Marrying With The Devil escrita por Giihrsouza


Capítulo 2
Capítulo 1 - Não Faça Dar Certo.


Notas iniciais do capítulo

Uma coisinha antes: OBRIGADA pelos Reviews, cada um me motivou para estar aqui postando [antes do tempo que eu iria realmente], então ai está o primeiro capítulo da MWTD! Espero que se divirtam e BOA LEITURA!



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Capítulo 1- Não faça dar certo

Verão Passado

Bella:

            -VOCÊ NÃO PODE ME OBRIGAR! – Gritei acima das escadas com toda minha força.

            -TESTE-ME. – Charlie rebateu irritado.

            Senti meu peito se apertar com meu coração acelerado devido a minha irritação, eu bufava e sustentava o olhar furioso do meu pai, desviando-o apenas para a loira de esquina que meu pai tinha se casado. Era claro que aquela vadia tinha algo a ver com essa idéia de girico do meu pai, e o pior era saber que ela o manipulara todos esses anos!

            -Faça suas malas agora, Isabella. – Meu pai ordenou.

            Abri a boca para responder, mas minha irmã apareceu por alguma intervenção divina respondendo educadamente o que eu iria responder com os piores palavrões que me viessem à mente. Quando vi, eu já estava no quarto, tremendo de raiva.

            -Eu um dia acabo com a raça daquela trambiqueira e daquele projeto de cachorro morto que ela tem.

            -Marc Jabobs não tem culpa de nada disso, então se controle mulher. – Alice disse segurando minha mão. – Bells, sabe que o papai nunca te obrigaria a casar.

            -É o que ele está fazendo, Lice. – Disse olhando-a com pesar.

            Eu não tive muito tempo com nossa mãe, quando se separaram, Renée partiu em busca de seu sonho de avançar na carreira de atriz e deixou Alice com apenas quatro anos e a mim com dois para Charlie cuidar. Cresci arduamente convivendo com o lado casca grossa que Charlie tinha tomado para si, não deixando mais que o afeto que tanto o machucou no passado transparecesse novamente, nem mesmo para Alice e para mim.

            Felizmente, Alice ainda crescera lembrando-se um pouco de Renée, de suas visitas cordiais de vez em quando no ano, eu sempre senti sua falta, nutria o meu amor de filha com lembranças fantasiosas e tinha a esperança que no natal eu a veria, porém isso morreu com o passar dos anos, em que ela simplesmente adiou todos os natais que aparecia para nunca mais ouvirmos se quer falar dela.

            Apesar da mudança de Charlie, sabíamos que ele nos amava a sua maneira, por isso não esperávamos que um dia ele fosse tomar a atitude que tomou para comigo, arrumar um casamento em prol de uma riqueza futura. Por isso tudo me levava a crer que Jannet, a vadia que ele se casara, estava-o manipulando de alguma forma.

            -Bella – Alice me chamou me tirando dos meus devaneios. – Tenho um plano.

            -E qual seria? – Perguntei desanimada.

            -Não precisa dar certo. – Ela disse sorrindo. – É isso, não precisa dar certo!

            -Está louca ou o que? Do que está falando?

            -A sua relação com o Cullen! Faça ela ser a pior possível, se o papai ver que não se combinam, não iria forçar se casar com alguém que despreza! Irá para o Resort e procure ser ao máximo desagradável com ele! Aposto que nem a família dele vai querer negócio.

            Um sorriso brotou no meu rosto imediatamente, peguei os ombros da minha irmã baixinha e puxei-a para contra mim apertando-a num abraço de urso.

            -Puta que pariu você é foda baixinha! – Quase me emocionei.

            -Eu sei, eu sei... Agora, que tal arrumar as malas?

Edward:

            Dentro do avião eu ainda me perguntava o que estava fazendo indo para um Resort no meio de Orlando para conhecer minha provável futura noiva. Trinquei minha mandíbula e passei as mãos pelo meu cabelo nervoso, com certeza eu tinha arrumar um jeito de escapar dessa encrenca.

            -Mano, e se a garota for feia? Cheia das celulites... Tu vai ter que fingir que ta pagando chupeta para ela o casamento todo? – Emmett me perguntou.

            Senti uma veia começar a saltar pela minha testa, não sabia o que era pior, o provável casamento ou meu irmão e suas piadas infames sobre sexo.

