Minha Vida No Livro Crepúsculo [REESCREVENDO] escrita por AnaCarolCD


Capítulo 22
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Notas iniciais do capítulo

Oi coisinhas lindas....
Primeiramente, desculpem a demora, mas culpem minha mãe por não me deixar mexer no pc.
Mas... ai está, e com uma recompensa pela demora.
Boa leitura *-*



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Já tinha se passado mais de dois meses desde a última vez que tínhamos feito uma reunião de urgência.

Mas estávamos, agora, na sala de visitas da mansão Cullen.

Alice tinha visto algo, e Edward parecia muito preocupado.

-O que foi Alice? –Perguntei já muito agoniada.

-Eles estão vindo para cá.

-Eles? –Perguntei. –Quem?

-Os Volturi. –Kassandra disse com um tom de nojo.

-Atrás de você? –Jacob perguntou ao meu lado.

-Sim. Eles conseguiram me encontrar.

Kassandra não parecia com medo, apenas com raiva.

-Mas eles vão querer lutar? –Emmet disse com um sorriso assustador.

-Se eu não quiser ir com eles, possivelmente sim.

-Mas somos poucos, e mesmo com a ajuda dos lobos não conseguiremos vencer. –Rosalie afirmou.

-Talvez só com a ajuda deles não, mas ainda temos outros clãs para pedirmos ajuda. –Carlisle disse pensativo.

-E eu conheço um nômade muito poderoso, e tenho certeza que ele ainda não entrou para a guarda Volturi. –Kassandra disse. –O nome dele é Eliot, e ele é vegetariano, e ele tem o dom do escudo mental, mas também consegue proteger as pessoas a sua volta. Ele pode nos ajudar.

Escudo mental? Ele tem o dom da Bella.

E qual será o meu dom? Será que eu também tinha esse dom?

-Também podemos chamar os Denali, e as Amazonas, e todos que conhecemos... –Edward disse.

-Todos irão aceitar vir para cá. Não sei este Eliot, pois não o conheço, mas a maioria aceitara. –Alice disse depois de uma visão.

-Vocês irão chamar Maria? –Perguntei, me lembrando da historia de Jasper.

-Se Jasper e Alice não se importarem, eu acho que seria bom. –Carlisle informou.

Alice e Jasper se olharam, e assentiram.

-Podem chamar. –Alice disse e ficou parada olhando para o nada. –Mas não acho que ela vá gostar de te ver Kassandra.

-Muito menos de lutar por mim. –Kassandra completou.

-Mas vamos tentar. –Edward disse.

Jacob estava tenso ao meu lado, ele parecia preocupado.

Edward o olhou sério.

-Não acho que alguém vá machucá-la. E nós podemos deixá-la em casa. Não precisa ficar por perto.

-Alguém pode me dizer do que estão falando? –Emmet disse nervoso.

-Sobre a Marj. Jacob está preocupado com ela. Não podemos deixar ela por perto quando os Volturi vierem. Além do mais, não acho que seria muito interessante uma humana perto de tantos vampiros.

-Mas eu convivo com vocês. –Eu disse irônica.

-Mas somos vegetarianos, e muito que viram não a verão como amiga, e sim como comida. –Edward rebateu.

Engoli em seco. Não tinha pensado nisso.

-Mas eu quero ajudar. –Disse alto demais.

-Sabemos disso. Mas não podemos correr o risco de te perder. Nem de ter que transformá-la. –Esme disse naquele tom maternal.

Ficamos todos em silencio.

Até Alice ter outra visão que a fez ofegar.

-O que foi? –Kassandra perguntou nervosamente.

-Eles vão vir no final da semana. Temos que correr. –Ela se levantou.

-Kassandra, consegue achar o Eliot? –Edward perguntou.

Todos já estavam de pé.

Kassandra fechou os olhos e alguns segundos depois disse:

-Ele está no Rio de Janeiro.

Edward já não estava ali.

Na verdade, só estava eu, Jacob, Kassandra e Alice.

Todos os outros tinham desaparecido.

-Kassandra você consegue encontrar Peter e Charlotte? –Alice disse baixo de mais.

Kassandra fechou os olhos e logo respondeu.

-Eles estão aqui em Washington. Perto de Seattle.

As duas desapareceram.

Jake parecia que iria explodir.

Os Cullen não demoraram muito para saírem, e Jake e eu fomos para casa.

Rénee tinha voltado para Phoenix há três dias.

Mas Alice me disse que ela iria voltar ainda este mês.

Ou seja, ela e Charlie tinham voltado oficialmente. Só não tinham falado nada comigo ainda.

Charlie não tinha chego em casa ainda. E eu tinha que fazer a janta.

Pensei um pouco no que eu poderia fazer.

Ravióli com molho branco.

-Jake, me ajuda. Preciso de duas panelas. –Disse indo para a cozinha.

-Oba! Vou jantar aqui. –Ele comemorou.

-Quem te convidou? –Perguntei com a sobrancelha erguida.

-Achei que já que vou ajudar, eu posso desfrutar da sua comida. –Ele fez biquinho.

-Como você disse, a comida é minha. –Eu sorri maleficamente. –Mas... Como você está me ajudando... Posso deixar você comer um pouquinho.

-Prometo tentar te ajudar o máximo. Pra comer bastante. –Ele disse e fez o cumprimento dos soldados (Esqueci o nome).

Nós terminamos de fazer o jantar um pouco antes de Charlie chegar.

-Boa noite crianças. –Ele gritou ao abrir a porta.

-Oi, pai. –Gritei de volta.

-Olá, Charlie. –Jacob falou ao meu lado.

Charlie entrou na cozinha.

-Hum. Que cheiro delicioso. –Charlie sorriu. –É bom voltar a comer sua comida. Sua mãe continua uma péssima cozinheira.

