Harry Potter E O Toque Da Morte escrita por RTafuri


Capítulo 46
UMA NOVA PROMESSA


Notas iniciais do capítulo

Esse título surgiu na minha cabeça junto com a formação do enredo. Originalmente Capítulo 28, ele sempre teve um peso muito grande em tudo. Eu nunca tive a intenção de continuar esta fic, embora já tenha toda a sequência pronta na minha mente. Talvez semana que vem até poste o primeiro capítulo. Quem sabe?



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Chamaram Harry à sala de Dumbledore assim que o jantar acabou. Ele não fazia a mínima idéia do que o diretor queria. Achava que os dois já tinham conversado tudo o que precisavam no dia em que o garoto voltou de Azkaban.

Quando o garoto chegou à estátua que guardava a entrada, ele descobriu que não sabia a senha. Mas milagrosamente a estátua se virou para que ele pudesse entrar. A porta do escritório de Dumble-dore já estava aberta e uma cadeira já pronta para que Harry se sentasse.

— Harry — começou Dumbledore —, eu gostaria de conversar com você sobre tudo o que aconteceu durante o ano. Desde que você veio para cá na noite do seu aniversário. Eu percebi em você uma necessidade mais do que urgente de se provar útil contra Voldemort. E a parte mais exagerada foi, sem dúvida, a sua tentativa de entrar na Câmara Secreta. A única hora que você parava com essa obsessão era quando você estava treinando Quadribol. Você deve até pensar que foi por isso que fomos para a Copa Escolar de Quadribol, mas não foi.

“A Copa Escolar de Quadribol acontece quando os organizadores querem, não com período determinado. Às vezes é uma por ano, outras têm intervalo de mais de cinquenta anos. Há vinte e três anos não é feita uma edição da Copa. E, numa tentativa de unir três Ministérios, eu, Madame Maxime e Henry Plakrroff decidimos fazer mais uma edição. Não sei se você vai lembrar, mas Hogwarts iria ser sede da edição, mas acabou não sendo. Decidimos, então, por como sede Beauxbatons. Madame Maxime logo concordou em nos receber e nós fomos para lá. Um pouco mais tarde do que realmente deveríamos, por isso estamos atrasados desta forma no nosso calendário.

Eu aproveitei, mais do que nunca, a oportunidade de te afastar um pouco mais de Voldemort, embora eu falhei. De qualquer forma, te ensinei muitas coisas que você soube usar contra Voldemort.

Agora vamos falar do seu futuro. Já entrei em contato com Molly e com os pais da Srta. Granger e amanhã, Rony e Hermione irão com você para a Rua dos Alfeneiros. Quanto à reação dos seus tios, não se preocupe. É certo que eles não tiveram outra escolha, mas aceitaram a minha decisão. Cabe a você fazer com que seus amigos sejam bem tratados.
Três vezes por semana, eu irei até lá para que vocês continuem com as lições de Oclumência. E membros da Ordem da Fênix irão patrulhar o local diariamente. Pode se sentir livre para andar por onde quiser, mas esteja sempre em casa antes do pôr do sol. A ida ao Beco Diagonal vai esperar até que vocês já estejam morando com Sirius. Seus amigos já têm autorização para realizar magias em casa, portanto não vamos privá-los deste privilégio tão aguardado. Embora, até que vocês estejam morando com Sirius, eles não poderão aparatar.

Falando em aparatar, você vai ter lições para aparatar com um bruxo do Ministério daqui a uma semana. Duas semanas serão mais do que suficientes e você irá prestar o exame no dia do seu aniversário.

Agora um assunto mais sério. Daqui a três semanas você vai fazer dezessete anos e se tornar um homem. E, neste dia, a proteção da sua mãe e o feitiço que eu selei quando o deixei na porta da casa dos seus tios vai acabar. Você vai poder ser atingido por qualquer um que queira. Portanto eu peço extremo cuidado.

Eu irei à casa dos seus tios mais duas vezes por semana, totalizando um total de cinco dias, para contar a você, ao Sr. Weasley e à Srta. Granger tudo o que sei sobre a pessoa Voldemort. Sempre é bom conhecer a pessoa contra quem estamos brigando. Tudo isso o que eu disse se aplica também, é claro, ao período em que você estiver morando com Sirius. Alguma pergunta?

