The New Breaking Dawn escrita por NielliCris


Capítulo 13
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Olaaaaaaaaaaa...ai esta mais um cap...esse com o PDV do Lobão...vamos conhecer a história d Ann...boa leitura...bjoks!!!



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PDV Jacob


Já fazia uma semana que Annabelle não colocava os pés em La Push. Uma semana de alívio e desespero. Deixa – la naquela floresta no estado em que estava foi com toda certeza uma das coisas mais difíceis que eu já tive que fazer em toda minha vida, mesmo que as vezes eu não seja capaz de admitir isso nem pra mim mesmo eu sei que é verdade.

No dia seguinte eu acordei disposto a garantir que o episódio do dia anterior nunca mais se repetisse, eu andei em direção à casa da Leah a passos largos e decididos, eu estava furioso e não queria esconder isso de ninguém. Eu pude ver a surpresa em seus olhos quando cheguei a sua casa destilando raiva pelos poros, e fui categórico ao deixar bem claro que ela nunca mais poderia fazer o que fez na noite da fogueira, se não quisesse falar com a irmã, não falasse. Se não quisesse ficar no mesmo lugar que ela, não ficasse, mas não poderia mais ataca – la daquele jeito com suas palavras.

Depois disso fui direto pra floresta, precisava soltar o lobo correr um pouco e colocar a cabeça no lugar, o que foi impossível. Quanto mais pensava mais confuso ficava então simplesmente desisti e tentei voltar a minha rotina normal, o que também se tornou uma tarefa difícil, já que a cada dia que passava e eu não tinha nenhuma notícia dela eu ficava mais preocupado e isso me deixava furioso. A única coisa que eu sabia eram as desculpas esfarrapadas dadas pelo Projeto de Sanguessuga, que eu via através da mente dos meus irmãos que estavam morrendo de preocupação e também de saudades da menina.

Eu estava sentado na entrada da minha casa pensando mais uma vez em como a vida havia sido injusta comigo, quando sinto aquele cheiro de flores do campo com um leve toque amadeirado por conta de sua descendência quileute, eu não precisava olhar pra saber quem era, mas como já era normal quando eu estava na presença dela, meu corpo não me obedeceu e meus olhos varreram o local procurando pela sua figura.

Assim que olhei em seus olhos as sensações que já me eram familiares também se fizeram presentes, meu coração acelerou de forma assustadora e o medo também comum me inundou por completo lutando contra a necessidade que eu tinha de te – la próxima a mim. Era humilhante admitir, mas eu tinha medo dela, tinha medo do que ela me fazia sentir, da dependência que eu e meu lobo havíamos criado da presença dela em nossas vidas e medo de sentir que poderia amar alguém de novo e ter meu coração pisado e quebrado novamente, e eu sabia que se isso acontecesse mais uma vez eu não iria aguentar por isso eu fazia questão de deixa – la bem longe de mim.

Mas todo o medo sumiu dando lugar a raiva quando eu vi quem estava junto com ela, Junior Uley, os pensamentos desse garoto haviam torrado a minha paciência durante a semana, a única cois que preenchia sua mente era ela. Ele ficava se perguntando como ela estava se estava triste, se estava brava conosco, se deveria ir até a sua casa para vê - la e blá blá blá. E agora que ela estava aqui ele fica grudado nela como chiclete, será que não percebe que ela não é dele, que ela não precisa de guarda – costas, mas o pior é saber que ela gosta da companhia dele, da par ver pela forma como ela sorri toda feliz pra ele enquanto conversam. Mas o que me deixou no limite foi ver seu sorriso perfeito desaparecer quando ela me viu, ela não fez cara feia nem nada disso, só parou de sorrir e isso foi demais pra mim.

- O que você esta fazendo aqui? – Eu perguntei de forma grosseira ignorando propositalmente o ser ao seu lado.

- Oi pra você também Jacob. – Ela disse de forma calma.

- O que você está fazendo aqui? – eu perguntei sendo mais grosso ainda, eu odiava agir assim, mas com o medo e a raiva regendo meu corpo eu não conseguia sequer pensar.

- Eu vim te agradecer, por tudo o que fez por mim aquela noite, não sei por que fez aquilo, mas ainda sim agradeço. – Eu fiquei surpreso tamanha a sinceridade que transbordava da sua voz e por um momento deixei transparecer minha surpresa e ela percebeu então logo voltei a minha postura anterior.

- Eu não fiz aquilo por você, eu sabia que se te deixasse sair correndo sozinha iria se perder e também sabia que seria um dos que teria que te procurar e não iria perder meu precioso tempo procurando por você. – Eu fui cruel em minhas palavras, estava na defensiva querendo a todo custo proteger meu coração então a ataquei e consegui, eu pude sentir sua dor transpassar meu peito como uma faca.