-Charlie! –Eu disse ressentida.

Ele e Jacob deram risada.

-Vamos comer. –Charlie sentou, já pegando comida.

Nosso jantar foi falante. Nunca tinha visto Charlie tão feliz.

Depois que Jacob saiu, eu e Charlie ficamos  conversando, e eu achei uma maneira de falar sobre sua felicidade.

-Você está bem feliz hoje, não é?

-Há sim. Acho que algumas coisas estão indo muito bem ultimamente. –Ele sorriu timidamente.

-E eu acho que isso tem a ver com a Renée.

-Ahm... É... Talvez. –Ele ficou vermelho.

Ficamos em silencio.

-Isso me parece ótimo. Além do mais, Renée também está mais feliz que o normal. –Disso isso e fui na direção da escada. –Alias, acho que ela vai voltar.

Fui para o meu quarto.

Segunda seria cansativa. Tinham algumas provas, e alguns trabalhos que ainda não tinha feito.

Os Cullen não foram para a escola durante a semana toda.

-----------------------------------------------Na Quinta-Feira-------------------------------------------------

Eu estava proibida de ir à casa dos Cullen. Pois os vampiros já estavam lá.

Minha vida estava muito chata, Jacob não saia mais de lá. Na verdade a maioria dos lobos viviam lá.

Acho que faltava pouco para a batalha. Mas eu não conseguia falar direito com Jacob, e quando falava não conseguia perguntar sobre alguma noticia da batalha.

Ele me disse que Alice e Jasper estavam em uma crise de relacionamento, e que não precisava ler mentes para ver isso.

Maria devia estar fazendo alguma coisa.

Eu queria estar lá para ficar com a Alice.

Mas acho que tinha acontecido alguma coisa.

Jake veio na minha casa na terça-feira, e não voltou mais.

E eu não conseguia ligar para a casa dele.

Eu vou à casa dos Cullen.

-------------------------------------------Na Segunda-Feira--------------------------------------------------

POV Edward

Edward, ele já sabe de tudo. E sabe que você lê mentes.

Kassandra disse chegando perto, estava no meio da floresta.

Eu não ouvia a outra pessoa, mas sabia que ele, Eliot, estava ali.

Alice tinha ido atrás de Peter e Charlotte.

Jasper atrás de Maria.

O clã de Denali já estava aqui, eu os tinha buscado.

Rosalie tinham ido até o Brasil, atrás das Amazonas.

Emmet tinha ido atrás do clã Romeno.

Carlisle atrás do clã Egípcio.

E Esme atrás de alguns outros nômades europeus.

Ainda era segunda-feira, e os Volturi chegariam na sexta.

Jacob estava fazendo ronda na floresta.

Apesar de ele querer ficar com a Marj, Sam o obrigava a ficar, e ajudar.

Mesmo toda a minha família falando que não precisava.

Edward, nós estamos no jardim.

Kassandra me avisou.

Fui até a porta.

Kassandra estava ao lado de um homem loiro com olhos dourados. Ele era parecido com Caius.

-Olá. –Eliot disse.

-Olá. Sou Edward Cullen. Obrigado por vir. –Eu disse apertando sua mão.

-Faria qualquer coisa pela minha, quase, irmã. –Ele sorriu.

-Obrigada, Eliot. –Kassandra agradeceu.

-Entre, o clã Denali já está lá dentro. –Eu abri caminho para que passassem por mim.

Kassandra me abraçou, e me deu um beijo.

Obrigada por ser bem receptivo.

Eu apenas sorri.

Tanya estava na sala.

Quem é ele?

-Tanya. Irina. Kate. Eleazar. Carmen. Este é Eliot. Amigo da Kassandra. –Eu os apresentei apontando para cada um.

Meu celular tocou.

-Alô? –Falei.

-Edward, Jasper está levando Maria, Peter e Charlotte. Ele vai encontrar Randall e Garrett no meio do caminho. Então esteja com tudo pronto. Eu vou para a Irlanda atrás da Maggie e dos outros. Esme e Carlisle já estão voltando, chegam está noite. Rosalie teve problemas por lá, mas logo chega, e Emmet vai voltar amanhã. E acho melhor encontrar um quarto para Eliot e Tanya. –Alice tagarelou no telefone.

-OK.OK, Alice. Já entendi. E vou arranjar um bom quarto para eles. –Eu disse rindo.

Tanya me olhou com raiva.

Vou matar aquele projeto de vampiro.

Ela pensou com raiva.

Eu ri desligando o telefone.

-Sabe que ela não faz por mal. –Eu disse ainda rindo.

-Ah, claro que ela não faz isso para me irritar... Imagina! –Tanya rosnou.

Eliot estava conversando com Kassandra.

Carmen estava caçando em algum lugar da floresta.

Eleazar não queria a deixar ir sozinha, mas precisava ver quando Eliot chegasse.

Ele não confiava em alguém que uma Volturi chamasse.

Foi complicado explicar para ele que Kassandra já tinha deixado de ser uma Volturi. Mas quando ele a conheceu ele viu que não tinha mal nenhum.

Edward, acho que Jasper está chegando.

Kassandra pensou.

Eu vi a localização de Jasper pela mente de Kassandra.

Ele estava próximo a entrada de Forks.

Todos nós tínhamos estabelecido a regra de não passar por dentro de Forks. Lá tinham muitos humanos, e não queríamos que alguém causasse um acidente.

Marj não poderia vir aqui. Era muito perigoso.

Jacob estava agoniado do lado de fora da casa.

Ele estava nervoso, pois sabia que os outros vampiros que ficariam aqui esta semana não seguiriam o tratado de não morder um humano.

Nós teríamos que estabelecer limites.

Comecei a ouvir os pensamentos de Jasper.

Já estamos chegando.

Também ouvi uma mulher.

Será que Alice está em casa?

