I Want To Do Bad Things With You escrita por Leticiah


Capítulo 2
Primeiro capítulo


Notas iniciais do capítulo

Gente o capítulo não saiu exatamente o que eu queria passar. Fiquei ate com raiva.
Eu queria mostrar mais o lado do Damon mais decidi que ia fazer isso no próximo capítulo.
Se vcs tiverem alguma duvida sobre o novo comportamento da bella e só me perguntar porque vai ser importante vocês entenderem o novo modo de pensar dela no futura.



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Charlie havia morrido há dois meses, Renée tentou me convencer a ir morar com ela, mas eu não queria deixar a casa onde ele viveu toda sua vida e também não queria ir morar com ninguém por enquanto. Faltava poucos meses para eu terminar o ensino médio, e já havia arranjado um emprego na loja dos Newton, Forks ainda me parecia o melhor lugar para mim no momento. 

Hoje era a primeira vez que eu iria para escola depois da morte de Charlie, a casa estava realmente uma bagunça, e eu tinha tirado o dia de folga no trabalho para poder dar um jeito nela. 

Fui até a cozinha e peguei um pacote de biscoitos para ir comendo no caminho da escola provavelmente ele já estava vencido, mas preferi fingir que não sabia disso. 

Peguei as chaves que estavam caídas no chão, fechei a porta e fui até minha picape. 

Quando cheguei o estacionamento da escola já estava vazio, sinal de que eu já estava atrasada. 
Ah tanto faz, provavelmente eles iam pensar “Ohh pobre garota primeiro o namorado a deixou e ainda perdeu o pai, tão jovem. Ainda deve estar desorientada”. 

Fui andando sem pressa até a sala onde já deveria ter começado a minha primeira aula. 

Entrei sem bater na pontinha do pé tentando com toda minha determinação não fazer barulho, mas algumas coisas nunca mudam e de alguma forma que nem eu sei como, minha mochila enroscou em uma cadeira e a arrastou fazendo o professor se voltar na minha direção. Ele olhou para mim por alguns segundos com um olhar de surpreso e como imaginei vi a pena estampada em sua face também 

 Olhei em volta procurando uma forma de me livrar daquele olhar de dó e consegui ver Ângela nas ultimas carteiras ao fundo, ela me deu um sorriso de solidariedade que me pareceu sincero e indicou o lugar vazio a seu lado. 

— Oi Ângela. – Disse em voz baixa 

De todos os amigos que eu tinha a Ângela foi à única que sobrou, Jessica foi uma de muitas decepções, ela não só me virou as costas como também decidiu que por algum motivo eu era a vilã daquela escola e da vida dela. 

Mas foda-se ela.  Estava cansada dos showzinhos que ela fazia quando me via pela rua, se não me queria como amiga o azar era dela, me ter como inimiga poderia não ser muito bom para a saúde. 

E pensando nela, escuto a mesma falando com outra pessoa em um tom de voz não muito baixo. 

— Espero que ela não ataque eles como fez com os Cullens. – Jessica disse dando uma risadinha sínica. 

— Mais duvido muito que algum dos dois irão querer ela. – Disse à menina que estava ao lado dela. - Olha o que ela fez nos próprios cabelos. 

Eu poderia ter fingido que não ouvi e ter evitado uma discussão ou evitado o que aconteceu depois, mas eu sabia que se eu queria ser alguém diferente eu teria que mostrar atitudes diferentes e aquilo... Há aquilo não iria ser ignorado, não dessa vez.  
 Nem ao menos esperei a conversa continuar, me virei bruscamente para encarar as duas. 

Ângela olhou pra mim preocupada. 

— Bella, não! - Ela disse baixinho. 

A ignorei e em vez dar ouvido a minha antiga razão preferi ouvir toda a raiva que já estava comigo a algum tempo e acebei dizendo: 

— Jessica?! – estiquei o braço para dar uma beliscadinha da bochecha rolada dela enquanto falava - Porque ao invés de cuidar da vida das outras pessoas, você não começa olhar pra si mesma. –Falei um pouquinho mais alto do que gostaria, ou não. A maioria das pessoas que estava na sala se virarão para nossa direção. 

