A Segunda Teoria escrita por Vocaloid XD


Capítulo 15
Descoberta


Notas iniciais do capítulo

Jesus! Até que enfim! o/
Quantos meses genteee! UAHSUHAUSHAUH '
Peço a vocês um bilhão de sorry's, eu realmente estou errada em deixar vocês esperando tanto tempo, espero que esse capítulo deixem vocês animados! Obrigaduu!
Boa leitura pro cês! Bjoooos e Queijadinhas! ;*



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Ao ouvir toda aquela conversa, Cascão não pensou duas vezes e foi até a delegacia, e falou com o mesmo policial que tinha falado alguns dias atrás, e contou tudo a ele.

– Obrigado garoto, graças ao seu depoimento teremos mais chances de bater de frente com eles – diz o policial – Pode contar que vamos estar no jogo de vocês!

– É amanhã no final da tarde – diz Cascão – Tenho medo do que eles possam fazer...

– Também tenho garoto... – diz o policial – Mas vai dar tudo certo, garanto segurança a vocês!

– Obrigado! – diz Cascão com um sorriso

– E tem uma coisa que preciso que faça para nos ajudar mais ainda... – diz o policial

– O que?

– Evite que Magali vá ao seu jogo – diz o policial – Se ela estiver lá, vai facilitar para eles, e é isso que complica pra nós!

– Mas... O que eu digo a ela?

– Não mencione nada sobre eles... – diz o policial – Pode ser mais um trauma pra ela, não queremos isso.

– Vou tentar... – diz Cascão

– E mais um coisa... – diz o policial – Eles mencionaram algum nome?

– Não senhor, só aquilo que lhe disse – diz Cascão – Parece que na noite que atacaram a Magali não foi por acaso, alguém avia mandado. Acho que foi uma mulher!

– Mulher...? – diz o policial surpreso – Tudo bem... Vamos investigar isso a fundo, se tiver qualquer notícia mantenho vocês informados!

– Ok! – diz Cascão – Até amanhã!

– Até! – diz o policial

No dia seguinte, Mônica conversava com Magali na sala de aula enquanto esperavam o professor.

– O jogo é hoje?! – diz Magali surpresa

– É sim! – diz Mônica – Depois das aulas! Vai ou não?

– Acho que já me acostumei com isso, então... – diz Magali – Vou sim!

– Ótimo! – diz Mônica com um sorriso – A cada jogo que passa eu fico mais ansiosa!

– Eu sei! – diz Magali com um sorriso

Com a chegada do professor a aula segue normalmente, quando chega a hora do intervalo, Magali e seus amigos estão sentados na mesa do refeitório, ela se levanta para jogar no lixo os restos de comida fora, quando sente que alguém pegou no seu pulso, ela olha e se surpreende:

– Cascão?! Mas... – diz Magali sem entender

– Escuta! – diz Cascão num tom sério – Não quero ver você no jogo hoje!

– Como é?! – diz Magali de cara feia

– Não vá hoje ao jogo, só isso, difícil de entender? – diz Cascão

– Espera aí garoto! – diz Magali ainda de cara feia – Você grita comigo ontem, fala várias coisas na minha cara e ainda quer mandar na minha vida? Se eu quiser ir ao jogo, eu vou! Você não tem nada a ver com isso!

– É pro seu bem Magali! – diz Cascão – Eu sei que nós não estamos nos falando, mas pelo ou menos faça o que eu te digo.

– Pro meu bem? – diz Magali sem entender – O que isso tem a ver?!

– Bom... Só isso que te digo – diz Cascão indo embora – Acho bom você não aparecer!

Magali volta para a mesa furiosa, então Mônica pergunta:

– Nossa! Que bicho te mordeu? – diz Mônica surpresa

– Nenhum... – diz Magali vermelha de raiva

Após o intervalo e as aulas, todos se preparavam para o jogo do Limoeiro, a maioria dos alunos iam para o grande ginásio que ficava a dois quarteirões, assim como Mônica e Magali.

Até que as duas meninas percebem uma diferença: o ginásio estava rodeado de viaturas policiais, elas estranham e ao mesmo tempo se preocupam.

