Heart And Soul escrita por CDJ


Capítulo 46
XLVI


Notas iniciais do capítulo

notas finais



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 Não tinha como justificar meus sentimentos por Justin. Eu gostava dele? Sim. Eu o queria desesperadamente? Sim. Mas ele continuava fazendo joguinhos comigo. Não tinha coragem para tomar uma iniciativa e, quando eu tomava uma atitude, ele ficava sem falar comigo. Aquilo estava me deixando de saco cheio.

 Agora ter que lidar com suas investidas a céu aberto era demais. Justin me abraçava toda hora, nós continuávamos dormindo juntos na sua cama e eu tomava banho em seu banheiro. Ele se trocava na minha frente e eu até já havia me trocado na frente dele. Quando conversávamos e em tudo que fazíamos, parecíamos um casal. Mas ele não me beijava. Não dizia que me amava. Não fazia as coisas que fazia com Selena.

 Eu passei a cogitar que, talvez, aqueles dias que ele queria que eu passasse com ele em LA tinham algum propósito. Um medo horrível preencheu meus ossos quando pensei que talvez fosse para causar ciúmes em Selena ou que Justin estava me usando como um affair de segunda mão. Eu não ia deixar ele me usar daquela maneira, mesmo gostando tanto dele. Então, a única coisa que eu tinha certeza naquela história toda era: eu gostava de Justin, mas ele não gostava de mim. Nós agíamos como um casal, mas não éramos. Ele ainda tinha sua namorada e eu tinha o meu namorado.

 Não que nada disso deixasse as coisas mais fáceis. Pelo contrário, ficavam ainda mais difíceis. Agir como um casal e não ser um acabou com minha sanidade mental. Eu dormia com Justin, sonhava com ele e acordava ao seu lado. Ele sorria para mim como se eu fosse sua pessoa favorita no mundo, me abraçava toda hora, mas sempre se afastava se eu passava dos limites. O mesmo acontecia comigo. Nós dois parecíamos estar caminhando na beira do precipício do adultério. E isso estava acabando comigo.

 Finalmente, meus dias em LA estavam acabando. Já era domingo e minha passagem estava marcada para a manhã seguinte. Justin e eu havíamos passado a semana inteira juntos. E quando digo juntos, eu realmente quero dizer juntos. Ele me levou ao estúdio todos os dias e, à noite, quando saíamos de lá, sempre íamos jantar fora em algum lugar. Nós voltávamos para casa e ficávamos conversando ou assistíamos a um filme ou jogávamos mais Mortal Kombat – e eu sempre ganhava, é claro.

 Naquela noite de domingo, não foi diferente. Nós havíamos acabado de voltar do restaurante de comida indiana e eu caminhei direto para o quarto de Justin. Nós não conversamos enquanto ele tirava a roupa e eu escolhia um canal legal na TV. Só aquela situação – eu deitada na cama dele e escolhendo a melhor programação na TV naquele momento e ele tirando a roupa para ir dormir – já me dava um aperto no coração. Nós realmente estávamos agindo feito um casal. Mas nunca seríamos um.

 – Vou no meu quarto me trocar – eu disse, me levantando, depois de deixar Avatar passando na TV.

 – Ah, fica aí. Toma uma camiseta minha. Não vai ter muita diferença de comprimento mesmo – Justin deu de ombros, jogando uma de suas camisetas em mim.

 Fiquei corada, porque ele havia realmente percebido que o short do meu pijama era curto, mas balancei a cabeça, tirando aquilo da cabeça. Dei risada e assenti. Ainda assim me levantei e tirei a blusa, ficando só de sutiã e calça na frente dele. Justin estava encostado no armário, observando com uma expressão satisfeita. Coloquei sua camiseta e então tirei a calça. Desabotoei o sutiã e o tirei por debaixo da camiseta. Justin deu risada com aquilo e ficou impressionado.

 – Como você fez isso? – ele perguntou, como se eu tivesse feito mágica.

