Clube Do Livro escrita por pituthuca


Capítulo 9
Sorriso


Notas iniciais do capítulo

agradeçimento muito, mas muito mais q especias á :
UchihaMary, GogetoSenju, Fran, gaby-sempai24, Jakellyn, fan-sakurete15, saki-chaaannn, Ro_Matheus, sasales.
muito obrigada mesmo
vc nao sabem o quanto eu fiquei feliz de ver q tem tanta gente gostando da fic.
e vamos a mais um cap.



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TENTEN


Atrasada, e já começo meu dia “bem” dando de cara com minha tia, depois de me olhar de cima abaixo com o costumeiro asco me vira as costa e volta para o seu quarto, reviro os meus olhos e saio apressada, antes que me depare com mais alguma assombração. Considerando que já estou a oito dias fugindo “delas’, não pé surpresa nenhuma “encontrá-las”hoje. Suspiro resignada, não há muita coisa que eu possa fazer, já que afinal de contas moramos na mesma e casa, e eu querendo ou não foi eles que me criaram, mesmo que a contragosto e cobrando muito por isso. eles são a minha família, ou deveriam ser, não sei, não conheço outro exemplos de família, na verdade nem sei se isso existe pelo mesmo não na minha vida. saio para fora, pela porta da garagem e vou caminhando com certa pressa.

–Esta atrasada Tenten – Escuto uma voz falar e olho para trás, dou de cara com meu primo, um cara branco com os cabelos e os olhos extremamente negros. Ele é mais alto que eu e mais velho a relíquia dos meus tios, porem ele não é filho deles. É adotado e as vezes se ressente por isso. E como todos dessa casa eu posso defini-lo como frio. Na verdade ele é um cubo de gelo.

–Você também esta Sai – Respondo, e ele como sempre me “brinda” com um sorriso falso. Eu reviro os olhos novamente.

–Quer carona? – Ele me pergunta, apontando para o carro prata na frente da garagem, o carro que é dele, mas que deveria ser meu. Afinal era o meu presente de quatorze anos, dado por meu pai, que agora é do Sai, só por que meus tios acharam melhor. Respiro fundo com certa raiva borbulhando dentro de mim. Olho para meu primo e dou meu melhor sorriso falso, enquanto penso em uma desculpa.

–Não obrigada Sai, viu me encontrar com alguém no meio do caminho e...

–Mas você não tem amigos e quem seria o trouxa de sair com alguém que nem você? – Ele me interrompe com suas palavras venenosas. Respiro fundo novamente com o choro entalado na garganta e o meu emocional em frangalhos, por que tem de doer tanto?

Mas eu não vou chorar, não vou dar esse gostinho há eles. O que mais me irrita é ter de agüentar esses sorrisos falsos que o Sai dá. Ele fingindo que se importa comigo. Olho para ele com certo ódio e não me digno a responder. Viro-me e vou embora, admito que quase correndo fugindo daqueles olhos negros profundos e sem sentimentos.

Chego ao colégio, arfando vou para o jardim, sento debaixo da minha arvore e fico respirando um pouco. Tremendo e tentando me recompor, o ódio e a dor se misturam tornando-se um só, mas eu preciso me controlar. Ter meus sentimentos sobre controle, sei que vou enfrentar olhares frios repletos de ofensas, é sempre assim desde que meus tios pagaram uma menina para espalhar boatos maldosos sobre mim.

Já esta na hora do recreio, estou aqui desde que cheguei, e não contei o tempo direito, mas não importa, respiro fundo e olho para o céu.

”Alguém ai em cima, por favor, me ajude”

Rezas e pedidos inúteis. Levanto tiro à grama da minha roupa e me dirijo a sala, esbarrando em pessoa nos corredores que comem seus lanches felizes. Chego à sala e sento em meu lugar, cruzo os braços e fico olhando para fora.

