Clube Do Livro escrita por pituthuca


Capítulo 26
Trabalhando


Notas iniciais do capítulo

Agradecimentos especiais a:
hanna44, Ana Chan, manie28, Babi Uchiha, Nayara Diniz, hina_hyuuga, IStars, Emi Uchiha, GogetoSenju, samantinha, lary_sakura, saky_flower, EmyxD, Leregite, Silvia.
Muito obrigada por a todos os leitores por todos os reviews.



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TEMARI

Acordo atrasada, me arrumando as presas, apesar de não ter de ir para o colégio, já que a diretora nos suspendeu, tenho de estar lá no horário, pois nós vamos ir começar arrumar a casa, não tenho a mínima idéia de como se faz isso, porem acho que de um jeito ou de outro vou acabar aprendendo. Jogo algumas roupas dentro de minha mochila, em vez do material escolar e corro pelo corredor, deixando meus pensamentos de lado, bato na porta do Gaara, que como sempre joga alguma coisa na porta.

-GAARA NÓS ESTAMOS ATRASADOS, FALTA DEZ MINUTOS PARA COMEÇAR A AULA- Grito enquanto desço escorregando pelo corrimão da escada. E escuto-o se levantando as presas lá em cima.

Encontro meu pai na cozinha, tão desarrumado quanto eu. Pego duas maças, e dois pacotes de bolacha recheada, e jogo na minha mochila, coloco para fazer o café na cafeteira enquanto já vou pegando as coisas da geladeira e vou fazendo três sanduiches. Jogo alguma coisa congelada no microondas, pego tudo pronto, e vou indo para o carro, entro no carro correndo, e deparo com meu irmão no banco do passageiro da frente, ele me mostra a língua, e abre a porta  de trás para mim, sem levantar do lugar. Bufo, e entro apresada.

Vou passando o lanche para o Gaara, e ele vai guardando na mochila, enquanto passamos pela cidade, com meu pai correndo, fica meio difícil, mas já estamos acostumados.

-Logo hoje que eu tinha uma reunião importante. – Meu pai resmunga, e eu reviro os olhos, sendo acompanhada por meu irmão. Nem nos damos ao trabalho de responder, já que estamos com a boca cheia do sanduiche, ao qual engolimos com certa presa e dificuldade, sendo acompanhado de café quente e amargo, pelo menos isso serve para nos manter acordados.

- Gara ei no vu aumusr e cas hje. – Falo com a boca cheia do meu café da manha.

-Como Temari? – Meu irmão pergunta, não entendo o que eu falo. Eu engulo a comida com certa dificuldade.

-Eu não vou almoçar em casa hoje. – Falo antes de comer outro pedaço do meu sanduiche.

-Certo. – Ele concorda, e continua comendo.

Chegamos à escola e o Gaara já sai correndo para a sala dele, enquanto eu me dirijo ao jardim. As meninas estão me esperando.

-Yo Minna. – Cumprimento, e elas retornam com um sorriso, para mim ainda é estranho ser recebida assim, mas ainda assim é tão bom.

-Nossa Tema, brigou com o pente e saiu perdendo? – Ino me pergunta, e começa a mexer na mochila, eu a olho lhe fuzilando com o olhar, por ela falar da minha aparência, que com certeza não é das melhores. Mas ela me surpreende me estendendo uma escova, e assinalando para eu sentar a sua frente, como se ela quisesse me arrumar. E eu quase abri a boca espantada, nunca ninguém me ajudou a arrumar-me. A não ser minha mãe, mas isso faz muito, muito tempo. Sentei na frente da Ino, que começou a pentear-me de uma forma carinhosa, enquanto eu segurava as lagrimas.

“Respira Temari, não perca seu escasso controle”

-Meninas o que vamos fazer hoje? – Sakura pergunta. E todas nós damos de ombros.

-Não temos a mínima idéia. – Respondemos todas juntas.

-Pronto Tema. Quatro Maria Chiquinhas prontas e alinhadas. – Ino fala ao terminar, e guarda a escova.

-Obrigada Ino. – Agradeço, e lhe dou um abraço, ela primeiro assustasse e depois retribui.

-Oin.- As outras meninas fazem, como se isso fosse a coisa mais fofa do mundo. E para nós é mesmo.

