Harry Potter E O Toque Da Morte escrita por RTafuri


Capítulo 20
BEAUXBATONS


Notas iniciais do capítulo

Eu tentei sempre me desvincular o máximo que pude do universo original para contar a minha própria história: personagens novos, lugares que já existiam, mas que nunca haviam aparecido.



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Todos esticaram os pescoços quando a visão dos jardins de Beauxbatons apareceu após a porta ter se aberto. Dumbledore desceu do trem e todos os alunos o seguiram.

— Uau! — Disse Rony quando eles olharam para cima e viram o castelo de Beauxbatons.

Embora menor que Hogwarts, Beauxbatons possuía um castelo muito mais impressionante. Vendo as torres de Beauxbatons de baixo, era possível ler o nome da escola sendo feito pela arrumação delas.

Assim como Dumbledore fizera antes, Madame Maxime começara a aplaudir. Seguindo a deixa da diretora, os alunos Beauxbatons também aplaudiram.

— Dumblydorr! — disse Madame Maxime abrindo os braços para Dumbledore. Harry viu a

diretora e todos os alunos de Beauxbatons fora do castelo. Atrás deles, uma porta de vidro dupla trazia o Emblema de Beauxbatons. Um brasão com duas varinhas cruzadas, saindo três estrelas de cada uma delas. Beauxbatons também possuía um lago, embora menor que o de Hogwarts, era o suficiente para que o navio de Durmstrang pudesse ali chegar.

— Olímpia! Que prazer revê-la. Durmstrang já chegou? — Perguntou Dumbledore abraçando Madame Maxime.

— Ainda não. Vejo que Hogwarts ainda faz adaptações do seu trem.

— É verdade. Creio que ele ficará ali durante nossa agradável estadia.

— Claro, claro. Querem entrar e descansar ou esperar por Plakrroff aqui?

— Esperamos. Sem problemas. Pudemos descansar bastante dentro do trem. Exceto, é claro, na hora de entrar no país.

— Ah! Nem me diga. Marie Claire Lapaix está realmente me irritando com Dementadores nas fronteiras. Eu tentei convencê-la a tirá-los de lá para que vocês pudessem ter uma viagem tranquila, mas não consegui. Diga-me, quantos foram?

— Cerca de cem. O trem é grande. Mas mais da metade foi eliminada.

— Não me diga. Você?

— Não. Alunos.

— Alunos? É impressionante. A propósito. Como está a Inglaterra? Está tudo em ordem?

— Sim Olímpia. Tudo em ordem. Nada além do esperado.

Harry sabia que Madame Maxime perguntara a Dumbledore sobre Voldemort e sobre a Ordem da Fênix.

Os dois conversaram mais um pouco até que todos ouviram um barulho de algo que vinha do fundo do lago.

Da mesma forma que fizeram há dois anos, o navio de Durmstrang veio pelo fundo do lago. Quando ele finalmente emergiu, uma âncora caiu e uma ponte saiu do navio para uma das margens do lago.

— Plakrroff! Que prazer em vê-lo.

Henry Plakrroff não poderia ser mais diferente do que Igor Karkaroff, o antigo diretor de Durmstrang.

Cabelos que batiam no ombro, sem barba e sem bigode, menos alinhado e uma barriga que as longas vestes pretas e avermelhadas não deixavam esconder. E um sorriso que parecia não morrer.

— Olímpia Maxime. Senti sua falta. Dumbledore. Hogwarts está em ordem, creio eu.

— Oh, sim. Sem dúvida, Plakrroff. Hogwarts está em ordem.

—Plakrroff, como foi a viagem? — disse Madame Maxime. Neste momento, finalmente, o sorriso de Henry Plakrroff pareceu se extinguir.

— Péssima, Olímpia. Péssima. Não sabia que os seus Dementadores possuíam certo gosto por apanhadores. Os dois quase foram beijados.

— Vítor — Harry ouviu Hermione falar baixinho em tom de preocupação.

— Não precisa se preocupar tanto com aquele…

— Você prometeu, Rony — Hermione o cortou rispidamente.