Não tinha certeza se era Charlotte ou Maria, mas pelo tom de desprezo, acho que era Maria.

Esme já esta voltando, ela encontrou Carlisle. Acho que eles chegam amanhã.

Kassandra me mostrou a localização de minha mãe e meu pai.

Eu precisava me desligar um pouco dos pensamentos alheios.

Sentei-me na frente do meu piano, e comecei a tocar minha canção favorita.

Claire de Lune.

Eu não ouvia nada a não ser as notas pulsando do meu ouvido.

-Isso é lindo. –Kassandra disse ao meu lado.

Abri meus olhos, e sem parar de tocar, olhei para minha menina.

-Você é linda. –Sorri.

Ela suspirou.

-Como faz isso? –Ela perguntou parecendo tonta.

-Faço o que? –Eu disse confuso.

-Deixar as pessoas tontas com esse seu sorriso torto.

-Eu te deixo tonta? –Eu disse sorrindo presunçoso.

-Sim. Muito. Imagino o que você faz com uma humana... –Ela disse olhando para minhas mãos, agora que terminavam de tocar.

-Vou fazer isso mais vezes.

Olhei em volta. Estávamos sozinhos.

Voltei a prestar atenção aos pensamentos. Mas logo me arrependi.

Eliot e Tânia estavam no meio da floresta, se “conhecendo”.

Eleazar e Carmen estavam conversando na sala.

Irina estava caçando.

Jacob, Quil e Paul estavam fazendo ronda.

Jasper estava a poucos metros do jardim.

Maria parecia irritada ao sentir o cheiro dos lobos.

Peter estava lembrando-se de seus anos no exercito de Maria, e Jasper estava tentando o acalmar.

Charlotte parecia com nojo do cheiro dos lobos, também.

Randall e Garrett estavam prestando atenção no caminho e nos cheiros que não os agradavam.

Terminei de tocar, e me levantei para receber os novos visitantes.

Kassandra me acompanhou.

-Jasper está chegando. –Eu a informei.

-Eu já sei. –Ela riu.

Jasper entrou no jardim seguido de três homens, e duas mulheres.

Todos com olhos vermelhos.

Peter estava abraçado em Charlotte, e Maria olhava para Kassandra com ódio.

Quando Charlotte olhou para Kassandra, ela se soltou de Peter e voou na direção dela.

Kassandra também me soltou.

Elas se abraçaram.

-Kass, como eu estava com saudades de você. Como você veio parar aqui? –Charlotte perguntou animada.

-Eu também estava com saudade, Lotte. Bom eu acho que vocês me ajudaram a encontrar eles, e o amor da minha vida. Edward. –Ela disse apontando para mim.

-Sério? Eu disse que você ia encontrar alguém. –Charlotte a abraçou novamente.

Elas continuaram lado a lado. Peter veio na minha direção.

-Prazer, sou Peter. –Ele estendeu a mão.

-Seja bem vindo. Sou Edward Cullen. –O cumprimentei sério.

-Obrigado. –Peter agora parecia confortável.

Randall e Garrett me cumprimentaram, ainda incomodados pelo cheiro.

-Edward, está é Maria.  –Jasper disse parado a alguns metros dela.

-Olá. –Maria sussurrou.

-Olá. Bem vinda. Agradecemos a ajuda. –Eu sorri, seguro.

-Obrigada. –Ele disse friamente.

Sua mente ficava vagando em idéias de por que lutar com Jasper, que a traiu, e Kassandra, uma inimiga.

Não entedia muitos de seus pensamentos confusos, mas parecia que ela podia matar alguém, se ela se irritasse.

A noite foi tranqüila, todos estavam ali.

Emmet havia me ligado para avisar que chegariam na tarde de terça, junto a Esme e Carlisle.

O clã Romeno, o Egípcio, e alguns nômades europeus estavam voltando com eles.

Rosalie chegaria de madrugada, e Alice talvez na madrugada de terça para quarta.

Amanhã começaremos a treinar.

Não acho que seja necessário, mas agora que Aro sabe que Kassandra está conosco, ele vai querer levar ela, e talvez Alice e eu junto.

Kassandra tem um dom muito poderoso, e se aperfeiçoado, pode ser muito mais poderoso.

-Edward. Vamos. –Kassandra disse me tirando dos meus pensamentos.

Nós ficávamos sempre no nosso quarto, o meu antigo quarto. Que agora tem uma cama.

-Sabe onde Alice está? –Perguntei ainda pensativo.

Kassandra se concentrou.

Na sua mente vi a pequena cidade de Toscana, na Itália.

O que ela estava fazendo lá?

Decidi ligar para ela.

Mas logo quando peguei meu celular, ele começou a tocar.

-Alice? –Perguntei em vão.

-Sim.

-O que você está fazendo em Toscana?

-Maggie estava fazendo compras na Itália, e eu vim buscá-la. –Ela disse num tom sério. Mas logo disse descontraída. –Não se preocupe que não vou fazer compras. Apesar de querer. Eu quero mais voltar com o Jasper.

-Tudo bem, Alice. Te garanto que Jasper está com saudades suas também. –Eu disse ouvindo o pensamento de Jasper, me pedindo para dizer que sentia saudades.

-Cuide bem dele. E mantenha Maria longe. –Ela parecia irritada.

-Tudo bem. Vou fazer isso. E volte logo. Começaremos a treinar amanhã. –Disse isso e desliguei o telefone.

-Ela está bem? –Kassandra perguntou ao meu lado?

-Ela está ótima, como sempre.

Na manhã de terça-feira, Rosalie e as Amazonas estavam lá.

Zafrina e Kassandra estavam conversando. E Zafrina a estava mostrando seu dom.

Ela fazia a ilusão de uma imagem, mas somente na cabeça de quem ela quisesse.

Agora ela estava mostrando a Kassandra sua casa.