-Vamos ir falar com a vovó, antes que ela pense que desistimos. – Tenten fala se erguendo, e logo nós vamos atrás dela, em direção a secretaria. Chegamos de mansinho, olhando para todos os lados, Sakura vai à frente, de repente ela para e nós olha, com um olhar de quem vai aprontar, nós retribuímos o olhar, e seguimos em direção a porta da Tsunade. Sakura gira a maçaneta devagar e evita fazer ruídos, nós nos olhamos respiramos fundo e...

-BOM DIA VOVÓ. – Gritamos juntas e abrindo a porta de supetão, o que faz a diretora do outro lado, pular de susto e derramar um liquido suspeito, em si própria, nós começamos a rir, e a Tsunade a nos olhar com aquele típico olhar maligno dela.

“Estamos ferradas, mas estamos unidas, e é extremamente engraçado ver a Tsunade desse jeito.”

-Estava sendo um bom dia. – Tsunade resmunga e nós aumentamos nossos sorrisos, enquanto vemo-la esconder a garrafinha debaixo da mesa.

-E então vovó, o que nós vamos fazer hoje? – Sakura pergunta. E a veia da testa da Tsunade aumenta ainda mais ao ouvir a palavra “vovó”.

-Vocês vão reconstruir o telhado da casa, já mandei colocarem os materiais necessários lá, assim como mandei fazerem uma revisão em tudo. Eles arrumaram algumas coisas, mas mandei deixar algumas coisas para vocês fazerem. – A diretora fala com um sorriso maligno de vingança, e as meninas me olham com os cantos dos olhos, eu me encolho um pouco. –E vamos de uma vez. – Ela fala com aquele tom de ordem, levanta-se e vai saindo, com nós cinco atrás dela.

Chegamos ao estacionamento, e damos de cara com uma caminhonete preta, com cabine dupla, seis lugares, enorme.

-Ual, que baita carrão. – Sakura fala. Olhando a caminhonete com o queixo caído assim como o resto de nós.

-Não vamos mais virar sardinha. – Ino levanta os braços comemorando, parecendo uma louca.

-Sim, sim, mas vamos logo meninas, vocês ainda têm muita coisa para fazer. – Tsunade fala, desligando o alarme do carro e entrando, nós entramos logo atrás, eu e a Hinata fomos na frente junto com a Tsunade,enquanto as outra foram atrás, todas nós com espaço para respirar. Tsunade liga o carro, e um sorriso maligno brota em seu rosto. – Coloquem os cintos meninas, vamos ver do que essa belezinha é feita. – A diretora fala, acelerando.

“Mulher maravilha, olha eu aqui de novo. Não que eu acredite muito em heróis, mas sua presença se faz necessária, antes que eu morra. SOCORRO!!!!”

Acho que meu café da manha foi e voltou umas cinco vezes, a sorte é que ainda estou viva. E quando finalmente chegamos a casa, estávamos todas com as pernas bambas, segurando firmemente no cinto de segurança e rezando para alguma santidade.

-Tsunade aonde foi que você tirou a carteira de motorista? – Eu perguntei.

-Quem disse que eu tenho carteira de motorista? – Ela me pergunta, com um sorriso no rosto, nós cinco nos olhamos, com certo medo, de termos colocado nossas vidas nas mãos dessa velha maluca, porem de alguma forma sabemos que é o certo, assim como de alguma forma sabemos que ela esta só esta brincando.

“Ou pelo menos esperamos que ela esteja só brincando.”

Olhamos para a casa que parece mudada, e com vários materiais de construção no terreno.

-Vocês vão pregar aquela parte, e encaixar parte das telhas. – Tsunade falou apontando para onde deveríamos trabalhar e ao mesmo tempo nos dando caixas de ferros, nós a abrimos e nela há algumas ferramentas.

-Tsunade o que é isso? – Ino pergunta, segurando um pedaço de madeira com algum tipo de ferro no topo.

-É um martelo. – Tsunade responde, olhando para o céu como se rezasse.

-E para que serve? – Hinata perguntou. E Tsunade nos olha surpresa.

-Vocês não sabem para que serve um martelo? – Ela pergunta com os olhos arregalados. Nós balançamos negativamente com a cabeça, menos a Sakura, que parece de alguma forma saber.

-Serve para martelar oras essas. – Ela fala com um sorriso. Segurando-se para não gargalhar.

-Martelar o que? – Tenten pergunta.

-Pregos, alguns parafusos, coisas que precisam ser pregadas. – Sakura responde como se fosse a coisa mais simples do mundo, falando como a Tsunade fala.

