Clube Do Livro escrita por pituthuca


Capítulo 19
Encrencas


Notas iniciais do capítulo

agradecimentos muito especiais a:
UchihaMary, akemi miyazaki, sasales, gaby-sempai24, tigresadebolso, saki-chaaannn, beccadolucas, GogetoSenju, Love_DarkHina, Ro_Matheus, hina_hyuuga, lilihsasunaru, Orquídea Dourada, Sparks, samantinha, Juuh-Hyuuga, Uzumaki_Thethe.
Vamos a mais um cap.



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TEMARI


Acabei de aceitar um acordo maluco, com uma diretora muito mais maluca ainda, e por que não estou preocupada? Simples, uma segurança me toma, como se eu tivesse a mais absoluta certeza de que isso é o melhor para mim, um tanto louco vindo de uma pessoa que desconfia da maioria das coisas, mas não é por eu ser chata ou algo assim, é simplesmente por que eu tenho medo de me envolver em qualquer coisa, principalmente quando o assunto se refere as pessoas, porem eu me sinto segura e amparada ao lado dessas cinco, mesmo que uma delas tenha tentado me matar, a diretora, que agora vai se chamar vovó para mim, é uma doida varrida, porem ela me passa sentimentos bons. Respiro fundo e olho para as meninas, todas exalam o mesmo que eu. Nós sorrimos uma para as outras olhando a fogueira, depois disso nos viramos para a casa.

–Nós podíamos fazer dessa casa nossa sede. – Sakura falou, olhando para a casa aos pedaços.

–Como? Se ela esta caindo aos pedaços?- Ino perguntou com cara de descaso.

– É só a gente dar uma arrumada. – Hinata falou, e nesse momento uma parte do telhado desabou, levantando uma poeira enorme, fazendo com que todas nós começássemos a tossir.

–Você dizia...? – Tenten falou , olhando para a Hinata, depois de se recuperar do acesso de tosse.

– Sakura esta certa e a Hinata também, vocês podem concertá-la, será a primeira tarefa de vocês. – Tsunade falou com um sorriso confiante, eu olhei para ela, que com certeza perdeu todo e qualquer juízo para achar que eu vou reconstruir uma casa inteira.

– Você ta brincando né? – eu perguntei, olhando para ela com uma expressão que dizia o que estava passando na minha cabeça, ou seja, ela perdeu completamente a razão.

–Não. Se vocês quiserem mesmo me chamarem de “vovó” terão que arrumar essa casa. – Tsunade me falou, o idéia de girino viu. Devia ter ficado quieta, as meninas me olham com olhares assassinos, acho que o plano correr esta de pé.

“Os Sabaku não fogem”

Que se dane, quem inventou essa regra de família, eles não estão sendo ameaçados por quatro malucas, eu posso com uma delas, mas com as quatro juntas nem pensar, uma aura negra as toma, e eu penso seriamente que fugir seja a melhor saída. Alguém ai me ajuda?

– Meninas façam seus planos, principalmente em como vão concertar tudo isso- Tsunade falou, olhando para nós com um sorriso debochado.

“Será que eu posso dar um soco nela?”

Ou será que eu corro primeiro? Por que o nível de raiva aqui subiu uns dez pontos, com essa pequena declaração da “vovó”. Respiro fundo e dou meu melhor sorriso colgate, é escapar ou atuar.

–Não adianta sorrir Temari, você vai ser a que mais vai trabalhar. – Ino falou, olhando para mim com uma expressão muito furiosa, sendo acompanhada por acenos afirmativos das meninas atrás dela.

“ To literalmente ferrada.”

–Bom, meninas amanha vocês começam a arrumar isso. Hoje nós vamos é planejar como vamos agir dentro do nosso clube. – Tsunade falou, e começou a se dirigir para o carro. – Vamos, eu conheço uma lanchonete ótima em Suna. – Ela falou enquanto embarcava no carro.

–Você acha mesmo que eu vou andar nessa coisa com você pilotando? – Ino perguntou.