            -Juro que não te responderei por estarmos um lugar que merece respeito, Emmett.

            Ele explodiu em uma gargalhada.

            -Quem precisa de inimigos quando se tem irmãos? – resmunguei.

            -Que nada, Eduxo, é só ficar batendo a língua e os lábios e enfiar os dedos na bu...

            -Cala a boca Emmett! – Grunhi interrompendo-o. – porra, se não pode ajudar não atrapalha.

            -E o que está fazendo?

            -Uma coisa que você não faz, pensando.

            Pressionei minhas têmporas ainda pensando no que fazer, senti minha coxa estalar com um tapa.

            -PORRA EMMETT! – Gritei sem me conter

            Vários rostos se viraram para mim, sentei-me rápido com vontade de matá-lo.

            -Tu é muito cabeçudo. – Emmett disse rindo.

            -É mesmo? E por quê? – Perguntei estridentes.

            -Oras, pensa comigo mano...

            -Como se fosse possível. – Disse baixinho.

            Ele ou não ouviu ou continuou do mesmo jeito.

            -Faz o inferno na vida da garota. – Ele disse sorrindo como se fosse a idéia mais genial do mundo. – Assim ela vai te detestar, ai não tem casamento que agüente um troço desses.

            Como se fosse a idéia mais genial do mundo? Espera... Era a idéia mais genial que eu não tinha tido!

            -Como não pensei nisso antes?

            -Sei lá, mas é isso. Faz que vai dar certo.

            E sim, eu irei fazer. Sorri para mim mesmo mais aliviado.

[...]

            Os dois portões de ferro do Resort foram abertos e a limusine em que eu estava adentrou rapidamente, passamos por um grande e ornamentado jardim, com algumas esculturas e um grande chafariz, até que chegamos ao que parecia uma imensa mansão, era o hotel do Resort.

            Era um dia quente, como sempre no estado da Flórida, em Orlando era o dia em que os vários turistas adoravam, era comum ver gente de diversas regiões onde a neve predominava buscarem esse calor. Eu não gostava nem desgostava, achava agradável a temperatura amena, e a neve um convite para uma boa lareira e um bom livro, ou mesmo para eu me sentar e tocar um pouco do meu violão.

            Vesti meus óculos escuros e caminhei até a recepção com meu irmão, enquanto um dos empregados se encarregavam da bagagem. No balcão haviam duas mulheres, uma baixinha e outra um pouco mais alta de cabelos longos caídos nas costas, com pele translúcida parecia porcelana, vestia um short rasgado e uma camiseta branca amarrada na cintura, ela discutia com a recepcionista.

            -Como assim não posso ir ao bar? Porra eu vou fazer dezoito!

            -Sinto muito senhorita, ordens do senhor...

            -Foda-se meu pai! – Ela se debruçou no balcão. – Vamos falar o mesmo idioma, certo? Eu te dou uma bela quantia se me deixar freqüentar essa porcaria de bar, eu sou rica, posso te dar o suficiente para que compre um carro maneiro e saia da minha frente.

            -Sinto muito senhorita... – A mulher gaguejava completamente sem saber como agir com aquela garota rebelde.

            A baixinha interveio e falou algo educadamente baixo com a garota desbocada.

            -É bom mesmo. – Ela respondeu mal humorada.

            Olhei para Emmett e disparamos a rir, o que imediatamente chamou a atenção da garota palavrão.

            -Qual foi a do armário duplex e a do Super Choque? – A garota ralhou para cima de Emmett e de mim.

            Parei de rir na hora.

            -Parece que a aspirante a Gasparzinho está falando com a gente, Emmett.

            -Olha aqui seu... – ela deu dois passos e parou a minha frente com o dedo erguido.

            -Baixa a bola de menor. – Enfatizei o de menor e tirei-lhe o dedo do meu rosto. – Não tem calibre pra apontar esse dedo para ninguém.

            -É o que você pensa.

            Antes de se virar acertou-me um belo chute na canela me fazendo dar um grunhido de dor.

            -Sua desgraçada. – Xinguei-a.

            Ela deu as costas e saiu, Emmett roncava de tanto rir da minha cara, eu já me preparava para avançar para cima dele quando senti uma mão no meu ombro, delicada demais para ser do meu irmão.

            -Desculpe pela minha irmã, Bella. – A baixinha que estava com a garota me disse. – Ela está sob muito stress ultimamente.