Não fiquei muito ligado nos outros pensamentos, apenas no de Kassandra.

Não imaginei que encontraria uma pessoa que me aceitaria, na minha maneira de agir.

Sempre me achei um monstro, mas depois que a conheci tudo isso mudou.

Não me vejo como o monstro condenado ao inferno, apesar disso ser inevitável.

Acho que ser transformado em vampiro não foi assim tão ruim. Já que ela só nasceria alguns anos depois que eu.

Eu acho que depois dessa batalha, se sobrevivermos, e toda a minha família permanecer inteira. Irei fazer uma surpresa para eles. Menos para Alice, que já deve estar prevendo isso.

Maria me tirou dos meus pensamentos, com um grito que doía meu tímpano.

Todos correram para fora.

Leah estava em sua forma de lobo, e em posição de ataque, e Maria estava a alguns metros dela.

Sam estava a em La Push.

E Jacob na casa da Marj.

Jasper correu segurando os braços de Maria. Fui para o outro lado para segura-la. Ela era muito forte.

Jasper estava tentando acalmá-las.

-Jasper. Meu querido. Você não consegue me manipular... –Maria sorriu sarcasticamente.

-Eu consigo. –Jasper retrucou se esforçando ao máximo.

Leah estava rosnando do outro lado do jardim.

Eu sentia como se estivesse flutuando. Pois o dom de Jasper estava em seu nível mais forte.

Todos os vampiros ao redor pareciam, e estavam se é que isso é possível, sonolentos.

Leah. Pare. Volte à forma humana.

Quil tentava mandar. Mas não conseguia, pois não era o alfa.

Leah continuava tensa.

Ouvi minha família correndo na floresta. Não conseguia prestar atenção nos seus pensamentos.

Eu estava sonolento, e isso era estranho.

Jasper aumentou a potencia de seu dom.

Olhei em volta mais uma vez.

Kassandra estava deitada nos braços de Zafrina. Elas tinham se tornadas boas amigas.

Emmet, Carlisle e Benjamin apareceram ao lado de Leah.

Emmet e Carlisle vieram nos ajudar a segurar Maria.

Benjamin estava parado de olhos fechados e as mãos viradas para baixo.

Jasper relaxou. Seus pensamentos, e os dos outros estavam mais claros agora.

Os de Maria estavam cheios de receios, vinganças, magoas, nojo e ódio, muito ódio.

Senti a terra em baixo dos meus pés se deslocando.

Benjamin estava usando seu dom.

A terra subia pelos pés de Maria.

Em poucos segundos, ela estava coberta de terra. Só dava para ver sua cabeça.

Todos os outros clãs tinham chego, os nômades estavam ali também. Faltava apenas a Alice e o clã irlandês.

Todos olhavam incrédulos a grande lobisomem parada a poucos metros.

Amun parecia mais irritado que o normal. Kebi estava, como sempre, atrás dele.

Tia, parceira de Benjamin, parou ao lado de Esme.

Kate, Eleazar, Carmem, Irina e Tanya pareciam não entender o que tinha acontecido ali.

Alias, ninguém ali, alem de Leah, Maria e eu, estava entendendo a confusão.

Mas foi Esme a primeira a se pronunciar.

-O que está acontecendo aqui? –Ela gritou.

Maria sorria perversamente, mas ainda tentava se soltar.

-Essa cachorra se intrometeu na minha caçada. Na verdade foram três vezes. –Maria cuspiu.

Essa sanguessuga de quinta estava caçando em Forks.

Pensou Leah uivando.

-Maria estava caçando em Forks. –Traduzi para que os outros também soubessem a versão de Leah.

Stefan e Vladimir, o clã Romeno, olhavam assustados para Leah.

Edward o que significa esta monstruosidade?

Vladimir pensou assustado.

-Amigos, conheçam a Leah. Uma lobisomem. Ela e sua matilha vivem em uma reserva indígena. Mas ela é a única mulher da matilha. –Os apresentei. –Essa matilha ira nos ajudar na batalha contra os Volturi.

-Mas eles são nossos inimigos. E como ela está transformada se ainda é de manhã? –Stefan ainda estava assustado.

-Eles não são os verdadeiros filhos da lua. Eles são transmorfos. Podem se transformar quando quiserem. Lembrem-se Caius caçou todos os filhos da lua. –Carlisle explicou dando um fim humorado.

-Eles são mais inimigos do Caius do que de qualquer um aqui. –Eleazar disse rindo.

Todos riram.

-Alguém pode me tirar deste bolo de lama? –Maria exigiu.

-Primeiro estabeleceremos regras. –Jasper a olhou com ódio.

Edward onde está Alice? Acho que eles podem acabar se matando.

Esme pensou preocupada.

-Toscana. –Respondi baixo.

Sabia que todos tinham me ouvido, mas acho que ninguém ali iria prestar atenção.

-Primeiro de tudo. –Carlisle falou autoritário. –Jamais cacem em Forks. Se for caçar,vá para Seattle.

-Por que não podemos ir para Forks? –Garrett perguntou.

-Pois não queremos ter mais mortes nesta cidade. Já teremos uma batalha aqui. –Carlisle respondeu. –Quem for vegetariano, pode caçar onde quiser menos na reserva de La Push.

-Então não é onde quiser. –Alistair respondeu sorridente.

-Rá. E não se esqueçam os lobos não são inimigos. –Carlisle terminou.

Enquanto Carlisle falava, fui até Kassandra e a peguei no colo. Ela ainda dormia.

A levei para o quarto, mas quando a coloquei na cama, para que dormisse melhor, ela acordou.

-Eles estão chegando. –Ela disse assustada.

-Impossível. Alice teria avisado. –Eu disse a olhando seriamente.

Peguei meu celular.

Desligado?

Como?

Liguei novamente.

