Os Rumos De Uma Paixão escrita por Redstar


Capítulo 23
se vira


Notas iniciais do capítulo

gente eu queria agradecer pelos comentarios, eu não vou terminar a fic agora, tudo por voces que eu amo de paixão, mas por favor não me abandonem!!!!!!!!!
esse cap ficou grande mas é super importante pro que vai acontecer de agora em diante, espero que gostem!!!!!!



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Monica estava com muito medo do que poderia acontecer lá embaixo, sempre teve fama de forte de enfrentar qualquer problema sem dificuldade, mas agora era diferente não se tratava de qualquer um, agora era seu pai quem ela tinha que enfrentar e apesar de tudo o que tinha acontecido ele ainda era seu pai, pra piorar a situação a atitude de cebola tinha lhe assustado bastante, ele só não queria que Souza se aproximasse de Venus como também proibiu Monica de levar a menina para baixo, em outra ocasião ela discutiria com ele como sempre fez e na maioria das vezes vencia, mas ainda se sentia fraca seu corpo ainda doía, sabia que não seria nada agradável a conversa com seus pais e ainda se sentia um pouco constrangida por estar na casa de cebola naquela situação, resolveu deixar pra lá, olhou a filha na cama que estranhamente para uma recém nascida estava bem acordada há horas sentiu uma enorme vontade de pega-la e sair correndo dali pra bem longe, desaparecer com a filha e nunca mais ter que voltar pros mesmos problemas que tanto a entristeciam, saiu rapidamente de seus pensamentos e se voltou pra Maria que estava em pé do lado dela olhando também para Venus

Mo_ fica aqui com ela Maria, mas não pegue nela sozinha se não é perigoso você a deixar cair, qualquer coisa me chama tá bom? - A menina só balançou a cabeça que sim e Monica e cebola saíram do quarto em direção a sala

Ao descer os primeiros degraus da escada, já conseguia ver seus pais e os pais de cebola os esperando lá em baixo, seu coração disparava freneticamente e o medo se tornava maior a cada passo que dava, por outro lado a face de cebola transmitia um ódio jamais visto nele sua respiração era forte e seu rosto serio com as sobrancelhas franzidas, coisa que incomodava muito Monica, pois tinha medo do que ele poderia fazer.

Ao verem Monica descendo as escadas seus pais se assustaram por não ver a barriga dela que estava bem grande e poderia ser notada a distancia, os pais de cebola não tinham dito a eles que a bebê havia nascido Luiza correu ao encontro da filha surpresa e preocupada

Lu_ Monica... – ela colocou a mão na barriga da filha sorrindo, mas um pensamento ruim tomou conta de sua mente se lembrando que a gravidez era de risco e sua expressão mudou rapidamente – não me diz que você... Ai meu Deus eu não me perdoaria por isso- ela não teve coragem de dizer o que pensou e só de lembrar que deixou cebola levar a filha pra longe a fazia sentir mais culpada

Mo_ não mãe tá tudo bem, ela nasceu hoje de madrugada e está muito bem- os rostos de Luiza e Souza mudaram para uma expressão de alegria e curiosidade

Lu_ e cadê ela? Eu to louca pra conhecer minha neta- Monica olha pra cebola antes de responder e abaixa a cabeça

Mo_ tá lá em cima no quarto.

Dª CE_ e por que você não a trouxe pra sua mãe conhecer menina? – a mulher se intromete na conversa deixando Monica ainda mais constrangida sem saber o que responder, mas pra seu alivio ou tormenta cebola responde por ela

CE_ eu não deixei... A senhora dona Luiza pode ir lá no quarto conhecer minha filha depois- ele se vira para Souza- mas eu não quero que certas pessoas se aproximem dela

O rosto de Souza mudou de alegria pra puro ódio, o que parecia a poucos minutos que ficaria bem agora se tornava em uma forte tempestade que estava pronta pra desabar com bastante raios saindo da parte de Souza e de cebola que se encaravam com a mesma cara de assassinos prontos pra se atracarem como cães raivosos, Souza queria matar cebola pela ousadia, já cebola estava disposto a não recuar como fez das outras vezes, enfrentaria Souza de frente pra defender a filha, Monica sentiu o clima pesar sobre seus ombros se aproximou devagar do pai tentando acalmar a situação com a voz mais doce que tinha

Mo_ oi pai você queria falar comigo?