– Por que o ginásio está rodeado de policiais? – diz Magali surpresa

– Não sei, mas de repente é pra acalmar os torcedores ou sei lá – diz Mônica.

– Acho difícil... – diz Magali – Por que nos outros jogos não havia nenhum policial!

– Bem... Pelo ou menos sabemos que estaremos seguras – diz Mônica – Mesmo assim estou achando estranho...

As duas entraram no ginásio e foram para a arquibancada, e Magali ia pensando se os policiais tinham alguma coisa a ver com o que Cascão lhe disse mais cedo.

Enquanto isso, a gangue de Tonhão encontra problemas ao entrar no ginásio, mas logo arrumam um jeito, e entram pelos fundos.

– Nem me lembrava mais dessa entrada... – diz um capanga

– Ainda bem que me lembrei, já tem anos que não venho aqui – diz Tonhão

– É verdade, nessa época o A.J ainda era seu sócio! – diz um dos capangas

Outro capanga o cutuca como se estivesse falado besteira, e Tonhão diz:

– Não precisava ter me lembrado disso... – diz Tonhão de cara feia – Mas enfim... Onde estão os disfarces?

– Aqui na mochila, chefe! – diz o outro

– Ótimo, vamos nos trocar e nos misturar na multidão – diz Tonhão – E quando for a hora, eu dou o sinal.

Todos concordaram, e foram vestir os disfarces.

Enquanto isso, Cascão se preparava para o jogo no vestiário, ele estava tenso com a partida e com a gangue de Tonhão, era muita confusão para ele.

– Cascão! – diz o treinador – Você tem 5 minutos!

– Sim, senhor!

Com todos preparados e a arquibancada cheia, o jogo começa, e dessa vez o Limoeiro iria enfrentar o Colégio Loppes, que avia ido muito mal nas quartas de final do ano passado, mas hoje iriam mostrar o quanto se esforçaram para passar da fase.

Com os jogadores em campo, o jogo começa com o apito do juiz, e a bola está no domínio do Limoeiro.

– Vai Cebola! – grita Mônica da arquibancada

Magali ri, e volta a se concentrar no jogo, ou em apenas uma pessoa, a mesma que a tinha pedido para que não viesse hoje, ela ainda não entendia o por que.

Não muito longe dali, um grupo bem estranho também estava assistindo o jogo, mas sem torcer, era o grupo do Tonhão, que já estavam disfarçados e esperavam o sinal do chefe.

– Olha que droga chefe – sussurra o capanga – Está cheio de policiais aqui dentro também!

– Eu percebi, estou achando muito estranho – diz Tonhão – Por que eles estariam num jogo de futebol do colegial?

– Alguém deve ter dedurado a gente! – diz o outro capanga

– Idiota! – diz Tonhão de cara feia – Ninguém sabia que iríamos estar aqui hoje!

– De repente... Quem sabe... – diz o capanga pensativo – A Cascuda pode ter comentado algo sobre nós...

– Hum... – diz Tonhão pensativo – Não acredito nisso, conheço ela, não ia falar pra policia.

– E... O que faremos? – pergunta o outro

– Vamos continuar com o plano... – diz Tonhão – Não viemos aqui atoa!

Assim, atraíram sua atenção para o jogo, Tonhão observava as táticas de seu antigo sócio e se lembrava da época em que eram crianças.

É... Você ainda joga bem... – pensa Tonhão – É uma pena que não vai durar, por muito tempo...

Naquele instante, o Limoeiro faz um gol, por Do certo!

– EIRO! EIRO! EIRO! gritam as lideres de torcida – VAAAAAAI... LIMOEIRO!

A arquibancada também comemora.

– Uhuuuuul! Vai Dc! – grita Mônica e Magali

Naquele momento, Quim se aproxima delas.

– Oi meninas! – diz Quim – Estão gostando do jogo?

– Muito! – diz Mônica animada – Só de pensar que o Limoeiro pode chegar as finais, eu fico mais ansiosa!