            Me endireitei e soltei o ar nos pulmões.

            -Deve ser barra ser irmã de um troço como aquele.

            -Não é fácil, mas não a chame assim. – Ela disse me repreendendo de forma sutil apesar do insulto que soltei a sua irmã. – Bom, tenho que ir garotos. Bom dia para vocês e desculpe minha irmã.

            -Claro, bom dia. – Emmett respondeu por mim e então se virou para mim. – Baixinha gostosinha né? Pena que você já vai casar sem aproveitar a vida.

            -Vai se ferrar, faça o Check-in, quero uma batida com vodka para agüentar esse dia.

Bella:

            Quase dei graças a Deus pelo dia estar finalmente anoitecendo, só não ficava mais feliz porque sabia que daqui a algumas horas eu teria de descer e conhecer o tão sonhado noivo dos sonhos do meu pai e de sua pistoleira mor. Terminei a minha Coca Cola com vodka e fui tomar um banho demorado na banheira com sais.

            -Já tenho o seu visual para hoje a noite. – Alice disse entrando no banheiro sorrindo maquiavélica.

            -Sei. – Eu disse olhando-a. – E o que vai ser?

            -Vou te arrumar direitinho para causar no jantar. – Ela piscou o olho. – Pode ter certeza que os Cullen vão te odiar.

            -Espero que sim. – Suspirei mergulhando na banheira.

            [...]

            -Meu Deus! – Me olhei no espelho abismada.

            -Genial, não? – Alice sorriu e deu um tapa estalado na minha bunda. – Está bem convincente, abaixe só um pouco mais o decote.

            -Assim vai...

            Ela não esperou eu acabar de falar e puxou o decote fazendo meus seios saltarem mais para fora, por algum milagre não fiquei com eles totalmente a mostra, mas eu sabia que era uma questão de poucos centímetros.

            O vestido apertado rosa choque era apertado, era possível sentir o zíper forçado a se fechar na minha pele, e bem curto, meus seios ressaltados davam o aspecto mais vulgar além do término do vestido ser exatamente onde acabava meu quadril. Era difícil respirar, um pouco mais de ar que eu captasse e meus pulmões liquidariam o vestido.

            Meus cabelos estavam rebeldes e soltos, com algumas ondulações leves e naturais dele, jogado pelo meu ombro, no meu rosto a maquiagem pesada reforçava o visual vadia de esquina que minha irmã tinha me arranjado.

            -Me sinto como a Jannet antes de conhecer o papai. – Confessei. – Pegou isso dela?

            Alice riu.

            -Não importa como consegui o vestido, apenas se concentre em arrasar no jantar, ou com o jantar... – Ela sorriu malignamente.

            Sentei na cama para calçar os sapatos, mas era impossível me mexer sem que eu sentisse a instabilidade do vestido. Amarrei os saltos prateados da melhor forma e me endireitei sem estragar o decote ousado.

            Minha pequena fada madrinha apareceu com um vestido branco delicado, fazendo-a parecer uma bonequinha, seus saltos pretos a promoviam do nanismo para uma estatura aceitável entre as pessoas.

            -O que acha? – ela perguntou.

            -Está linda, parece uma boneca.

            Ela sorriu gentilmente e terminou sua maquiagem, logo que acabou voltou para sua bolsa e tirou dali uma garrafinha que continha uma dose de vodka e me entregou.

            -Um incentivo, para dar coragem. – Ela piscou um olho para mim.

            -Com certeza, maninha. – Não me fiz de rogada e tomei um longo gole direto do gargalo– Saúde.

Edward:

            Abotoei meu jeans e subi o zíper lentamente. O jantar seria daqui a pouco e eu sentia uma vontade imensa de sair correndo, usei a toalha nos meus ombros para secar mais meu cabelo, passando-a ferozmente por entre eles, o deixando ainda mais bagunçado do que o normal.

            Nem o violão me ajudara a acalmar minha irritação, a garota albina me deixou realmente aborrecido, e sua agressão infantil só serviu para nutrir ainda mais isso. Felizmente não a vi o restante do dia inteiro, tomara que tivesse morrido engasgada com o próprio veneno.

            Vesti uma camisa social e a abotoei, dobrei as mangas até o cotovelo e me analisei, minha pele ainda estava um pouco vermelha do pouco sol que eu tinha tomado na piscina, como lá estava uma selva, voltei para o quarto e voltei a tocar meu violão e foi assim que passei a tarde, torcendo para não ter maiores aporrinhações.