Termina o recreio e os alunos começam a entrar, olham para mim, com certa surpresa misturada com nojo, não dirijo um único olhar a eles, apenas fico olhando para o nada, isso ajuda a me controlar. O professor entra na sala, é um professor novo, mais um chato para a lista. Ele olha para todos nós, e como sempre alguém já deve ter alertado ele sobre quem sou e como eu ajo, pois já me olha com asco. Pena que ele não me pegou em um bom dia. Olho para ele, encarando-o com ódio, ele nota meu olhar e encara-me com mais asco ainda, misturado com nojo, rejeição, e eu chego ao meu limite, me levanto, ele ergue a sobrancelha, o olhar de todos direcionados a mim. Ando até ele, e o silencio fica pesado, todos esperando a reação dele, eu sorrio falsamente, e simplesmente soco a cara mal lavada dele, que sem aviso, acaba caindo. Eu volto para meu lugar, satisfeita, foi como libertar minha alma. Sinto o olhar de todos completamente abismados. Professor se levanta e sai da sala bufando com a mão no queixo, eu sento, cruzo os braços novamente e olho para fora, enquanto começa os sussurros e os olhares temerosos para mim. Logo a sala inteira vira uma bagunça, e todos evitam chegar perto, os alunos mais próximos se afastam, eu sorrio.

O professor volta com a secretaria da diretora em seu encalço, ele aponta para mim, e eu me levanto calmamente, antes que ele diga uma palavra. Todos estão em silencio, esperando as ações de nós dois, eu passo perto do professor e ele se afasta um pouco, eu vou atrás da Shizune, calma, como se isso não tivesse sido nada. Fecho a porta atrás de mim e começo a escutar as conversas altas, e o professor tentando fazer os alunos ficarem quietos.

Meu sorriso aumenta, e Shizune me olha com repreensão, eu ignoro. Enquanto nos dirigimos a direção, a alegria e a consciência me tomam, minhas mão ficam um pouco geladas, ao mesmo tempo em que meu rosto teima em mostrar felicidade. Vamos caminhando pelos corredores, e pavilhões passando em frente de diversas salas, alguns alunos nos olhando, outros concentrados em provas, livros ou ditados.

Em uma das salas, um aluno loiro tentava colar de uma menina, eu sorri um pouco e o professor viu, ele olhou para aonde eu estava olhando, vai até a menina a pega pelo braço e a empurra para Shizune, enquanto os alunos da sala batiam palmas e assoviavam. Eu fecho minha mão em punho, e o meu sorriso morre, reconheço a garota, é a mesma menina de olhos perolados, tão excluída e sozinha como eu, que eu vejo todos os dias. Ela começa a caminhar do meu lado coma a cabeça baixa e as mãos tremendo. Nós caminhamos em silencio, até que ao passar por um corredor, escutamos gargalhadas altas, logo depois um grito e choro, seguido por vaias.

Shizune se encaminha para lá e nós duas vamos atrás, encontramos duas meninas, uma loira de chiquinhas bufando com a mão vermelha e outra com o nariz sangrando, sendo amparada pelo professor enquanto chorava. A loira olha para nós e vem em nossa direção, com uma expressão divertida, a secretaria suspira.

–Vão para a diretoria agora, e me esperem lá – Ela fala, apontando com a mão para a sala da senhora Tsunade, eu e a loira damos de ombros, indo na direção apontada, enquanto a menina de olhos perolados se encolhe mais ainda.

Voltamos a andar pelos corredores, o silencio se torna um tanto incomodo, com meu nervosismo aumentando. Mesmo que eu não admita isso, nem para mim mesma. Estou com medo do que meus tios possam fazer comigo se souberem que eu soquei um professor.

– O que vocês fizeram? – a loira perguntou, olhando para nós.

– E-e- eu d-d-eixei o N-Naruto-kun, c-colar de mim. – A pequena menina respondeu, quase como um murmúrio, eu tive que me esforçar para ouvi-la.

–E você? – A loira perguntou olhando para mim.

– Eu soquei a cara do professor novo. – Eu respondo, e ela sorri, como se estivesse orgulhosa, bom considerando o estado da outra menina julgo que ela já deve ter feito coisa pior.

–Eu fiz uma coisa parecida no ano passado, não se preocupe o maximo que vai acontecer é um bilhete pro seus pais. – Ela me diz sorrindo, eu retribuo o sorriso nervosa, a parte do bilhete pros pais não me agrada, e parece que a menina dos olhos perolados também não gostou muito da idéia.