Duas chamadas perdidas.

Voltamos para o jardim.

-Carlisle, onde está o seu celular. –Falei quando cheguei ao jardim.

-Está na cozinha. Por quê? –Ele perguntou preocupado.

-O meu estava desligado. E Alice me ligou. –Respondi já dentro de casa.

Peguei o celular de Carlisle, e o de Esme.

Os dois estavam desligados.

Quando os liguei, também tinham chamadas perdidas.

-Jasper, Rosalie, Emmet seus celulares. –Gritei já ficando desesperado.

-Desligado. –Os três disseram ao pegarem seus celulares.

Liguei para Alice.

-EDWARD! POR QUE VOCÊS NÃO ME ATENDEM? ESTOU DESESPERADA. ELES VÃO CHEGAR HOJE Á NOITE. VOCÊS PRECISAM IR PARA LONGE DA CASA. AI VOCÊS VÃO TER DESVANTAGEM. –Ela gritava no telefone.

-Calma. Todos os celulares estavam desligados. Alguém os desligou. Nós vamos para a montanha. Quando você chega.

-Hoje. Daqui a quatro horas estaremos ai. –Ela disse. –Alias, diz pro Jazz que eu amo ele.

-Tudo bem. Jasper, a Alice te ama. –Eu disse rindo para ele, que estava bem na minha frente.

-Também te amo, Ali. –Ele disse sorrindo.

Amo a voz dela.

Jasper pensou todo bobo.

-Meu neném Jazz. –Ela disse igual criança.

-Tchau, Alice. –Eu desliguei o telefone.

Coloquei o celular no bolso, e olhei para a sala agora cheia.

Todos estavam ali.

-Alice vai chegar hoje, e nós temos que ir para a montanha. Seth, vá para La Push e avise os outros. Precisamos correr contra o tempo.

-Tudo bem, Edward. –Seth respondeu já correndo para fora.

-Nós vamos para o topo das montanhas de Olympic. –Emmet disse puxando Rosalie para fora.

Todos corremos para a floresta.

Eu acompanhava Kassandra.

Ela corria rápido, mas ainda era ultrapassada pelos outros.

Depois de 10 minutos correndo, os lobos chegaram. Jacob, Sam, Seth, Quil, Embry, Paul, Jared, Brady, Collin, Leah. Todos iriam ajudar.

Brady e Collin eram novos. Mas estavam dispostos a, no primeiro dia como lobos, matar vampiros.

Sam, estes são os bons?

Brady perguntou com nojo.

Sim. E este que está ao seu lado, é Edward Cullen. Ele lê mentes.

Sam respondeu rindo.

-Olá. –Eu o olhei enquanto ria.

Chegamos á clareira.

Os lobos estavam tramando a própria estratégia.

Mas tudo de acordo com o que Carlisle explicava.

Eliot ficaria no meio de todos.

Ele iria nos proteger dos poderes de Alec e Jane.

Eu, Emmet, Jasper, Carlisle, Amun, Alistair, Garrett, Randall e Charles ficaríamos mais a frente.

Benjamin parou entre Amun e Alistair.

Ele seria bem útil.

Zafrina e Kate pararam entre Emmet e Jasper e Randall e Charles.

Os outros estavam para trás.

Os lobos ainda estavam na floresta.

Edward pode me ouvir?

Alice pensava ansiosa.

-Alice. –Falei alto.

Ótimo. Bom pra resumir, eles tem alguém com eles que está impedindo parcialmente minhas visões. E também tem um homem com eles que parece ter um poder muito forte. Pois ele consegue mudar as minhas visões mesmo sem eles mudarem o rumo. É como se ele mudasse as cenas enquanto eles tomam as decisões. Pede para a Kassandra procurar a localização deles.

Alice terminou de pensar, e estava a pouco mais de um quilômetro e meio.

-Kassandra. –Eu a chamei. Ela estava ao lado de Esme. –Procure os Volturi.

Ela se concentrou.

Vi sua mente.

Eles estavam a uns três quilômetros de nós.

-Três quilômetros. –Falei alto novamente.

Vamos chegar ai em 4 minutos, eles não correm rápido então daqui a 10 minutos eles chegam.

Alice pensava ainda ansiosa.

Pensei por um momento.

Aquela pode ser a ultima vez que verei minha família.

Aproximei-me de Esme e Kassandra, e as abracei.

Edward, não se preocupe. Tudo vai dar certo.

Esme pensava em seu tom amoroso e maternal.

Amor, eu te amo. E sempre será assim.

Kassandra pensou também num tom amoroso.

Quando notei, ela estava chorando.

Abracei-as mais forte.

Agora Carlisle estava junto a nós.

Rosalie e Emmet estavam abraçados. E vindo na nossa direção.

Jasper estava parado olhando para a floresta.

-Jasper, venha aqui. –Esme o chamou.

Agora todos ali estavam abraçados.

Ouvi muitas despedidas, e isso me fez ficar com a garganta trancada.

Se fosse possível, eu estaria chorando.

Esme já chorava sem lágrimas.

Maria estava a alguns metros de nós.

Ela não tinha ninguém ali.

Ouvindo seus pensamentos, eu não tinha vontade alguma de chamá-la para vir nos abraçar, mas Esme e seu grande coração não ouviam mentes.

-Maria, venha conosco.

Ela se moveu lentamente. Mas logo chegou.

Seus braços não transmitiram nenhum carinho a nossa família, mas ninguém além de mim parecia notar.

Estavam todos em um clima de despedida.

Ouvi os passos leves de Alice passando pela floresta.

Jasper saiu do abraço, e correu em direção a ela.

Maggie, Siobhan e Liam apareceram logo atrás dela.

Agora os únicos que ainda estavam abraçados éramos nós.

Os Cullen.

A minha eterna família.

-Gente, que clima de despedida. Credo! –Maggie disse sorrindo.