— Tudo bem. Mas o Plakrroff disse que ele quase foi beijado.

— Bom, agora que os meus dois visitantes já estão aqui — Harry voltou sua atenção para Madame Maxime —, creio que podemos ir para dentro e comer alguma coisa.

Atrás dos alunos de Beauxbatons, as portas de vidro se abriram e Madame Maxime foi a primeira a entrar. Logo após ela, Dumbledore se dirigiu ao castelo e os alunos de Hogwarts o seguiram. Plakrroff e a delegação de Durmstrang vinham logo atrás de Emily Marian.

Passando pelas portas de vidro, indo ao centro de uma escada de triplo sentido, sempre sobre um chão de madeira corrida e muito bem polida, eles chegaram a uma enorme porta dupla feita de uma madeira chamada jacarandá, onde, a ouro puro, estava o símbolo de Beauxbatons no alto e o nome Academia de Magia Beauxbatons embaixo. A porta se abriu para revelar o Salão de Jantar.

Sete longas mesas equidistantes de frente para uma oitava. Parecido com o Salão Principal que fica em Hogwarts, com mais uma diferença. O teto não era encantado para mostrar o céu lá fora, mas sim, contava, através de fotos (que também se mexiam), a história da construção do castelo de Beauxbatons. E, entre o teto e as mesas, no centro do salão, estava uma escultura de gelo. Era estranho como lembrava muito uma veela.

Dumbledore se dirigiu à mesa dos professores e se sentou à esquerda de Madame Maxime. Os alunos de Hogwarts viraram à esquerda e se sentaram à penúltima mesa à esquerda. A mesa da sexta série. Os alunos de Durmstrang chegaram e se sentaram à mesa da segunda série. Quando passou, Vítor Krum acenou e sorriu para Hermione. Rony amarrou a cara.

— Não sei não. Acho que não vou aguentar a Hermione muito perto do Krum este ano.

— Vai sim. Se não eu termino tudo contigo agora.

Rony não esperava que Hermione tivesse ouvido.

— Desculpa. Desculpa.

— Hmph. Vamos parar com isso.

— Vamos parar com isso vocês dois — Harry cortou Rony antes que ele pudesse responder. Hermione virou para Harry e estava prestes a falar quando ele também a cortou — Calada você também.

E Hermione fechou a boca e a cara.

Atrás de Madame Maxime, três pessoas entraram. Uma mulher e dois homens. A mulher era alta, embora mais baixa que Dumbledore, era muitíssimo magra e tinha longos cabelos castanhos com cachos grandes nas pontas. Com cara de poucos amigos, ela cumprimentou Dumbledore. Ele e Plakrroff a cumpri-mentaram, embora com muita frieza. Harry até achou falta de educação Dumbledore ter sido tão frio com ela. Parecia que ele retribuíra o cumprimento por pura educação e não mediu esforços para voltar logo à posição em que estava sentado.

Os outros dois homens eram idênticos. Até as vestes de bruxos eram do mesmo modelo. Dumble-dore e Plakrroff os cumprimentaram com muito mais calor.

Não demorou muito e o jantar apareceu. Além das comidas que Harry já estava acostumado a comer na Inglaterra, apareceram coisas que ele nunca viu antes.

— Hmm… Adoro a culinária francesa — disse Hermione se servindo de algo que lembrava a Harry lesma.

— Escargot — disse Hermione olhando para a cara feia de Harry. — É uma delícia. Prova — a garota pegou um e colocou no prato de Harry. — Também temos a Bouillabaisse, que você não quis antes.

— E vou continuar sem querer, obrigado. Fico com costelas, pudim de carne e galinha assada. Espero que façam Pudim de Yorkshire para a sobremesa.

— Você comeu isso hoje — disse Hermione. — Como pode querer comer de novo. Eles farão coisas muito melhores do que Pudim de Yorkshire.

— Ainda assim prefiro o pudim.