Harry negou com a cabeça. Dumbledore continuou:

— Bom, então é só isso. Tenha uma boa noite e esteja pronto amanhã para voltar para casa. — Harry se levantou e foi para a Torre da Grifinória. Rony e Hermione não estavam em nenhum lugar à vista. Harry já estava adormecido quando Rony voltou.

*          *          *

A correria foi incrível na manhã seguinte. Nada do que Harry havia utilizado durante aqueles treze dias estava dentro do malão. Aparentemente, Rony também não havia arrumado nada. Harry estava correndo para tirar algumas meias do secador quando disse:

— Isso tudo pra quê? ARRUMAR MALAS!

Todas as roupas e livros de Harry voaram dos mais incríveis cantos e foram se dobrando e se fechando no ar para cair da forma mais arrumada o possível dentro do malão do garoto.

— Eu faria o mesmo — disse Rony. — Mas não consigo — Harry ergueu a varinha e arrumou também as malas de Rony.

Os garotos desceram para tomar café e encontraram Hermione saindo da torre. Vários alunos carregando malões e gaiolas se cruzavam nos tantos corredores. Lisa Turpin e Mandy Brocklehurst, que sempre foram vistas como melhores amigas pelos colegas da Corvinal, estavam brigando feio porque uma deixou cair o malão sobre a gaiola de elos inalteráveis em que a outra guardava um gato cinza.

O Salão Principal estava tão tumultuado quanto os corredores. Se você parasse para prestar atenção, quase ninguém estava comendo. Sentavam-se e antes de levar uma garfada de ovos com bacon à boca gritavam que esqueceram alguma coisa e saíam correndo, topando com as pessoas que entravam na mesma velocidade para tomar um café apressado.

Antes de o trem sair, os resultados foram entregues. Harry, Rony e Hermione passaram muito bem. Neville quase que ficou e Crabbe e Goyle repetiram em Feitiços e Transfigurações. A professora McGonagall não parava de dizer que Snape havia sido o primeiro diretor de casa a permitir que um aluno repetisse após o curso de N.O.M.s nos últimos quatrocentos e cinquenta e sete anos.

Às onze horas as carruagens com os Testrálios começaram a fazer o seu caminho de volta à estação de Hogsmeade. Harry pensou que já estava enjoado de ver o Expresso de Hogwarts depois de morar sete meses dentro dele.

Talvez fosse por isso que quase todos os alunos levaram um susto tão grande ao entrar no trem e vê-lo da forma que sempre foi: cabines seguidas com as portas para um corredor de um lado e três janelas do outro.

Harry, Rony, Hermione, Gina, Neville e Luna dividiram uma cabine onde parecia ser o exato local do Saguão Central. Os ex-alunos que participaram da Copa foram para as suas casas no mesmo dia em que eles voltaram para Hogwarts.

Os seis ficaram jogando Snap Explosivo até a hora do almoço. Depois, Harry, Rony, Gina e Neville entraram numa retrospectiva detalhada de todos os jogos da Copa. Hermione não queria muito participar do assunto, mas sua única alternativa era conversar com Luna sobre Butandores Alados do México, então a garota tratou rapidinho de dizer como havia gostado da primeira partida de Hogwarts.

O trem, que estava muito mais devagar do que quando fora para Beauxbatons e de lá voltara (na sua velocidade normal, conforme Harry concluiu logo) estava agora entrando em Londres. A noite de verão tardava a chegar, mas o céu não estava tão claro quanto durante o dia. Eles foram alinhando com outros trens trouxas que passavam pelo mesmo caminho, mas tomaram um rumo diferente bem próximo da estação. Menos de cinco minutos depois eles pararam na plataforma nove e meia.

