Crepúsculo escrita por Samara Cullen


Capítulo 5
5. Decidindo




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POV. Edward.

Depois de dirigir o dia todo, estava finalmente em casa. Emmett e Rosalie não estavam em casa, os dois haviam saído para caçar. Carlisle estava no hospital e Esme havia saído para comprar não sei o que.

Alice estava sentada ao lado de Jasper, estavam assistindo TV

            __ Lembrou que tem casa Edward – Comentou Alice divertida.

            __ É, uma hora tem que lembrar.

            __ Como esta Alexandre?

            __ Bem, mandou presentes, está no carro.

            __ Eu já sei o que é o meu, depois ligo agradecendo, é lindo.

            __ Que bom que gostou. – Disse começando a subir as escadas.

            __ Vai pra escola na segunda?

            __ Não sei, estou pensando ainda.

            __ Uma semana com seu irmão não foi o bastante para pensar? Não acha que esta exagerando?

            __ Porque esse interesse em me levar para a escola? – Perguntei suspeitando de algo.

Tentei ler sua mente, mas ela só pensava nas novas roupas que comprou com Rosalie. Jasper pensava na aposta que ganhou de Emmett.

            __ Só quero seu bem estar nos estudos.

            __ Depois que você se forma mais de 50 vezes os estudos passam a ser tediosos.

            __ Que absurdo Edward, é essa a educação que você dará a seus filhos?

Olhei para ela por um momento, ela sorria alegremente para mim.

            __ Eu não sei o que está tramando, mas eu vou descobrir. – Prometi a ela antes de terminar d subir as escadas e entrando em meu quarto.

Fechei a porta e coloquei um dos meus CD’s para tocar.

Fiquei um tempo pesando na menina. No motivo para eu não ler seus pensamentos ou do porque seu sangue era tão tentador para mim. Olhei para a janela por um minuto e fiquei pensando em lhe fazer uma visita. Sem ela saber, claro.

Pulei a janela facilmente e segui o caminho pela floresta até chegar em sua casa. Eram 3h15 da manha, certamente ela devia estar dormindo.

Escalei a arvore perto da janela e olhei dentro.

Ela estava sentada na cadeira de balanço, quase pegando no solo e em seu colo o menino que eu vi na foto. Aquele devia ser o filho dela. Ele estava mamando rapidamente enquanto olhava ás coisas ao seu redor. Era um menino esperto sem duvidas, seus pensamentos não eram silenciosos como os da mãe, eram pensamentos de bebê. Doce e inocente. Era uma mente gostosa de se ler, Ele pensava em coisas aleatórias, em como ela o acordou carinhosamente pela manha lhe fazendo cafuné, em como seu avô brincava com ele, no banho quentinho que ele tentou lhe dar desajeitadamente. Na escova que sua mãe passará em seus cabelos depois que saiu da água, e em como havia gostada da roupa que ela escolherá para ele dormir, era confortável e quente.

Eu podia passar o dia todo lendo sua mente sem me cansar.

Os pensamente foram diminuindo, deu lugar a imagens aleatórias e a cores bonitas. Ele havia caído no sono. Ela percebeu isso, sorriu para ele lhe dando um beijo em sua cabeça e o colocando em sue berço quentinho. Não pensou duas vezes para deitar na cama e voltar a dormir rapidamente. Dei uma olhada rápida pelo quarto. Era aconchegante, as coisas de bebê de um lado e suas coisa do outro, ás paredes eram azul claro, e os moveis de madeira escura entalhada.

Resolvi entrar para olhar mais de perto, a janela rangeu um pouco, na próxima vez teria que trazer óleo para lubrificar. “Próxima vez...” Se é que teria uma próxima vez.

Em cima da escrivaninha havia um álbum, e nele escrito “William” em uma letra elegante, agora eu me lembrava que esse era o nome da criança, William. O peguei e o folhei rapidamente, havia varias fotos dele quando nasceu, dele uma mulher e um homem que devia ser sua avó e o marido dela. Algumas poucas e mais recentes com o chefe de policia. E algumas com ela. Eu não vi o pai da criança. Será que era verdade o que as pessoas, pensavam? Será que ele à abandonou?

