Harry Potter E O Toque Da Morte escrita por RTafuri


Capítulo 43
O TOQUE DA MORTE


Notas iniciais do capítulo

Quase dois anos separam o instante em que todo o enredo da história explodiu na minha cabeça até a hora que escrevi o capítulo que dá título ao livro. Foi maravilhoso ver que consegui levar o livro exatamente onde havia planejado. Espero que gostem.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/170904/chapter/43

Tudo à volta de Harry era preto ou roxo. De alguma forma ele se sentia leve. Mais leve do que o normal. Sabia que estava caindo de um lugar mais alto do que a torre de Astronomia. Foi então que reparou uma coisa. Ele estava se soltando do próprio corpo. Como uma cobra se solta de sua pele.

Harry não podia tocar o próprio corpo. Olhou para si e viu que também estava roxo. Seu corpo, embora iluminado pela luz colorida, estava pálido. Seu rosto sem expressões e os olhos fechados. Os dois caíam lado a lado.

A alma e o corpo de Harry caíram separados por mais um bom tempo. Até que a sua alma começou a cair mais rápido, bem mais rápido, como se estivesse sendo atraída pelo chão, até que caiu com um baque. Harry olhou à volta. Seu queixo caiu.

Centenas de milhares de pessoas — quase um milhão — andavam na direção dele. Era como uma enorme procissão de almas. O garoto começou a ser empurrado pelas primeiras e começou a prestar atenção a elas.

Ninguém tinha as feições deformadas. Mas sim aquelas que possuíam quando caíram atrás do véu. A única diferença era o tom de roxo que todas possuíam.

Harry sentiu que alguém agarrara o seu braço e começara a puxá-lo.

— Ei! Quem é você? Responda!

Mas a pessoa não respondeu. Harry tentou se soltar, mas não conseguiu.

Aquilo era uma perca de tempo. Precisava encontrar Rony e Hermione.

A pessoa o levou para longe da procissão e Harry percebeu que ele estava num tipo de labirinto. As paredes eram negras. Embora tantas almas roxas o iluminassem bastante.

Harry foi puxado por uns cinco minutos por essa pessoa que ele não conseguia reconhecer.

Até que eles finalmente pararam. A pessoa virou para Harry e o garoto viu quem os desejos mais profundos da sua mente e do seu coração pudessem querer.

— O quê você está fazendo aqui? — perguntou Sirius um pouco irritado, mas sem conseguir esconder um largo sorriso.

— É uma longa história — respondeu Harry. — Mas o que importa é que um Comensal da Morte chamado McKuen empurrou Rony e Hermione aqui e eu vim atrás deles. O Voldemort me disse que se cada um conseguir se reencontrar, pode voltar. Mas eu não entendi muito bem.

— Por partes — disse Sirius, seu sorriso ia de orelha a orelha. — Vamos procurar Rony e Hermione. Eles não devem estar longe. Enquanto isso… podemos conversar.

— Você está aqui há quanto tempo? — Perguntou Harry. — Para nós passou um ano. Estamos na noite de vinte e três de junho.

— Era o que eu imaginava — respondeu Sirius. — Vivemos aqui em tempo real. Mas me conta as novidades.
Na meia hora que se passou Harry contou tudo o que aconteceu desde aquela noite no Ministério da Magia. Sem deixar escapar um detalhe.

Depois foi a vez de Sirius falar:

— Em primeiro lugar, parabéns pela vitória capitão. Em segundo fico feliz por descobrir que estou livre. Quanto à profecia, Dumbledore me mostrou na noite em que escolhemos Rabicho para fiel do segredo dos seus pais e…

— HARRY!

Harry e Sirius olharam para trás. Num corredor escuro estavam Rony e Hermione. O garoto correu até os dois e nunca imaginou dar um abraço tão apertado neles.

— Sirius!

— Hermione — disse Sirius apertando a mão da garota e de Rony. — Como vai a morte?

— Eu preferia a vida.

Os quatro riram. Sirius explicou que isso foi a primeira coisa que ele ouviu quando chegou ali. Um bruxo velho que estava ali há mais de oitocentos anos contara.

Harry contou para Rony e Hermione tudo o que acontecera desde que agarrara o pomo.

Rony disse que Davi chegou atrás dos dois e disse que desconfiava que Voldemort fosse o culpado pelo que aconteceu e o os levou até Azkaban pela Aparatação acompanhada. Quando eles chegaram, Voldemort deixou Rony e Hermione inconscientes, mas a única coisa que eles conseguiram ouvir foi uma ordem de Voldemort para Davi acompanhar Harry.

— A única coisa que eu não entendi foi essa história de “se reencontrar” — disse Harry.

— Harry, por favor — disse Hermione. — Se você se reencontrar você pode voltar quer dizer que se nós encontrarmos os nossos corpos, podemos voltar ao mundo dos vivos.

