Harry Potter E O Toque Da Morte escrita por RTafuri


Capítulo 25
A FESTA INAUGURAL


Notas iniciais do capítulo

Foi aqui que eu comecei a ter noção do tamanho do livro terminado. Eu estava seguindo bem a estrutura do original, colocando a metade cronológica (natal) um pouco além da metade do livro. Já sabia claramente o que estava por vir, mas obviamente me beneficiei de quaisquer inspirações tardias que pudessem aparecer.



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— Sábado de novo.

— Eu sei.

— E aí? Vai levar quanto dessa vez?

— Trinta — disse Harry para Rony. — A mesma quantidade que levei semana passada.

— Vamos — disse Hermione. — Ainda temos que tomar café.

Em trinta minutos, Harry, Emily, Rony e Hermione estavam prontos esperando por Dumbledore à porta do Expresso de Hogwarts. O diretor chegou com um relógio de pulso velho na mão.

— Vamos. Um, dois, três.

Harry alcançou o chão da Avenida da Magia um minuto depois.

— Ufa — disse Rony. — Eu ainda preciso praticar isso. Às vezes eu ainda caio no chão.

— É — disse Harry. — E me derruba também.

— Ah. Desculpa, cara. Foi mal mesmo.

— É. Eu sei. Mas tudo bem, vamos.

Os quatro andaram pelas áreas de alimentação, vestuário, brinquedos e, quando estavam chegando à área de livros, Harry disse:

— Eu não vou entrar em nenhuma livraria hoje.

Hermione pareceu um pouco desapontada, mas disse:

— Eu também não quero ir.

— Ainda bem — disse Rony.

— Ótimo — disse Harry. — Vamos andando rápido para não termos que parar.

Assim, os quatro passaram quase correndo pela área verde, chegando à amarela, onde se vendiam utilidades domésticas.

Eram poucas lojas. Cinco ou seis. Um lado, tomado por uma única loja, a Artefatos Para a Bruxa do Lar. Do outro, se espremiam as outras lojas.

Harry entrou na loja maior, junto com os outros três. Na seção de desgnomização, Harry viu um gigantesco cubo de metal. Nele, a única coisa visível era um grande botão vermelho.

— Isso serve pra quê? — Perguntou Harry já levando a mão ao botão.

— Não aperta isso não! — Rony tentara bater com a mão no braço de Harry para impedi-lo de apertar o botão. Mas era tarde demais. O cubo começou a chiar, dele saíram uns vinte braços. Eles começaram a pegar objetos à volta, os rodar bastante e jogá-los para o alto. O cubo fazia cada vez mais barulho, isso somado a tantos objetos se espatifando no teto e caindo no chão. Hermione e Emily correram para fora da loja. Rony ficou com Harry.

— Desliga essa coisa — gritou Harry. Rony correu para o botão vermelho e o apertou novamente.

— Vocês me deram um prejuízo de sete Galeões! — Veio gritando um bruxo baixo e magricela, com a voz fina.

— Tudo bem — disse Harry. — Desculpe. Eu pago. E pra que serve isso?

— Isso, é um multidesgnomizador. Acaba com trinta gnomos em dez segundos — disse o bruxo. Harry viu um distintivo à altura do peito dele, escrito gerente.

— E quando custa? — Perguntou Harry.
— Treze Galeões — disse o gerente, um pouco irritado.

— Eu vou querer — disse Harry. Imediatamente, o mau humor do bruxo se transformou num largo sorriso. — Favor entregar à Sra. Molly Weasley, no dia vinte e cinco de dezembro, às dez da manhã. A Toca. Ottery St. Catchpole. Inglaterra. Pode ser?

— Sim. Sim. É claro que pode. Venha comigo, senhor…

— Potter — disse Harry. A feição do bruxo mudou para uma de dúvida. — Harry Potter. — As dúvidas do gerente se confirmaram. Seus olhos contornaram a cicatriz em formato de raio na cabeça de Harry. Ele não gostava daquilo. — Rápido. Por favor.

— Oh, sim. Sim, senhor Potter. Por aqui, por favor.

— Harry, não precisa — disse Rony vermelho.

— Sua mãe sempre me deu presentes, e eu nunca esperava por eles. E foi estranho, me senti como James Bond.

— Quem é James Bond? — Rony tinha um olhar extremamente curioso.

— Esquece — respondeu Harry rindo.

Harry saiu dali com a carteira bem mais vazia. Só lhe sobraram sete Galeões.

— Isso é um absurdo! É um cúmulo! Como o Ministério da Magia pode deixar isso acontecer?

— O que é isso? — Perguntou Harry para Rony. A resposta chegou quando eles saíram da loja. Hermione gritava insultos a uma loja chamada Empório dos Elfos.

