World Of Heroes: A guerra por Azgalor escrita por Matheus Lira


Capítulo 16
Capítulo 12 - um novo aliado


Notas iniciais do capítulo

oi galera! desculpa a demora, to atolado nessa escola nova... raramente tenho tempo para escrever. nova sinopse (denovo). acho que essa agora ta boa... espero que gostem.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/171645/chapter/16

Capitulo 12 – um novo aliado

Valter estava em seu quarto privado. Ao contrário de suas expectativas, Zul havia se autonomeado rei, Darthoran voltou para torre negra, para protegê-la e transforma-la na fortaleza mais poderosa de Azgalor.

Era noite avançada e ele meditava, as lembranças de sua antiga vida fluindo por sua mente. Sentiu uma presença na sala e abriu os olhos, vendo um jovem de vestes negras e um cajado com uma pedra azul na ponta.

– boa noite, lorde Valter... – disse o jovem.

O cavaleiro da morte estendeu a mão e Forcewave, sua espada, se materializou em sua mão.

– quem é você? – perguntou ele apontando a espada para o garoto.

– David. Abaixe essa espada, sou seu aliado. Ah, não pergunte como eu entrei aqui. Está inquieto por não ser o rei? Está se perguntando por que ajudar os necromantes? – David apoiou o cajado na parede e o deixou lá enquanto andava pelo pequeno aposento.

– eu os ajudo por dois motivos: o primeiro é que eles me trouxeram de volta, e o segundo é que eles estão tentando salvar Azgalor! Eu sou uma força do caos! – Valter começava a reconhecer aquelas feições.

– errado... A morte é um elemento da ordem... Você nasceu para liderar. Você já foi um grande paladino, pode voltar a ser um. – disse o garoto

– MENTIROSO! Eu sou um morto vivo, fui criado para servir, não para liderar. – o cavaleiro da morte estava sendo abalado por aquelas palavras.

– errado. Os necromantes querem apenas usá-lo! Diga-me, os mortos vivos que fazem parte do seu exercito tem mente? – o jovem mago agora tinha certeza que podia convencer lorde Valter se usasse as palavras certas.

– depende. Existem três tipos de mortos vivos. Os de tipo um não tem mente, são zumbis sem cérebro. Os de tipo dois são zumbis com mente, e os de tipo três são como eu e o meu exercito. Com exceção dos olhos verdes brilhantes somos humanos normais... Pensamos, tememos, falamos... – Valter baixou a espada.

– vocês servem apenas por que eles os trouxeram de volta? – David levantou uma sobrancelha.

– bem... Sim... – responde ele, agora se perguntando o porquê daquela servidão.

– todos os seres racionais têm direito à liberdade. Vocês podem ser considerados heróis se lutarem do lado certo. Os mortos vivos precisam de um líder que os liberte, esse líder pode ser você. – “estou perto” pensou ele

– hum... – Valter estava deixando aquilo amadurecer em sua mente.

– clã Forcewave... Soa bem? – David pousou os olhos sobre a espada e a admirou.

– fala sério? Se eu lutar ao seu lado vai dar a mim um titulo de senhor? Vai deixar os meus mortos vivos soltos por ai? – o cavaleiro da morte desconfiou daquela conversa

– sim. Os mortos vivos não são nada além de outra raça. Desde que eles não criem problemas, serão considerados parte do reino. – o garoto respondeu com sinceridade

– eu aceito. Só uma pergunta, você luta de que lado? Paladinos? Magos? Reinos inimigos? – Valter pergunta com curiosidade

– eu sou um herói, luto ao lado de outros quatro heróis pelo bem de Azgalor. Qual o tamanho de seu exercito? – pergunta ele

– seis mil mortos vivos. Quais seus planos para mim? – Valter tinha certeza que pelo menos seis mil lutariam ao seu lado

– por enquanto você vai esperar, fingir que nada disso aconteceu. Assim que eu avisar, você irá matar todos os necromantes e aqueles que são leais a eles. Entregará a cidade e o reino aos cinco heróis e em troca será feito senhor de torre negra. – “cheque mate” pensou o garoto de olhos negros.

– muito bem. Aguardo ansiosamente sua comunicação. – “livres” pensou o cavaleiro da morte.

– até breve, Lorde Forcewave... – ao terminar de falar, ele desapareceu nas sombras.

. . .

David chegou à mansão exausto, mas satisfeito. Estava perto de amanhecer, mas Obivilion estava em sua forma de draconiano, o esperando perto da lareira.

– sua viagem rendeu? – pergunta o dragão negro.

– além do esperado. Com uma palavra, a capital será nossa. – respondeu o garoto com a satisfação estampada na voz.