- Eu também queria agradecer pela sua ajuda com a Leah. – Eu podia ver e sentir o quanto el estava se esforçado para se manter firme.

- Mais uma vez eu não fiz isso por você, mas sim pelos seus pais, sei que não gostariam de ouvir a Leah falando daquele jeito se estivessem aqui. Então se foi só pra isso que você veio, pode ir embora.– Eu disse de forma rápida e quase desesperada esperando que depois disso ela fosse embora pra que eu pudesse respirar sem ter seu cheiro entorpecendo meus sentidos.

- Não foi só por isso que eu vim. Eu vim ver o seu pai, ele está? – Ela perguntou de forma grossa e irritada como havia feito nas duas outras vezes em que discutimos.

- Sim, ele está lá dentro, mas o que quer com ele? – Eu perguntei agressivo e isso pareceu irrita – la mais.

- Isso não é de forma alguma da sua conta, mas eu vou ser boazinha e te contar. – Ela disse subindo os poucos degraus da entrada e parando ao meu lado ficando de frente pra mim. - Eu vim aqui pra continuar a conversa que estava tendo com seu pai naquela noite na fogueira quando fui interrompida por um cachorro vira – lata imbecil. Quem foi mesmo? – Ela fingiu pensar e eu rosnei de irritação e vi seu corpo estremecer, mas não de medo, de outra coisa que eu não fazia ideia do que era. - Ah sim, foi você. – Ela completou me fazendo rosnar mais alto fazendo seu corpo voltar a estremecer e então ela se virou e entrou na minha casa com seu guarda – costas imbecil.

Eu estava furioso então respirei fundo três vezes pra evitar a transformação, quando estava calmo o suficiente eu entrei em casa e vi o garoto sentado no sofá sorrindo olhando Annabelle que estava abraçada ao meu pai no meio da sala.

- Eu estava morrendo de saudades tio Billy. – Ela dizia com a voz emocionada. – M desculpe por te ficado tanto tempo sem vir.

- Não precisa se desculpar minha querida. – meu pai falava com o mesmo carinho na voz que tinha pra falar comigo e com minhas irmãs. – o importante é que você esta aqui. Mas a que devo a honra de sua visita?

- Bom nós temos uma conversa pendente não é mesmo. – Ela disse sorrindo fazendo meu coração acelerar de novo. – Vim contar minha história, é claro se ainda estiver disposto a ouvir. – Ela disse fazendo o rosto de velho e do garoto se iluminarem.

- Mas é claro que quero ouvir, tenho que confessar que estou curioso pra saber tudo em detalhes. – O velho disse segurando as mãos dela e a encaminhando até o sofá onde ela sentou ao lado do garoto. Eu os segui e sentei na poltrona vazia e ela me olhou curiosa.

- Você vai ficar? – Ela perguntou devagar me olhando atentamente.

- É claro, afinal essa é minha casa, caso você tenha se esquecido. – Eu disse de forma sarcástica a vendo respirar fundo pra não discutir comigo de novo.

- Eu não esqueci, só achei que não fosse querer me ouvir falar sobre minha vida ao lado da minha família. Sei que não gosta muito deles e sinceramente não estou disposta a ouvir suas ofensas. – Eu podia ver que ela estava sendo sincero em tudo o que dizia.

- Prometo que vou me comportar enquanto conta sua história. – Eu disse sorrindo e ouvi seu coração acelerar, ela estreitou os olhos me analisando, por fim suspirou se dando por vencida e voltou seu olhar ao meu pai.

- Bom como eu estava contando antes, nós morávamos todos juntos na mesma casa no Canadá, no começo eu nunca dormia no meu quarto, mas logo a Bella deu um jeito nisso e proibiu os outros de me pegarem senão eu nunca me acostumaria a dormir sozinha no quarto. Minha infância foi o mais normal possível pra alguém que morava com vampiros, um lobo e uma mestiça. Eu e a Nessie não íamos a escola ela por crescer muito rápido e eu por não querer ir sozinha, então tínhamos aula em casa, Jasper e Carlisle eram nossos professores e nos ensinaram muito mais do que qualquer escola ensinaria. Conforme fomos crescendo eu e Nessie pegamos o gosto pela música então o papai começou a nos ensinar piano. Tudo em nossas vidas estava calmo e tranquilo até que eu e a Nessie completamos sete anos e o Volturi vieram. Eles mandaram uma carta dizendo que nos fariam uma visita para saber como a Nessie estava e se ela era um risco, mas a verdade era que eles queriam que ela, meu pai, a Bella e a Alice se juntassem a eles em sua guarda. A essa altura eu já sabia o que minha família era, conhecia e entendia o segredo de todos e isso era um risco, afinal Aro não ia gostar nada de saber disso. Eles pensaram em me esconder, mas depois viram que não daria certo, bastaria que Aro tocasse em um deles pra saber sobre minha existência, então preferiram me manter ali onde poderiam me proteger e contar a verdade.