 – Hã, é a coisa mais fácil do mundo – eu disse, revirando os olhos.

 – É tão legal! É quase como tirar a cueca sem tirar as calças, mas nunca consegui fazer isso – ele comentou, indo se deitar na cama.

 Aquilo me deu um ataque de risos tão grande que demorou um tempo até minha respiração voltar a ficar normal. Quando isso aconteceu, eu me deitei ao lado de Justin. Por alguma razão estranha, eu me sentia nua. Aquela camiseta ficava larga e comprida, mas ainda assim. Eu só estava usando ela e a calcinha. Era meio desconfortável.

 Mas do que eu estava dizendo? Justin estava só de cueca do meu lado!

 Continuei assistindo Avatar, que já estava quase acabando. Justin pegou um bloco de papel do criado mudo e uma caneta e começou a escrever algo na folha. Eu só reparei no que ele estava fazendo minutos depois. Havia vários espaços em branco na folha intitulada Beautiful, mas a mesma estrofe se repetia três vezes. Devia ser uma música.

 – O que está fazendo? – perguntei.

 – Nada de importante. Não vou conseguir mesmo, então acho que vou deixar pra lá e aproveitar você. Afinal, essa é nossa última noite juntos – disse Justin, me olhando tristemente.

 – Ah, até parece que a gente nunca mais se ver! – eu disse, debochando e dei uma cotovelada de leve. Ele sorriu – Vai, me conta. Talvez eu possa ajudar.

 – Tudo bem, então – disse Justin, se ajeitando na cama e me passando o bloco – Essa música é pra uma amiga. O nome dela é Carly Rae Jepsen. A gente acabou de assinar com ela lá na gravadora e ela vai lançar um CD no segundo semestre. Essa música é pra ser o nosso dueto.

 Eu sabia de quem ele estava falando. Essa menina estava em todas as paradas com Call Me Maybe. Era até irritante o tanto que ela tocava nas rádios lá em Winnipeg.

 – O refrão é lindo – eu comentei, só lendo as letras – Você pode cantar pra mim pra eu ver como é a melodia?

 Justin sorriu para mim e assentiu.

 – What makes you so beautiful is you don’t know how beautiful you are to me. You’re not trying to be perfect. Nobody’s perfect, but you are to me. To me. It’s how you take my breath away. Feel the words that I don’t say. I wish somehow I could say them now – Justin cantou, numa melodia calma e bonita.

 Sorri pra ele novamente. Era realmente uma letra linda. Suspirei.

 – É linda. Então, vamos trabalhar. Do que você precisa? – perguntei.

 Justin me encarou como se eu fosse uma sargentona aposentada.

 – Santo Deus, isso foi uma péssima ideia – ele murmurou, o que me fez rir, depois subiu a voz – Preciso de três estrofes pra intercalar com o refrão.

 – Ok. Isso não é impossível. A gente pode fazer isso. Só temos que criar uma história pra música.

 Justin me olhou como se eu tivesse ficado louca. Eu o encarei, levemente brava.

 – Uma história? O que você quer dizer? – ele perguntou.

 – Olha só, o refrão já fala sobre duas pessoas que se amam incondicionalmente. Mas qual é a história deles? É nisso que nós temos que trabalhar e aí as letras vão fluir – eu expliquei, da melhor maneira que pude.

 Justin assentiu com a cabeça e sorriu, passando a compreender o que eu estava dizendo.

 – Entendi! Qual é a história deles?

 – Não pensei nisso ainda – respondi, corando.

 Justin começou a dar risada, mas logo parou. Nós ficamos em silêncio, cada um martelando ideias em sua própria cabeça. Eu não tinha ideia do que fazer com aquela música. O compositor ali era ele. Eu só ia tentar ajudar.

 – Já sei! – disse Justin, batendo palmas uma vez e me assustando – Já pensei numa história.

 – Hum, e qual é?

