Clube Do Livro escrita por pituthuca


Capítulo 5
Monstro?


Notas iniciais do capítulo

agradecimetos especiais á :
UchihaMary, dani0097, Juuh-Hyuuga, Ro_Matheus, gaby-sempai24
muito obrigada mesmo, estou muito feliz mesmo que a história esta agradando.
e agora mais um cap. a vida de quem será mostrada dessa vez?



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TEMARI


Hoje começa mais um ano letivo, como sempre sou a primeira a acordar, meu nome é Sabaku no Temari, tenho 15 anos, sou uma menina considerada rebelde, mas quem não seria, com irmãos que nem os meus? Meu pai é ausente, minha mãe morreu quando meu irmão mais novo nasceu, e desde então não tenho figura materna em que me espelhar, não culpo meu irmão, muito pelo contrario, sempre ajo como uma mãe pra ele. E pensando nisso que tenho de correr, pois ainda tenho de fazer o café da manha de dois homens famintos. E é claro o meu.

Saio da cama rapidamente não tenho muito tempo a perder comigo mesma, vou tomar um banho rápido e fazer minhas necessidades matinais, arrumo meu cabelo loiro queimado como sempre com minhas quatro maria chiquinhas,distribuídas na cabeça de forma iguais minha marca registrada. Passo um lápis em meus olhos verdes, só para dar um ar meio dark. Olho no espelho apenas para ver o resultado, pois odeio me ver refletida nele, ou me ver em fotos, pois parece que da para se ver a dor escondida no fundo da minha alma, suspiro um pouco. E saio do banheiro apenas para não pensar nisso, respiro um pouco e volto a ser confiante novamente.

Vejo o horário no relógio da minha cabeceira, e saio apressada. Corro pelo corredor indo bater na porta do quarto do Gaara. Ele é o ruivo da família e como o mais novo de nós sempre tem de nos obedecer, eu diria que ele é um pobre coitado, mas nunca vou dar o braço a torcer que na maioria das vezes sou chata com ele.

“Chata, é apelido, eu sou terrível com ele”

–ACORDA GAARA SENAO VOCE VAI NOS ATRASAR. - eu grito da porta dele, enquanto fico batendo, até que escuto um barulho vindo da porta, uma coisa se quebrando, graças a Kami-Sama, tem a porta nos separando. por que senão possivelmente Gaara me atiraria uma coisa qualquer por acordá-lo aos berros, coisa de irmãos. Mas já estou acostumada com isso. Passo correndo pelas escadas, na verdade desço me deslizando no corrimão. E atravesso a sala para chegar à cozinha logo e colocar a cafeteira para funcionar, assim como o microondas.

E eu ainda não contei que não sei cozinhar direito, na verdade sou um terror na cozinha, mas isso não tem muita importância, afinal ninguém aqui como direito mesmo. Só comemos bobagem pra dizer na verdade, a única que faz comida descente é a empregada que só vem três vezes por semana e que reclama muito, afinal fazemos muita bagunça. Mas muita bagunça mesmo.

Arrumo a mesa como sempre, tudo em três, por que Kankuro, meu irmão mais velho, dificilmente desce para tomar café. Ressaca do dia anterior, ou seria noite? Tanto faz não me interessa o que ele faça, desde que não influencie o Gaara, pelo menos não para o lado negativo.

“E alguém influencia aquele ruivo maluco?”

Pego o jornal e coloco-o na cabeceira da mesa para meu pai ler, enquanto isso pego alguma coisa congelada e coloco no microondas para quando o Kankuro acordar apenas apertar o botão, e daí eu posso chegar em casa com o almoço pronto. Gaara desce as escadas correndo como sempre. Atrás dele esta meu pai que teimava em tentar arrumar a gravata, apesar de ser um osso duro de roer o Senhor Sabaku era um cara legal, pelo menos para os outros, pois para o ruivinho da família ele era um verdadeiro terror, algo a ver com a morte da mamãe. E para mim, eu era seu desgosto, afinal nunca fui a filha perfeita. E sem se esquecer do Kankurou que também não enchia meu pai de orgulho, afinal é um “bêbado pegador de meninas indefesas, ou então tolas o bastante para cair na sua lábia”, de acordo com o que meu pai diz.

Tomamos café juntos, eu comendo tranquilamente. O papai conversando ao telefone com seus sócios e afins, e o Gaara olhando para o café com cara de quem não gostou, mas ele não se atreveria a reclamar, ou, como aconteceu uma vez, ele teria de comer-lo pelo nariz. Não me pergunte como eu fiz isso, só sei que fiz. E desde então ele não se atreve a falar nada da comida congelada que tem de comer todos os dias. Eu olho para o relógio da cozinha e quase tenho um treco, estávamos quase atrasados de novo. Termino meu café rapidamente e corro subir as escadas e pegar minha mochila. Entro no meu quarto como um tornado, pego meus materiais e jogo tudo dentro da minha mochila. E corro para baixo novamente, e passa por mim um relâmpago vermelho, provavelmente meu irmão indo pegar seus materiais também.