– ótimo. Tenho duas mensagens, uma é de Johran e a outra de Luiz. – a segunda mensagem havia deixado o terror negro preocupado.

– quais? – perguntou David, indo até uma cadeira e sentando perto do dragão.

– Johran diz que teve sucesso, reuniu quatro mil soldados e seis daqueles navios de ferro dos anões, ele achou arriscado voltar por terra e esta indo para os portos da costa oeste. A mensagem do velho mago foi curta e preocupante. Dizia apenas: Cuidado com o fogo. – Obivilion sabia que aquela mensagem só podia significar uma coisa.

– hum... Boas pelo menos na primeira. Não entendi a segunda... – ele estava visivelmente confuso.

– é um código. O cuidado significa que seremos atacados e o fogo quer dizer dragões ou draconianos. – explicou o dragão.

– hum... Espero que eles esperem até a noite. Estou cansado... – murmura o garoto.

– você está gastando muita energia, três vezes mais que o necessário para cada magia... A propósito, vi os diagramas de sua nova magia... – disse Obivilion

– o que achou? – pergunta David entusiasmado.

– caótica. Três elementos do caos numa única magia? E nenhum elemento da ordem para equilibrar? – se o dragão tivesse sobrancelhas, elas estariam franzidas.

– são DOIS elementos do caos. Sombra é neutro. E relaxe, eu fiz os cálculos, posso usa-la sem explodir ou algo do tipo. – o garoto havia feito os cálculos cinco vezes para não haver erros.

– eu ainda acho a magia um pouco exagerada... – disse Obivilion

– não. Johran faz tudo queimar com Firedoom, Bianca mata um exercito com suas mil flechas de gelo, Kragen abre armaduras como se fossem papel usando suas espadas espectrais e a Mari faz... – David foi interrompido.

– Mari? – se ele pudesse sorrir, estaria fazendo isso.

– cale-se! Mariana faz seu julgamento divino, e eu tenho minha tempestade das trevas... – disse ele um pouco corado.

O silencio reinou por alguns minutos, até que os dois levantaram-se em um salto.

– Perigo! – exclamou David.

– Draconianos vermelhos! – exclamou Obivilion.

Ambos correram para o terraço superior da mansão e viram uma dúzia de draconianos de cor escarlate vindo do sul.

– doze? O que eles estão fazendo aqui? – perguntou o dragão incrédulo.

– eu não sei... Talvez vieram matar o TERROR NEGRO! – o garoto frisou as ultimas duas palavras.

– cale-se e pense numa estratégia! – aquilo deixava Obivilion preocupado. Os draconianos vermelhos eram os mais cruéis.

– vou criar um escudo das sombras ao redor da mansão, aguardar até a noite, que é quando meus poderes estarão no máximo e então contra-atacar. – David olhou para o dragão de forma interrogativa.

– que seja, mas eu poderia lutar... – resmunga ele.

O garoto iniciou a magia, e ao terminar uma cúpula negra envolvia a mansão.

Durante o dia inteiro os draconianos atacaram a cúpula, sem sucesso. Enquanto eles atacavam, David estava em transe reunindo energia.

Ao anoitecer, o garoto abriu os olhos, levantou o cajado, a ponta brilhando em energia. As nuvens no céu começaram a girar e se mover para baixo, formando um funil. Começou a chover e trovões estouraram entre o tornado em formação. Os draconianos fitaram a tempestade. Quando o enorme funil tocou o solo, raios começaram a cair atingindo o solo como bombas. Dezenas de seres alados humanoides feitos de trevas, com as garras de prata cintilando surgiram ao redor do tornado e o acompanharam enquanto ele se movia em direção ao ingnificante grupo de draconianos, que não faziam nada a não ser fitar aquilo.

– cuidado, pode destruir a mansão! – grita Obivilion

– relaxe, o escudo vai protegê-la! – David estava quase enlouquecendo sob o esforço de comandar aquela tempestade.

Os draconianos tentaram lutar, mas um a um caíram sob a força dos raios e do tornado, e quem tentava escapar era brutalmente assassinado pelos seres de sombra.

No minuto seguinte tudo voltou ao normal. O enorme funil se extinguiu, a chuva cessou e os raios desapareceram, revelando um lindo céu noturno. David cambaleou, mas Obivilion o segurou.

– estou bem... – disse o garoto com a voz fraca.

– você precisa dormir. Nunca vi ninguém controlar uma tempestade assim... nem mesmo Luiz... – disse o Dragão conduzindo o garoto para dentro da mansão.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado, deixem um review. próximo capitulo: "Lobos são odiáveis, com Nick Soulblade!"



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "World Of Heroes: A guerra por Azgalor" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.