Ela arregalou os olhos para mim, ficando tão vermelha que por um momento eu pensei que fosse explodir. 
E então ela recuperou a postura e me encarou desafiadoramente. 

— Então Isabella Swan decidiu mostrar as garras? Eu sempre soube que por traz da sua fachada de sonsa, tinha uma cobrinha esperando para dar o bote. 

Ela imitou uma cobra com a mão, rindo orgulhosa com a própria resposta. 

— Pois é né, - Sorri também para ela - agora já eu, nunca havia imaginado que por trás daquela sua fachada de falsa puta havia uma vagabunda experiente. – Minha risada saiu de forma seca e demostrando minha falta de humor – Então Jessica me conta, ainda anda pagando para os caras poderem sair com você? 

Ela passou do tom vermelho para roxo em questões de segundos.  
Todos me olhavam espantado, embora eu já não tivesse mais aquela aparência sem graça de antigamente eu ainda nunca havia soltado meu “veneno” em ninguém. 

— Pelo menos tem pessoas que me querem Bella, agora não posso dizer o mesmo de você. – Ela jogou os cabelos pra traz com superioridade. – Nem mesmo Edward te aguentou por muito tempo. 

No momento em que ouvi aquelas palavras senti que meu coração estava sendo massacrado. Primeiro venho à dor, depois venho como sempre o ódio, o ódio que eu sentia ao pensar nele. 

Mas dessa vez eu tinha alguém em que poderia descontar minha raiva, e eu olhei para essa pessoa cheia de fúria, com um sorriso que eu tinha certeza que ela lembraria nos pesadelos dela. 

Levantei para chegar mais perto dela e sem nem pensar direito no que estava fazendo golpeei seu rosto com um soco. 

Enquanto ela urrava de dor eu sentia minha raiva passando. 

Aquilo me fez me sentir muito bem. Enquanto sorria satisfeita para mim mesma escutei a voz do meu professor gritar. 

— Senhorita Isabella vá imediatamente pra diretoria e me espere lá.  

Ela me olhava chocado, como se fosse a primeira vez que me visse, e sem deixar de sorrir sai da sala. 

Quando cheguei na diretoria me sentei em uma cadeira perto da porta para esperar até professor aparecer, e foi só ali que me dei conta que eu nem sabia o porquê a briga havia começado. 

Jessica havia falado algo ao meu respeito, mas o que era... 

“Espero que ela não ataque eles como fez com os Cullens” Havia sido isso que ela tinha dito, mas atacar quem? Talvez garotos novos? 

Uma imagem passou pela cabeça, pessoas pálidas e com olhos castanhos mel e com uma beleza incomum. 

“Não, seria muito improvável entrar novos vampiros na escola.” Pensei quase desesperada. 

Provavelmente era só alguém que Jessica achou interessante. 

Perdi a linha de pensamento com a entrada do professor que apareceu na porta já mandando que eu entrasse na sala. 

Não foi exatamente uma bronca que aconteceu ali. O diretor perguntou se eu estava bem com tudo que aconteceu na minha vida nos últimos tempos, e perguntou se eu tinha certeza que estava apita a continuar a escola, por último me indicou um psiquiatra que ele conhecia. 

Sai daquela sala furiosa, não por que o diretor tivesse me faltado com respeito ou algo assim, mas simplesmente porque nos últimos tempos tudo e qualquer coisa tinham o poder de me deixar com raiva. 

Talvez esse seja o modo que eu encontrei para lidar com o que aconteceu. 

O sinal do intervalo já havia batido há uns 05 minutos atrás, 

Fui em direção ao refeitório que já estava cheio. Quando avistei Ângela sentada sozinha em uma mesa fui me juntar a ela. 

Ela parecia um pouco nervosa 

— O que aconteceu, porque demorou tanto? -Ela me perguntou enquanto eu me sentava. 

— Não aconteceu nada, fica calma. - Falei tranquilamente - Ele acha que estou louca e é só. 