Os seis saíram juntos do trem e só se separaram quando Neville e Luna encontraram seus parentes. Harry e Rony observaram Hermione e Gina passarem pela passagem para a estação King’s Cross. O homenzinho que tomava conta da passagem fez sinal permitindo Harry e Rony. Eles passaram e deram de cara com a Sra. e o Sr. Weasley, Moody, Vítor Krum, Sirius, Fred, Jorge, tio Válter e tia Petúnia. Harry viu que, embora eles estivessem afastados, Duda não estava com eles. E Harry percebeu, com uma incrível e repugnante surpresa, Dolores Umbridge.

— E aí, Harry? — perguntou Umbridge esticando sua mão pequena e gorda para o garoto. Ela riu e continuou: — Sabia que ia te assustar com isso. — Ela contorceu o rosto e sua aparência foi dando lugar a um rosto em formato de coração e um cabelo rosa chiclete.

— E assustou mesmo — respondeu o garoto rindo e apertando a mão de Tonks.

— Harry — disse a Sra. Weasley com um sorriso e esticando os braços, quando Harry a abraçou, ela disse: — Cuida bem do Rony pra mim. Cuide bem dos dois, por favor. Se pudesse, não permitiria, perder dois filhos num único dia. Mas Dumbledore me deu… razões suficientes. Apenas cuide-se bem, por favor.

A Sra. Weasley o soltou. Harry percebeu que ela chorava. Ele não entendeu. Parecia que eles estavam indo para uma viagem sem volta. Tudo bem que não seria nada fácil fazer seus tios engolirem Rony e Hermione por três semanas, mas também não era pra tanto.

Rony demorou mais do que o normal abraçando seus pais e Harry procurou por Hermione. Ela estava bem distante deles, falando com seus pais. Harry se sentiu mal com isso e se virou para Moody.

— Então esta era a missão para a Ordem? Vocês dois vão patrulhar Little Whinging?

— Está louco, garoto? — Perguntou Moody. — Está certo que Dumbledore deu a mim e à Tonks sua segurança como prioridade e nós teremos que…

— Ora, cale a boca, Olho-Tonto — interveio Tonks rindo. — Sim, Harry. Vamos patrulhar Little Whinging. Depois do caso dos Dementadores, Dumbledore quer bruxos bem qualificados à volta, é claro que não estou falando mal de Arabella, mas digamos que ela não pode ajudar muito num duelo.

— Vocês estão prontos? — disse tio Válter num tom que misturava rispidez, pressa e medo de estar perto de bruxos. — Temos mais o que fazer hoje.

Harry estava decidido a não mais aturar isso. Virou-se para Sirius.

— Sirius, quero lhe apresentar meu tio Válter, marido da irmã da minha mãe.

Tio Válter ficou tão roxo quanto as almas além do véu e a veia na sua têmpora parecia que ia explodir.

— S… Si… Sirius.

— Exatamente — disse Harry sério, mas controlando ao máximo uma gargalhada. — Meu padrinho assassino condenado e fugitivo. Ele, assim como eu, que aprendi muito com ele desde a sua fuga, temos a responsabilidade de garantir que Rony e Hermione sejam muito bem tratados.

— E nós também, Dursley — rosnou Moody. — E nós também.

— Esperem aqui, vou buscar os dois.

Rony e Hermione falavam agora com Krum. Eles pareciam estar se divertindo. Mas ficaram sérios quando Harry chegou.

— Vamos, então? — Perguntou Rony agarrando o seu malão.

— Vocês dois parecem bem conformados para quem acabou de descobrir que não vai para casa.

— Não acabamos de descobrir — disse Hermione arrastando o malão ao lado de Krum. — Dumbledore nos contou antes de contar a você. Na noite anterior.

Harry franziu a testa. Tio Válter virou para trás e foi andando em direção à saída. No carro, os três sentar-se-iam bem acomodados, não fosse o fato de carregarem nas mãos Edwiges, Bichento e Pichitinho. A cara de tia Petúnia não poderia ser pior.

Demorou uns quinze minutos para Harry perceber que eles não estavam tomando o caminho habitual para casa. Eles ainda nem haviam saído de Londres.

Passou mais vinte minutos até eles pararem. Era um prédio feio e sujo. Era uma delegacia.

— Deixem estes animais pestilentos aí dentro e saiam — disse tia Petúnia já saindo. — Não vamos demorar.