– É isso ou ir a pé. – Tsunade respondeu com um sorriso zombando da loira. Eu segurei meu riso, e fui me dirigindo ao carro junto com as meninas, quando vejo um raio branco passando por mim, e depois só escuto a porta do carro batendo. Aquela Ino desgraçada foi no banco da frente, eu bufo irritada, enquanto as meninas riem de mim. Sento atrás junto com as outras.

–Temari, vai para lá. – Sakura reclama me empurrando, enquanto a gente tenta caber aqui atrás.

–Já to indo, não precisa empurrar - Eu reclamo e tento me espremer um pouco mais, para que todo mundo caiba.

–Todo mundo confortável? – Tsunade pergunta irônica com um sorriso divertido nos lábios.

“Um dia eu te pego, Vovó maluca”

Pensamentos psicóticos. Tenho de falar com meu analista novamente. Mas só se eu conseguir sobreviver a essa velha no volante. Tem gente que reclama de os pobres velhinhos andarem devagar demais, essa velha aqui anda rápido demais. Ela liga o carro, e eu me seguro bem no banco, quando ela arranca com o carro, cantando os pneus, todas nós vamos para trás. E eu que nunca fui muito religiosa começo a fazer uma pequena prece.

“Não sou muito de rezar, mas se alguém ai de cima me ouvir... Me salva Mulher Maravilha, com seu avião invisível. Você esta ai?... Não?... Então eu ligo mais tarde...”

Ta isso não foi muito legal, mas situações desesperadas merecem medidas desesperadas, mesmo que essas medidas sejam um tantinho exageradas. Depois de meia hora de uma tortura extremamente maquiavélica. Nós chegamos a bendita lanchonete, exprimidas, cansadas e suadas, ou seja, eu to um lixo, mas enfim o jeito é fingir que eu estou ótima.

– Tsunade você tem que comprar um carro maior. – Ino fala.

–Por quê? – Tsunade pergunta, Ino aponta para nós que saiamos um “pouco” tontas do carro. – Bem... – Ela caça atrás da cabeça envergonhada. – Depois daqui nós vemos um carro maior. – Ela fala, e nós paramos e a olhamos surpresas. – Que foi? – Ela pergunta.

–Bom é que você anda concordando muito rápido com nossas sugestões. – Sakura explica.

–Bem acho que se formos formar um clube, no qual vocês são as alunas, vocês devem opinar, afinal não existe professor sem aluno. – Ela explicou, como se fosse à coisa mais lógica do mundo, nos apenas olhamos para ela com cara de retardadas.

–Haaaa! – Falamos em uníssono. Ainda com cara de retardadas.

–Vamos entrar de uma vez. – Ela fala indo na frente. E nós como sempre a seguimos.

A lanchonete é bem simples porem aconchegante parece mais um lar feliz, uma mulher, um pouco rechonchuda, com um sorriso enorme e jeito de maesona italiana, vem nos atender.

–Boa tarde senhora Tsunade, e boa tarde meninas. – A mulher cumprimentou sorrindo. - A mesa de sempre? – Ela perguntou diretamente a Tsunade.

– Sim Teresa, e o prato de sempre também. – Tsunade respondeu sorrindo, para a mulher, pelo jeito a Tsunade já é cliente vip aqui.

Teresa nos levou até uma mesa no canto da lanchonete, bem espaçosa e aconchegante, um grande alivio depois de ficar esmagada no carro. Todas nos sentamos, e olhamos para os lados, analisando o lugar, minha opinião sobre isso é: parece um grande lar, coisa que a muito tempo eu não tenho, suspiro um pouco, e olho para as meninas todas tem esse olhar meio perdido. Respiro fundo e olho para Tsunade que parece aérea a tudo isso, como se tivesse recordando o passado. Logo Teresa nos trás a comida, e adivinha, era uma macarronada, que tem um cheiro maravilhoso, meu estomago começa a criar vida, e parece que não como há séculos. Só que tem alguém mais esfomeada que eu, o nome dela? Hinata, assim que o prato é posto na sua frente ela o ataca como se fosse um glutão, enquanto o resto de nós a olhamos completamente espantadas. Como uma pessoa tão magrinha e frágil pode comer desse jeito?