Souza desviou o olhar de cebola para Monica mais para surpresa dela sua voz continuava áspera e seu rosto bem serio

So_ sim eu queria, eu vim buscar você, não tem o menor cabimento você ficar aqui com esse moleque, você tem casa ou se esqueceu disso?  Vai logo pegar sua filha e vamos embora daqui

Antes que Monica responda cebola entra na conversa

CE_ a minha filha não sai daqui e eu não vou permitir que você obrigue a Monica a ir embora ela só sai daqui se quiser

Souza ignorou cebola e continuou insistindo deixando Monica encurralada entre os dois

So_ vamos Monica, você não precisa ficar aqui, a gente da um jeito nas coisas, eu posso muito bem cuidar da sua filha, você nunca passou fome até hoje, por que acha que precisa desse moleque, tá na hora de voltar pra sua casa, pro seu quarto pra suas coisas, vai ficar tudo bem filha seu lugar é em casa e não morando de favor na casa dos outros- a voz de Souza agora era mansa e doce pra tentar mexer com o coração dela e conseguiu, ela não sabia o que pensar e cebola mais uma vez responde em seu lugar

CE_ até parece, você não vai acreditar nessa baboseira toda né Monica? Seu lugar é aqui comigo e com a nossa filha

Monica sentia sua cabeça girar, qualquer mulher no lugar dela deveria estar deitada de repouso depois de ter dado a luz evitando qualquer tipo de aborrecimento, mas ela estava ali entre seu pai e seu amado discutindo e a pressionando dos dois lados, a proposta de Souza realmente mexeu com ela seria bom mesmo voltar pra casa e poder descansar em sua cama macia, mas se preocupava com cebola que estava bem agressivo com as palavras, respirou fundo colocou as mãos no rosto tampando os olhos e as levantou pra cima no meio dos dois

Mo_ tá espera um pouco... – ela olhou pro pai- e a Venus como fica? Ela precisa do cebola, ele é pai dela tem direito de ver a filha, se eu for com você, você vai ter que permitir que ele veja a Venus

Cebola olha pra ela assustado

CE_ tá ficando doida Monica? – Souza o interrompe

So_ tudo bem, fazer o que? Ele pode ir lá em casa visitar a menina a hora que quiser com a condição de você ir embora agora mesmo comigo- o rosto de Monica se alegrou com o que acabou de ouvir, por uns segundos achou que tudo estava resolvido, mas a voz furiosa de cebola a fez voltar à realidade

CE_ sem chance, eu não coloco os pés naquela casa de jeito nenhum, a Monica pode ir se quiser, eu não vou obriga – La a ficar, mas a minha filha não sai daqui, ninguém vai tirar a Venus dessa casa, nem mesmo a Monica, ela vai se quiser mais a minha filha fica.

Monica fica em choque com as palavras de cebola

Mo_ Cê...

So_ então deixa ela ai Monica e vamos embora- Monica agora se enfurece com o pai

Mo_ tá doido? Eu não vou abandonar minha filha, eu não vou a lugar nenhum sem ela

So_ se o cebola quer tanto ficar com ela deixa ela aqui, você pode vir visitar ela todo dia- Monica mal podia acreditar no que estava ouvindo

Mo_ pai, você por acaso seria capaz de me abandonar se tivesse algum problema?

So_ é claro que não- Souza fica assustado com o rumo da conversa

Mo_ então por que você acha que eu seria capaz de abandonar a minha filha? E outra coisa que historia é essa de você ter ameaçado coloca – La em um orfanato qualquer?

