Os Rumos De Uma Paixão escrita por Redstar


Capítulo 10
no hospital


Notas iniciais do capítulo

mais um capitolo da minha novela mexicana rsrsrsrs



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Ainda de frente a casa de Monica estava cascão, Magali e Maria. Os três estavam muito assustados com a cena que acabarão de ver, (Monica chorando nos braços de cebola e ele coberto pelo sangue dela) Maria muito assustada começa a chorar perguntando o que estava acontecendo

Maria_ por que o cebolinha tava todo sujo de sangue?

Maga_ parece que era da Monica, não precisa se preocupar com ele.

Ca_ é claro que ela tem que preocupar, isso foi culpa dessa bocuda que contou pra mãe dela!

Maga_ cascão!!! Não fala assim com ela, ela é só uma criança que tá preocupada com o irmão.

Ca_ mas a culpa foi dela mesmo, a Maria adora prejudicar o cebola, eu é que não queria uma irmã dessas.

Maga_ para cascão!!!

Maria_ Magali foi minha culpa o que aconteceu?- Maria não continha as lagrimas que desciam pelo seu rosto

Maga_ não Maria não foi culpa sua, mas você também não deveria ter falado pra sua mãe, o Cebola ia contar do jeito dele, e você atrapalhou tudo e isso não se faz.

Mar_ eu não queria prejudicar o cebolinha nem a Monica eu gosto deles.

Ca_ mas foi o que você fez!

Maga_ se você não queria, então por que fez isso?- Magali se abaixa e seca as lagrimas que rolavam pelo rosto da menina.

Mar_ por que eu fiquei com raiva dele, antes ele brincava comigo, agora nem me dá atenção, toda vez que eu tento falar com ele, ele me expulsa do quarto dele, agora ele só tem tempo pra vocês e pra Monica e não liga mais pra mim, eu só queria chamar a atenção dele, pelo mesmo pra brigar ele fala comigo, eu amo o cebolinha eu juro que não queria prejudicar ele, eu só queria um pouco de atenção- Maria falava em meio a soluços de tanto chorar.

Magali sem saber o que dizer abraça a menina tentando consolá-la

Ca_ olha Maria me desculpe pelo jeito que eu falei com você- ele se abaixa atrás de Magali pra olhar no rosto da menina- mas você não deveria ter feito isso, tá certo que você ta sentindo falta do seu irmão, mas assim você só vai fazer ele ficar com mais raiva de você, e a Monica pode até perder o bebê por causa do que aconteceu.

Mar_ me desculpa cascão, eu não quero que a Monica perca o neném dela.

Ca_ não é pra mim que você tem que pedir desculpa e sim pro cebola e pra Monica, foram eles que você prejudicou falado demais.

Maga_ para com isso cascão! Olha Maria a culpa não foi sua, isso poderia acontecer mesmo se você não contasse, mas você tem mesmo que pedir desculpas pro cebola, por que o que você fez com ele é muito feio- ela se levanta e pega na mão da menina- agora vem, vamos lá pra casa esperar seus pais voltarem.

No hospital

Souza foi dirigindo que nem um louco pro hospital, sua esposa estava sentada no banco de trás junto com Monica que ainda sangrava muito e sentia muita dor, ele parou em uma freada muito forte na porta do hospital fazendo todos olharem em direção ao carro, Souza desce do carro pega a filha no colo e sai correndo com ela pra dentro do hospital, atrás deles vinha Luiza pedindo ajuda pra filha chorando desesperadamente, rapidamente vem dois enfermeiros e colocam Monica em uma maca, entram com ela pra dentro de uma sala e pedem para seus pais ficarem na sala de espera.

Seu cebola ia em alta velocidade em direção ao hospital, na procura de seu filho. Cebola avia pego traseira em um ônibus que ia em direção ao hospital, mas como não sabia andar de skate direito, começou a se desequilibrar quando o ônibus passou em um quebra molas, ele tenta se segurar novamente,mas tinha um carro atrás dele que não parava de buzinar Le tirando a atenção, cebola via que poderia cair a qualquer momento e resolve se soltar do ônibus indo em direção a calçada, para sua surpresa o carro que buzinava atrás dele era de seus pais que estavam a sua procura, quando ele entrou no carro teve medo de ouvir outra bronca porque estava pegando traseira, mas seus pais só disseram pra ele não se preocupar que daria tudo certo e foram em direção ao hospital

Luiza andava de um lado para o outro na sala de espera, Souza vendo a aflição da esposa se aproxima tentando consolá-la

Lu_ não se atreva a chegar perto de mim! Como você tem coragem de falar comigo depois de tudo que você fez? Se a Monica perder o bebê a culpa é sua, e eu nunca vou te perdoar por isso- Souza tenta falar alguma coisa pra se defender, mas Luiza não deixa- você machucou sua própria filha, que tipo de mostro faz isso, é inacreditável, mas o cebolinha tentou proteger a Monica de você, do próprio pai- Luiza encostava o dedo indicador no peito do marido e o olhava como se fosse fuzilá-lo- eu não reconheço mais você, esse seu ciúme besta e essa sua super proteção acabaram machucando a pessoa que você mais queria proteger, se acontecer alguma coisa com a Monica eu nunca mais deixo você se aproximar dela!