— Interessante, como é que faz isso? — Perguntou Harry.

— Simples — respondeu Sirius. — Eu tirei você daquela procissão Harry, porque aquelas almas estavam indo para a escolha. Onde deveriam decidir se queriam morrer, virar fantasmas ou procurar os corpos. Eu optei por procurar o meu corpo… digamos que… tenho uns assuntos para resolver vivo.

— Simples? — perguntou Rony. — Mesmo assim ainda não chegamos à essa história de escolha. Empurraram a gente para fora da procissão e estamos procurando alguma ajuda desde então. Até que ouvi a voz do Harry.

— Isso é bom para vocês. Não há registro que estão aqui. Podem reencontrar os seus corpos muito mais rápido do que eu.

Harry não prestou muita atenção ao que Sirius disse. A única coisa que via era que o rosto de Rony brilhava. Mais do que o normal. Parecia que estava chorando. Então o garoto sentiu uma forte pontada no peito. Não conseguia imaginar a vida sem Rony e Hermione.

— Tá certo — disse Harry —, mas isso não responde à minha pergunta: como reencontramos os nossos corpos? Hermione?

— Não olha pra mim — disse a garota levantando os braços.

— Se a Mione não sabe — disse Rony num tom de desistência. — Ninguém mais sabe.

— Na verdade — disse Hermione pensando um pouco. — Acho que só há um modo. Na verdade três. Depois que você morreu Sirius, eu andei procurando algumas informações sobre o véu. E descobri realmente essa história de se reencontrar.

— E?

— E que existem três maneiras. Uma eu não lembro direito, a outra era pela sala secreta e a última era um duelo com criaturas. Mas eu achei que isso não fazia o menor sentido.

— É claro que faz — disse Sirius. — Essas criaturas são as guardiãs dos corpos. Têm como única função impedir as almas de se reencontrar. Alguns dizem que elas são imortais.

— O que obviamente descarta essa opção. Essa sala secreta deve ser a única alternativa. Tem certeza que você não se lembra qual era a outra, Mione?

— Absoluta.

Harry sentiu um vento cortante passar pela nuca. Os cabelos de Hermione estavam em pé.

— Alguém sabe há quanto tempo estamos andando? — Perguntou Rony. Sirius disse que não.

Hermione se envolvera com os braços como se estivesse com frio.

— Eu acho que sabem que estamos aqui — disse Rony.

— Quem? — Perguntou Harry.

— Os Guardiões dos Corpos — respondeu Sirius. — Isso é bom.

— Tá maluco? — Rony quase gritou. Um vento ainda mais forte passou por eles. — Como pode ser um bom sinal? É impossível derrotá-los — o garoto baixou a voz e falava agora quase num sussurro.

— Depende da perspectiva — disse Hermione. — A sala secreta fica perto dos Guardiões, embora eles nunca tentem nada contra você se você escolher a sala. Olhando assim, é realmente um bom sinal.

Então tudo a volta deles se fechou. Eles estavam numa grande arena, onde quatro criaturas que pareciam uma mistura de leões alados com sereianos seguravam um enorme bastão e tinham mais de dois metros de altura. Harry percebeu que elas não tinham rostos.

— Acho que isso é realmente um mau sinal — disse Rony com a voz tremida ao máximo de medo.

Os Guardiões dos Corpos se agacharam um pouco e apontaram o bastão para Harry, Rony, Hermione e Sirius. Harry viu que a ponta parecia uma lança com luz branca.

REVELIO!

Hermione lançara um feitiço que correu até as criaturas como um chicote. Ouve um baque surdo e nada além.

— Era para acontecer alguma coisa? — Perguntou Harry, quando os Guardiões deram dois passos na direção deles.

— Era — respondeu Sirius preocupado. — Se fossem ilusões dos verdadeiros Guardiões, estes teriam desaparecido.

— Agora você me animou — Rony disse gemendo.

— Temos como fugir? — Perguntou Harry.

Antes que alguém pudesse responder, o Guardião mais próximo avançou na mais alta velocidade para cima de Harry. O garoto percebeu que eles não andavam, mas deslizavam que nem os Dementadores. Teve então uma idéia:

EXPECTO PATRONUM!

Um cervo de prata saiu da varinha de Harry e foi em direção a um dos Guardiões. Este por sua vez perfurou o patrono de Harry com o seu bastão. Houve um forte estampido e a luz prata do cervo se extinguiu.

— Achei que não iria funcionar — disse Sirius sério. — AVADA KEDAVRA!

Harry não sabia o que sentir. Sabia que era preciso muito sangue frio para executar a Maldição da Morte e acabara de ver Sirius produzindo o feitiço. Viu a luz verde que saiu da varinha do padrinho atingir um Guardião.