“Acho que a rosada esta andando tempo demais com a vovó”

-Já que a Sakura sabe alguma coisa sobre reconstruir casas, ela será nossa mestra de obras, o resto de vocês aprenda como se faz, qualquer coisa tem esse livro aqui, ele é bem instrutivo. – Tsunade fala nos deixando um livro com capa marrom e comido por traças. Ela vai indo em direção ao carro.

-Espera você não pode nos deixar aqui sozinhas. - Ino fala assombrada.

-Não só posso como já deixei, se virem, e façam direito. Quando eu voltar, quero esse telhado todo pregado, e tomem cuidado para não se machucarem. – Ela fala, entra no carro, da à partida e acelera.

-Aonde nós fomos nos enfiar? – Eu falo, olhando a poeira que a velha deixou para trás.

-Aonde VOCÊ foi nos enfiar já que por sua causa teremos de reformar essa casa. – Ino falou me fuzilando com os olhos esmeraldas.

-Meninas... – Hinata chamou e nós todas olhamos para ela. – Sempre juntas, lembram? – Ela perguntou e nós concordamos com a cabeça, e depois nos olhamos novamente, mas dessa vez sorrindo.

-Já que temos de reconstruir mesmo, é melhor estarmos juntas, e não matarmos umas as outras. – Tenten falou concordando com a Hinata.

“Hinata, você merece um premio, eu quase morrendo e você veio me salvar. Viu mulher maravilha, não preciso mais de você, tenha a super Hina.”

-Certo meninas, vamos começar, Ino e eu subiremos no telhado e pregaremos o que temos de pregar, Hinata e Temari vão ficar no chão separando as telhas, e Tenten sobe junto com a gente, para ver aonde tem de encaixar as telhas. – Sakura falou, nos apontando o que deveríamos fazer, já que ela entende dessas coisas, eu é que não vou desobedecê-la.

-Vamos lá. – Falamos juntas, e começamos a fazer nossas tarefas, ou tentar pelo menos. Fomos fazendo o que tínhamos de fazer com muita calma, pois não queríamos acidentes. Ficamos parte do tempo em silencio, nos concentrando no que tínhamos de fazer. Até que finalmente alguém se pronuncia.

-Prega isso direito Ino. – Escuto Sakura reclamar ao ver o décimo prego torto, e Ino ainda não ter saído do mesmo lugar.

-Estou tentando, porem a possibilidade de ver meu dedo sendo esmagado nessa tentativa não é nada agradável. – Ino justificou um tanto brava. – E se ta te incomodando tanto por que não vem você tentar? – Ela fala irritada e da o martelo para Sakura. Que a olha, e depois para o martelo, se ajoelha, pega o prego e o martela com a maior facilidade, em cinco batidas ele esta pregado firmemente. Ela olha para a loira, que a olha com ódio e espanto, e eu seguro meu riso, não é nada educado rir da “falta de jeito alheia”.

-Como você conseguiu?- Ino pergunta, olhando para a rosada como se ela tivesse matado um bicho de sete cabeças.

-Simples é só você ajeitar do jeito certo, e bater do jeito certo. – Sakura explicou com um sorriso.

-E como você sabe qual é o jeito certo? – Ino questiona ainda curiosa.

-Não atingi meu dedo, e pregou, significa que é o jeito certo. – Sakura responde dando de ombros, e segurando o riso, enquanto a loira, olha para ela e para o prego agora em seu devido lugar. – Olha como eu prego esse daqui. – Sakura chama a atenção da Ino para um prego que esta na sua mão.

“Essa eu quero ver, ela ensinando a Ino a pregar.”

-Para começar, se você ficar com medo de que o martelo vai atingir seu dedo, então vai mesmo, não fique com medo, confie em si mesma, outra coisa, se concentre no que esta fazendo, olhe aonde vai querer que o prego seja pregado, o coloque lá, e o firme um pouco. – Ela vai explicando enquanto faz – Segure no meio do prego, e bata com o martelo com força, mas não excessiva, na cabeça do prego, essa parte que é horizontal. – Ino franze a testa, até eu achei essa observação desnecessária, afinal até a Ino sabe o que é a cabeça do prego, eu acho... - E cuide para não ver se o prego esta torto, se estiver o ajuste, depois é só continuar batendo, até que ele seja pregado completamente. – Sakura termina de ensinar e sorri para Ino e lhe alcança o martelo. – Quer tentar? – Ela pergunta. Ino olha para o martelo e depois para os pregos que a Sakura pregou, suspira pega o martelo, e se ajoelha ao lado da rosada, pega um prego, e faz o que a Sakura lhe ensinou. Um minuto depois escuto Ino gritar.