– Quer dizer... Só de saber que o Cebola vai estar nas finais! – diz Magali com um sorriso

– É... – diz Mônica vermelha – Isso também!

– Er... Mudando de assunto... – diz Quim um pouco nervoso – V-Você ainda vai no sábado, Magali?

– Ah... – diz Magali avermelhada – Claro que vou!

– Tudo bem, é por que a van do pessoal do jornal vai levar a gente – diz Quim – Vamos passar na sua casa para irmos.

– Está bem, eu vou estar esperando – diz Magali com um sorriso

– Tá... – diz Quim – Eu vou indo, tenho que fotografar o jogo! Tchau!

– Tchau! – dizem as duas

Ao garoto se afastar, Mônica comenta ansiosa:

– Nem acredito que vocês vão num encontro!

– O que?! – diz Magali surpresa – N-Não é um encontro! O pessoal do jornal também vai!

– Ah qual é! – diz Mônica – Acha que nasci ontem? Vocês não vão estar sozinhos, mas ele está agindo como se estivessem!

– Eu não acho... – diz Magali desviando o olhar

– Para com isso Magali, admite logo! – diz Mônica com um sorriso – Acho até que esta ficando...

– Ah não! Nem começa! – diz Magali tampando os ouvidos – Já sei o que vai dizer!

Mônica ri e volta a dar atenção ao jogo.

O jogo está 1 x 0 para o Limoeiro, e o placar fica assim até dar o fim do primeiro tempo, e com esse intervalo, Cascão dá uma olhada na arquibancada, e quando vê, avista a pessoa que menos queria ver naquele momento.

– M-Mas o que ela veio fazer aqui?! – diz Cascão ao ver Magali

A garota se levanta do banco, e ao perceber, Cascão decide ir atrás dela.

– Ei, onde pensa que vai?! – pergunta o treinador ao ver o zagueiro do time saindo do vestiário

– Eu já volto! – diz Cascão de cara feia – Vou dar uma bronca em alguém...

– Acho melhor não demorar! – grita o treinador – Se não eu não vou te dar uma bronca, vou quebrar todos os seus ossos!

Enquanto isso, Magali está indo até o banheiro feminino, quando sente uma mão cobrindo a sua boca, mas rapidamente soltam a boca dela.

– C-Cascão?! – diz Magali sem entender

– O que está fazendo aqui?! – pergunta Cascão de cara feia

– Assistindo o jogo ué! – diz Magali – Acha mesmo que eu ia deixar de vir?!

– Você não me escuta mesmo não é?! – diz Cascão dando um tapa na própria testa – Vamos, você precisa sair daqui!

Cascão sai puxando Magali pelo braço, quando ela recua.

– Como é?! – diz Magali sem entender – Do que está falando?

– Não importa agora, você pode estar em perigo se não... – diz Cascão

Naquele minuto, Cascão escuta um grupo se aproximando, e já conclui que pode ser Tonhão e sua gangue, assim, ele tampa a boca de Magali e entram no banheiro masculino.

– Mas o que é isso?! – pergunta Magali sem entender

– Fica quieta! – diz Cascão – É pra proteger você!

– M-Me proteger? – diz Magali – Como assim? Eu não estou en...

Aquele grupo se aproximava cada vez mais perto do corredor, e num ato de desespero para calar Magali, ele a beija.

Seu beijo inesperado a pegou de surpresa, mas acabou cedendo.

Ela podia sentir as mesmas sensações que tinha sentido da ultima vez, mas agora era mais intenso, mais envolvente e irresistível. Ela poderia negar quantas vezes fosse, mas eles de alguma forma se sentiam atraídos um pelo outro.

O grupo de Tonhão passou por ali e sem perceber nada, segui em frente.

Cascão interrompe o beijo quando percebe que eles haviam se afastado, Magali não teve reação, ela ficou congelada.

– Nossa... Essa foi por pouco! – diz Cascão aliviado

De repente, Magali dá um tapa em Cascão, e antes que ele pudesse reclamar de dor, ela grita:

– POR POUCO?! QUE BRINCADEIRA IDIOTA É ESSA?! – reclama ela

– Fala baixo idiota! – grita Cascão com a mão na área dolorida – Eles podem te ouvir!