            Peguei meu Iphone e vi que estava quase na hora do jantar, e nada de Emmett. A tarde toda ele tinha sumido, achei melhor ligar.

            Depois de vários toques ele atendeu.

            “Fala rápido estou no meio de uma coisa”

            Sua voz entrecortada e um pouco bufante já me dava uma noção do que ele estaria fazendo.

            - Seja lá o que estiver fazendo, pare e venha, o jantar é daqui a pouco.

            “Puta que pariu” – Ele xingou. – “Mais cinco minutos”

            E desligou.

            Revirei os olhos, era típico dele fazer uma coisa dessas.

[...]

            -Mano era uma gata, gata mesmo! As fotos dela eram sensacionais, sabe, ela ia ligar a cam para mim quando você ligou.

            -Não acredito que estava fazendo sexo virtual em plena lan house do Resort. – eu disse incrédulo.

            -Não estava, catei seu notebook.

            -Você o que? – Grunhi incrédulo da cara de pau do malandro.

            -Ah, Eduxo, ta tudo no esquema, dessa vez não pus vírus nenhum.

            -Como descobriu minha senha pra inicio de conversa? – Reclamei.

            -Elas são óbvias e você fala dormindo.

            Revirei os olhos e apressei o passo para chegar logo ao restaurante, pelo menos o jantar serviria para me poupar das asneiras de Emmett. Fui encaminhado para uma mesa onde estavam meu pai e mais o senhor Swan com seu rato morto de baixo do nariz.

            -Boa noite, senhor. – O cumprimentei com um aperto de mãos.

            -Boa noite, Edward. – Ele disse gentil. – Espero que aproveite o jantar.

            -O mesmo. – Disse com falsa cordialidade.

            Assim que me sentei meu pai perguntou da Swan jr.

            -Liguei para ela não faz nem cinco minutos, ela me disse que já está vindo... Sabe como são as mulheres.

            -Entendo perfeitamente. – Carlisle sorriu. – Por isso agradeço Esme ser a única lá em casa, e já acho que as vezes é uma coisa... Quanto mais duas!

            Charlie Swan se limitou a rir da sua própria sorte.

            -A gente se acostuma.

            A conversa correu bem, Emmett mandava mensagens provavelmente impróprias para sua namorada virtual e eu escorreguei meu corpo encostando minha cabeça no recosto da cadeira. Assim que a tombei de lado na direção da entrada saltei da cadeira batendo na mesa, provocando um alto estalar de todos os copos que ali estavam.

            -Edward, o que foi? – Meu pai me perguntou e então olhou na minha direção. – Minha nossa!

            -O quê? – Emmett despertou e virou-se na direção que eu e Carlisle olhávamos. – Caraca, aquela é...

            -Isabella! – Charlie esbravejou. – O que pensa que está fazendo?

            -Oras, papai. Vim jantar e conhecer meu noivinho. – Ela disse ironicamente.

            Essa voz... NÃO! Era a garota de mais cedo, assim que seus olhos bateram em mim ela tomou igualmente um susto, não era possível que essa era Isabella Swan... Não podia ser!

            Apesar da vontade imensa de perguntar o que a projeto de trombadinha fazia aqui fantasiada de puta de cabaré me contive e entrei no jogo, me sentei e ela também.

            -Isabella, que roupas são essas? – Charlie rosnou baixo para a garota.

            -As minhas papai. – Ela disse e virou-se para mim. – Então onde está o carinha que você me falou?

            Ela fingiu procurar, e então olhou para sua irmã.

            -Allie, acho que meu noivinho não apareceu. – Ela fingiu lamentar.

            A pequena riu.

            -Isa, meu amor... – Charlie parecia constrangido, - Este é Edward Cullen.

            Ele então apontou para mim e ela fingiu procurar. Senti que ia começar a me irritar de verdade, soltei o ar dos meus pulmões procurando acalmar-me.

            -Ah, isto? – Ela apontou para mim. – Achei que eu ia me casar com um homem.

            -Isa... – Ele ia repreendê-la.

            Mas eu o interrompi.

            -Só não te mostro o ‘homem’ porque ele não funciona bem em crianças, sabe... todo o lance anti pedofilia. – Pisquei um olho para ela.

            -Ou ele não funciona porque é broxa.