-CONSEGUI!!! – Ela diz, enquanto abraça a rosada, com um sorriso no rosto.

-Ta bom Ino, mas cuidado com esse martelo. – Sakura fala ao ver a loira balançando ele desajeitosamente.

-Certo, não queremos acidentes. – Ino segura o martelo contra o corpo e ri feliz. Eu a acompanho. Olho para os lados e vejo o resto das meninas rindo também, elas também pararam para ver o progresso da loira.

Passamos o resto da manha trabalhando, e Ino cada vez mais feliz, e cada vez pregando mais rápido. Sakura só ria dela, assim como o resto de nós, mas sempre foi um riso alegre, companheiro. Depois das onze da manha, Tsunade veio nos buscar.

-Yo meninas. – A diretora fala ao nos ver.

-Yo vovó. – Respondemos em um estado acabado e cansado. Estamos suadas e sujas, com as mãos com calos, debaixo de um sol quente. Nunca pensei que trabalhar desse tanto trabalho.

“O frazesinha infame.”

-Bom trabalho meninas. – Tsunade elogia, ao ver que nós quase terminamos toda a parte direita do telhado. – Vamos almoçar? – Ela pergunta e quando vimos Hinata já estava no carro apenas nos esperando, rimos e a acompanhamos, almoçamos no restaurante da Tereza, claro depois de tomarmos um banho rápido em um banheiro do restaurante.

Depois voltamos para a casa, e passamos o resto da tarde trabalhando. No final da tarde o telhado estava pronto, e nós completamente acabadas. Tsunade veio nos buscar novamente, e dessa vez eu nem notei o jeito maluco dela dirigir, estou tão cansada que fica difícil até pensar. Vovó nos deixou na biblioteca. As meninas seguiram por seus caminhos para suas casas, e eu fui para minha, caminhando e pensando na vida, e em como as coisas ganham um sentido diferente, estar completa, feliz, alegre, seguir um sonho, nessa realidade às vezes tão cruel. Olhei para o céu vendo algumas nuvens escuras, e outras brancas, o sol começando a se por, e o calor aos poucos acabando. Mas eu não sinto frio, uma sensação gostosa de dentro de mim me aquece, ela se chama carinho, amor. Sorrio feliz, apesar de todo o cansaço e continuo andando.

Até que vejo alguém, perto da calçada, deitado debaixo de uma arvore, olhando para o céu. Olho para essa pessoa, e chegando cada vez mais perto, até que o reconheço, porque será que o gênio preguiçoso esta desse jeito?

“O jeito é ir até lá e descobrir.”

Uma sensação estranha me toma, ao vê-lo com aquela expressão pensativa ao mesmo tempo triste, ele suspira, e continua olhando para o céu. Por mais curiosa que eu esteja, e por mais que eu queira ajudá-lo sinto certo medo, afinal nunca fui muito boa em conversar com meninos. Respiro fundo tomando coragem, afinal é só o gênio preguiçoso, que de certa forma meche comigo mesmo que eu não admita.

Cheguei perto dele, e ela nem percebeu minha presença, o que é uma coisa bem estranha considerando que ele sempre esta ligado em tudo.

-Oi. Você esta bem? – Eu perguntei com uma voz doce, o mais doce que eu consegui, já que estou morrendo de medo, e sempre fui um tanto agressiva. Ele se assustou ao me ouvir, mas logo depois de me reconhecer ele deu um pequeno sorriso.

“Que estranho, meninos não se comportam desse jeito comigo.”

-Oi, acho que não estou muito bem. – Ele me respondeu sincero, as bochechas em um tom rosado, e o sorriso tímido. E os olhos me revelando coisas estranhas, coisas as quais eu nunca vi. Em um impulso sentei ao seu lado, ele me olhou surpreso. – O que foi? – Ele me perguntou, eu olhei para ele.

-Você vai me contar o que esta acontecendo. – Falei e dei um pequeno sorriso. Ele olhou para o céu como se orando.

- Você é muito problemática.  – Ele resmungou, e eu o ignorei, continuei olhando para ele, até que ele suspirou. – Certo, você não vai desistir? – Ele perguntou e eu neguei com a cabeça, ele me olhou novamente como se para ter certeza que era eu. Depois disso suspirou novamente.

“Nossa! Como esse garoto suspira!”

