A Segunda Teoria escrita por Vocaloid XD


Capítulo 6
Contra a parede


Notas iniciais do capítulo

E aí? Como foram de natal? Algum presente pra mim? UAHSUAHUSH '
Considerem o capitulo como um presente de natal atrasado ;)
Espero que gostem :D Boa leitura!



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– Endoidou é?! – diz Cascão – Só por que fui legal não quer dizer que eu saia por aí fazendo tudo que você quer!

– Então não encare isso como um favor! – diz Magali – Pense bem, ele é um bom jogador, e depois de tudo o que ele passou...

– De tudo o que?! – pergunta Cascão – De sempre ser o banco?

– Ele se esforçou muito pra entrar no time, eu vi isso – diz Magali – E também teve apoio da Mônica, você acha que ele merece isso?! Não ser reconhecido?

– Ele não precisa ser reconhecido, ele tem que voltar pro lugar dele onde é o banco! – diz Cascão – E ele não é bom o bastante!

Magali fecha a cara.

– Quando vai parar de ser egoísta desse jeito?!

– Nunca idiota! Sou assim quer você queira ou não!

Cascão vira as costas para ela, e segue para a sua casa. Ao ver que o garoto não ia dar atenção a ela, Magali gritou em bom e alto som:

– ELE ERA O SEU MELHOR AMIGO IDIOTA! – grita Magali – Pense nisso...

O garoto não para de andar, mas fica pensando no que a garota disse. Magali entra em casa furiosa e molhada.

No dia seguinte, era sexta-feira e o céu estava nublado, e os planos de Mônica parecem que foram por água a baixo.

– Não fica assim não Mô! – diz Magali – Logo, logo o sol vai abrir de novo!

– Mas... Eu já tinha me programado toda! – diz Mônica – Eu queria tanto ir para o litoral, minha família já estava de malas prontas!

– Ah, pelo ou menos vai poder ver o jogo do Cebola no final de semana! – diz Magali

– Que jogo Magali? – pergunta Mônica – Ele não vai aceitar! O júnior vai continuar atormentando ele! E eu não pensei em nenhum plano bom pra enfrentar ele, o Cê tem razão, meus planos nunca dão certo...

Mônica fica triste, e Magali tenta acalma-la.

– Olha o que acha de amanhã irmos ao jogo? – diz Magali – O Cebola estará lá, pelo ou menos vamos poder ajuda-lo a superar!

Mônica fica mais confiante com as palavras da amiga.

– Tem razão! – diz Mônica – Temos que ajudar o Cebola e até lá... Ainda bolo um plano que dessa vez... Tem que dar certo!

Magali dá um tapa em sua própria testa com as palavras de Mônica.

Depois disso, as duas vão para a sala e dão bom dia para Marina, já que o resto da sala não fala com elas, apenas...

– Oi meninas! – diz Do certo

– Oi Dc! – dizem Mônica e Magali

– Oi... – diz Marina

– Mais um dia ruim Marina? – pergunta Do certo

– Como sempre não é?

– Mas hoje você tem que se animar! – diz Do certo – O professor irá passar um filme pra gente!

Marina não responde, e se vira pra Mônica:

– Ele é sempre assim?

– É – diz Mônica – Sempre querendo deixar todos de alto astral!

– Só que isso não funciona comigo não é Do certo?! – pergunta Marina

– Tudo bem então – diz Do certo – Hoje eu não te fiz sorrir, mas quem sabe semana que vem?

Marina revira os olhos, e tira de sua bolsa um livro, e abre para lê-lo enquanto espera o início da aula.

Do certo vai para o seu lugar sorrindo e dando bom dia para todos. Magali dá uma leve risada.

– Achei legal da parte do Do certo querer animar a Marina! – diz Magali com um sorriso

– Ah, ele sempre tenta! – diz Mônica – Não se cansa de tentar até ela sorrir!

As duas continuaram a conversa até o “valentão” da sala chegar, Magali ao vê-lo entrar, lançou um olhar sério para o garoto pelo o que aconteceu ontem e ele revida com o mesmo olhar, Mônica percebe o clima pesado no ar e tenta sacar tudo.

– Aconteceu alguma coisa? – pergunta ela desconfiada

– Ah, sobre o que?

– Você e... O Júnior – diz Mônica – Parece que estavam se encarando...

Magali fica branca, não sabia o que dizer.

– C-Claro que não! Eu nem falo com ele! – diz Magali – Que ideia Mônica!

– Calma, só pensei nessa possibilidade – diz Mônica – Já que agiu de forma estranha ontem, de repente ele poderia ter algo a ver.

– Por que logo ele Mô? – diz Magali – Eu poderia estar com qualquer pessoa ontem!