Todos se arrumaram em seus lugares, Liam ficaria ao lado de Charles. Maggie junto a Kassandra e Esme. E Siobhan ficaria ao lado de Zafrina.

Faltava pouco. E todos ali pareciam sentir isso.

Depois de dois longos minutos, já cobertos pelo escudo de Eliot, eles atravessaram a clareira.

Mas todos estavam sorrindo.

-Filha! –Aro disse em seu tom alegre. –Por que não voltou para nosso palácio?

-Seu palácio! –Kassandra cuspiu.

Olhei para cada um dos Volturi.

Tinham algumas pessoas novas.

Um homem loiro, que estava ao lado de Jane.

Outro homem ao lado de Aro.

E a mulher da secretaria da escola.

Elizabeth.

Ela parecia confusa.

Olhava para nós com medo.

Ela estava ao lado de Corin.

É por isso que ela não estava mais trabalhando lá?

O alto loiro, com Jane. Ele pode cobrir o cheiro, e os rastros dos outros. Talvez ele tenha desligado os celulares. O homem ao lado de Aro pode fazer um escudo de fogo, mas acho que não servira muito contra Benjamin. E a mulher, ela é muito rápida. Mais rápida que qualquer outro recém criado.

Eleazar pensava me informando seus dons.

-Por que esse silêncio? Viemos aqui para conversar. –Aro fez bico.

-Aro. Se você tivesse vindo para conversar não teria trazido seus melhores guardas. –Vladimir disse irônico.

-Vladimir, velho amigo. –Aro falou em seu tom mais sarcástico. –Nós viemos para buscar minha filha. Vicenza.

-Já não sou mais Vicenza. Desde quando sai da sua guarda. –Kassandra agora gritava.

-Como você se chama agora? –Aro ainda sorria.

-Kassandra.

-Kassandra Volturi. Ótimo. Agora vamos para casa.

-Não sou Volturi. E não vou com você.

-Então é por isso que todos vocês estão aqui? Por que vão lutar para que uma Volturi fique entre vocês? –Aro ainda não tirara o sorriso do rosto.

-Não. Eles estão aqui para que uma Cullen fique conosco. –Eu disse com raiva.

-Uma... Cullen? –Aro perguntou surpreso. –Bom se é assim... Nós teremos uma luta. Mas antes, vamos mostrar nosso novo integrante.

Afton saiu do meio da floresta com uma corrente nas mãos, puxando algo.

Começamos a ouvir um forte coração batendo acelerado.

-Conheçam Midalas. Um filho da lua. –Aro anunciou.

Olhei para o alto.

A lua estava cheia.

-Aro. Acho que você não é o único com surpresas. –Garrett sorria triunfante.

Sorrisos de mais para um clima tenso.

Aro parecia confuso vendo os lobos saindo de dentro da floresta.

-Esses não precisam de lua. –Stefan disse rindo.

-Mas... Como? Quem são esses? –Caius disse trocando as palavras.

-São os transmorfos. Eles são lobisomens, mas sem lua.

-Mas Midalas é um lobisomem de verdade. –Aro gritou, começando a fazer birra.

E nós somos o que? De imaginação?

Jacob pensou com raiva.

-ARG! –Ouvimos Midalas gritar torturado.

Ele caiu no chão se contorcendo.

Meus pensamentos voaram para Jane.

Quando fui procurar algum indicio ser sua culpa em sua mente, ela apenas sorria para mim.

Não Edward. Não sou eu. É a lua.

Ela pensava sorrindo orgulhosa.

-Apreciem. –Aro disse olhando para cada um ali.

O homem se contorcia, e retorcia, gritando.

Suas feições passavam de humanas para a de um cachorro.

Aquilo parecia doer, pois seus gritos só se intensificavam.

Depois de um longo minuto se contorcendo, o homem se levantou. Suas roupas estavam rasgadas, e ele andava em duas patas. Seu rosto, braços, e as partes que dava para enxergar estavam cobertas de pelo.

Aro olhou discretamente para Alec.

-Gostaram? –Ele sorria. –Eu acho uma coisa extraordinária.

Uma névoa branca pairava ao redor do escudo de Eliot.

Zafrina observava suas opções.

Mesmo cegando Alec ele não pararia.

Irei cegar todos, então poderemos atacar.

Ela pensou já se concentrando.

Em 3 segundos todos os Volturi, e Midalas, estavam observando um cenário praiano.

Dei sinal para que andássemos.

Todos nós nos movemos ao mesmo tempo.

Benjamim começava a usar seu dom. Movendo terra para que caso o dom de Zafrina falhasse ele pudesse paralisá-los.

Os poderes de Zafrina estavam ficando fracos, mas estávamos pertos o suficiente para atacá-los rápido.

Todos esperavam o momento certo para atacarmos.

Edward, de o sinal em 3, 2, 1...

Zafrina pensou enquanto eu fazia a contagem regressiva nos dedos para os outros.

Fiz sinal para atacarmos.

Fui em direção a Alec.

O derrubei rapidamente, fazendo sua cabeça bater em uma pedra.

Alec me empurrou tentando se livrar de mim, mas eu estava em vantagem.

Torci seu pescoço até que fizesse “clackt”.

Arranquei sua cabeça, a jogando em um canto.

Arranquei seus braços e pernas, jogando-os junto a sua cabeça, e também o seu tronco.

Ouvi Emmet gritando.

Ele estava se contorcendo no chão. Jane estava de costas para mim.

Pulei nas suas costas, a derrubando.

Emmet parou de gritar.

Ele puxou os braços de Jane, e eu sua cabeça.

Jogamos junto aos restos de Alec.

-Os irmãos bruxos já eram. –Ele sorriu, batendo sua mão a minha.

Demetri e Jasper estavam em uma luta brusca.