Naquele momento, os capangas de Tonhão e inclusive ele, escutam um barulho vindo do banheiro, não sabiam ao certo de qual, mas vinha daquela direção.

– ...Agora você me proíbe de vir, me carrega para um banheiro masculino e ainda por cima me beija! – diz Magali contando nos dedos – Qual é o seu problema?!

Cascão os escuta voltando.

Droga! – pensa Cascão

No mesmo instante, ele cala Magali com sua mão dessa vez, fazendo com que ela ficasse aliviada e decepcionada ao mesmo tempo por não ter sido um beijo.

Em seguida, ele a carrega pra dentro de um dos boxes, eles sobem na privada, e ficam agachados numa posição bem desagradável. Ela novamente não entendia nada e ficava cada vez mais nervosa, não só por que não entendia, mas por que o lugar era muito pequeno, fazendo com que ficassem com os corpos colados. Ela podia ouvir o seu coração e também sentir seu corpo suado.

Cascão tira a mão da boca dela, e antes que ela pudesse dizer algo, a gangue de Tonhão invade o banheiro fazendo muito barulho. Eles param e observam para se tem alguém e depois comentam:

– Não tem ninguém... – diz um dos caras

– Talvez veio do feminino – diz o outro

– É... Vamos – diz Tonhão – Ainda temos muito o que fazer...

– Chefe, não acho bom agirmos hoje – comenta um deles – Eu vi a polícia chegar com mais viaturas... A gente pode se dar mal...

– Entendo que os idiotas estejam com medo deles – diz Tonhão com um sorriso irônico – Mas se seguirmos o meu novo plano, podemos acertar as contas com o A.J e ainda pegamos a garota de brinde pra ela!

– Quer dizer... Você – diz outro

– É, tanto faz! – grita Tonhão – Eu preciso provar pra ela que eu consigo dar um jeito naquela idiota!

Magali sente seus olhos lacrimejarem.

– Ouçam, se pensam que vou agir aqui dentro estão enganados – diz Tonhão – Não iria botar nossa pele em risco, eu mudei o plano, apenas sigam o que vou dizer...

Tonhão explica todo plano para os capangas com cada detalhe. Cascão e Magali ficaram atentos ao que ele dizia, e quando acabou, eles saíram do banheiro como se nada tivesse acontecido, assim, os dois saem do box. Eles ficaram alguns minutos em silêncio, de costas um pro outro, até que Magali toma iniciativa pra falar:

– Então... – diz ela cabisbaixa – Como você soube disso tudo?

– Outro dia, eu os ouvi conversando num beco, e fui até o policial que está cuidando do seu caso – diz Cascão – Ele me pediu pra guardar o segredo de você, mas você acabou ouvindo, não é?

Ele notou que Magali ficou em silêncio e se preocupou.

– Magali? – pergunta ele virando-se

– Por que... – diz ela em voz baixa

Ela estava chorando cabisbaixa, com muito medo do que fosse acontecer a ela.

– Por quê?! – grita ela virando-se para ele, com os olhos cheios de lágrimas – O que eu fiz pra eles?! Por que eles têm que fazer isso?!

O garoto fica sem reação ao vê-la chorando daquela forma, ele queria acalma-la, mas ainda não sabia como fazer isso.

– Agora eu sei que eles foram mandados por alguém, mas só estou imaginando quem faria uma coisa dessas – diz Magali ainda chorando – Eu estou... Chocada

– Eles não vão conseguir pegar você, Magali – diz Cascão tentando amenizar as coisas – Eles estão focados em outro alvo, você ouviu isso, e também nós sabemos do plano, temos que agir e pegar eles! Temos a polícia disposta lá fora!

– O que tem em mente? – pergunta Magali limpando as lágrimas

– Acabar com isso, de uma vez... – diz Cascão pensativo

Continua...


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Notas finais do capítulo

Qual será o plano dele hein....
E então queridos, oq acharam?????
Comentem hein *.* Bjoooooooooooooooos e Queijooooooooooooooooooooos! s22



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