Clube Do Livro escrita por pituthuca


Capítulo 8
Será?


Notas iniciais do capítulo

agradecimentos especias a :
UchihaMary, sasales, Ro_Matheus, gaby-sempai24, lilihsasunaru.
muito obrigada mesmo
e agora vamos a mais um cap.



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SAKURA


Segunda semana de aula, e como todo dia, acordo com os berros da minha mãe, tenho de aturar o senhor “eu sou o rei do mundo e você tem de me amar”, humilhando-me, e ainda pegar os bilhetes secretos da minha irma, os quais até hoje não sei por que tenho o trabalho de entregar, já que ela e o Itachi se encontram escondido todos os dias. Bom pelo menos tem um lado bom não é? Tenho o cunhado mais fofo de todo o mundo, e que minha irma não ouça, o mais gostos... digo, lindo. Seguro um sorriso safado.

Estou no jardim do colégio, com um livro em meu colo, ao qual eu não li nenhuma linha desde que cheguei, estou pensando na minha “vida”. Com minha franja balançando no vento e quase entrando no meu olho, me cabelo longo ficando cada vez mais embaraçado. Mas não me importo estou um pouco feliz, hoje eu consegui fugir daquelas malucas psicóticas, pelo menos por enquanto. Um dia ainda eu vou aconselhar a elas procurarem um psicanalista, elas precisam de ajuda profissional, ou talvez quem precise de ajuda sou eu, já que se continuar desse jeito estou morta até o final do ano. Sabe aquelas história de estar ferrada? Então, não chega nem perto da verdade. Se eu sobreviver será um verdadeiro milagre divino. Alguém lá em cima, realmente não gosta nenhum pouquinho de mim. Talvez seja exagero meu, mas correr de umas vinte malucas é uma coisa um tanto traumatizante.

O primeiro sinal bate. Levanto-me a contragosto e vou para minha sala de tortura, sento no meu lugar, e fico olhando para fora, enquanto todos entram na sala, e conversam entre si, pelo menos até Sasuke entrar, eu olho para a porta, e ele esta lá. Com seu meio sorriso de sempre, e com a Karin agarrada em seu pescoço. Ele olha para mim e eu viro meu rosto para a janela novamente, ter de agüentá-lo sempre acaba com todo o meu emocional. O motivo eu nego até a minha morte.

Ele não demora muito e senta na minha frente, e todas, eu disse TODAS as meninas da minha sala, me olharam torto. Mas para minha grande sorte, o professor chega à sala. Ta eu realmente não sou normal, sorte quando o PROFESSOR entra na sala? Bom, considerando que ele salvou minha pele... Bem o importante é que ele entrou, deu uma olhada para ver se todos os alunos estavam em seus lugares e com um aceno sutil de cabeça ele começou a aula.

Uma verdadeira tortura, quem em sã consciência já começa dando matéria e agenda uma prova pro dia seguinte? Certo que meus pais tão pagando os olhos da cara para eu poder estudar aqui, mas não dão nenhuma folguinha pra gente? Puxa só um dia pra poder dizer que vimos nossos amigos fazer uma social, não que eu tenha amigos ou vida social. É só que eu não quero ficar o dia inteiro estudando, de novo, quero ler alguma coisa, e que não seja nada relativo com o colégio, um livro qualquer que eu “devore” em algumas horas. E lá se vai mais um suspiro para a coleção. A verdade é que sou tão estudiosa assim por que não tenho outra coisa para fazer. E os livros me abrem um mundo totalmente novo, em cada pagina, cada linha, emoções, aventuras, amores, amizades, coisas que eu não tenho.

Depois de três aulas de tortura diversas, bate o sinal para o recreio, e eu respiro fundo, e me preparo para correr, pegar meu lanche o mais rápido possível e fugir para o jardim. Mas dessa vez eu não fui tão rápida. Elas conseguiram me pegar. Tem umas dez meninas me cercando e é claro, com a coisa ruiva na minha frente, ela tem alguma coisa na mão, um copo com um liquido vermelho, eu olho meio assustada para aquilo, o que é que ela vai fazer?