Demetri puxava a cabeça de Jasper para trás, e Jasper puxava os braços de Demetri para frente.

Emmet pulou em cima de Demetri.

Edward. Ajude-me.

Kassandra?

Procurei por ela. Que estava no canto mais distante de mim. Com Santiago.

Corri até perto dela.

Mas quando ia fazer alguma coisa, Kate pulou na minha frente tocando em Santiago, e fazendo ele cair no chão com a descarga elétrica.

Kate mordeu sua garganta, arrancando sua cabeça.

Olhei Kassandra. Ela não estava assustada.

Na verdade estava com raiva.

Ela precisava sair dali antes que fizesse algo de imprudente.

Mas eu não podia deixá-los lutando sozinhos.

Eu a levo.

Jacob pensou a alguns metros de nós.

-Obrigado, Jacob. –Sussurrei.

Ele iria me ouvir.

-Kassandra, vá com ele. Nos encontramos depois. –Dei um leve beijo nela, e já ia voltar para a batalha quando sua mão me puxou.

-Não. Não vou embora. –Ela me olhava séria.

-Você vai. Eu não vou te perder. Te garanto que iremos nos dar bem.

-Edward, eu posso ajudar. –Ela agora parecia triste.

-Kassandra. Por favor. Eu estou te pedindo.

Ela suspirou em sinal de fim de discussão.

-Tudo bem. Edward, eu te amo. –Ela me abraçou.

-Também te amo.

A ajudei a subir nas costas de Jacob, que correu assim que pode.

Voltei para a batalha.

Agora só restava Renata, Aro, Sulpicia, Caius, Athenodora, e Marcus.

Stefan e Vladimir estavam segurando Aro e Caius. Carlisle Marcus, e Rosalie, Alice, e Maggie seguravam Renata e as esposas.

Vi a imagem de Rosalie caindo, na mente de Alice.

Pulei em Renata, que Rose estava segurando, e puxei-a para longe.

Emmet arrancou as pernas dela, enquanto eu puxava a cabeça.

A jogamos na fogueira gigante da guarda Volturi.

-Impressionante. Vocês dizimaram minha guarda. –Aro disse batendo palma.

Stefan o apertou mais em seus braços, tentando impedir que Aro se mexesse.

-O que querem de nós? –Ele continuou falando.

-Queremos que não perturbe mais nossas vidas, nem a de Kassandra. –Carlisle exigiu.

-E nós... –Stefan apontou para Vladimir, e si próprio. –Queremos nossos postos de volta.

-Que tal, se vocês ficarem junto conosco? Já que nossa guarda foi destruída, vocês serão muito bem vindos.

-Não dizimou TODA a guarda. –Uma voz infantil falou atrás dele.

Jane?

-Edward não teve o cuidado necessário ao tentar nos matar. Não ateou fogo. –Alec disse logo atrás.

-E como nós nos regeneramos... Estamos aqui. –Jane concluiu.

-Muito obrigado, Edward. Os melhores da minha guarda estão de volta. –Aro me agradeceu sorrindo.

-Pode ter certeza que não foi essa a minha intenção. –Disse em um tom irônico.

-Podemos até ficar junto com vocês, mas iremos mudar algumas regras. –Vladimir concordou.

-Tudo bem. Conversamos sobre isso a caminho de Volterra. –Marcus concordou em seu tédio eterno.

-Muito obrigado pela segunda chance. Espero voltar aqui mais vezes. Mas sem ter que perder minha guarda.

-Também acho Aro. E nós agradecemos se não voltar para tentar levar Kassandra com você. –Carlisle o avisou mais uma vez.

-Tudo bem. Mas ela ainda é minha filha.

-Entendemos isso. Mas ela não quer voltar.

Jacob desapareceu. Ele disse que estava sendo perseguido. Não estamos mais conseguindo falar com ele.

Sam pensou assustado.

Aro e os outros estavam indo embora.

-ARO! –Gritei.

Ele se virou assustado.

-O que foi?

-Quem você mandou atrás de Kassandra e Jacob?

Agora ele estava mais assustado.

-Ninguém. Onde ela está?

Olhei para Maggie para saber se era verdade.

-É verdade.

Não consegui pensar duas vezes.

Sai correndo atrás de Jacob.

Segui seu cheiro. Seguido por Aro e alguns outros vampiros e lobos.

Quando chegamos ao final da trilha de cheiro de Jacob, estávamos a mais de 25 km de distância de Forks.

Não dava para sentir mais cheiro nenhum.

Corremos mais 5 km ao redor do ponto final do cheiro.

Nada.

Me sentei no chão.

Estava me sentindo inútil, e culpado.

-Edward. Vamos voltar para casa. Talvez consigamos pensar em algo. Ou talvez eles voltem. –Carlisle falou tentando me reconfortar.

Aro parecia tão acabado quanto eu.

-Pai... Nós precisamos... Encontrar ela. –Eu falei soluçando.

-Nós vamos encontrar. Mas vamos para casa.

Me levantei do chão. Eu não iria desistir tão cedo.

Fomo para casa. Eram 4 horas da manhã.

Fui para meu quarto.

Quando abri a porta, senti seu cheiro misturado ao meu.

Me sentei na nossa grande cama.

Fiquei ali, lembrando de todos os momentos juntos até a manhã do outro dia.

-Alistair! –Chamei depois de uma idéia.

Ele estava ali em um segundo.

-O que foi? –Ele perguntou ainda tenso com todos os acontecimentos.

-Se você sentir o cheiro dela, você pode tentar encontrá-la?

-Não sei! Não sou cão de busca. –Ele sorriu tentando fazer piada. Mas logo ficou sério novamente. –Talvez com algo que ela usou há pouco tempo.

Peguei a camiseta que ela dormia.

-Aqui. –Disse o entregando.

Ele a levou ao nariz fungando forte.