Todas as esperanças do garoto estavam na queda daquele Guardião, mas o efeito foi totalmente o contrário. Ele cresceu mais meio metro e agitou no ar o seu bastão. Sirius foi levantado e arremessado uns seis metros além.

— SIRIUS! — Harry correu até o padrinho. Ele não se mexia — Sirius, não…

— Harry, cuidado… INCARCEROUS!

Hermione enfeitiçara um Guardião que ia até Harry. Grossas correntes de aço saíram da ponta da varinha da garota e envolveram o Guardião. Este cambaleou e caiu. Atrás de Hermione, Harry viu um buraco surgir na parede. O suficiente para um cão poodle passar. Mas nenhum deles conseguiria atravessar.

Incarcerous! — Foi a vez de Harry enfeitiçar um Guardião, mas o feitiço agora não tinha sido muito bem sucedido. Quando as correntes voaram até o Guardião, ele brandiu o bastão e as correntes se incendiaram. Já estavam destruídas antes de alcançar o chão.

— Eles já estão prontos para este feitiço — disse Hermione correndo para Harry. — Este não vai adiantar muito.

Harry olhou para trás: Sirius ainda não se mexera. Olhou para o outro lado, viu que um Guardião avançava cada vez mais assustadoramente para Rony.

— Espera aí! — gritou Hermione. — ENERVATE!

O feitiço saiu da varinha da garota e foi bater direto nas costas do Guardião que avançava para Rony. Este também cambaleou e caiu no chão. Harry viu que a passagem havia aumentado consideravelmente de tamanho. Os quatro agora podiam passar com folga.

— Hermione, Rony! Saiam agora! Eu vou pegar o Sirius.

Harry correu até o padrinho e o segurou pelo ombro. Arrastando-o, saiu pelo buraco logo atrás de Rony. Quando o pé de Sirius finalmente havia atravessado a passagem, o buraco se fechou e Sirius acordou, como se nada tivesse acontecido.

— Mione — disse Harry curioso —, como você derrotou aquele Guardião com o feitiço Enervate?

— Simples, o Sirius lançou o Avada Kedavra e o Guardião ficou mais forte. Se eles eram Guardiões dos Corpos, tinham como função manter a pessoa morta. Portanto, cada vez que você quisesse matar um Guardião, ele ficaria mais forte, pois ele “trabalha ao lado da morte”, então a única coisa que iria destruí-los seria um feitiço para revigorar.

Harry ficou tão impressionado com a mente de Hermione que nem registrara direito o fato de que eles haviam retornado para o labirinto.

— Bom — disse Rony guardando a varinha no bolso. — Acho que teremos que andar mais um pouco.

E assim eles fizeram. Pelo o que parecia mais de uma hora, eles andaram até que os quatro chegaram a um ponto em que teriam de tomar uma decisão.

Chegaram ao que parecia ser o centro de uma praça pequena. Porém, havia mais de quinze saídas na frente deles.

— Magia antiga — disse Sirius. — Um feitiço velho. Mais nada vai funcionar aqui.

— Palavras. Apenas palavras. Vão funcionar? — perguntou Harry.

— Eu não vou nem responder — disse Sirius.

 O que eu acabei de falar?

— Não na nossa língua.

— Se você souber falar Almenídeo — respondeu Sirius com sarcasmo na voz.

Harry, Rony e Hermione riram. Harry se pôs no centro e, em Almenídeo, disse com toda a determinação possível:

— Adivaon rotero arapmeg assaplaera etnetsuses oseuq maiacad iasarie dadrevas ohnimacso slaf!

O chão começou a tremer. As paredes de catorze labirintos começaram a cair. Um dos caminhos se encheu de fogo, fazendo a luz amarela se sobressair sobre todo aquele roxo e preto.

Quando as chamas acabaram, aquela única trilha se aproximou deles.

— Aonde você aprendeu a fazer isso? — Perguntou Sirius abismado. Harry sorriu.

— Vamos.

Quando todos já estavam dentro da trilha, ela se fechou e eles ouviram uma música num tom suave embora bastante amedrontador.

Vocês entraram e precisam saber

Um caminho sem volta estão a correr

A partir de agora, vão escolher

Mas não vai adiantar dizer

O que vocês vão querer.

A resposta dentro está

E por vocês vai aflorar

Pode ser fácil, pode não ser

É o interior quem vai dizer

Para onde vocês vão,

Viver ou morrer.

Por enquanto me acharam

E não vão querer me perder

Se avançarem, podem voltar

Mas não podem recuar

Se me passarem vocês vão ver

Os corpos que uma vez perderam.

Escute aqui, preste atenção

Serão os únicos que irão

Mas para isso precisarão

Ter puro amor no coração

A resposta está no interior

Um amor que nada pode repor.

Vou dar uma chance, podem voltar

A última hora acabou de chegar.