–B-bilhete pro pais? – ela indaga e eu vejo suas mãos tremendo um pouco mais forte.

–Sim, é o maximo que eles fazem, principalmente por ser a Tsunade de diretora, ela não liga muito para que os alunos fazem. – ela fala com um sorriso e pisca um olho. – Eu sou Sabaku no Temari. E quem são vocês? – ela pergunta e eu vejo o sorriso dela tremer um pouco.

– Meu nome é Mitsashi Tenten. – eu respondo, em um tom de voz um pouco diferente, estou um tanto desacostumada a pessoas pedirem meu nome, mas mesmo assim ela parece ficar aliviada.

–M-meu n-nome. Kuso – A pequena menina pragueja, respira fundo e fecha os olhos por um momento e fala- Meu nome é Hyuuga Hinata.

Ela abre os olhos e agora eu vejo, ela é muito parecida com o menino cabeludo que senta do meu lado.

–você é irma do Neji? – eu pergunto.

–Prima- Ela fala rápido e abaixa a cabeça como se esse assunto mexesse com ela. Temari abraça-a meio de lado e ela se encolhe um pouco no inicio, mas logo depois retribui o abraço, meio desajeitada, como se não abrasasse alguém á muito tempo, assim como eu. eu não seguro um sorriso. E Temari olha para mim e o retribui. Um sorriso sincero. O tipo de sorriso que tem alegria até nos olhos.

Mas o momento acaba logo, afinal chegamos à porta da “fera” a diretora Tsunade, e entramos na ante-sala com certa calma, e encontramos duas meninas lá, uma com o cabelo loiro e outra tinha um cabelo rosa. Olhamos-nos por um momento, como se nos desafiássemos e ao mesmo tempo testássemos, como uma pessoa que já foi muito machucada. A Temari e a Hinata sentam no sofá que ha aqui eu fico de pé, olhando um pouco para elas, por que eu tenho a impressão que toda vez que as olho é como se eu tivesse olhando para mim mesma?

Mas não tenho muito tempo para pesar sobre isso, pois logo a Shizune entra. Olha-nos um tanto torto, e suspira.

–Vamos lá meninas, e espero que a senhora Tsunade esteja de bom humor.- ela fala se dirigindo a sala da diretora.

Eu também Shizune, estou rezando para isso. pelo menos para que ela seja um pouco boazinha com a pequena Hyuuga, que como sempre me pareceu, é frágil como um cristal raro. Eu e a Temari até que merecemos os castigos. Mas não a pequena Hyuuga. Ela não tem culpa do colega dela ser um burro. Ou será que tem?

Aaaaa!!! O que eu to pensando? Uma pessoa doce como ela não vai querer ser minha amiga, muito menos a doida da Temari, ela é durona demais e a Hinata é doce demais, nenhuma delas seria minha amiga. Tenho de aceitar isso antes que eu me machuque.

“Mantenha distancia Tenten. Mantenha distancia, você não agüenta mais uma desilusão”

Enquanto passo por meu dilema pessoal. Shizune abre a porta e as meninas entram por ela me deixando por ultimo, suspiro um pouco tomando coragem e entro na sala da “fera peituda” e que Kami-sama me mostre o caminho por que eu to perdida.


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Notas finais do capítulo

mereço reviews???
bom depois de ver meus reviews almentarem muito, eu pulei tanto q minha mae quer me internar.
bom se eu nao postar, vcs ja sabem onde eu to...
brinks.(inner: tua mae ja queria te internar a tempos)
no proximo cap vamos ver o q é q a maluca da tsunade diz para elas. será q elas estao muito "ferradas"?
ha eu nao sei se consigo postar amanha, pois de manha tenho de dar uma de cupido, e de tarde tem oliempiada de matematica, (inner: deseje-mem sorte, pq o estudo é zero.) e bem nao sei se vou ter tempo ou cabeça para postar, mas juro q farei de tudo para dar a vcs um cap fresquinho.
(inner: se ela postar só vai ser de noite)
acho q era só isso (inner: só???!!!)
beijos S2
ja ne