 – Um garoto e uma garota – Justin começou, o que me fez revirar os olhos para ele. Bem, aquilo era óbvio. Ele continuou – Amigos. Eles se amam, mas não dizem isso um para o outro. É uma espécie de skinny love, sabe? Quando eles se amam e sabem disso, mas não têm coragem de dizer em voz alta?

 Meu coração deu um pulo e eu assenti com a cabeça. Puta merda, logo aquela história? Droga. Parecia até que Justin estava querendo me provocar. Mas eu sabia que aquilo era impossível, porque ele não gostava de mim. Droga, droga, droga. Eu queria socar a cara dele naquele momento, mas aquela era realmente a única história que tínhamos.

 Concentrei-me na história e os primeiros versos começaram a surgir na minha cabeça.

 – Hello – eu disse.

 – Hello o que? – perguntou Justin, confuso.

 – Esse é o primeiro verso, idiota! – eu bati na cabeça dele e ele riu, anotando o pequeno verso no bloquinho – I know it’s been a while.

 Justin anotou mais esse verso, sorrindo pra mim. Então eu passei a pensar em quanto aquela história se parecia com a nossa história. Em como eu me sentia quando ele ficou um mês sem se falar comigo. Todos os meus sentimentos começaram a ser transformados em versos e eu continuei recitando todos eles.

 – I wonder where you are and if you think of me sometimes, cause you’re always on my mind – recitei enquanto Justin escrevia.

 – Isso está ficando muito bom mesmo, Liv. Continua – ele pediu.

 – A fonte secou por enquanto – eu disse rindo, sem conseguir pensar em mais nada.

 Justin me olhou por uns segundos antes de virar e voltar a escrever no bloquinho. Corri para ler em voz alta o que ele estava escrevendo, para que a inspiração não se perdesse dentro de mim. Os versos dele eram também muito fofos.

 – You know I had it rough trying to forget you but the more that I look around, the more I realize you’re all I’m looking for – li os versos em voz alta, sem conseguir parar de sorrir – Ah, isso ficou lindo!

 – Obrigada. Acho que a primeira estrofe já acabou. Quer ir pra segunda? – ele perguntou, me olhando rapidamente.

 – Sim, claro. Por favor, cante o refrão de novo – eu pedi.

 – Você pedindo por favor? O que aconteceu? – Justin me olhou de olhos arregalados.

 – Idiota. Canta logo!

 – Ah, essa é a Liv que eu conheço – ele disse, rindo e me mandando uma piscadela.

 Justin cantou o refrão mais uma vez e eu até acompanhei com ele rapidamente no final, o que o fez olhar pra mim e abrir um sorriso enorme. Quando o refrão acabou, Justin já começou a escrever outro verso. Li em voz alta mais uma vez.

 – Just friends. The beginning or the end? – eram esses os versos que ele havia escrito até então.

 Um segundo depois, eu já tinha outros versos prontos na cabeça.

 – How do we make sense when we’re on our own? – eu recitei, pensando em nós dois novamente.

 Justin anotou meus versos e assentiu, sorrindo. Passaram-se mais alguns segundos. Eu não conseguia montar um verso que fizesse sentido na minha cabeça e ainda rimasse com o anterior. Droga. Escrever música não era fácil, não. Só estávamos progredindo rápido porque estávamos em dois ali. E duas cabeças pensam melhor que uma.

 Justin anotou os versos em que havia pensado, mas apagou uma parte, o que me impossibilitou de ver o que ele havia escrito até ter realmente terminado de escrever tudo. Sorri enquanto lia e me perguntei em quem será que ele estava pensando. Parei de sorrir quando cogitei que ele estivesse pensando em Selena. Meu coração se apertou.

 – It’s like you’re the other half of me. I feel incomplete. Should have known. Nothing in the world compares to the feelings that we share – li os versos novamente em voz alta.