Vou até a cozinha e retiro a mesa, jogando resto da comida fora, e a louça, no lava-louças, o ligando, assim não acumula, por que senão daqui a pouco não teríamos mais louça limpa. Ninguém aqui gosta de fazer o serviço da casa, então sobrava para mim, que odiava isso mais que todos eles juntos, então se acumular muito provavelmente eu quebraria as coisas sujas e nós teríamos de comprar tudo novamente. depois de eu arrumar um pouco a cozinha. Eu vou para a garagem onde meu pai já estava nos esperando, entro no banco da frente, e me sento confortável. Gaara chega correndo e abra a porta da frente da de cara comigo, que mostro a língua.

–Háa perdeu ruivinho lindo da maninha. – Falei debochando ele bufou, entrou na porta de trás, batendo ela logo em seguida. Meu pai olhou pra ele pelo retrovisor, com uma sobrancelha arqueada, meu irmão deu de ombro.

–Vamos ou não? – Ele perguntou olhando pro papai, que continuava olhando-o, pelo rabo de olho, ele bufou e murmurou alguma coisa, sobre a educação de hoje, e que ele deveria ter sido mais rígido, e mais algumas coisa a qual eu não estava interessada em escutar.

Peguei meus fones de ouvido, e comecei a escutar alguma musica de rock pesado, enquanto olhava pra fora e batia o pé no ritmo da musica. Não demorou mais de quinze minutos e estávamos na porta do colégio, uma escola antiga, velha e completamente careta. Olho para mim mesma e pela centésima vez, penso em como esses uniformes são horríveis. Meu irmão vai pra qualquer lugar. E eu vou para um jardim nos cantos ocultos da escola, um lugar quase secreto, chego lá e há duas meninas, uma com os cabelos pretos, e outra com uns coques em cima da cabeça. me dirijo para uma arvore, mas antes de chegar lá bate o sinal, praguejo e volto para o pátio.

Não tenho amigas no colégio, ainda mais depois que meu irmão entrou aqui. Não sei bem o porquê, mas talvez devesse ao motivo de eu ter quebrado o nariz de uma intrometida que tentou defender o Gaara, depois dele ter pegado um dos meus cadernos “emprestado” e ter pichado todo ele. Ou será por que eu quebrei a cara de um menino duas vezes maior que eu por que ele passou a mão na minha bunda, ou pode ser por que eu fiz um professor engolir uma prova a qual ele tinha descontado pontos por não gostar de mim.

Enquanto penso nisso começo ao ouvir os murmúrios das meninas na minha frente. Alguma coisa de como um monstro como eu, ser irma da perfeição que nem o gaara. Seguro meu punho em raiva, isso doeu em mim, mas elas não precisam saber disso, faço minha melhor cara de frieza e olho para o palanque onde os professores estavam.

Depois de trinta minutos de tortura, a diretora peituda cala a boca, e distribui as turmas. E eu vou para a 2º A, espero todo mundo sair e se dirigir para as salas, depois de o pátio estar vazio, eu suspiro e vou para a minha turma, vou pelos corredores calmamente, chutando o vazio, entro na sala e o professor já esta aqui. Grande coisa.

– Sabaku Temari,já esta atrasada no primeiro dia de aula? – Ele me perguntou e eu estou querendo lhe responder a altura, mas ele não me da chance. – Mas tudo bem, não se pode esperar muito de você mesmo, sente do lado do Nara, lá no canto você fica bem longe das minhas vistas.

Ele me aponta uma direção, o “Nara” era um gênio preguiçoso, desengonçado e um tantinho, eu disse um “tantinho” bonito, com seus cabelos presos no alto da cabeça, como um abacaxi, e seus olhos marrom escuro, esquece essa parte de bonito, não sei da onde eu tirei isso, ele era apenas um bebe chorão que só dormia nas aulas, e depois nas provas tirava dez. E eu que me matava de estudar tirava só nove.

“Inveja é uma coisa feia”

A qual é sou uma rebelde estudiosa. Tudo bem que não tenho muita coisa pra fazer então gasto meu tempo estudando. Suspiro, chega desses pensamentos confusos e inúteis. Não tem jeito mesmo, vou ter de sentar ao lado daquele projeto de homem, digo, projeto de Einstein. Então é melhor ir logo.

Direcionei-me a minha carteira no fundo da sala, e enquanto eu passava escutava os murmúrios das pessoas da sala. Sempre a mesma coisa. Monstro, feia, por que ela esta aqui, e tantas outras coisas que me magoam. Eu bufo irritada. Sento-me e olho para frente, todos olhavam para mim. E eu olhei para fora, odiava aquele colégio, odiava tudo aquilo, e acima de tudo eu me odiava por me importar em odiar aqueles inúteis.


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Notas finais do capítulo

mereço reviews?
amanha tem mais um cap.
beijos S2
ja ne