Os Rumos De Uma Paixão escrita por Redstar


Capítulo 38
Mudança de rumo... será?


Notas iniciais do capítulo

é eu sei que demorei, mas como já havia dito não estava muito bem, separei do meu marido sai de casa, larguei a faculdade e perdi o emprego,ufa... muita coisa né? mas vamos em frente que Deus tem sempre o melhor, e pra quem ainda quiser ler ai vai mais um cap.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/172016/chapter/38

As coisas permaneceram do mesmo jeito, Venus passava todas as noites com cebola e Monica a buscava depois da aula pra passar o dia com ela. Já tinha se passado três meses assim, era verão e a manhã de sábado estava muito quente, parecia o sol de meio dia e ainda eram 9h da manhã, Monica ia em direção a casa de cebola buscar a pequena como de costume, contando com a sorte de que cebola ainda estivesse na cama como sempre fazia nos fins de semana, já que trabalhava e estudava e ainda passava a noite toda com uma bebezinha deitada em seu peito, por que era a única maneira de fazer com que ela ficasse quieta a noite toda, de uma forma estranha Venus parecia ligada a cebola muito mais que a Monica, mas não só por gostar do pai, mas se recostar no peito dele a acalmava como se a preenchesse, nem cebola entendia, mas também se sentia preenchido como se o simples fato de estar com a menina nos braços lhe completasse era como se algo lhe faltasse por dentro e Venus tivesse o tamanho exato desse vazio. Monica preferiu não tocar a campainha, não queria que ele abrisse a porta, de frente pra casa dos cebolas ligou para dona cebola pedindo pra que entregasse a menina e que a esperava lá fora, dona cebola que estava com a pequena nas mãos saiu pra fora sem avisar cebola enquanto dava uma mamadeira de mingau para a neta.

Dona ce_ oi Monica, ela esta mamando, entra pra você não ficar muito tempo em pé ai fora, já vou arrumar as coisas dela pra você.

Mo_ não dona cebola, não precisa, eu levo ela assim mesmo, depois eu mando a mamadeira, pode deixar as coisinhas ai, a noite ela volta mesmo...

Dona ce_, mas eu não avisei o cebola – Monica fez uma cara de duvida olhando pra criança e depois para a mulher a sua frente, não queria brigar, já estava farta de tanta discussão – a pode levar, tudo bem eu falo com ele depois, tchau coisinha fofa da vó...

Monica se despediu da mulher com um sorriso no rosto e aproveitando que Venus não estava nem um pouco interessada na mamadeira foi caminhando devagar enquanto a menina mordia o bico da mamadeira. Ao entrar em casa dona cebola se depara com o filho saindo do banheiro com os cabelos pingando água e surpreso por não ver a menina mordendo o bico da mamadeira no colo da avó como de costume já que ela sempre parecia muito mais interessada em morder a borracha do que tomar o mingau que ele mesmo tinha preparado antes do banho, mingau que teve que ser enrralecido duas vezes depois esquentado pela terceira vez e resfriado por dona cebola que perdeu a paciência com tanta demora por uma simples mamadeira de mingau.

Ce_ ué? Cadê a Venus?

Dona ce_ há a Monica já veio buscar, elas acabaram de sair...

Ce_ a colé mãe e você deixou?

Dona ce_ e por que eu não deixaria?

Ce_ por que eu queria passar o dia com ela, eu fico muito pouco com minha filha e também tenho direito de passar o dia com ela, vou ver se alcanço a Monica.

Dona ce_ cebola não, não vai arrumar confusão com a Monica fui eu que deixei levar a menina, para de criancice, você passa o dia com ela amanhã.

Ce_ não, eu sou o pai dela, o que eu quero também tem que ser respeitado... – ele disse e saiu correndo pra fora com o cabelo pingando água e sem camisa.

Monica estava andando devagar, apesar de sua casa ser na mesma rua ainda não tinha entrado se divertia puxando a mamadeira da boca da filha que ria toda vez que a mãe puxava aquela borracha que mais era usada como mordedor pros dentinhos que estavam nascendo do que pra tomar o mingau que seu pai insistia em fazer toda manhã. Cebola a viu de longe e correu como um louco pra alcançá-la, mas parou uns passos antes de se encontrar e a chamou pelo nome, o que a fez estremecer ao ouvir o som de sua voz, mesmo morando perto e estudando na mesma sala, os dois não se falavam há algum tempo, o Maximo que faziam era se cumprimentar com um aceno de cabeça, tirando uma ou duas vezes que Monica disse, “é... eu vim buscar a Venus...” em um momento em que ele inesperadamente abriu a porta da casa no horário em que já deveria estar trabalhando, mas estava atrasado por que teve que voltar na escola pra buscar um livro que tinha esquecido na biblioteca, estava tão avoado e cansado ultimamente que nem se deu conta que rodou a biblioteca toda atrás de um livro e o esqueceu na mesa da bibliotecária, o que o fez perder quase toda a aula de historia e deixou Monica achando que ele estava ficando com uma qualquer no corredor, por que ninguém demoraria tanto tempo pra achar um livro com mais de cem exemplares e ainda voltar sem ele e nem perceber isso”, mas ela percebeu...” foi o que pensou, mas guardou pra si e fingiu que não ligou já as respostas dele na porta eram um pouca mais curtas,” tá... vou buscar...” uma vez ele mesmo entregou a menina já que estava sozinho em casa, a sensação de entregar a menina pra Monica era muito estranha para os dois, então da ultima vez pediu à mãe que a entregasse na porta, só pra não ter que encostar seus braços nos de Monica quando ela fosse pegar a menina com ele e foi assim que Monica começou a ligar antes de tocar a campainha,” melhor prevenir...” era o que ela sempre pensava, mas agora era diferente, ele tinha que dizer algo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

então, o proximo já está pronto, se alguem quiser ler...



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Os Rumos De Uma Paixão" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.