            Emmett imediatamente riu, roncando como um porco, a irmã da Swan ria com gosto também.

            -Vem tentar a sorte e ver se é broxa mesmo. – A desafiei fervendo de raiva.

            -Chega! – Carlisle disse interrompendo pasmo. – Vamos jantar em paz.

Bella:

            Era visível o desconforto que causei com minha aparência e ainda mais depois do meu pequeno diálogo com o cabeça de ninho de ave. Quem diria que o Cullen seria o mesmo da recepção hoje mais cedo...

            Não havia diálogo, ficara claro o clima hostil, praticamente palpável, que emanava de mim e Edward. Olhei meu pai de relance, ele tinha uma ruga na testa vincada... Apesar de ela ser já visível com seu rosto relaxado devido a idade, ela não ficava perfurando a pele como um arame... bom sinal, ele estava preocupado.

            Alice fez um sinal positivo para mim, evitei comemorar qualquer coisa e terminei meu jantar.

            -É, o jantar foi pica nas galáxias, mas eu agora tenho que ir para minha torre esperar um homem de verdade. – Anunciei.

            -Isabella... – Charlie rosnou.

            -Veja se arranja um melhor, papai. – Pisquei um olho para ele e olhei de relance o brutamontes rir como um porco e o ensebado me olhar como se fosse me matar.

            Empurrei a cadeira para trás e levantei rapidamente, imediatamente senti um puxão no meu vestido, e como tudo já estava instável de apertado, senti-o ceder... Até ouvir um belo som de rasgado.

            Cambaleei e apressei-me para me cobrir, senti um bolo ir a minha garganta quando ao olhar para trás vi o Cullen rir e rodar o que sobrou do meu vestido.

            -Apenas te poupei do visual de puta, assim passa melhor a mensagem. – Ele disse entre seus risos. – E pai, me arranje uma mulher, não uma biscateira.

            -Ora seu...

            Alice pegou o ‘vestido’ das mãos dele e me cobriu.

            -Chega, Bella. – Ela disse baixo.

            De repente todas as risadas ecoavam de todo restaurante, mas a mais alta era a dele... O som a humilhação fez meu sangue ferver, e foi necessário uma força sobrenatural da baixinha para me tirar do restaurante sem que antes eu o socasse com todas minhas forças.

[...]

            -AAAAAAAAAAAAAAAAHRRRG. – Gritei enquanto socava a parede mais uma vez. – Eu vou matá-lo Alice, eu juro que vou!

            -Sossega, Bells. Vamos revidar a altura.

            -Eu fui humilhada! Sabe o que é você ficar seminua para todo um restaurante? Se soubesse me incentivava a pegar uma faca e cortar as bolas daquele desgraçado.

            Ela segurou no meu ombro e beijou-o de leve.

            -Pense pelo lado positivo, Carlisle deu uma dura nele, se desentendeu com nosso pai. Pelo menos parece que você se livrou de um casamento indesejado.

            Pensando por este lado...

            Alice descera para fazer cena... Ou ver o circo pegar fogo, escolha o que quiser. O brutamontes ainda estava rindo e o Edward tomava uma bronca, Charlie estava com a ruga ainda mais acentuada e nem se quer quis ouvir falar de mim ou da situação, se retirou, olhando duro para os filhos de Carlisle e principalmente para o próprio.

            Suspirei e tentei acalmar meus nervos. Ao menos o casamento já era algo a menos na minha listinha de coisas para fazer.


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Notas finais do capítulo

E ai? Quem gostou levanta as mãos! (estou ouvindo Beyoncé na TV, então não liguem USHAUHS)
Mas sério, vocês me deixaram animada demais com o que escreveram, tanto que nem aguentei fazê-los esperar mais. Sabe, estou adiantada alguns capítulos, então talvez, TALVEZ eu consiga postar regularmente.
Sou uma autora auto-exigente, posto só aquilo que tenho certeza que está excelente e ótimo de ser lido, então... Calma comigo! Ainda tem minha beta coitada, que está toda atolada e se quer sabe que postei a fic! Oo Vou ser presa, ou ela vai presa por me arrebentar.
Sacanagem. HSUAHS, ela já tinha betado esse cap.
Bom, ai está gente. Mandem Reviews me dizendo o que acharam. e mais uma vez OBRIGADA.
Beijoquinhas
Giihrsouza