 Droga, eu não devia ter me envolvido naquilo. Justin era extremamente romântico e extremamente apaixonado pela namorada. Por que eu ainda fazia aquele tipo de coisa? Era como uma tortura pessoal. Pensei em mais um único verso pra segunda estrofe.

 – It’s so not fair – eu disse em voz alta.

 Justin anotou, sorrindo pra mim. Não consegui sorrir de volta. Era realmente tão injusto que ele amasse tanto a Selena e não sentisse nada por mim. Era tão injusto que ele ficasse com ela e não comigo. Era tão injusto tê-lo tão perto de mim, mas, ao mesmo tempo, não tê-lo de verdade.

 Senti vontade de chorar e me abracei. Justin começou a escrever os versos da terceira estrofe e, quando os li, senti mais vontade ainda de me encolher. Será que ele conseguia saber o que eu estava pensando e estava me pedindo desculpas?

 – It’s not you, blame it all on me. I was running from myself cause I couldn’t tell how deep that we, we were gonna be. I was scared it’s destiny – li em voz alta.

 Justin me encarou e eu engoli em seco meu choro, as lágrimas quase escapando pelos meus olhos. Os versos que se seguiram na minha mente foram quase automáticos e eram mais sobre o que eu estava sentindo do que sobre qualquer outra coisa.

 – But it hurts like hell – ao dizer aquelas palavras, tive que abaixar a cabeça para continuar recitando os versos – Hope it’s not too late, just a twist of fate.

 Justin escreveu os versos enquanto eu os dizia e assim que eu acabei de recitar, ele voltou a cantar o refrão. Puxou meu queixo para cima e me fez encará-lo. Meus olhos estavam cheios de lágrimas e eu não queria chorar na frente dele. Droga, Justin. Por que você tinha que ser perfeito e arranjar a namorada perfeita e me excluir da sua vida daquele jeito? Eu não era nada perfeita. Eu era nada.

 Desvencilhei-me da mão dele e virei a cabeça. Não queria olhar pra ele naquele instante. Eu estava cansada, triste e drenada emocionalmente. Tudo por culpa de uma maldita música. Era bom que aquele dueto ficasse muito bom mesmo, porque todo esse sofrimento em vão seria muito desrespeito comigo.

 – Vou dormir. Amanhã tenho que acordar cedo – eu disse, já me ajeitando embaixo das cobertas.

 – Tudo bem. Obrigada e boa noite, Liv – disse, ajeitando-se em baixo das cobertas também.

 – Boa noite – respondi.

 Justin até tentou passar o braço por cima da minha cintura, mas eu empurrei seu braço para trás. Ele entendeu que eu queria ficar quietinha e sozinha naquela noite e se afastou de mim. A cama era grande o suficiente para que ficássemos suficientemente longes um do outro e eu agradeci por aquilo. Caí no sono depois de chorar rápido e baixinho.

 Na manhã seguinte, quando acordei, eram nove horas da manhã. O avião só saía meio dia e quinze. Agradeci por não estar muito atrasada. Eu me levantei enquanto Justin ainda dormia e fui tomar banho. Quando saí do banheiro, ele já havia levantado.

 – Bom dia – eu disse.

 Minha raiva já havia passado. A única coisa que eu sentia era agora era pesar e descontentamento. Tudo poderia ser tão diferente entre nós. Mas aquilo era passado. Eu não devia mais pensar em Justin daquele jeito. Ele era meu melhor amigo e só.

 – Bom dia – ele respondeu, sorrindo – Tudo bem?

 Ele estava perguntando se eu estava de bem com ele. Eu assenti.

 – Tudo ótimo. Vamos tomar café da manhã – eu respondi, puxando-o pelo braço para a cozinha.

 Martha fez mais waffles pra gente e eu já aproveitei pra me despedir dela, que ficou dizendo o quanto estava triste por eu ter que ir embora. Depois de Pattie, eu era a melhor visita que Justin já havia recebido, de acordo com ela. Eu dei risada e agradeci. Subi as escadas e fui pro meu quarto, enquanto Justin foi para o dele.