– Não exatamente – diz Mônica – Já que éramos os últimos a sair de sala, não tinha quase ninguém das outras turmas, e eu vi o Júnior entrando no refeitório alguns muitos antes de você, então, únicos da nossa turma que ficaram na escola foram você... e ele, não é?

Mônica estava pressionando Magali para que ela contasse a verdade, e sabendo que sua amiga era esperta, Magali já ia se render, mas o professor chegou.

– Bom dia alunos...

Droga, ela já estava quase me contando tudo! – pensa Mônica de cara emburrada

Magali dá um suspiro de alivio, e a aula segue.

Enquanto isso no fundão da sala, Cascuda estava cheia de raiva de seu namorado, ela sabia que ele estava escondendo alguma coisa dela, mas também sabia que ele sempre foi de dar desculpas a ela, mas estava decidida a descobrir tudo, então resolveu que iria investigar seus passos, e que iria dar um gelo nele enquanto não descobria.

– Vai rolar mesmo a festa depois do jogo? – pergunta Xaveco

– Sei não, depois do que aconteceu na casa da Aninha – diz Cascão – Acho que muita gente não vai.

– Que nada – diz Denise – Eu falei com a Aninha, a festa vai rolar, mas o Titi não vai.

– Ué, e quem vai cuidar do som e bebidas? – diz Carmem – Sempre foi ele!

– Você pode Cascuda? – pergunta Cascão

Cascuda ri.

– Claro que não bobinho – diz Cascuda – Vou sair com o Titi depois do jogo.

Ninguém acredita nas palavras da garota, ainda mais seu namorado.

– Como assim?! – pergunta Cascão – Você ainda tem a cara de pau de me dizer isso?!

– Claro que sim! – diz Cascuda – Depois de você ter desligado na MINHA CARA ontem, o Titi me chamou pra sair, ai que eu percebi o quanto ele estava precisando de companhia!

– Você... VOCÊ DEU PRA ELE CASCUDA?! – grita Cascão e se levanta da mesa

Cascuda também se levanta. E todos os olhos da sala se voltaram para eles, principalmente o do professor.

– CLARO QUE NÃO IDIOTA! – grita Cascuda – SE EU QUISESSE TAMBÉM TERIA FEITO ISSO! VOCÊ BEM QUE MERECIA!

– QUAL É O SEU PROBLEMA AFINAL?! EU TE PROIBO DE SAIR COM ELE AMANHÃ!

– Você não manda em mim – diz Cascuda – É meu namorado, não o meu pai!

– Então é assim? – diz Cascão – Você me diz o que quer e vai ficar por isso mesmo?

– Você não pode dizer nada, está mais errado do que eu – diz Cascuda – E ontem? O que estava fazendo? E POR QUE NÃO ME CONTOU? FALA LOGO!

Cascão já não sabia mais o que debater, não iria falar a verdade a ela. Foi naquele momento em que seu professor entrou em cena.

– CHEGA! – diz o professor – Se quiserem discutir, discutam na diretoria! Saiam de sala agora!

Os dois saíram de sala enquanto os alunos olhavam para eles espantados com a discussão, eles sabiam que aquele casal brigava muito, mas foram revelações muito fortes para eles.

Magali não sabia o que fazer, estava se sentindo culpada por tudo aquilo, afinal... Ela estava com ele ontem, ela faz parte da história.

Enquanto isso, os dois se dirigiam para a diretoria calados, até que Cascuda se manifesta:

– Não vai me dizer mesmo onde esteve ontem, não é? – diz Cascuda – Quer que eu pense que estava com alguma vagabunda?

– Ah cala a boca...

Cascuda se irrita e puxa ele pela gola da blusa.

– Escuta aqui Antenor Júnior! – diz Cascuda num tom sério – Você pode ser metido a durão, mas eu também consigo ser! Tenha mais respeito comigo!

Cascuda larga ele com toda a força.

– Se não quiser me dizer ótimo – diz Cascuda virando as costas – Só não venha chorar pelo leite derramado depois...

Cascão se rende.

– Tudo bem! – diz Cascão – Foi mal...

Cascuda se vira para ele novamente.

– O que fiz ontem não foi nada de mais – diz Cascão – Foi o projeto...

– O projeto? – pergunta Cascuda – Podia ter me contado isso... E com quem?

– Er... É exatamente por isso que não te contei...

– Cascão... Quem é essa pessoa?

Cascão segurou as mãos dela.

– Confia em mim, essa pode ser minha chance de conseguir boas notas – diz Cascão – Eu vou te dizer aonde vou, e o que vou fazer em relação ao projeto, só não me pergunte quem, por favor.

Cascuda suspira.