Souza fica arrasado com o que ouve, por que não tinha sido intenção dele machucar a filha, aconteceu por um simples impulso e pela raiva que tomava conta dele naquele momento, uma dor terrível tomou conta de seu peito ao imaginar que algo de pior poderia acontecer com a filha, e uma raiva ainda maior por imaginar que era tudo culpa de cebola por ter a engravidado, mas uma voz que chamava por Luiza o tira de seus pensamentos.  

Souza_ o que vocês fazem aqui?

Dª CE_ nós só queremos saber como a Monica está.

Sou_ mas vocês não tem que saber, eu quero todos vocês longe da minha filha, ela só está aqui, por culpa desse moleque irresponsável.

Seu CE_ não Souza ela está aqui por sua causa, foi você que machucou a Monica, se ela perder o neném a culpa é só sua.

Sou_ minha culpa? Foi o infeliz do seu filho que teve culpa, era ele quem eu queria machucar e não a Monica- Souza levantava a voz cada vez mais e olhava pra cebola e seu pai como se fosse pular no pescoço deles a qualquer momento.

Seu CE_ olha aqui Souza, se você chegar perto do cebola eu mato você- seu cebola também levantava a voz e ia pra cima de Souza- você não vai machucar meu filho como fez com a sua.

Os dois estavam a ponto de sair no tapa no meio da sala de hospital, mas suas esposas os impediram tentando afasta – los, quando os dois se soltaram e estavam prestes a se atracarem o medico chegou trazendo noticias de Monica.

Medico_ o que esta acontecendo aqui?

Lu_ nada doutor, como está a minha filha?- as palavras saltaram de sua boca em um tom desesperado

Medico_ você é a mãe da Monica?

Lu_ sim, por favor, me fala como ela está!

Medico_ ela está bem, está no soro por que perdeu muito sangue, eu tenho uma noticia boa e uma ruim pra dar pra vocês.

Todos respiraram aliviados ao ouvir que Monica estava bem, mas voltaram a ficar preocupas com o final da frase do medico.

CE_ e o bebê doutor?- interrompe o medico

Medico_ é exatamente sobre isso que eu estou falando... Nós conseguimos parar o sangramento e interromper o aborto, a Monica não perdeu a criança, mas agora a gravidez dela é de auto risco, ela terá que ficar de repouso absoluto até o fim da gestação, não pode se levantar pra nada, o mais recomendado é que ela permanecesse no hospital, mas como ela ainda está no inicio da gravidez, eu resolvi deixa- la voltar pra casa se me garantirem que ela não saia do repouso de forma alguma.

Lu_ tudo bem doutor, eu prometo que ela ficará de repouso a gravidez inteira, e se o bebê está bem essa noticia não é tão ruim.

Medico_ desculpe senhora, mas essa foi apenas a boa noticia.

Luiza se assusta e fica sem reação e dona Cebola entra na conversa.

Dª CE_ o que foi doutor, é algum problema com o neném?

Medico_ infelizmente sim... a Monica perdeu muito sangue, e mesmo que nós tenhamos conseguido segurar o bebê pode haver seqüelas graves, ou pior...

Souza_ mas o senhor não disse que a gravidez chegaria até o final?

Medico_ sim, o bebê vai nascer, mas não sabemos ainda que tipo de seqüelas ele terá.

Lu_ e o que pode ser pior do que isso?

Medico_ ele pode não sobreviver muito tempo depois de nascer... eu sinto muito!

Todos se calam sem saber o que pensar e cebola quebra o silencio

CE_ eu posso vê_ La?

Medico_ sim pode, ela está naquela sala- mostra apontando o dedo

Souza_ não, não pode, eu sou o pai dela doutor e não quero que esse garoto chegue perto da minha filha.

Dª CE_, mas Souza, ele é o pai do bebê, tem direito de ver a Monica

Sou_ mas a Monica é minha filha e eu não quero ele perto dela.

Medico_ bom... se o pai da moça não autoriza... - Luiza o interrompe

Lu_ eu autorizo doutor, eu sou a mãe dela, e ele é o pai da criança- diz apontando pra cebola- tem todo direito e minha permissão de ver minha filha, pode deixa- lo entrar.

Souza olha pra esposa com raiva, mas, lembra da conversa de minutos atrás com ela e resolve não dizer nada a ela e cebola entra na sala pra ver Monica. Ela estava dormindo com soro na veia, ele se sentou do lado dela na cama passou a mão em seus cabelos, deu um beijo em sua boca e sussurrou no ouvido dela que ainda dormia

CE_ te amo Monica, ninguém vai tirar você de mim, eu prometo que vou cuidar de você e do nosso filho

Sou_ isso é o que você pensa- disse entrando no quarto e mesmo que cebola tenha dito no ouvido dela ele escutou e se aproximou da cama- assim que ela sair daqui você não vai mais vê-la- ele se aproxima ainda mais de cebola- ela vai passar o resto da gravidez dentro de casa e assim que essa criança nascer nós vamos embora daqui.

CE_ olha seu Souza, eu não quero brigar com o senhor, mas esse bebê é meu filho e eu tenho direito de vê-lo

Sou_ pode ter certeza que ele você também não irá ver, assim que nascer eu faço questão de deixar no primeiro orfanato que eu encontrar, pode ter certeza disso.

Ele sai e deixa cebola lá sem saber o que dizer.  


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Notas finais do capítulo

seu souza ficou loucão, será que vai cumprir o que disse?