De repente caiu um recorte de jornal do álbum, nele escrito.

“Tragédia em Phoenix.

O jovem Vougan Sören é encontrado morto nas montanhas. Possível causa: Ataque de leões das montanhas.”

Olhei para a foto, ele se parecia com William.

            __ Ele foi morto – Sussurrei par mim.

Junto com o recorte, havia uma foto dos dois juntos. Ele á estava abraçando pelas costas e ela ria. Ela era feliz com ele.

Um sentimento me bateu de repente, parecia de dor, de angustia.

Deixei o álbum do mesmo jeito que eu o encontrei e olhei para o berço. William dormia tranquilamente, chupando seu dedo, seus sonhos estavam tranqüilos e calmos, certamente dormiria até o amanhecer. Com cuidada, passei meus dedos pelos seus cabelinhos negros, e pelo seu rostinho. O cobri com outra manta que estavas aos pés do berço e coloquei minha mão em sua barriga, ele suspirou profundamente, mas não acordou.

Não sei o que estava dando em mim, aqueles sentimentos, aquele cuidado e preocupação.

Olhei para o relógio, eram 5h15, como eu pude ficar praticamente a madrugada toda ali, o tempo passou voando como se não fosse nada, uma coisa que em noites normais demoraria uma eternidade para ele passar.

Sai com cuidado e fechei a janela,     

 Caminhei até entrar na floresta, fiquei um longo tempo ali, o céu estava limpo e a lua cheia aparecia totalmente, era ela linda naquela noite, iluminando toda a floresta.

Voltei para casa, entrei pela janela aberta de meu quarto, o CD agora devia estar repetindo.

Olhei para meu notebook em cima da cama e pensei no que vi no quarto de Bella. Entrei no site das noticias de Phoenix, li novamente a matéria sobre a morte do tal de Vougan.

            __ O que não esta batendo dessa imagem... – Falei pensando.

Peguei as fotos do corpo e enviei para Alexandre.

Não demorou nem dois minutos para ele ligar.

            __ Sabe que é o cara?

            __ Sei que se chama Vougan Sören...

            __ Os Abenakis não vão gostar disso...

            __ Abenakis?

            __ São uma tribo daqui do Canadá, esse cara Vougan tem a marca deles...

            __ Lobisomem?

            __ Provável... Essas marcas, não são de animais.

            __ Pensei a mesma coisa, vampiros.

            __ É... Mas parece que o mataram só pelo mero prazer de matar.

            __ Porque diz isso?

            __ A sangue em volta dele, eles não se alimentaram, a mordida de um vampiro é letal para um lobisomem, ele morre lenta e dolorosamente até o veneno chegar ao coração.

            __ Não deve ser uma morte bonita.

            __ E não é... Edward porque estava lendo isso?

            __ Porque esse cara, era pai do filho da menina que eu te contei.

Ele ficou em silêncio por um tempo.

            __ Sinto muito pela criança e pela menina, não deve ser fácil perder o pai de seu filho...

            __ Verdade.

            __ Já decidiu o que vai fazer?

            __ Ainda estou pensando.

            __ Sabe o papai costumava dizer, que o homem mais covarde é aquele que não toma decisões decisivas, que fica enganando a ele e ás pessoas ao seu redor.

            __ Eu lembro... Alexandre, se for falar com esses Abenakis, por favor, não diga sobre a criança.

            __ Não se preocupe... Tenho que desligar, vou sair para caçar, nos falamos no final da semana, se cuidada.

            __ Você também.

Desliguei o celular. Por um tempo fiquei pensando nas palavras de Alexandre.

Alice entrou no quarto e olhou para mim com olhos tristes.

            __ Eu não sabia dessa parte da história. Isso é cruel

            __ É sim, mais cruel ainda a criança nunca conhecer o pai... Diga a Emmett que eu vou dirigir hoje.

            __ Vai mesmo conosco?

            __ Vou sim, hora de decidir.


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Notas finais do capítulo

Acho que isso é tempo recorde para mim XD
É raro eu terminar um cap tao rápido.
Espero que gostem
bjs