– Eu vou confiar em você só dessa vez – diz ela – Mas uma hora eu tenho que saber...

– Eu sei, no dia da apresentação – diz Cascão

– Você sabe que eu detesto isso – diz Cascuda – Vamos logo pra diretoria acabar com isso...

– Tudo bem...

Cascão não poderia saber, mas Cascuda estava totalmente disposta a descobrir o par dele no grupo, mesmo ele dizendo ou não.

Depois disso, os dois levaram ocorrência, e voltaram para a sala. E no intervalo, a fofoca sobre a briga do casal já tinha se espalhado para a escola toda:

Nossa, a Cascuda é bem piranha mesmo...”

“Cascão escondendo outro segredo, o que será?”

“Acho que ela mentiu pra ele, é claro que ela deve ter dado pro Titi”

“Ele deve estar andando com alguma vagabunda e ela dando pro Titi, dois chifrudos”

Magali e Mônica vinham conversando pelos corredores do colégio, quando Mônica faz um comentário:

– Nossa, estão pegando pesado com a fofoca – diz Mônica – Mas também... Ninguém mandou o Júnior querer ser o fodão, agora vai pagar pelo o que fez com a escola todos esses anos e...

Magali estava com uma expressão triste, nunca iria se livrar de sua parcela de culpa, queria compensar o rapaz de alguma forma, mas não sabia como.

Mônica notou sua tristeza.

– O que houve?

– Ah... Nada.

– Quem nada é peixe – diz Mônica – Por que está triste assim?

– Ah, sei lá – diz Magali – Acho triste isso que andam falando, é a vida pessoal dos dois.

– Bem, deixou de ser quando eles quiseram gritar pra sala toda – diz Mônica – Não tá com pena dele né?

– Acho que... Mais ou menos – diz Magali

Mônica arregala os olhos.

– Não acredito nisso – diz Mônica – Você já parou pra pensar de que ele é a pessoa mais cruel da escola?!

– Mesmo assim Mô – diz Magali – Você gostaria se saíssem falando por aí que o Cebola tem uma amante, ou que você é piranha?

– Tudo bem então Magali! – diz Mônica transtornada – Pode ficar do lado dele que eu não ligo, até parece que você não acha injusto o que ele fez com o Cebola, ou com outras pessoas!

– Calma Mônica! – diz Magali – Eu sei que ele pode ser cruel, mas tente entender, eu nunca desejaria isso pra alguém, e também é algo muito pessoal, isso é ruim pra qualquer um.

Mônica se rende.

– Tudo bem... – diz Mônica – Desculpa ter gritado com você, é que depois de tudo o que ele fez, eu não consigo ter pena! Será que sou tão ruim assim?

– Não! – diz Magali com um sorriso – É a pessoa mais justa e inteligente que eu conheço, e mais maluca também!

As duas começam a rir.

O sinal da escola toda, e todos vão para as suas salas.

O resto das aulas foi traquilo, exceto para Cascuda e Cascão, que estavam muito queimados na reputação com as fofocas que se espalhavam pela escola.

No final das aulas, Cascuda e suas amigas foram ao cinema para que ela esfriasse a cabeça, e se despediram dos meninos. Agora Xaveco fazia companhia a Cascão até sua casa.

– Cara, você está mesmo na merda – diz Xaveco

– Precisa me lembrar disso toda hora?! – diz Cascão alterado

– Calma, calma! – diz Xaveco – Ninguém mandou o rei do pedaço ficar berrando com a princesa rica.

– Ela me tirou do sério – diz Cascão – Por causa disso agora sou motivo de zoação!

– Ah, qual é – diz Xaveco – Você é o Cascão, é só dar uma de Hulck pra cima deles que para essa história acaba rapidinho, pior eu, estou com problemas que nem sei como resolver.

– O que foi?

– É a Denise – diz Xaveco – Eu e ela estamos num rolo já faz meses, e ela tá levando isso a sério, tá achando que eu vou pedir ela em namoro!

– E o que tem?

– O que tem?! – diz Xaveco – Cara eu não sou de me amarrar, vou ter que dar um fora nela, mesmo sendo gostosa e tudo.

– Esqueci desse detalhe – diz Cascão – Mas você sabe como ela é, não é?

– Pois é, é disso que tenho medo – diz Xaveco – Quando ela se decepciona muito, é melhor sair de baixo...

Os dois estavam passando perto do supermercado do limoeiro e Cascão se lembrou da lista que Magali tinha dado a ele, que por sorte estava na mochila.

– Cara, eu já vou indo – diz Cascão

– Aonde vai? – pergunta Xaveco

– Me lembrei de uma coisa! – diz Cascão atravessando a rua

– Tá legal, boa sorte seja lá o que for fazer... – diz Xaveco acenando para ele

Cascão compra tudo da lista, realmente a conta foi alta, então ele acabou botando no cartão de crédito.