Mas Hermione estava certa. Além do pudim de Yorkshire, cujo Harry já havia comido quatro porções quando Madame Maxime começou a falar, havia também um tipo de manjar, vários doces de hortelã, inúmeras frutas em calda e outras carameladas. Mas a sobremesa mais concorrida da mesa foi um bolo de massa aerada, que, ao comê-lo, Harry sentiu gosto de mel misturado com soro de groselhas, embora Harry estivesse certo de que aquela massa era feita de chocolate.

Todos os alunos de Beauxbatons se levantaram quando Madame Maxime se levantara de sua cadeira.

— Sentem-se. Sentem-se — disse ela e todos os alunos de Beauxbatons e eles se sentaram. — Abro, agora, a Copa Escolar de Quadribol. Desejo boa sorte a todos os jogadores e que vença aquele que conseguir ficar na vassoura por mais tempo.

“Deixem-me apresentar-lhes àqueles que não os conhecem, Marie Claire Lapaix, Ministra da Magia da França, que instalou o Campo Oficial da Copa. Pierre Martin, chefe do Departamento de Jogos Mágicos da França. Polímero Martin, Chefe do Departamento de Cooperação Internacional em Magia na França. Henry Plakrroff, diretor do Instituto Durmstrang e Alvo Dumbledore, diretor da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts e Ministro da Magia da Inglaterra.”

Todos os aplaudiram e Hermione disse para Rony e Harry:

— Por isso que Dumbledore e Plakrroff foram tão frios com ela. É culpa dela o ataque dos Dementadores.

— Marie Claire Lapaix, Pierre e Polímero Martin nos visitarão em cada acontecimento que está escrito no Calendário de Eventos e as delegações de Hogwarts e Durmstrang ficarão conosco até uma semana após a Final da Copa Escolar de Quadribol — continuou Madame Maxime. — O trem de Hogwarts ficará onde está assim como o navio de Durmstrang. Espero que todos os alunos de Beauxbatons tratem bem os nossos visitantes assim como tenho certeza de que eles também nos tratarão muito bem. Agora. Boa noite.

Todos os alunos de Beauxbatons se levantaram e disseram em uníssono:

— Boa noite, Madame Maxime.

Eles começaram a sair do Salão de Jantar e Harry, Rony e Hermione também se levantaram.

— Excelente jantar. Não acham? — Disse Harry, mas nem Rony nem Hermione responderam. Tudo o que Harry ouviu foi:

— Oi, Her-mi-o-nini.

Era Vítor Krum. Rony tratou logo de sumir com o seu sorriso.

— Olá Harry — disse Krum estendendo a mão para que Harry a apertasse. — Competindo de novo.

— É — disse Harry apertando a mão de Krum. — De novo.

— Rony Weeslee. Tudo bom com você? — Disse Krum, desta vez virando a mão para Rony. Harry se perguntou por um momento se Rony apertaria a mão de Krum ou não.

Mas, ou por ter perdido finalmente o ciúme ou por educação (o que era mais provável, pensou Harry), Rony apertou a mão de Krum.

— Tudo bem com você, Weeslee? — perguntou Krum, em um tom de preocupação.

— Tudo. Tudo bem.

— O Rony é muito ciumento, Vítor — disse Hermione passando a mão pela cintura de Rony.

— Ah, finalmente vejo que você disse que gosta da Her-mi-o-nini. Já estava mais do que na hora. Não sei se ela aguentaria muito mais tempo. Não sei se eu aguentaria muito mais tempo ouvindo-a falar de você — Vítor estava quase rindo. Rony estava boquiaberto e não conseguia falar. — Descobri que não tinha mais chances no final do Torneio, quando eu vi o ciúme da Her-mi-o-nini com aquela garota veela daqui — Harry viu Hermione ficar muito vermelha. — Ali vi que ela não pensaria em mais ninguém a não ser você, Weeslee.

— Ah… é… ah… É. É isso aí. Eu disse — as orelhas de Rony estavam quase tão vermelhas quanto o uniforme de Vítor.

— Fico feliz pelos dois. A sua última carta estava muito triste, Mione. Eu te disse quando a respondi.

— É. Eu li. Mas quando eu recebi, nós já estávamos vindo para cá, aí eu esperei para falar com você aqui.

