eu ainda não sei sua graça.

–Edward Cullen, brow! E você? – Ele riu com a piada.

– Isabella Swan,mas pode chamar de Bella ou Brow,não ligo – Eu ri imitando um sinal de ‘’mano’’.

– Prazer – Ele me deu a Mao e eu a apertei.

–Então – Ele suspirou – Bella,me fale sobre você,eu já contei sobre mim.

– Então,Isabella Swan,17 anos de idade,sou de San Francisco.Aos meus 13 anos de idade minha madrasta me colocou em um convento,melhor dizendo naquela bagaça – Ele riu e eu o companhei – Aos meu 15 anos de idade recebi a noticia que meu pai tinha desaparecido.Com tudo isso,minha mãe faleceu,observação meu pais eram separados,mas eu sentia que minha mãe ainda era apaixonada pelo meu pai,eu fui pro convento contra a vontade dela – Nessa hora em que falei em minha mãe senti uma arrepio e veio uma breve lembrança dela comigo,eu estava em seu colo,ela me fazendo carinho...

– Bella?Você esta bem? – Edward pegou minha mão.

– Sim – Sai dos devaneios,limpei uma lagrima que caia do meu rosto.

– Desculpe me por ter feito você tocar em uma assunto delicado. – Ele se desculpou.

– Acha,deixa disso – Abri um sorriso – Continuando,ai com tudo isso,deu a loca em mim eu fugi do convento a um ano atrás.Desde então vivo vagando pelas luminosas ruas de New York.

– Aah,entendi.Desde quando você trabalha aqui? – Ele disse passando os olhos pelo bar.

– Desde hoje,comecei hoje aqui pra falar a verdade – dei um sorriso tímido.

– Nossa,e seu chefe já ta meio que bravo com você...parabéns Edward Cullen estava fazendo sua amiga perder o emprego! – Ele falou pra si próprio.

– Amiga? – Eu sorri,eu nunca tive um amigo homem..bem os que tentaram ser meu amigo com segundas intenções levaram um chute bem nos futuros filhos dele.

Vi a expressão de Edward mudar,ele se recolheu...

– Você não é? – Ele me olhou desconfiado.

– É cara...vamos ficar no apenas conhecidos Ok? – Pedi.

– Ta bom,melhor assim. – Ele voltou ao normal.

Conversamos mais um pouco,quando dei por mim já 02h33min. da manha,Edward prestava atenção em cada palavra minha.

PDV Edward

Meu Deus,que anjo era aquele em minha frente?A mulher mais perfeita do mundo,era engraçada,inteligente,sabia como me tratar,ao contrario de Tanya...vamos esquecer ela.

– Entendi,melhor eu ir embora...aqui esta o dinheiro da bebida – Peguei minha carteira.

– Não precisa,vamos dizer que hoje foi por conta da casa. – Bella sorriu,sempre sorrindo.

– Mas seu chefe vai descontar no seu salário – Fiquei sem reação.

–Relaxa ‘’fio’’,da nada não,vamos dizer que foi uma comemoração do meu 1º dia nesse trabalho.

– Seu desejo é uma ordem. – Bati continência.

Sai dali,e esperei ela se trocar e fechar o barzinho,logo ela saiu.

– Bella?Não quer que eu te leve pra casa?

– Não precisa, daqui a pouco bem ‘’bonde’’ passa,mesmo assim obrigada – Ela disse remexendo á bolsa.

– Ok então,a gente se vê por ai. – Falei me afastando dela com certa dificuldade.

– Falow! – Ela acenou indo para a direção contraria da minha.

Fui e entrei no meu carro,Bella tinha desaparecido na escuridão,eu ainda não conseguia tirar o sorriso dela de minha mente.

Chacoalhei a cabeça tentando esquece - lá, eu não poderia estar gostando de uma desconhecida,não não,não posso.

Liguei meu carro e fui em direção á minha casa,ou melhor a casa de meus pais.Mesmo eu tendo 20 anos eu ainda moro com eles,eles me dão tudo que eu necessito,principalmente amor e carinho.

Entrei na garagem e Alice,minha irma veio com a noticia.