SAKURA

Acordei parecendo que bebi a noite toda, mas na verdade só fiquei a noite sem dormir, o porquê? Simples, não consegui parar de pensar no quanto bom é ter amigas, o que esse clube pode me trazer, e algumas maneiras de fazer isso funcionar, tanta coisa nova que o sono não veio, quando eu vi já era quatro horas da manha e nada do sono aparecer. Quando eu percebi o meu despertador particular já tocava. Ou seja, escuto minha mãe gritando do andar de baixo, suspiro um pouco, e me encolho um pouco sentido o quentinho, querendo ficar embaixo das cobertas nem que sege apenas mais um pouquinho, mas quem disse que minha mãe pensa a mesma coisa que eu.

–SAKURA LEVANTA AGORA, OU VOCÊ VAI IR PARAA ESCOLA A PÉ E DE BARRIGA VAZIA. – Ela grita lá de baixo, e eu bufo contrariada, porem resignada, me espreguiço completamente cheia de preguiça. Eu vou tomar um banho a jato, entro debaixo da água fria pra ver se eu acordo um pouco, o resultado? Eu estou batendo os dentes completamente gelada. Visto meu uniforme horrível, será que a Tsunade muda ele se nós pedirmos?

“ E arriscar a engolir o uniforme?”

É melhor eu ficar quieta mesmo, respiro fundo, e um sorriso toma meus lábios, pego minha mochila e desço as escadas correndo, apara falar a verdade quase pulando de felicidade, pela primeira vez eu realmente quero ir para o colégio, por que eu tenho amigas, um sorriso maior ainda toma meu rosto.

–Bom dia! – Cumprimento minha família e sento-me à mesa, com todos eles me olhando como se tivessem visto um alienígena. – Que foi? – pergunto ao ver o jeito como eles me olham.

–Quem é você e o que fez com minha irma? – Sayume me pergunta.

Eu sorrio ainda mais, pego o pão e me sirvo, e começo a comer tranquilamente.

–Sakura por que você tem essa mania de não responder as pessoas? – Meu pai me pergunta, com “o olhar”.

–Por que eu achei que era uma pergunta retórica. – Respondo com o meu sorriso colgate.

–Olha aqui Sakura, não vá pensando que você me engana por que...- Meu pai começou o discurso de sempre, quando escutamos a buzina do carro, salva pelo gongo de novo, eu já disse que amo meu cunhado? Levantei-me apressada, antes que desse tempo de meu pai continuar o discurso dele, peguei a mochila de cima do sofá.

– Sakura, vê se dessa vez não vai apanhar das meninas. – meu pai fala antes de eu sair pela porta, seguro minhas lagrimas com um nó na garganta, e aceno afirmativamente com a cabeça.

Entro no carro com meus olhos ardendo. Suspiro um pouco e lembro-me das meninas, e o sorriso volta a minha face.

–Bom dia Itachi- kun. – Falo, e Itachi me olha de cima abaixo.

–Quando que você abduziu a Sakura? – Ele me pergunta virado para trás, e Sasuke me olha pelo retrovisor.

Cruzo meus braços e olho feio para ele.

–Por que ta todo mundo me perguntando isso hoje? – Pergunta para Itachi emburrada.

–Por que você esta diferente, sorrindo de uma maneira muito esquisita, de um jeito anormal para sua pessoa, como se estivesse realmente feliz. – Ele fala, e o sorriso volta a meu rosto.

– Deve ser por que eu estou realmente feliz. –Digo, e ele sorri para mim.

–E qual o motivo de tanta felicidade? – Ele me pergunta. E eu olho de rabo de olho para o Sasuke que parecia tão curioso quanto o irmão, mas o “senhor orgulho” nunca me perguntaria nada.