— Bom, é melhor irmos, Dumbledore e Plakrroff já estão vindo.

— E como ele é? Plakrroff? — Perguntou Hermione.

Krum sacudiu os ombros.

— Não sei. Meu último ano foi o ano do Torneio Tribruxo. O Plakrroff entrou no ano seguinte quando descobrimos que Karkaroff era um Comensal da Morte de Você Sabe Quem e ele fugiu quando — Krum abaixou bastante o volume de sua voz — Voldemort voltou. Mas, a julgar por hoje, vindo para cá, ele soube nos defender muito bem dos Dementadores.

— Ai meu Deus. Eu ouvi Plakrroff — Hermione dera um salto que assustara tanto Harry, quanto Rony e Krum. — Você está bem, Vítor? Está mesmo? Aquele Dementador quase sugou a sua alma. Conosco também não foi nada fácil. Tivemos que fazer vários patronos para dar um jeito. O Rony também quase foi beijado. Você está bem? Comeu chocolate? Toma um aqui — Hermione conjurou uma barra e a entregara a Vítor.

— Eu já comi, Rermaion. Mas, obrigado.

— Tá quase lá — disse Hermione, sorrindo.

— Vamos, vamos. É hora de dormir. Vocês têm aula amanhã — Henry Plakrroff chegou por trás dos garotos.

— Tchau, Vítor. Te vejo depois.

— Tchau Hermionini.

— Vamos? — Hermione virou para Rony e Harry.

— Que história é essa de finalmente vejo que você disse que gosta da Her-mi-o-nini?

— Nada.

— Nada? Você contou pra ele!

— E?

— E que era um sentimento meu, você não podia sair contando para todo o mundo.

— E que era também um sentimento meu. E eu podia contar para quem eu quisesse.

Rony bufou.

— Chega. Os dois. Eu estou pesado e cheio de sono. Tivemos um dia muito longo.

— Desculpa — Hermione virou-se para Rony falando baixo.

— Tá. Mas não faça de novo — Rony disse ainda mais baixo que Hermione.

— Tá bom — o volume da conversa foi ficando cada vez mais baixo e os rostos dos dois cada vez mais próximos. Harry andou mais rápido e deixou os dois para trás.

Harry alcançou a sua cama dez minutos antes que Hermione e Rony entrassem no quarto de mãos dadas.

— Não precisava sair daquele jeito — disse Rony.

— Me desculpa. Mas eu não passei no teste de segura vela, muito menos no de empata-…

— Boa-noite — cortou-o Hermione.

Desta vez foi Harry quem bufou.

— Boa-noite. Hermione.

*        *        *

Na manhã seguinte, achando que poderia acordar mais tarde, Harry se assustou ao ouvir a sineta tocar às oito horas.

— Bom dia — disse Hermione se espreguiçando.

— Pra quem? Pra que esta sineta? — Harry ainda estava um pouco confuso.

— Temos aula.

— Aula?

— É. Aula. Em uma hora. Quando chegamos, os horários já estavam sobre as mesinhas.

Harry pegou os seus óculos que sua cama os havia retirado na noite passada e viu, embaixo deles, uma folha de papel, onde estava uma tabela com os novos horários de Harry.

— Começamos bem — disse Harry após ler o quadro do dia. — Snape, McGonagall, Flitwick, Sprout, Hagrid, Davi e o curso de formação.

— Snape, McGonagall, Davi e Flitwick na sala um, Sprout e Hagrid na sala dois e o curso de formação na sala três — disse Rony lendo o seu horário. — Espera. Eu e Harry estamos fazendo o curso para auror e a Hermione não. Como ela também estará na sala três?

— Não sei — disse Hermione. — Mas temos até a hora da aula para descobrir.

Os três saíram do quarto e foram para o refeitório tomar café. Lá encontraram Fred e Jorge olhando fixamente para Malfoy. Quando Harry, Rony e Hermione se sentaram à uma mesa junta à dos três, eles ouviram Fred dizer baixinho:

Furnunculus!

E Jorge, mas baixo ainda:

Tarantallegra!