–Hinata, calma. A comida não vai fugir. - Sakura fala divertida, o que faz a menina de olhos perolados, parar de comer e olhar para nós, completamente vermelha.

– É- é- é... que... Bo-bom eu não almocei direito. – Ela se explica. – E-e-e isso daqui esta uma delicia- Ela da um sorriso pequeno e envergonhado, olha para o chão. – G-gomem. – Ela sussurra.

– O que era seu almoço? – Eu pergunto curiosa.

– Escargot. – Ela responde torcendo o nariz, e todas nós fazemos que vamos vomitar ao ouvir essa palavra.

–Que tipo de louco serve escargot em plena semana?- Tsunade pergunta.

– O tipo do meu pai. – Hinata responde.

O clima fica meio pesado com a declaração da Hinata. Decidimos começar a comer, e ela estava certa, isso daqui é uma delicia, e para mim ainda mais. Não é comida congelada, nessa altura do campeonato eu já devo estar que nem a Hinata, comendo completamente absorta nisso. Afinal já perdi a conta de quanto tempo eu como algo que não sege industrializada, é tenho de aprendera cozinhar. Todas nós estamos em silencio apreciando a comida, e quando quase terminamos alguém pergunta uma coisa muito perigosa.

–Vovó por que você tem esses enormes peitoes? – Ino perguntou, Sakura engasgou com a comida, Tenten se afogou com o suco que estava bebendo, Hinata ficou segurando o garfo cheio de comida no ar, e eu senti o sinal de perigo começar a apitar, só falta às luzes vermelhas. Olhei para a Tsunade que estava com a cabeça baixa e tremendo, eu engoli em seco, enquanto vejo a Ino parar de respirar, essa menina precisa colocar uma trava na língua, e uma trava bem forte mesmo. Que pergunta mais fora de hora. Para o grande meu grande alivio, Teresa chega bem nessa hora.

–Então estão gostando? –Ela pergunta com o seu sorriso carinhoso.

–Esta tudo ótimo Teresa, como sempre - Tsunade respondeu, forçando um sorriso.

–Querem mais alguma coisa? – Tereza perguntou simpática.

“ Eu quero um salva-vidas, de preferência musculoso e forte, pra Ino.”

–Não muito obrigado. – Tsunade respondeu, e Teresa foi atender outra mesa. – Bom já terminaram? – A diretora pergunta.

–Sim. – Nós respondemos.

–Ótimo. – Ela da um pequeno sorriso. – Viemos aqui para conversar sobre nosso clube, alguém tem alguma sugestão? – Ela pergunta olhada para nós com calma e expectativa. Ta essa mulher é bipolar, primeiro fica quase maluca, por causa da pergunta da Ino, depois esta sorrindo calma e tranqüila. Mas dessa vez prefiro não reclamar, não quero ver um assassinato.

–Bom... Esse clube tem de ser secreto? – Sakura perguntou.

–Sim. – Vovó respondeu apenas.

–Por quê? – Eu perguntei.

– Você prestou atenção em alguma coisa que eu disse? – Tsunade perguntou pra mim com uma expressão de cansaço. – Bem, digamos que ensinarei algumas coisas a vocês que provavelmente seus pais não iam gostar, por isso a fachada de um clube de leitura. – Ela explicou.

–Então a senhora devera falar com nossos pais, para podermos fazer parte desse clube e não levantar nenhuma suspeita. – Hinata falou.

–Certo. – Tsunade concordou.

–E no colégio, como nós vamos agir? – Tenten pergunta.

– Com naturalidade é claro, se vocês são amigas devem agir como tal oras- Tsunade responde, como se fosse a coisa mais obvia do mundo, o problema é para nós não é. Nunca tive amigas, então como é que se sabe que uma pessoa é sua amiga? Olho para as meninas que parecem tão perdidas como eu. Será que eu posso considerá-las minhas amigas?

–Não sei se vocês querem ter uma doida, faladeira, como eu, como amiga, mas eu já considero vocês como minhas amigas. – Se pronunciou Ino, ela sorria corajosa, e esperançosa. Eu retribuo o sorriso assim como as outras meninas, sim apesar do pouquíssimo tempo, podíamos nos considerar amigas.