— Isso não está acontecendo. Ela não está vendo esta loja — pensou Harry, cada vez com mais convicção. Então, ele pegou a varinha, apontou para Hermione e gritou:

Confundus!

Hermione ficou com o olhar zonzo por uns instantes e voltou ao normal.

— Hermione — disse Harry. — Vamos olhar aquela loja ali adiante.

— Onde? — Perguntou a garota. A voz dela completamente normal.

— Ali — disse Harry. — a Ferramentas Para o Trouxa, eu quero comprar um presente pro pai do Rony.

— Ah, sim — disse Hermione. — É claro, Harry.

— Valeu — disse Rony baixinho no ouvido de Harry. — Pela Hermione.

— Parece que viemos hoje para pagar mico — disse Harry.

— É — disse Rony. — Espero não ser o próximo.

Harry, Rony, Hermione e Emily saíram daquela loja vinte minutos mais tarde. Harry comprou para o Sr. Weasley uma caixa de ferramentas completa.

— Eu tô duro. Só tenho três Galeões, quinze Sicles e nove Nuques — disse Harry para Hermione.

— Não se preocupa. — disse Hermione. — Várias lojas aceitam débito. Tá com a sua folha aí?

— Folha? — Perguntou Harry. — Que folha?

— A Folha de Movimentação de Conta — disse Hermione. — Eu não acredito que você esqueceu.

— Eu não esqueci. Eu nem sabia disso.

— Vem comigo — disse Hermione dando meia volta e indo em direção à área de alimentação.

— Aonde você vai? — perguntou Harry.

— Vem comigo — disse Hermione.

Harry olhou para Rony e Emily e sacudiu o ombro. Os dois foram atrás dele.

— Hermione — disse Harry quando Hermione estava passando por debaixo da entrada da Avenida da Magia —, onde estamos indo?

— Ali — respondeu a garota apontando para a direita da rua.

Igual ao do Beco Diagonal, com sua fachada de mármore e um duende à porta, estava o Banco Gringotes.

— O senhor Harry Potter gostaria de emitir uma Folha de Movimentação de Conta — disse Hermione para um duende no balcão. — Urgente. Por favor.

— O senhor Harry Potter é cliente de qual agência? — Perguntou o duende com sua voz rouca e mal-humorada.

— Beco Diagonal — disse Harry.

— Um momento — disse o duende. — Entraremos em contato com a sua agência para a emissão da folha. Deve demorar no máximo quarenta e três minutos.

— Como eles vão fazer isso? — Perguntou Emily. — Estamos em Paris.

— Não sei — disse Harry. — Acho que com Pó de Flu.

— Ou talvez eles saibam aparatar — disse Rony.

— Definitivamente, nenhum de vocês prestam atenção ao Prof. Binns — disse Hermione.

— É claro que não — disse Rony.

— Ele disse — disse Hermione, ignorando Rony — que os duendes possuem um método de comunicação próprio, que eles escondem da raça bruxa há mais de três séculos. O tempo que ele falou é só para a preparação da folha.

Em vinte e oito minutos, o duende apareceu com um grande rolo de pergaminho na mão. Ele o abriu e disse:

— Favor assinar na linha pontilhada. Seu limite para débitos é de trezentos galeões. Esta folha deve ser apresentada a qualquer agência Gringotes num prazo máximo de um mês.

Harry assinou seu nome na última linha do rolo e o duende destacou a área assinada e entregou o resto da folha a Harry.

“Movimentação de Conta Bancária — Débitos em Conta” leu Harry em voz alta. — Eu não sabia que eles tinham isso.

— Eu não acredito que você abriu uma conta aqui e não se informou sobre o que ela oferecia — disse Hermione.

— Não fui eu quem abriu a conta. — disse Harry rispidamente.

— Ah — disse Hermione sem jeito —, desculpe, Harry.

— Tudo bem — disse ele. — Vamos almoçar?

— Aonde? — Perguntou Rony.

— Acho que aquele restaurante parece bom. — disse Emily apontando para o Le Rouge — Pelo menos é o mais cheio.

— É, tá tão cheio que eu duvido que tenha lugar sobrando — disse Harry.

— Não custa nada tentar — disse Hermione. — Vamos lá.

— Boa tarde — disse Harry para o garçom, que usava calça vinho, camisa cor-de-rosa claro e um avental num tom forte de vermelho. Neste, estava bordado Le Rouge. — Mesa pra quatro.

— Por aqui, senhor — disse o garçom.

Harry, Emily, Rony e Hermione foram levados a uma mesa no fim do restaurante. A um canto perto da vidraça que dava para a rua.

— Qual é o prato do dia? — Perguntou Harry.

— Contra filé à francesa — disse o garçom.

— Hum. Gostei disso — disse Harry.

— Eu também.

— E eu.

— Idem.

— Então — disse o garçom, tirando do bolso da calça uma pena vermelha e um bloco de anotações. — Quatro pratos do dia e o que para beber?