–Segredo - Eu respondo quase gargalhando ao ver o bico que o Sasuke faz ao ver que não obteria resposta nenhuma dessa maneira, Itachi apenas ergue a sobrancelha intrigado e extremamente curioso. Ele se vira e começa a dirigir. Chegamos logo no colégio, e eu sou a primeira a pular do carro. Batia porta e quando ia começar a correr, ouço Itachi me chamar.

–Não esqueceu nada não? – Ele me pergunta com cara de cachorro sem dono, eu vou até ele lhe sou um beijo no rosto, e pego o bilhete.

– Te adoro cunhadinho, agora posso ir? – Pergunto com uma expressão pidona.

–Sim pode. Mas quando nós voltarmos você vai me contar o porquê de tanta felicidade. – Ele me chantageia. Sorrio negando com a cabeça e vou para o jardim, correndo e olhando para os lados, só para garantir que ninguém me seguia.

“Você não ta muito neurótica?”

Todo cuidado é pouco, quando se fala das fãs do ”eu sou dono do mundo, Uchiha Sasuke”. Chego ao jardim arfando, a Tenten já esta aqui, vou ao seu encontro, ela sorri para mim, e eu retribuo.

– Yo, Tudo bem? – Pergunto.

–Yo, sim e você? – Ela me responde.

–Fora a vontade de matar um animal chamado Sasuke ,estou bem. –Dou um sorriso enorme estilo colgate, e ela começa a rir.

–Que menina mais sanguinária não? – Ela fala rindo, e eu a acompanho, logo as outras meninas chegam também, a Temari com a mão enfaixada chega por ultimo, com uma expressão um tão feliz quanto a nossa. Porem isso não nos desviou a atenção do machucado em sua mão.

–O que aconteceu Temari? – Hinata perguntou preocupada.

–Com o que? – Temari perguntou confusa, nós quatro apontamos para sua mão enfaixada, ela a olha, e da um sorriso maligno e orgulhoso. – Há isso... Bem... Digamos que meu irmão levou uma pequena surra por causa de uma brincadeira sem graça. – Ela explicou.

– Qual irmão? – Ino perguntou, parecia ansiosa com a resposta.

–O Gaara. – Temari respondeu e o olhar de Ino pareceu brilhar, juro que ela quase fez um altar para a Temari e a cultuou ali mesmo.

–O que ele fez? – Eu perguntei curiosa. E vi a Temari ficar vermelha.

–Bom... É que bem... Ele... – Ela começou a se enrolar a cada vez mais vermelha, quando escutamos o sinal bater. E eu a vi suspirando aliviada. Mas isso me deixou intrigada o que o Gaara faz de tão errado que foi surrado, mas ao mesmo tempo em que envergonhasse a irma dele? -Vamos antes que nos atrasemos. – Temari fala quase correndo na frente.

–Hei, nos espere você não vai fugir do assunto. – Ino fala correndo atrás da outra loira. Enquanto o resto de nós ria das duas.

Vou para minha sala, ainda com o sorriso no rosto, entro quase atrasada, sento no meu lugar arrumo minhas coisas, me preparando para mais uma aula super chata, enquanto pelo rabo de olho vejo, o “senhor orgulho” me fitando.

“Eu estou ignorando Uchiha Sasuke. Sakura 1x0 Sasuke”

O professor chega só para acabar com minha felicidade, e começa uma aula, na qual eu tenho de esforçar muito para não dormir. O sinal bate para a segunda aula, e outro professor entra, mais chato que o primeiro.

“ É hoje que eu durmo na sala de aula.”

Mas quando eu já estou pegando no sono alguém bate na porta, e o professor para a explicação, olhando malignamente para quem quer que sege que atrapalha a “maravilhosa aula dele”.

–Bom dia professor, a diretora pediu que o senhor liberasse uma aluna. – Shizune fala.

–Qual aluna? – O professor pergunta desinteressado.

–Haruno Sakura. – Shizune diz meu nome, e eu quase pulo da cadeira feliz.