Mas se têm certeza, podem seguir

E ao se reencontrar,

Podem ir.

É chegada a hora de decidir

Qual caminho irá seguir.

Duas opções ainda aguardarão

Mas por aqui não voltarão.

A porta se abrirá

Agora

E você decidirá.

Atrás deles, a parede se reabriu. Hermione foi a primeira a dizer:

— Era essa a opção que eu tinha esquecido.

— Legal — disse Rony. — O que vamos fazer?

— Basta ter amor no coração — disse Harry lembrando da canção. — Vamos tentar.

— Harry, eu não sei se eu…

— Não sabe o quê, Hermione? — Cortou o garoto. — Apenas me responda uma coisa: se fosse eu que tivesse caído, você teria pulado atrás?

— É claro Harry — a garota correu para abraçá-lo.

— Acho que nenhum pensaria duas vezes antes de pular atrás do melhor amigo — disse Sirius com lágrimas nos olhos. — Sabe quando você descobriu que Tiago havia escapado de Voldemort três vezes, Harry? Numa delas eu havia me jogado na frente de uma Maldição da Morte que Voldemort atirara em seu pai. O Remo vendo o que aconteceu se apressou em executar um extremamente perfeito feitiço escudo.

Hermione estava chorando. Os olhos de Sirius também estavam molhados.

— Então — Harry quebrou o silêncio. — Podemos passar. Vamos. Varinhas em punho.

Harry deu uns três passos à frente. Rony, Hermione e Sirius o seguiram.

Os quatro andaram normalmente por um minuto ou menos até que o corredor em que eles estavam foi completamente tomado por um fogo branco muito forte. Harry via as chamas tomando conta de si, mas nada sentia. Tentou ir em frente, mas não conseguiu. Nenhum deles conseguia dar um passo que fosse.

Do nada, assim como começaram, as chamas cessaram.

— Vocês estão bem? — perguntou Harry, mas eles não tiveram tempo de responder.

Um barulho que lembrava um tornado alcançou os seus ouvidos e um forte vento veio por trás deles.

Ninguém conseguiu manter o equilíbrio e todos foram levados pelo vento. Harry podia ouvir os gritos de Rony e Hermione. O garoto estava desesperado demais para gritar.

Eles foram levados por aquele vento pelo que parecia uns dez minutos ou mais. Então o vento também terminou e todos eles estavam no chão. Um em cima do outro. Harry, por estar à frente do grupo todo o tempo, agora estava embaixo dos outros três.

— Acho que cortamos caminho — disse Rony se levantando. Hermione riu.

Harry ouvia vozes. Fazia lembrar canto lírico. Ele olhou para frente. Só havia uma parede. Totalmente escrita. Então, do meio dela começou a emanar uma luz muito branca e forte. Harry sentiu que era puxado por ela. Olhou para trás: Sirius, Rony e Hermione também eram magneticamente atraídos pela luz.

Harry não conseguia enxergar mais nada. Mas aos poucos tinha certeza que se sentia mais “sólido”. Não conseguia se mover para se tocar, mas tinha certeza de que estava recuperando o seu corpo.

Então a luz branca finalmente terminou. Harry olhou para baixo. Vestia o uniforme de quadribol. Colorido. Estava com a cor da pele normal outra vez. Estava vivo.

Rony foi o primeiro a sair depois de Harry. Usava as roupas de Hogwarts e, assim como Hermione (que acabara de sair), estava com o rosto pintado.

Sirius foi o último a sair. Usava as roupas que vestia quando caiu atrás do véu no Ministério. Estava só um pouco mais pálido do que o normal.

Hermione abraçou Harry e Rony e, quando os soltou, os quatros foram sugados para cima. Muito rápido.

Uns três minutos se passaram. Até que Harry, Rony e Hermione foram cuspidos para fora do véu e continuaram caindo.

Os três caíram de costas no chão duro da Sala de Execução B.

Eles se levantaram e viraram para trás. Viram que Sirius não estava com eles.

— Cadê o Sirius? — Perguntou Harry desesperado. — Cadê ele?

— Calma Harry — disse Hermione. — Ele deve ter sido mandado para um outro lugar.

— Como assim um outro lugar?

— É… ele não estava aqui quando morreu. Provavelmente…

Harry não escutou à última frase. Estava cada vez mais desesperado. Era a segunda vez que achava que teria Sirius sempre ao seu lado e se separava do padrinho.

Eles ouviram um forte pop e Sirius apareceu atrás dos três. Harry abriu um largo sorriso do mais puro alívio.

— Eu caí no Salão da Morte, no Departamento de Mistérios.

— Então vocês voltaram. Weasley e Granger saiam daqui. Black se quiser também, depois mato vocês. O Potter fica.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Harry Potter E O Toque Da Morte" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.