— Uma garrafa grande de cerveja amanteigada — disse Rony. — Podemos dividir.

— Certo — disse o garçom. — Favor aguardar um instante.

— Tudo bem.

— Bonito ele, não? O garçom — disse Hermione para Emily, vendo o garçom indo na direção contrária a eles.

— Bonito? — perguntou Emily. — Lindo. Alto, moreno, olhos claros e corpo bem definido.

— Sabe, Harry — disse Rony, a voz um pouco mais alta do que o normal — Acho que semana que vem nós podemos almoçar num restaurante tropical. Lindas loiras, ruivas, morenas com shortinhos mínimos e tops minúsculos. E elas têm o que nos mostrar.

— Qual? — perguntou Harry. — Aquele em que elas se esfregam na gente enquanto fazemos o pedido?

— Exatamente — disse Rony. — É o melhor restaurante do lugar.

— O que você quer dizer com isso, Ronald Weasley? — Hermione estava furiosa. Pelo olhar de Emily, ela também.

— O mesmo que você quis dizer sobre aquele garçom — respondeu Rony.

— Tudo bem — disse Emily. — Ele pode ser o que for, mas eu prefiro o meu baixotinho despenteado.

— Eu não sou baixotinho.

— É sim. E é assim que eu gosto.

Emily chegou um pouco para baixo na sua cadeira e Harry sentiu o seu calcanhar nas pernas dele. Ele sabia que estava ficando vermelho. Mas gostava daquilo. Era prazeroso. Ele não queria que ela parasse. Ele sentia que o seu rosto ficava cada vez mais quente. Mas não tinha coragem de pedir a Emily que ela parasse.

Não demorou muito e o almoço chegou. Emily se ajeitou na cadeira (Harry não gostou muito) e disse:

— Delícia.

Harry se perguntou sobre o que ela falava.

*        *        *

— O que vocês estão olhando? — Perguntou Rony.

— Nada — respondeu Fred.

— Fala o que é — insistiu Rony.

— Tá vendo aquele pombo? — Perguntou Jorge.

— Tô — respondeu Rony.

— Então — disse Fred —, estamos tentando enfeitiçá-lo para que ele mire na sua cabeça e deixe cair uma grande quantidade de…

— E aí? — Perguntou Harry, que chegava. — O que é?

— Olha pra cima — disse Jorge.

Harry olhou e viu uma grande loja na área de jogos (com a fachada laranja). Em cima, um grande letreiro, onde estava escritos em letras garrafais Gemialidades Weasley. Embaixo, na frente da porta, uma grande fita com um laço.

— Uau — disse Harry. — É enorme.

— Compramos esta semana — disse Fred. — No sábado passado, estava escrito aluga-se nos vidros de cima.

— Mas fizemos uma oferta irresistível… — disse Jorge.

— E o dono não pôde recusar — completou Fred.

— Estivemos arrumando o lugar nos últimos três dias — disse Jorge.

— Tivemos que alugar cinco elfos no Empório dos Elfos — disse Fred.

— E você vai inaugurá-la — disse Jorge.

— Agora — disseram Fred e Jorge em uníssono.

— Eu? — Perguntou Harry.

— É — disse Fred.

— Devemos isso tudo a você, cara — disse Jorge.

— Nada mais justo — disse Fred.

— Absolutamente não — disse Jorge.

— Vamos lá? — Perguntou Fred.

— Vamos — disse Jorge.

Sonorus! — disse cada um apontando a varinha para a própria garganta.

— Boa tarde a todos — a voz de Fred ecoou pela rua.

— Benvindos — disse Jorge, sua voz também ecoando pela rua — à inauguração da filial Paris da…

— Gemialidades Weasley! — disseram os dois juntos.

— Aos convidados… — disse Jorge.

— Um Nugá Sangra Nariz — disse Fred.

— E a todos… — disse Jorge.

— Uma mostra do Duplicador Multifuncional F.J. Weasley — disse Fred.

— Para inaugurar a nossa loja… — disse Jorge.

— Chamamos alguém que muito nos ajudou a começar tudo — disse Fred.

— O senhor Harry Potter — disse Jorge.

Conforme Harry esperava, os murmúrios de “Harry Potter?”, “Será que é ele?”, “Sim, sim. É ele” e “Dá pra ver a cicatriz. Vem cá ver também.”, encheram os ouvidos do garoto. Ele daria tudo para saber aparatar e ir embora dali.

Mas Harry avançou para Fred e Jorge e apanhou da mão de Fred uma enorme tesoura de ouro.

— Vocês me pagam — disse Harry baixo e ríspido para os dois.