Enquanto isso, Magali terminava de ler um livro e ao mesmo tempo acariciava seu gato chamado, Darwin, quando sua porta de repente começou a bater, ela marcou a página e foi até lá ver quem era, e com isso se surpreendeu.

– C-Cascão?

– Toma – diz ele estendendo o braço – Suas coisas...

– Ah, obrigada – diz Magali – Foi quanto?

– Setenta reais, pode me dar os trinta e cinco depois – diz Cascão.

– Não tudo bem, eu pago agora! – diz Magali – Quer entrar enquanto espera eu pegar o dinheiro?

O garoto aceita o convite, então espera sentado no sofá da sala.

– Já peguei o dinheiro – diz Magali

– Não sabia que tinha um gato – diz Cascão encarando o felino

– O Darwin é muito tímido – diz Magali sorridente – Ele sempre fica no meu quarto quando tem visitas.

O gato subiu as escadas rapidamente.

– É, parece que ele não gostou muito de mim.

– Bobagem, ele só não está acostumado – diz Magali – Aqui está!

Quando o garoto pega o dinheiro, percebe que havia os setenta reais, então comenta.

– Mas... Aqui tem setenta! – diz Cascão surpreso – Nós não íamos...

– Olha, eu apenas quis te ajudar de alguma forma – diz Magali – Me sinto culpada pelo o que aconteceu hoje!

– Mas... Não foi sua culpa – diz Cascão – A Cascuda é escandalosa mesmo!

– Não, eu acabei interferindo no relacionamento de vocês! – diz Magali – Isso não devia ter acontecido, eu não queria...

– Quer parar de se lamentar?! – diz Cascão perdendo a paciência – Já disse que não foi sua culpa, foi um acidente, mas obrigado por pagar as coisas.

– Será que eu ouvi um “obrigado” da pessoa mais casca grossa do mundo?

Cascão fica vermelho.

– Ora essa, não vá se acostumando! – diz Cascão nervoso

Magali ri.

– Bem, eu tenho que ir – diz Cascão se levantando.

– Tudo bem, eu abro a porta – diz Magali se dirigindo a saída.

O garoto dá tchau, mas Magali grita seu nome, e ele vira para trás, foi aí que ela disse:

– Obrigada por tentar me acalmar... – diz ela com um sorriso

– Ah... – diz Cascão vermelho – De nada...

Assim, ele vai embora e ela entra em casa.

Enquanto isso, Cascuda voltava na limusine de sua família em direção em sua mansão, e relembrava do que aconteceu minutos atrás...

[Flashback]

– Pena que o cinema não deu certo né? – diz Denise no ponto de ônibus

– Pois é, eu queria tanto ter ido... – diz Carmem

Cascuda estava sentada no banco de cara feia.

– Também está triste por causa do cinema Cascuda? – pergunta Carmem

– Não – diz Cascuda – É por que eu não acredito que me fizeram acompanhar vocês para um ponto de ônibus!

– Ah qual é! – diz Denise – Não é tão ruim assim!

– Ah, é claro... – diz Cascuda sarcástica

Naquele momento, seu celular toca, ao ver quem era já pergunta:

– Aonde está?! Atrasado outra vez! – diz Cascuda nervosa ao telefone

Já estou onde a senhorita mandou! – diz o motorista

– Já tô indo! – diz Cascuda desligando o telefone

– Ele já chegou? – pergunta Carmem

– Já sim! – diz Cascuda pegando sua mochila – Tchau!

As meninas acenaram enquanto ela ia ao encontro com sua limusine, ao chegar lá já solta os bichos com o motorista.

– Atrasado outra vez, como sempre! – reclama Cascuda

– Desculpa senhorita, isso não vai se repetir – diz o motorista

– Isso não vai se repetir... – diz Cascuda imitando-o – Ah até parece...

No caminho de casa, Cascuda vai olhando as casas até que tem uma que chama a sua atenção.

Ela viu seu namorado entregando alguma coisa a nerd de sua sala.

– Para o carro!

Imediatamente o motorista freou um pouco distante da casa, mas ela pode prestar mais atenção nos dois. Ela apenas viu que era uma sacola de supermercado e que ele tinha entrado na casa!

– O que houve senhorita? Podemos ir?

– Podemos sim... – diz Cascuda séria

[Fim do flashback]

Peguei... – pensou Cascuda ao relembrar do fato

Continua...


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Notas finais do capítulo

A casa caiu senhor, UHAUSHUAS '
E agora? O que será que vai acontecer?
Quero comentários hein *o*
Bjoooooooooos e Queijoooooooos! s2