–Claro. – O professor concorda. ele parece quase tão feliz quanto eu. – Haruno, acompanhe a Shizune. – Ele fala se dirigindo a mim, e eu quase saio correndo daquela aula chata. Vou para a diretoria dessa vez feliz da vida.

“Certo. Esta comprovado que eu tenho problemas. Quem em sã consciência fica feliz de parar na diretoria?”

Entro na sala da Tsunade com o meu maior sorriso, as meninas já estão lá, mas a diretora ainda não.

–Oi! De novo. Cadê a vovó? – Pergunto as meninas.

–N-não sabemos, ela nos chamou, e até agora não chegou. – Hinata me responde, ela esta sentada na cadeira de frente para a mesa da Tsunade brincando com um dos enfeites da mesa. Temari esta na cadeira ao lado, Tenten e Ino estão, sentadas no sofá. Olha para elas e bufo um pouco, e sento no meio do sofá com os braços cruzados, queria saber o que a vovó pensou de uma vez, apesar de que faltar aula é bem legal.

Já estamos a dez minutos aqui, e o tédio junto com o silencio reina.

“Cadê essa velha maluca de uma figa que não chega de uma vez. Acha que é quem para fazer a gente esperar.”

Casada de esperar eu vou até a mesa da “noninha caquética” e começo a olhar as coisas dela, as meninas ficam me olhando espantadas.

–O que você ta fazendo ser maluco? – Temari me pergunta.

–Olhando oras. – Respondo sorrindo.

–Você quer morrer? – Ino pergunta. Ô menina mais exagerada, reviro os olhos.

–Não seja dramática Ino, o que a Tsunade esconderia de tão importante que teria de matar se eu achasse? – Digo, olhando a prateleira de livros da diretora, pego em um fichário e o puxo, acaba abrindo mais uns quatro fichários, todos estão colados, é um lugar secreto. Olho para as meninas, completamente espantada.

–O que tem ai? – Ino pergunta, correndo rapidamente até mim para olhar. As meninas a seguem, e todas nós ficamos de boca aberta.

–Não acredito que ela tem isso escondido dentro da própria sala. - Tenten fala.

–Você ta vendo e não ta acreditando? – Eu pergunto.

–Agora sim ela vai nos matar. – Ino começa a se desesperar. - Fecha isso Sakura. Esconde as provas e fujam para as montanhas. – Ela ordena totalmente desesperada. Ergue os braços e começa a correr em círculos. Juro que se fossemos desenhos estaríamos com gotas na cabeça nesse momento

–Alguém da um jeito nela. – Peço olhando para as meninas. Temari vai até ela. A pega pelos ombros.

–Se controla mulher. – Temari fala sacudindo a outra loira. Que nesse instante volta ao normal.

–Fala sério, ela ficou assim só por que nós achamos o “lugar secreto” da Tsunade? – Hinata fala.

–Você sabe que essa frase ficou estranha né? – Temari diz olhando para a Hinata que fica vermelha dos pés a cabeça. Nós a olhamos que começamos a rir, da frase e vergonha da Hyuuga.

Depois do ataque de riso, arrumei o fichário, de um modo que não de para saber que nós mechemos. E sentamos em nossos respectivos lugares, apesar de com um medo enorme de que a Tsunade acabe descobrindo que nós mechemos em suas coisas, e o pior que nós achamos o lugar aonde ela esconde o seu Sake.

“Cara, essa escola detona, até a diretora é bêbada”

Tsunade nos fez esperar mais um vinte minutos, e bate para a terceira aula, a única coisa boa de ficar aqui esperando é que conversamos, e que estamos perdendo aula.

–Bom dia meninas!- Tsunade finalmente chega, e nós a recebemos com expressões irritadas. – O que foi? – ela pergunta, e nós cruzamos os braços em sincronia. – Não vão dizer que estão bravas por causa de um atrasinho meu. – ela falou com cara entediada indo sentar na sua cadeira, enquanto todas nós a seguimos com olhares nada agradáveis. Ela suspira e nos da uma olhada pidona e um sorriso colgate.