-Ponha isso em uma bolsa de couro para que não perca o cheiro. –Ele ordenou.

Peguei uma mochila dela de couro, e a guardei.

Alistair desceu rápido. Eu o segui.

-Aro, venha conosco. Emmet, Jasper, Zafrina, Kate venham também. E seria bom se um dos lobos nos acompanhasse. –Alistair disse já saindo.

Todos nos seguiram.

Seguimos pelo mesmo caminho que antes, mas agora fomos mais de 40 km de distância de Forks.

Eu estava começando a sentir o cheiro dela e de Jacob.

Estava fraco, mas era o cheiro dos dois com toda a certeza.

Corremos até uma casa.

Lá o cheiro estava forte.

Mas também tinham mais dois vampiros.

-Joseph? Felix? O que fazem aqui? –Aro perguntou confuso antes de entrarmos na casa.

Jasper abriu a porta.

-La tua cantante. –Felix falou ao lado de Kassandra.

Ele passava as mãos pelo cabelo dela.

-Não toque nela. –Rosnei.

Edward tente afastá-lo dela. Vou tentar mantê-lo cego para que o mate.

Zafrina pensou já planejando tudo como sempre.

-Felix, o que vai ganhar em matá-la? –Perguntei o olhando com a sobrancelha erguida. –O prazer de sentir o gosto de seu sangue por algum tempo, e mais nada. Sei como é isso.

Não que eu tivesse passado por isso, mas estava perto de Emmet quando isso aconteceu com ele.

-Edward, isso seria o suficiente. –Ele disse no mesmo tom que eu. Chegando perto de seu pescoço. –Mas... Acho que ela pode me proporcionar um outro tipo de prazer. –Disse ele passando a mão pela perna de Kassandra.

-Tire suas mãos imundas de mim. –Ela rosnou.

-Minha pequena. Será uma experiência maravilhosa. Você não é frágil como as humanas. Tenho certeza que você vai gostar.

Joseph, o loiro alto, estava perto da janela, estava pronto para fugir.

Até Kate lhe chamar baixinho.

Ela estava tentando seduzi-lo.

E ele estava caindo.

-Depois de ficar tanto tempo agüentando te ver com Alec, eu sempre tive isso por você. Mas como você é filha do Aro, sempre tive certo tipo de medo. Mas quando vi todos morrendo, eu torcia para que Aro e os outros também se fossem. Então chamei Joseph para ir comigo. Mas pelo jeito Aro não morreu. E vocês estão aqui para ver a morte de Kassandra, ou Vicenza, Rossetti Volturi Cullen.

Ele se levantou a puxando.

Zafrina achou uma brecha, um momento que ele não estava encostado nela.

Agora na mente dele, só se via uma noite estrelada.

Aro foi mais rápido que eu. Pulou na cabeça de Felix e a arrancou.

Kate encostou em Joseph, fazendo ele cair.

Kate arrancou a cabeça de Joseph.

Eu corri até Kassandra.

-Você está bem? –Perguntei a abraçando o mais forte que pude.

-Sim. Estou. Mas Jacob foi mordido. –Ela disse também me abraçando forte.

-Onde ele está?

-O levaram lá para trás. –Ela apontou para uma porta nos fundos da grande casa.

A soltei, e corri para procurar por Jacob.

Abri a porta e ele estava caído, se contorcendo.

No seu rosto tinham rachaduras, como quando estamos arrancando uma parte de um vampiro.

-Jacob?  Consegue me ouvir? –Perguntei virando seu rosto para mim.

Sim. Mas isso está doendo muito. Parece que estou queimando.

Jacob pensava com dificuldade.

-Calma! Vou levá-lo para Carlisle o ajudar. –Falei isso já correndo para fora. –Sam, Emmet, Jasper, venham me ajudar a carregar Jacob.

Voltamos para dentro, e o carregamos para fora.

-Edward! Posso carregá-lo. Vou me transformar, e vocês o colocam nas minhas costas. –Sam falou ao chegarmos ao lado de fora da casa.

Colocamos Jacob nas costas do grande lobo negro, o amarrando com a corda que Kassandra achou.

Neste momento ela estava conversando com Aro.

-Quer fazer as honras? –Perguntei lhe oferecendo o isqueiro.

-Obrigada.

Ela pegou o isqueiro da minha mão o acendeu e jogou nos corpos de Felix e Joseph.

Corremos até minha casa. Fui na frente para avisar Carlisle que Jacob tinha sido mordido.

-CARLISLE! –Gritei ao entrar em casa.

POV Marj

-CARLISLE! –Edward gritou entrando na casa.

Eu já estava chorando. Quando vi Jacob sendo trazido por Emmet e Jasper, entrei em desespero.

-Edward? O que aconteceu? –Carlisle perguntou ao lado de um Jacob desacordado no sofá.

-Ele foi mordido. E o veneno esta reagindo mal ao DNA!

-Terá que sugar o veneno, senão ele acabará morrendo.

Edward me olhou com dó.

-Eu vou fazer isso.

Alice estava ao meu lado.

-Calma. Vai dar tudo certo. –Ela dizia repetidas vezes para tentar me acalmar.

-Como... Você sa... Sabe? Não... Consegue ver... O futuro dele... –Agora eu soluçava de tanto chorar.

-Tenho esperança. Posso não ver o futuro dele, mas sei que vai dar certo. –Ela afirmou agora abraçada a mim.


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Notas finais do capítulo

E este foi o penultimo capitulo.
Um dia desses posto o proximo.
Mil perdões se tiver algum erro, mas não deu pra revisar.
Um dia desses posto o ultimo. Como eu disse lá em cima, minha mãe me ´proibiu de mexer no pc, dai não deu pra terminar o ultimo.
Mas espero que tenham gostado.
Mandem review, e obrigado por ler.



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