-Eu não estou legal por causa de um amigo meu. Ele tem certos problemas com comida e peso, e esta piorando cada vez mais, e isso esta minando sua auto-estima, e eu me sinto culpado por não poder ajudá-lo. Por que no fim das contas ele não pediu minha ajuda.  – Ele fala com certa tristeza e impotência na voz.

-Sabe, certas escolhas, e certas situações nós temos que enfrentar sozinhos. – Falei, e ele me olhou espantado.

-Você quer dizer que devo deixá-lo? Que devo abandoná-lo se destruindo? Você tem amigas por acaso?  - Ele pergunta me atacando, já que se sentiu ofendido. Porem o que ele falou deu uma pontada em meu peito. Respirei fundo. E o olhei nos olhos.

-Não estou dizendo para abandoná-lo, ainda mais quando ele esta se destruindo, o que eu não acho que seja o caso, estou apenas dizendo que se você quer mesmo ajudá-lo deveria saber como ele realmente se sente, e se ele não pediu ajuda ainda é porque talvez ele não veja um problema.  E mesmo que veja, talvez ele esteja com medo de falar, e também há o fato de que talvez não seja ele o problema, e sim o que as pessoas pensam dele, não seria melhor você ajudá-lo, a aceitar-se como é, em vez de tentar mudá-lo? – Falei, e o olhar dele mudou novamente. Para alguma coisa que eu não consigo definir. Mas é como se fosse admiração. Minhas bochechas esquentam um pouco.

“Nunca, ninguém me admirou na vida”

-Obrigado Temari. – Ele agradeceu com um sorriso. O som do meu nome soando magnífico na voz dele, com esse pensamento eu fiquei com o rosto completamente quente.

-N-não há de que, Shikamaru. – Falei gaguejando um pouco, ele riu o que me deixou irritada, eu aqui me esforçando para ajudá-lo e ele ri de mim. Levantei rapidamente. – Agora, não seja um bebe chorão e vá logo ajudar seu amigo. – Digo, quase ordenando para que ele se mexer-se, ele me olhou meio torto por causa disso, mas eu me virei rapidamente para continuar meu caminho. – A propósito Shikamaru, eu tenho amigas.

E segui para minha casa já que esta um tanto tarde, e provavelmente Kankuro deve estar preocupado, afinal pelo pensamento dele, apenas ele pode ser o irresponsável da família. Vou correndo uma parte do caminho, e chego em casa arfando um pouco, abro a porta com certa pressa.

-Onde você estava mocinha? – Meu irmão pergunta, sentado no sofá e com cara de poucos amigos, olhei para ele e recuperei minha pose de durona.

-Em algum lugar. – Respondi, e subi as escadas, me irmão deu de ombros, para ele bastava saber que eu estava viva, e de acordo com nossa criação, se pudéssemos responder a altura estávamos bem.

Entrei em meu quarto, e fui tomar um banho, meus ossos e meus músculos imploram por um descanso. Depois de ficar quase escaldada na banheira, fui deitar, e fiquei olhando para o teto, pensando e pensando.

“Porque eu fico tão estranha quanto estou perto daquele menino com cabelo de abacaxi?”

O pior não é ficar estranha perto dele, e sim me sentir estranha, é como se eu precisasse dele, como se ele fosso fundamental para mim, uma parte que até agora eu não sabia que existia e até meu coração fica disparado, e eu sinto algo dentro de mim se mexendo. Suspiro e me viro na cama, tentando assim afastar esses pensamentos, o que é meio difícil, para não dizer impossível, ele é o único garoto que me trata de forma diferente, e talvez por isso eu me sinta diferente em relação a isso. É, essa é uma resposta completamente aceitável, e racional, não tem nada a ver com sentimentos. Nada mesmo. Suspiro novamente, e até isso me faz lembrar dele.

“Às vezes negamos a verdade, mas uma hora ela vai aparecer, a questão é, estarei preparada?”


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Notas finais do capítulo

Mereço reviews? Recomendações? *Se abaixa fugindo das pedradas*
Helow Minna.
Desculpa a demora, mas o cap esta grande para compensar (Inner: como se isso muda-se alguma coisa)
Nesse cap, as meninas tiveram de trabalhar, e ainda tivemos a aproximação da Temari com o Shikamaru.
Agradeço a todas as 100 pessoas que leram minha fic. o/ mesmo aos leitores fantasmas, apareçam porque eu não mordo. (Inner:só quando esta irritada.)
Continua a mesma coisa, quem não quer receber mensagem de atualização avisa, e quem quer receber mande reviews.*leva tijolada*
Bom por enquanto é só.
Beijos S2
Ja ne