“ Hei! Isso é plagio, o sorriso colgate é meu... Pelo menos por hoje.”

– Por que nos chamou “Vovó”? – Temari perguntou, frisando o “vovó”. E Tsunade fica com uma veia saltada enorme na testa.

“Se eu tiver de reconstruir outra casa por causa desse “vovó”, eu mato a Temari.”

–Simples, eu as chamei aqui para perguntar as suas sugestões para o clube do livro. – Tsunade explicou. Por que será que ela faz tudo ficar simples, e a gente fica parecendo umas idiotas perguntando coisas obvias.

–Que tipo de opiniões? – Hinata perguntou.

–Sei la, o nome, aonde vai ser a cede, qual vai ser a desculpa dada aos pais, coisas desses tipo. – Tsunade falou dando de ombros.

–Por que não continuamos com Clube do Livro, apenas modificamos um pouco, simplificamos. - Ino sugere. – Tipo, C.D.L. Ai quando quisermos falar sobre esse assunto usamos essa sigla. – Ela explica.

–Hum...Esta certo, mais alguma sugestão? – Tsunade pergunta olhando para nós.

–Bem... – eu falo. – A desculpa dada... Podemos usar essa do clube de leitura, por que acho que se a senhora for falar com meus pais eles não vão se opor. – Eu digo e as meninas concordam com a cabeça. – E a cede pode ser a sua casa mesmo, afinal já que você nos deu a tarefa de reconstruí-la, acho mais do que justo. – Dei minha opinião, e de novo as meninas concordam comigo.

–Certo. Hoje de tarde eu falo com os pais de vocês, vão à biblioteca às duas horas, que de lá nós vamos a casa ver do que precisamos para reconstruí-la, e depois vou à casa dos pais de vocês. Estão dispensadas. – Ela fala com um sorriso. – E digam para seus professores que vocês vieram aqui por causa de ontem. – Ela termina fazendo uma careta ao falar da desculpa.

–Tchau vovó, Já ne – Nós cinco falamos juntas e sincronizadas. E com isso criamos um monstro na testa da diretora, saímos rindo, fecho a porta e na ante sala da direção escuto.

–QUEM FOI QUE MEXEU NAS MINHAS COISAS???!!!- Tsunade grita.

–Ferrou geral, corremos ou corremos? – Temari fala, nos entreolhamos e acenamos afirmativamente com a cabeça.

–Corremos. – Falamos juntas.

Corremos para o jardim novamente, isso já esta se transformando no nosso santuário.

–Eu falei que a gente ia morrer se a Tsunade percebesse que mechemos nas coisas dela. – Ino fala brava e emburrada.

–Sei disso Ino, me desculpem meninas. – Falo fazendo a reverencia típica japonesa.

–Não precisa disso Sak. A Temari também já aprontou com a Tsunade e até você Ino, não temos por que repreende-la, é nossa amiga, e todos fazem burrada de vez em quando. – Hinata fala, com um sorriso meigo, me fazendo sorrir também.

“Ganhei um apelido, uuuhuuuu”

Ino se desemburra e vem me dar um abraço. Temari vem atrás dela quando percebemos estávamos nós cinco dando um abraço coletivo. Bateu para o recreio e ficamos por aqui mesmo, aproveitando a companhia, depois disso tivemos de ir para a sala, agüentar mais duas aulas chatérrimas. Quando bateu o ultimo sinal eu quase pulei de felicidade. Sai correndo e evitando a muvuca dos corredores, fui para a entrada do colégio e achei o carro do Itachi. Entrei feliz e logo veio o metido do Sasuke, juro que já o amaldiçoei umas quinhentas vezes.

“Tenho de aprender a fazer macumba”.