Da varinha de Fred, saiu um jorro de luz verde escuro e da de Jorge, um feixe de luz turquesa, os dois foram juntos até a nuca de Malfoy e o garoto começou a berrar.

De cada centímetro da pele de Malfoy, brotavam furúnculos, cada vez maiores e eles, perto de explodirem, começaram a andar pelo corpo de Malfoy como se alguém os tivesse dado pernas. Andavam até as pontas de seus cabelos e explodiam. Deles saía um líquido amarelado que cheirava fortemente a gasolina. Harry reconheceu este líquido por ser pus de Bubotúberas.

O pus, por sua vez, criava mais furúnculos em Malfoy. Sua cara ficava cada vez mais inchada.

— Tudo bem. Ficou hilariante, mas eu ainda não entendi uma coisa: Pra quê isso?

— Isso, Harry, é pouco pelo o que ele fez com o Neville Longbottom ontem voltando do castelo de Beauxbatons — respondeu Fred.

— O que aconteceu? — Perguntou Hermione.

— Foi péssimo. Malfoy, Montague, Baddock e aquele primeiranista Zandley Brieck tentaram azarar o Longbottom fora do trem ontem após o jantar — disse Jorge. — Mas o coitado tentou azará-los, conforme ele aprendera na AD, mas a única coisa que ele lembrou foi Everti Stati e isso não pareceu deixar Malfoy feliz.

— Malfoy usou o do corpo preso, Montague usou Engorgio, Baddock foi longe demais e Brieck o Furnunculus — disse Fred.

— Como assim foi longe demais?

— Longe demais, Hermione. Apontou a varinha para o que seria a garganta do Longbottom e usou a Maldição Cruciatus. Longbottom começou a berrar de dor, o que chamou a atenção de Dumbledore — respondeu Jorge.

— Baddock foi expulso. A varinha dele será partida em cinco minutos lá fora, na frente de todos de Hogwarts, Beauxbatons e Durmstrang. O pai dele vai ser preso. Ficará pelo menos um ano em Azkaban.

— O resto vai ser levado para Hogwarts e vai ficar trancado na Sala Precisa por um mês, só com o básico para que eles não morram. Parece realmente cruel, mas está no regulamento.

— Mas e o Neville — perguntou Harry.

— Levou uma advertência.

— O QUÊ? MAS NÃO PODE. ELE FOI A VÍTIMA.

— Controle-se Harry. Depois que ele foi restaurado, lançou Avada Kedavra nas costas de Baddock, mas errou. Acertou Hagrid. Mas por ter sangue gigante, ele nada sofreu. Por isso levou só uma advertência. Por mais que fosse legítima defesa, foi uma maldição imperdoável.

— E Dumbledore? — Perguntou Rony.

— Está furioso. Não mais do que envergonhado.

— Como?

— É — desta vez quem respondeu foi Hermione. — Afinal de contas, é uma vergonha sem fim. Quatro alunos azarando outro. Dois alunos da sexta série executando maldições imperdoáveis como se fosse um simples feitiço de levitação. Isso sem contar o fato de que não estamos em Hogwarts. Somos visitantes. O que Madame Maxime e Henry Plakrroff vão dizer.

— Exatamente. Dumbledore está agora se desculpando com os dois. Espero que o pior não aconteça.

— O pior?

— É Harry. Se fosse em outras épocas, um dos diretores não aceitaria as desculpas de Dumbledore e Hogwarts seria desclassificada da Copa Escolar de Quadribol por falta de comportamento — disse Olívio Wood se sentando ao lado de Harry.

— Mas isso seria um absurdo. Não podemos pagar por o que Malfoy e os seus amiguinhos fizeram.

— Eu sei. Espero que Madame Maxime e Plakrroff deixem isso passar.

— Tomara. Se não perdoarem, eu vou sentir pena do Malfoy.

— Não só você, Harry. Todos nós.

Neste momento, a voz de Dumbledore, magicamente amplificada, chegou ao refeitório.

— Todos os alunos e ex-alunos no Saguão Central agora. Sem demora.

— Seja o que Deus quiser — disse Fred em voz alta.


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