“Eles chegaram em carros como pessoas normais, entraram em nossa casa parecendo verdadeiros lordes, não vieram todos como da primeira vez, só Aro, Renata, Felix, Demetri, Jane e Alec vieram. Assim que entraram sentiram o meu cheiro, eu estava atrás de todos acompanhada de Rose e Emmett, aquela foi a primeira vez que vi o grandão sério. Aro ficou muito interessado em minha história e quis me conhecer, então bastante relutante Bella foi até mim e me levou a ele. Aro tocou minha mão e aparentemente ficou fascinado com o que via. Tudo estava correndo calmamente até que Jane quis testar seu poder em mim. Bella havia tirado o bloqueio para que Aro me pudesse ler minha mente e então Jane agiu mais rápido do que qualquer um poderia prever. Meu pai foi o primeiro a perceber o que ela estava fazendo e ficou furioso, mas não foi o único, Jane também estava furiosa já que seu poder não havia funcionado em mim.

Isso é claro chamou a atenção de Aro, que pediu pra que Alec também tentasse, seu poder também não teve efeito, nem o de Demetri, depois de um tempo de conversa eles chegaram a conclusão que eu tinha era um escudo como minha irmã, mas meu dom era diferente já que só repelia poderes mentais ofensivos e não os invasivos como o de meu pai e de Aro, que ficou muito interessado nessa descoberta como também nos novos poderes de Nessie. Ele deixou claro que me deixar vivar seria infração das regras, mas poderia abrir uma exceção se minha família estivesse disposta a me dar a imortalidade. Minha família de forma alguma aceitaria isso, mas não poderia simplesmente negar então pediu um tempo pra pensar sobre o assunto. Eles aceitaram com a condição de ficar esse tempo conosco para ver como era a nossa vida juntos.

E aquela semana que eles ficaram conosco foi a primeira vez que eu experimentei a sensação do medo. Eles nos analisavam em cada gesto 24 horas por dia. Aro sempre estava nos observando com interesse, Renata e Felix ficavam indiferentes a tudo e pareciam ansiosos para irem embora, Jane nos observava furiosa sempre tentando usar seu poder contra mim e sempre falhando. Alec parecia fascinado e era o único de quem eu não tinha medo, nós conversamos muito durante a visita e acabamos nos tornando amigos para o espanto de todos. Mas o único que realmente me apavorava era Demetri, ele me olhava diferente dos outro, me olhava com desejo, como se eu fosse um delicioso prato de comida. E por mais que meu pai e o Seth tentassem me manter longe dos olhares dele ele sempre estava lá me observando.

Quando eles disseram que iriam embora todos ficaram mais aliviados mas não por completo, já que Aro deixou bem claro que não cobraria nenhuma resposta agora, mas que quando eu fosse mais velha eles voltariam a nos visitar para resolver isso. Minha família não podia fazer nada agora então acharam melhor deixar que tempo nos dissesse o que fazer. Os anos se passaram sem mais problemas, Alec veio me visitar quando eu estava com doze anos, e eu fiquei feliz com isso realmente gostava dele que era como um outro irmão pra mim e também me via como a irmãzinha que havia perdido com a transformação de Jane, minha família ficou receosa com a visita, mas meu pai os tranquilizou esclarecendo que Alec só queria me ver já que estava com saudades e acima de tudo queria o meu bem. Seth foi o único que continuou carrancudo com a visita mas eu sabia que era porque estava com ciúmes por eu me dar tão bem com ele. A visita de Alec não foi tão longa logo ele foi embora e nós voltamos a nossa rotina.

Quando eu e Nessie completamos quinze anos resolvemos entrar pra escola e toda nossa família foi junto, e devo dizer que o primeiro ano foi engraçado, meu pai e o Seth viviam de orelha em pé atentos aos garotos da escola, que ficavam atrás de nós por sermos as únicas solteiras da família. O Seth também fazia muito sucesso com as garotas sem precisar se esforçar muito, o que fazia a Nessie de morder de ciúmes e a Bella também, já que sempre foi muito protetora com seu “irmãozinho”. O primeiro baile da escola foi hilário, a Nessie e o Seth foram juntos, para o alívio do meu pai, mas ele teve um ataque quando eu aceitei o convite de Jesse Mitchel, Ele era um garoto muito legal, bonito e divertido, mas segundo meu pai sua mente era uma desgraça e foi uma guerra pra ele me deixasse ir e no fim a Bella teve que ameaçar fazer grave pra que ele deixasse. Mas apesar de tudo foi uma experiência interessante, principalmente o beijo que Jesse me deu ao me deixar em casa. Depois eu tive quase que expulsa – lo antes que meu pai arrancasse sua cabeça.