Ta isso foi estranho, mas enfim, chego a minha casa e me arrumo para o almoço.

–Mãe isso ta cheirando muito bem. – Elogio a comida da minha mãe.

–Sim, mas você só vai comer se me der uma noticia boa, como a que você não apanhou de ninguém hoje. – Ela me chantageia. Respiro fundo um pouco triste.

–Não mãe, eu não apanhei de ninguém, hoje ninguém me atacou nem nada disso. – Respondo.

“ É por que eu corri de todas elas. Eu sou ninja, devia ser velocista ia ganhar uma medalha”

–Correu em que velocidade? – Minha irma pergunta e eu a olho espantada, desde quando ela lê pensamentos?

–Rápido o bastante para poder escapar. – Meu pai responde por mim mau humorado, e depois disso a única coisa que escutei foi um silencio pesado, tão pesado que a comida não queria passar de jeito nenhum, respirei fundo.

–Pai eu posso ir à biblioteca hoje. – Perguntei.

–Na biblioteca de novo? Você deveria ter vida social e...- Minha mãe começou a falar e eu me segurei para não revirar os olhos.

“ Espera ela saber que eu tenho amigas.”

–Tudo bem pode ir. – meu pai finalmente autoriza depois de um discurso de meia hora da minha mãe, suspiro e vou me arrumar no meu quarto.

Estou aqui pensando feliz no clube do livro, até que levo um susto enorme e vejo minha irma entrar que nem um furacão.

–Ele mandou algo hoje? – Ela me pergunta logo de cara, com os olhos brilhando esperançosos, eu suspiro resignada afinal eu já sei do que ela esta falando, vou até minha bolsa pego o bilhete do Itachi e lhe entrego. Ela sai pulando que nem uma gazela do meu quarto, sorrindo mais que palhaço, e eu fico feliz por ela, afinal tem alguém que a ame e que ela ama também, como eu gostaria de ter esse tipo de amor. Olho para o relógio, estou quase atrasada.

“Maldito Uchiha se não tivesse falado nada, eu não tinha que escutar nada!”

Desço as escadas correndo e quando saio de casa ele estava na área da casa dele me olhando. Olhei com ódio para ele,e dei as costas, caminhando em direção a biblioteca quando sinto meu braço sendo puxado, olho para trás e o “senhor dono do mundo Uchiha” estava segurando meu braço,e me encarando.

– O que quer Sasuke? – Perguntei com raiva.

–Perguntar o que aconteceu ontem. – Ele me respondeu, olhei em seus olhos ônix, e eles denotavam arrependimento.

“ Você ficou louca de vez Sakura, ARREPENDIMENTO? Vindo do senhor “eu sempre estou certo?” Só se for daqui umas cinco encarnações.”

– Você deveria saber já que foi você que provocou. – Falei, ele me dava nojo, ódio, e vários sentimentos ruins, por que se ele tivesse ficado quieto minha família não estava me tratando do jeito que esta, com frieza. E eu não tinha escutado nada, e também não estava tão infeliz, se não fosse por ele esse dia tinha sido perfeito.

–Eu falei com boas intenções. – ele falou com aquela cara mal lavada, e meu o ódio aumentou.

–O inferno esta cheio de boas intenções. Sabe por quê? Por que as boas intenções não diminuem as conseqüências de seus atos, agora se me da licença eu tenho um compromisso importante, e já estou atrasada. – Eu falei, e puxei meu braço tentando me soltar. Porem ele apertou mais forte.

–Aonde você vai? – ele perguntou.

–Não lhe interessa. – Respondi mal educada, e ele apertou ainda mais forte, isso vai me deixar roxa - Me solta Sasuke esta me machucando. – eu reclamei, choramingando, estava doendo, ele me soltou, e eu como não quero escutar mais a ladainha desse ser saio correndo para a biblioteca, me encontrar com as meninas.

“Queria realmente que esse metido não me afetasse tanto.”