–Bom, já esta na hora de voltarmos para Konoha, e de vocês irem para casa. – Tsunade falou se levantando e indo pagar a conta.

– Nós vamos ter de entrar naquele carro apertado de novo? – Tenten falou com uma cara de despontamento e receio.

–Sim, teremos, mas olhe pelo lado bom. – Hinata falou.

– Que lado bom? – Sakura perguntou.

–Não sei...- Hinata ficou pensativa. – Mas deve ter seu lado bom... Já sei, estaremos juntas. – Ela sorri.

–Muito juntas você quer dizer. Juntas até demais. – Ino falou com um bico enorme, porem seus olhos lhe deletavam ela estava feliz, assim como todas nós.

–Vamos meninas a estrada nos espera. – Tsunade nos chamou. E eu começo a rezar novamente.

“ Mulher maravilha.. uuuhuuuu ta ai?... Se eu morrer a culpa é tua... Ta bom eu chamo mais tarde.”

Entramos no carro apertadas novamente, dessa vez a Sakura foi na frente, quando finalmente chegamos em Konoha, o que eu comi na lanchonete já tinha virado batida, mas enfim pensar em coisas nojentas a essa hora não é legal. Tsunade nos deixou na biblioteca.

–Vão para as suas casas, amanha eu chamo vocês na secretaria para conversarmos. – Tsunade falou saindo cantando os pneus novamente, e eu quase pulei de alegria, ia ficar sem alguma aula, beleza. Dei tchau para as meninas e corri pra casa.

Cheguei a casa, depois de um dia cheio de novidades boas, completamente feliz e saltitante. Parecendo um pônei cor de rosa.

“Se recomponha menina, Gaara não pode te ver assim.”

Recompus-me e coloquei minha cara de mal, se bem que o sorriso ainda fica na minha cara, ter amigas, é incrível. Entro no meu quarto, e dou de cara com a cena mais pavorosa que existe, o meu ursinho Pooh, o qual eu chamo de Frederico, completamente pintado de vermelho, o Gaara vai morrer hoje, a se vai. Primeiro ele entrou no meu quarto o que expressamente proibido, segundo ele pintou o meu ursinho.

“Cara, que tipo de anormal eu sou, quinze anos e ainda briga por causa do ursinho de pelúcia.”

Mas quer saber o que importa, é o meu ursinho, e sempre vai ser, e esse ruivo aguado dos quintos dos infernos, o estragou. Respirei fundo, e escancarei minha porta.

–GAARAAAAA!!!!!- Gritei, e escutei a chave do quarto dele sendo girada, o safado sem vergonha se trancou lá dentro. – Gaarinha coisa linda da maninha, vai fazendo seus últimos pedidos, por que hoje você vai morrer... Muahuahuahuahuahu- Falei e logo depois dei uma risada maligna. Escutei a porta do banheiro dele sendo fechada. Uma segunda barreira, o que significa que ele esta com medo, ótimo, por que dessa vez ele não sobrevive.

“Pode me xingar, pode me bater, mas não mexa com o Frederico”


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Notas finais do capítulo

mereço reviews??/Recomendaçoes?
*se esconde das pedradas*
helow minna.
bom eu demorei um pouco, mas em compensassao os cap estao saindo maiores.
Bom dessa vez a culpa foi da minha professora de portugues, q na ultima semana de aula mandou eu fazer um trabalho enorme, senao pego exame, e como ainda tem as reposiçoes, o exame vai ser la pelo dia vinte, entao é melhor fazer o trabalho.mas é enfim meu ultimo ano no colegio. ( inner: como vc escreve uma fic,se pode pegar exame em português? EU: Nunca entendi essas regras de portugues.E Nao reclama q aki eu escrevo certinho *acho* inner: ninguem reclamou? Eu; nao. INNer; AINDA?)
Enfim, essa cap, é mais uma transiçao, delas, como elas veem um pouco dessas mudanças, é um cap engraçado e reflexivo, *pelo menos é pra ser.*
Bem. acho q volto a postar sabado, pq o resto dessa semana ta cheia pra mim. De qualquer jeito eu aviso quando postar.
Beijos S2
ja ne