No segundo ano as coisas voltaram a se complicar, um dia eu resolvi ir a escola sozinha, estava fazendo sol então os outros não poderiam ir e o Seth e a Nessie aproveitaram pra caçar. Eu estava voltando da escola e estava numa parte um pouco deserta do caminho quando fui surpreendida por Demetri Volturi para no meio da estrada, assim que o reconheci voltei a sentir o medo de anos atrás. Ele me olhava com a mesma expressão, veio até mim e praticamente me arrancou do carro e me arrastou floresta adentro dizendo que ia se divertir muito comigo antes de fazer o que se mestre havia mandado. Eu senti um calafrio varrer minha espinha quando entendi suas intenções, ele não queria somente o meu sangue, mas também o meu corpo e eu sabia que não podia co  ele mas mesmo assim eu lutei, e ele pareceu gostar disso, ele arrancou minha blusa mas não foi mais além já que Alec nos encontrou e o tirou de cima de mim. Ele usou seu poder em Demetri para deixa – lo incapacitado e então me levou pra casa. Os rapazes queriam matar Demetri quando viram o que eles fez comigo, nosso pequeno encontro me rendeu duas costelas e um braço quebrado, fora os outros hematomas que com certeza se formariam e isso enfureceu minha família, mas Alec disse que se eles fizessem alguma coisa teriam toda guarda Volturi atrás de nó e isso não seria bom, ele me pediu desculpa por não ter chego antes mas eu neguei, afinal se não fosse por ele eu talvez não estivesse aqui agora e depois ele se foi levando um Demetri desorientado consigo.” - Eu ou vi atentamente todo o relato dela, confesso que estava fascinado com sua história, mas quando a ouvi contar que quase foi estuprada pelo chupador de sangue eu não pude me controlar, meu lobo se rebelou dentro de mim, ele só tinha um objetivo: matar o sanguessuga desgraçado que ousou encostar em sua fêmea. Seu ódio era tão grande quanto o meu por saber que Annabelle esteve exposta a esse tipo de perigo.

Eu comecei e tremer descontroladamente e isso chamou a atenção dos outros. Annabelle foi a primeira a notar meu estado e me olhar um pouco confusa pela minha reação. Junior olhou logo depois e entendeu o que estava acontecendo.

- Jake calma, a Ann está bem ela está aqui. – Ele disse tentado se aproximar de mim, mas eu rosnei fazendo ele se afastar. Meu lobo uivava dentro de mim pedindo pra ser solto, e eu estava quase cedendo, quando senti um toque macio sobre minha pele em chamas.

- Jacob. – Sua voz doce me chamou. – Jacob olha pra mim. – Ela pediu e eu obedeci, e quando a olhei tudo sumiu e então só existíamos eu e ela ali. – Está tudo bem Jacob, eu estou bem. – Sua voz me envolvia e eu pude sentir meu lobo se acalmando quase ronronando de prazer por ouvir a voz dela tão próxima e carinhosa. Eu senti aos poucos meu corpo para de tremer e voltar ao normal, eu então eu pude ver como nós estávamos. Annabelle estava de joelhos em cima da poltrona onde eu estava quase sentada no meu colo, suas mão seguravam delicadamente o um rosto e ela me olhava preocupada. As batidas do seu coração acelerado eram como música pros meus ouvidos, seu cheiro estava tão concentrado e tão próximo que me deixava tonto, meus olhos varreram seus rosto e pararam nos lábios rosados e convidativos e então uma vontade súbita de senti – los nos se apoderou de mim de forma que eu quase podia sentir seu gosto. Instintivamente eu me inclinei em sua direção, seu coração falhou uma batida e então voltou a bater ainda mais rápido, mas foi só quando ela se aproximou de mim que eu me dei conta do que estava prestes a fazer.


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Notas finais do capítulo

E então o que acharam???...please não me matem por terminar o cap assim...espero que tenham gostado da história da Ann e também que tenham entendido um pouco o lado do Lobão...mas e ai será que vai rolar um beijo???...isso só no próximo cap...please comentem, não se esqueçam...bjoks!!!