Ele posicionou a tesoura e cortou a fita, que caiu no chão. Harry ouviu atrás dele o som de um flash e olhou rapidamente para ver quem tirava a foto. Mas viu que era Fred. Ele se sentiu aliviado. Não queria uma foto dele àquele momento no jornal local. Muito menos no Profeta Diário, para que todos em Hogwarts o vissem e a sua fama de “o garoto que quer aparecer” ficar cada vez maior.

*        *        *

— Esta festa está ótima. Aparentemente todos estão aqui dentro — disse Emily para Harry. Ela tinha que gritar para se fazer ouvida, tal era o volume da música.

— É — gritou Harry em resposta.

— Alguém sabe que horas são? — Veio a voz de Rony gritando de algum lugar.

— Seis — respondeu Harry, gritando.

Seis? Isso significava que eles estavam com problemas.

Harry ouviu Rony gritar um palavrão.

— Já tínhamos que estar no trem há meia hora — disse a voz de Hermione. Harry ainda não havia achado a garota.

— Alguém sabe onde está o Prof. Dumbledore?

— Perguntou Emily.

Quietus! — disse Harry apontando para as caixas de som a um canto do segundo andar da Gemialidades Weasley. Os murmúrios de reprovação encheram o ouvido de Harry.

— Fred! Jorge! — Harry chamava pelos gêmeos.

— O quê? — Responderam os gêmeos.

— O quê? — Disse Hermione. — Tínhamos que estar no Expresso de Hogwarts.

Foi a vez de Fred soltar um palavrão.

— Jorge — disse Fred. — Continua com a festa. Sonorus!

— Atenção todos os alunos de Hogwarts, Beauxbatons e Durmstrang. Venham comigo.

— São tantos assim? — Perguntou Fred quando atrás de Harry vieram uns quarenta alunos. — É. Vamos embora.

Fred os levou para o primeiro andar da loja e dentro da porta que ia dar no porão.
Entrando nele, Harry viu infinitas caixas com “Nugá Sangra Nariz”, “Chocofebre” e vários outros produtos de invenção dos gêmeos.

No final do porão, estava uma enorme lareira. Apagada.

Incêndio! — disse Fred apontando a varinha para a lareira, que começou a crepitar — Esperem aqui um pouco.

Fred voltou um minuto depois, com um grande saco na mão.

— Por favor. Alunos de Hogwarts na frente.

Eram somente Harry, Emily, Rony e Hermione.

Fred atirou um pouco de um pó que ele pegou dentro do saco e o fogo ficou verde.

— Entrem aí e vão embora — disse Fred.

— Expresso de Hogwarts. Saguão Central. — disse Harry e a última visão que ele teve antes de começar a rodopiar foi Fred falando “Alunos de Beauxbatons”.

Eles chegaram à lareira do trem e deram de cara com quem eles menos gostariam de ver estando atrasados. Severo Snape.

— Mais uma vez, Potter quis chegar aparecendo. Acho que vocês não vão ter a mesma sorte desta vez. Que feio. Sigam-me.

Snape os levou para dentro da porta número um. Harry viu que o Saguão Central estava vazio.

Dentro da sala de Snape, o professor conjurou quatro cadeiras de madeira.

— Sentem-se — disse Snape.

— Não, obrigado — disse Harry num tom de desafio.

— Eu mandei sentar — disse Snape. E, com muita relutância, Harry se sentou.

— Será que vocês não sabem o que estamos passando? — Disse Snape. — Ou será que vocês são mais burros do que eu pensava que fossem?

Harry não precisou perguntar sobre o que Snape falava. E como dissera o professor quando eles quatro chegaram, Harry também achou que eles não teriam tanta sorte daquela vez.

— Tantos processos de segurança para protegê-lo, Potter. E você em festas.

— Me proteger não vai adiantar muita coisa — disse Harry num tom de deboche.

— Vai adiantar enquanto nós o prendermos para que você aprenda a lutar, Potter. Não venha querer discutir sobre os planos de Dumbledore.

Harry bufou.

— Cada um vai perder vinte pontos por terem desobedecido às regras da Copa. E Potter, só por culpa da sua impertinência, vou te descontar mais trinta pontos. E é bom vocês irem embora. Ou farei com que vocês regressem a Hogwarts agora mesmo. Andem.

Harry saiu da sala de Snape quase correndo e foi para o seu quarto. Ele sentia raiva. Menos de um minuto depois, Rony e Hermione entraram no quarto.

— Ah, Harry qual é? — disse Hermione. — Lembra aquela vez na primeira série em que nós dois e o Neville perdemos cento e cinquenta pontos? Hoje nós só perdemos noventa.

— Você sabe perfeitamente que não é por isso que eu estou chateado — disse Harry.

— Então se não é por isso — disse Hermione. Harry ficou esperando a amiga dizer “Não sei o que fazer.”, mas se enganou. — Acho que você tem que aprender a lutar para poder se dar bem no final.

Isso não mudou o humor de Harry, que dormiu sem jantar.


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