 Tirei o roupão e comecei a me trocar. Coloquei a calcinha e coloquei o sutiã. Não sabia porque, mas eu estava tendo problemas para abotoar o fecho daquele sutiã. Minhas roupas, que tinham dormido no quarto de Justin, estavam ali em cima da minha cama. Agradeci mentalmente a quem quer que tivesse feito aquilo.

 De repente, um par de mãos abotoou o sutiã pra mim. Quase pulei de susto.

 – Ah, Justin! Você podia bater, né – reclamei.

 Ele sorriu maliciosamente. Droga, eu estava em poucos trajes na frente dele de novo e aquilo não era nem um pouco confortável. Eu me abaixei e peguei as roupas que eu usar para viajar na mala. Coloquei a calça e fiquei em dúvida entre a blusa. Justin, por sua vez, não tinha dito nada. Nem parecia ter se movido. Estava só me observando.

 Enquanto eu continuava lá parada, olhando as duas opções de blusa que eu tinha para usar, Justin se aproximou de mim e colocou as mãos nos meus ombros. Paralisei automaticamente e fiquei arrepiada. Ele brincou com a alça do meu sutiã por tempo indeterminado. Eu não conseguia mover um fio de cabelo. Ah, como eu queria que ele fizesse mais. Mas eu não podia querer aquilo. Quando Justin beijou meu ombro, eu virei para trás, assustada.

 – O que você está fazendo? – perguntei em um murmúrio.

 – Estou te agradecendo por ter me ajudado a escrever aquela letra ontem – Justin respondeu, cada vez mais perto.

 – Há outras maneiras de me agradecer – eu disse, ríspida – Um simples obrigado seria o suficiente.

 Eu puxei uma das blusas na minha mala e vesti, saindo de perto de Justin. Ele me puxou pela cintura para perto dele novamente.

 – O que você quer, Justin? – perguntei, já irritada.

 – Não quero que você vá embora. Quero ficar com você, Liv – ele disse, olhando nos meus olhos.

 Engoli em seco, sem nem acreditar no que ele estava dizendo. Será que eu estava sonhando? E se eu não estava, como aquilo havia acontecido?

 Justin se inclinou e beijou meu pescoço. Mais um espasmo involuntário percorreu meu corpo inteiro. O que ele estava fazendo? Ele tinha namorada. Eu tinha namorado. Eu o empurrei para longe e o encarei, brava e irritada.

 – Mas eu não quero. Não desse jeito.

 Justin me encarou boquiaberto. Ele ajeitou a postura e então saiu do meu quarto, parecendo envergonhado. Eu havia me dado conta do que ele queria exatamente. Ele não ia se separar de Selena, é claro que não. Eu ia servir como um affair de quinta categoria. Mas não, eu não faria aquilo. Justin não gostava de mim. O máximo que ele podia sentir era atração física. Ainda assim, isso não o suficiente. Eu o queria? Sim. Solteiro e completamente comprometido a mim. Aquilo nunca seria possível.

 Terminei de arrumar a mala e desci para o térreo. Justin me esperava na frente da porta. Nós entramos no carro e fomos para o aeroporto. Quando chegamos, eu nem consegui me despedir direito dele. Ele me mandou um aceno de cabeça e um meio sorriso. Eu só acenei com a cabeça. Estava com raiva dele, porque ele sabia o tanto que eu gostava dele e só estava se aproveitando disso.

 Quando entrei no avião, percebi o quanto eu queria me esquecer de Justin pelo próximo mês, da mesma maneira que ele havia feito comigo. Essa era a única maneira que eu conseguiria me desligar pelo menos um pouco do que eu sentia por ele.


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Notas finais do capítulo

vou viajar pra casa do meu pai, então vou ficar um tempo sem postar. é, eu sei. muito triste ): mas segunda feira eu to de volta com mais capítulos pra vocês *-* weeee, e espero que tenham gostado desse aqui haha ;)