So_ isso foi no momento de raiva, eu jamais faria isso com você e eu não estou pedindo pra você abandonar sua filha só pra deixar ela com o pai, você pode vir aqui vê- La a qualquer hora- ele tenta se justificar

Mo_ não pai não é comigo que você ia fazer isso, é com ela, ela é sua neta e você nem se importa com o bem dela e nem com o meu se pensa que eu deixaria aqui a pessoa que eu mais amo no mundo

So_ espera filha... – ele tenta novamente se justificar, mas é interrompido

Mo_ não pai eu não vou deixar minha filha, eu não sairia daqui sem ela de jeito nenhum

Souza se enfurece

So_ então fique ai com esse moleque que não vai te dar futuro nenhum morando de favor na casa dos outros, o problema é seu, você já me deu desgosto demais, apartir de agora eu é que não tenho filha- ele se vira pra esposa- vamos embora agora Luiza, eu não quero ver essa daí nunca mais- sai deixando Monica arrasada

Lu_ filha não se preocupe vai ficar tudo bem, mais tarde eu volto pra ver você- Luiza beija a cabeça da filha que já chorava de soluçar e sai

Monica passa a mão no rosto enxugando as lagrimas e olha pra cebola com cara feia, se vira e sobe as escadas em direção ao quarto dele sem dizer nada, cebola sentiu um arrepio ao ver o olhar dela e corre atrás tentando conversar, o que foi inútil, Monica o ignorava completamente, ao entrarem no quarto Maria estava com Venus no colo chorando aos gritos andando de um lado para o outro do quarto tentando acalmar a sobrinha, Monica viu a cena, mas também ignorou se jogou na cama de bruços e continuou a chorar, cebola que estava atrás dela continuava tentando faze- la falar com ele até ficar irritado com o choro da neném

CE_ que saco Maria, faz ela parar de gritar!

Ma_ não dá cebolinha ela tá com fome, tava chupando os dedinhos

CE_ então leva ela lá pra baixo que eu to tentando conversar

Ma_ olha aqui cebolinha, a filha é sua e não minha quem mandou arrumar agora se vira e faz você ela parar de chorar- Maria entrega a menina nas mãos de cebola e sai do quarto

Ele não sabia o que fazer com a menina aos gritos nos braços e Monica ignorando a situação

CE_ Monica ela tá com fome, dá mama pra ela

Mo_...

CE_ a colé Monica levanta daí e da mama pra ela, ela não tem culpa de nada

Monica continuou deitada com o rosto virado pra parede, só ergueu a voz de um jeito frio e agressivo

Mo_ você não disse que eu não poderia sair daqui com ela, que você não ia permitir, então se você é tão bom pai assim a ponto de não precisar de mim se vira e faz ela parar sozinho

Cebola não sabia o que fazer, não esperava por aquela resposta, não tinha idéia de como fazer Venus parar de chorar, ele a sacudia, abraçava, conversava, a colocava em pé encostada no ombro, girava pelo quarto e nada adiantava a menina só chorava mais e pra seu desespero Monica continuava deitada ignorando tudo, por fim ele resolveu insistir até implorar se fosse preciso, só não agüentava mais aquele choro

CE_ por favor, Mô ela não tem culpa, você pode me ignorar se quiser, fica sem falar comigo eu prometo que não ligo mais não ignora ela, eu não sei mais o que fazer

Monica se levantou calada ainda com os olhos cheios de lagrimas pegou a menina das mãos de cebola, a colocou no canto da cama e deitou novamente virada para a parede, tirou o peito e colocou na boca da menina que calou de imediato, cebola se sentiu aliviado ao ver a menina se calar, mas sentiu uma tristeza enorme sabendo que Monica não queria falar com ele, se deitou no colchonete no chão e ficou ouvindo calado os soluços de Monica que chorou até dormir.


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Notas finais do capítulo

e ai o que acharam? as coisas vão começar a ficar diferentes ( digamos assim) daqui pela frente, por favor comentem!!!!!!!!
bjks Gi