Eles não pensaram duas vezes antes de obedecer. Saíram do carro e entraram na delegacia. Viram dois homens algemados e várias garotas de programa, enfim, a visão normal de uma delegacia à noite.

— Estamos aqui para ver Dudley Dursley. Fomos chamados há duas horas.

O atendente virou-se e entrou numa porta com uma placa muito velha, onde estava escrito com algumas letras faltando:

AC  SSO     RES  RI  O

Logo depois ele voltou trazendo um homem muito magro, cheio de olheiras vestindo uma roupa cinza de poliéster. Harry nem conseguiu acreditar que estava na frente do seu primo Duda.

— Meu Dudoca. O que fizeram com você?

Tia Petúnia correu para abraçar Duda, mas o guarda a conteve. Ela voltou para trás e o guarda continuou:

— O pedido dos pais foi negado. Ele será, pela gravidade dos atos e de acordo com depoimentos, julgado por formação de quadrilha e homicídio. Terá a pena reduzida por ser ainda menor, mas vai ficar detido até o julgamento. E com sorte, os pais ainda pegarão um processo por negligência. Agora caiam fora.

Duda não disse uma palavra. Foi levado de volta para a cela e Harry olhou para os tios. Estavam em choque. Hermione parecia ainda mais chocada do que tia Petúnia e foi, com receio, abraçá-la, mas Petúnia espantou a garota.

— Francamente — disse Hermione irritada. — Esta não é a hora para preconceitos.

Tia Petúnia pareceu considerar e abraçou Hermione. Quando os seus braços ossudos se fecharam na garota ela começou a chorar. Hermione acariciou a sua cabeça sem ligar para a cara da mais óbvia incredulidade de Harry e Rony. Elas duas pareciam estar conversando, mas era impossível ouvir as palavras. Alguns minutos depois, elas se soltaram e Hermione disse:

— Vamos embora. Acho que todos nós estamos cansados e merecemos um chá antes de ir dormir.

Tia Petúnia não disse nada, apenas saiu andando devagar. Tio Válter parecia em estado de choque. Harry se perguntou como ele conseguiria dirigir assim. Quando eles entraram no carro, Hermione apontou a varinha para o volante, mas Tia Petúnia interveio, soluçando.

— Não, querida, você vai se meter em problemas.

— Não, tenho dezessete anos, quase dezoito, e pela lei dos bruxos já posso realizar magias fora de casa.

Tia Petúnia concordou com a cabeça e Hermione tocou o volante com a ponta da varinha. O motor ligou automática-mente e eles estavam logo na rua.

Eles andaram quarenta minutos sem que tio Válter, que não conseguia nem se mexer de choque, sequer encostasse o volante. Eles entraram em Little Whinging e logo na Rua dos Alfeneiros. O som das pequenas pedras que era produzido quando estas eram esmagadas pelos pneus do carro foram abafados pelo som que as quatro portas fizeram ao abrirem juntas, sozinhas. Quando Harry saiu, teve certeza de que ouviu um toc, que significava que Moody já estava ali.

Hermione ajudou tia Petúnia e tio Válter a entrar em casa. Harry e Rony ficaram responsáveis pela bagagem.

— Enfeitiça logo isso — disse Harry para Rony, abrindo o porta-malas do carro. Rony ergueu a varinha e levou os três malões para dentro. Harry abriu a gaiola de Edwiges e de Pichitinho, que passaram voando pelo garoto até a janela do quarto dele. Soltou Bichento que foi esgueirando-se até dentro da casa e carregou as três gaiolas vazias. Trancou o carro com as chaves que ainda estavam na ignição, entrou na casa e trancou a porta com a chave que estava no mesmo chaveiro do carro.

Rony esperava por ele ao pé da escada. Os dois subiram até o quarto de Harry e colocaram os malões na porta. Harry abriu a porta e entrou. Rony olhou abobado para a luminária e para o interruptor que Harry acabara de apertar acendendo a lâmpada. Rony ficou quase um minuto olhando para a luz produzida.