Bom, não tive muito tempo para divagar sobre isso, ela me jogou aquele liquido, era para ter acertado minha cara, mas eu dei um paço para trás e ela é ruim de mira, o que resultou na minha camisa branca completamente manchada.

– Ops. –ela fala debochando.

Eu olho para baixo, e vejo o estrago, a camisa ficou vermelha e transparente, meu sutiã aparece um pouco. E eu as escuto rindo da minha cara. Uma raiva súbita me consome, mas antes que eu possa fazer alguma coisa, uma das seguidoras daquela cacatua vermelha me derruba no chão.

–Isso é para você aprender testuda! O Sasuke é nosso! E nunca, NUNCA! Vai ser seu!- ela fala, enquanto me empurra. Eu caio de mau jeito e ralo meu joelho, e elas saem gargalhando da minha cara.

Eu vou me viro, e olho para os lados, e depois novamente para minha camisa, e como eu tenho pouco cérebro vou cheirar para ver o que é. E quase começo a chorar, não sei bem o que é, mas com certeza tem pimenta nessa mistura, a cada dia odeio mais essa vaca, tento levantar-me e deparo com a secretaria da diretora, uma mulher de uns vinte e poucos anos que sempre segue a senhora Tsunade por aonde ela vá. Ela me olha com certa pena, e se dirige á mim. E me ajuda a levantar.

–Venha comigo – Ela fala com uma voz um pouco autoritária. Eu já estou acostumada com esse tom, então apenas a sigo até a sala da direção, aonde ela me deixa sentada na recepção, e volta para o pátio, provavelmente buscar mais alguém. Eu olho para os lados, estou completamente sozinha, com a camisa arruinada e o joelho doendo, preste a ter de conversar com a diretora sendo que ainda não fiz nada errado, a não ser que ser vizinha do “senhor do mundo, o Uchiha”, seja algo errado.

Enquanto meditava em como eu poderia acabar com o “tormento Uchiha”,afinal sonhar não custa nada. Shizune trazia outra menina, uma loira com os olhos azuis translúcidos, ela olhou para mim e deu um sorriso triste. Logo a secretaria voltou ao pátio novamente. A menina sentou ao meu lado. Ficamos em um silencio um pouco constrangedor. Até que ela suspirou um pouco e me olhou.

– Oi. – Ela cumprimentou, com certa timidez. Como se esperasse que eu a expulsasse dali.

–Oi, o que aconteceu? – eu perguntei, e ela me olhou por um momento e mostrou uma parte do cabelo. Tinha um chiclete completamente grudado.

– Uma menina da minha sala, achou que meu cabelo era lixeiro. – ela falou com uma voz um pouco triste, eu a entendia. A tristeza de ser excluída, de servir de chacota para os outros, será que eu me ofereço para ajudar?

“Não custa tentar né? Coragem, por que a oportunidade é única”

–Depois que a gente sair daqui eu te ajudo a tirar isso do cabelo. – Eu falei apontando para o chiclete, e ela me olhou estranho, parecia que estava completamente surpresa. Eu me encolhi um pouco. Não deveria ter falado nada. Ela daqui a pouco ira rejeitar-me ofender-me, é melhor eu consertar isso depressa. – Mas se você não quiser... eu vou entender, eu só... – Eu parei minha fala, com um meio suspiro, rejeição dói muito. Se não fosse aquele Uchiha dos infernos eu teria amigas e...

–Não!- Ela falou meio apresada e alarmada, interrompendo meus pensamentos. - Desculpe-me, é que ninguém é gentil comigo. Pelos menos sinceramente... – Ela continuou em um murmúrio, e dessa vez fui eu que a olhei surpresa, e a vi olhando para baixo, com os ombros encolhidos, como se esperasse a rejeição tanto quanto eu. . Eu peguei a mão dela fazendo-a olhar pra mim.

“De uma chance, e poderá se surpreender”

– Então somos duas. – Eu sorrio, e ela retribui. O que faz meu sorriso ficar maior. A felicidade se expande dentro de mim como fogos de artifício. Ela me entende. Será que dessa vez eu consigo uma amiga?


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Notas finais do capítulo

mereço reviews?
bom ai começa uma certa aproximaçao. um tanto temerosa, mas uma aproximaçao.
bom amanha tem mais
beijos S2
ja ne