— Você vai ficar com a vista doendo — disse Harry jogando a chave em cima da sua cama. Nunca havia reparado como o quarto era pequeno. — Vamos fazer assim. Eu e você ficamos no quarto de hóspedes que é maior e a Mione pode ficar aqui — os dois saíram e foram para o quarto de hóspedes, que tinha um horrível tom da tia Guida na decoração. — A propósito, desculpe por eles, mas pelo menos agora eles perceberam o que fizeram.

Eles guardaram a cama de casal (Rony a dobrou como se fosse feita de puro papel) e Rony conjurou duas confortáveis camas para eles. Havia um armário em que os dois dividiram suas roupas e colocado o malão quase vazio em cima.

— Vamos — disse Rony quando eles terminaram. — Mione deve estar esperando a gente.

Harry concordou com a cabeça e eles saíram do quarto em direção à cozinha. Tio Válter estava com a cabeça mergulhada nas mãos. Soluçava fortemente. Harry achou que nunca veria o dia em que tio Válter derramasse uma lágrima.

Petúnia não soluçava mais. Tinha a aparência de uma criança recém abandonada. Quando Harry entrou na cozinha ela pediu para que ele se sentasse ao lado dela. Hermione imediatamente pediu a Rony para mostrá-la onde ela iria dormir. Assim que eles saíram, Petúnia disse:

— Hoje eu vi o que realmente é o meu filho. E percebi que nunca fui uma verdadeira mãe.

“Quando éramos pequenas, Lílian e eu fizemos um pacto e prometemos cuidar sempre uma da outra. E no dia em que ela foi aceita em Hogwarts e eu nem sabia o que era isso, a inveja me corrompeu de uma forma absurda, principalmente para uma criança. Os meus sentimentos por ela quase sempre beiravam o ódio, embora eu às vezes conseguisse esquecer isso e a fizesse raras visitas.

E eu falhei com o meu pacto, o sangue dela corre em você e eu nunca te tratei direito. Queria, antes de qualquer coisa, em meu nome e em nome de Válter, pedir desculpas e te agradecer que, por mais que soubesse que viria para cá para ser maltratado durante o verão, você vinha.

Você disse uma vez ao seu diretor que eu não te amava. Realmente não, mas percebi a grandeza do meu erro. Sei que agora é tarde para tentar consertar, o seu diretor nos disse que em três semanas você vai se tornar maior de idade e vai embora. Mas, de qualquer forma, queria me desculpar.”

Harry não sabia o que dizer, não sabia o que sentir. Nunca na vida imaginara um momento assim. Mas antes que pudesse fazer alguma coisa, tia Petúnia chegou para frente na cadeira e, mesmo sentada, abraçou Harry com toda a força que pôde. Ela chorou mais ainda no ombro do sobrinho e todo o sentimento de Harry se expressou nas duas lágrimas que escorriam pela sua bochecha.

Eles se separaram e Harry se levantou, serviu mais chá aos tios e pediu licença para ir deitar. Já estava com a mão na maçaneta quando se lembrou que aquele quarto agora era de Hermione. O garoto se virou e foi para o quarto de hóspedes. Rony não estava lá. Harry sentou-se na cama e ficou pensando.

Pensando em como seriam as suas férias. Na forma que tia Petúnia o trataria de agora em diante. Pensando nas visitas do professor Dumbledore e em tudo sobre Voldemort que o diretor iria dizer.

Pensou em Moody e Tonks que estavam bem perto dele agora. Pensou na vida que teria com Sirius quando fosse se mudar para a casa dele. E, sorrindo abertamente, pensou em Rony e Hermione e na felicidade extrema que era ter os dois ao lado dele.


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Notas finais do capítulo

Quarenta e seis semanas atrás eu comecei a publicar aqui minha fanfic. Desde o início tive o plano de publicar um capítulo por semana e lembro de conferir no calendário quando a terminaria. E cá estamos. Você, leitor que acompanhou desde o início assim como eu, autor, em pontos totalmente diferente das nossas vidas. Obrigado por acompanhar Harry nesta jornada alternativa e fiquem de olho, talvez ele continue nesta incrível jornada!



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