Ela piscou sem entender direito e depois falou. 

— Bella... Você tem certeza que está bem? 

Dei uma risada sem humor. 

— Eu não posso dizer que estou ótima, mas posso dizer que encontrei uma forma de me manter vivendo. – Olhei para todos lugares menos para os olhos espertos da Ângela que me observava cheios de preocupação. – Mas então quer dizer que entraram pessoas novas? 

Tentei mudar de assunto, mas senti um frio na barriga ao perguntar isso. 

Vi o rosto de Ângela se animar com a pergunta. 

— Sim entraram 3 pessoas – Ela parecia animada com o assunto - Uma garota chamada Elena e dois irmãos, não tenho certeza se são irmãos, mas os boatos dizem que são. Todas as garotas estão bem interessadas nos dois. Na verdade, até eu tenho que admitir que os dois são bem atraentes. – Ela disse em voz baixa como se me contasse um segredo. – A ali está eles! Na mesa do canto atrás de você. 

Me virei temerosa não querendo que meus pensamentos loucos se confirmassem. 

Mas o que vi com certeza não eram vampiros, não eram pálidos e nem seus olhos era castanhos mel, ou ‘vermelhos’, mas Ângela tinha razão, realmente eles eram bonitos e tinha uma aura diferente das demais pessoas, isso era notável só de olhar. 

Olhei para garota, ela tinha longos cabelos castanhos, magra com roupas da moda e pele branca “não chegava a ver pálida, na verdade era até um pouco bronzeada” os olhos de um castanho profundo, com certeza ela era muito bonita. 

O cara que estava ao lado dela parecia ter uma estatura média. Moreno? (Não, não chegava a ser moreno, mas com certeza era bronzeado também) tinha olhos verdes e cabelos curtos e ondulado, mas o que estava no canto da mesa, foi o que mais me chamou a atenção. 

Ele era sem dúvida nenhuma lindo. Olhos azuis e cabelos um pouco maior que os do outro, tinha um ar de sacana e com certeza não se encaixa bem em um ambiente escolar, mas o que me chamou minha atenção não foi tudo isso que eu disse, não foi o fato dele ser o mais bonito daquela mesa, mas sim sua postura.  
 Mesmo ele estando sentado na mesma mesa que os outros dois estavam, dava para notar a visível distancia que havia entre eles. 

 Ele sorriu enquanto dizia algo para os dois, mas o sorriso não me pareceu ser verdadeiro. 
 Seus olhos tinha uma sombra triste que eu já havia visto em algum lugar, mas não conseguia lembrar onde. 

Então percebi, já tinha visto aquele olhar em mim mesma, toda vez em que me olhava no espelho, lá estava aquele olhar triste e cheio de dor. 

 Acho que eu já estava encarando os três por tempo demais, porque todos eles se virarão para olhar em minha direção ao mesmo tempo. 

Por uma fração de segundo pensei em desviar o olhar, mas ali me peguei olhando de forma cativa para os olhos azuis que pareciam estar estudando o meu valor. 

Ele sorriu de um jeito significativo, um jeito sex e provocador. 

E sem nem pensar eu apenas sorri da mesma forma não me importando com os olhares que já havia notado pra quem eu estava sorrindo. 

Então desviei o olhar dele e me virei para Ângela que sorria para mim também me dizendo uma mensagem bem clara com os olhos.  

— Ele se chama Damon Salvatore. – disse ela sem nem ao menos eu ter perguntado – E pelos boatos que andam circulando, ele realmente não quer nada sério com ninguém, mas parece que ele gosta de se divertir com as garotas. 

Consegui rir de verdade pela primeira vez em um bom tempo. 

— E quem falou que eu quero algo com ele. – disse sorrindo para ela. – Pelo menos nada que seja sério. 

Dei uma piscadinha e ela riu baixinho. 

No fundo eu não acreditei nas minhas próprias palavras. “Se um dia me dissessem que eu diria essas palavras com toda certeza eu acharia uma grande piada” Eu realmente não estava interessada em ‘Damon Salvatore’ ou seja lá qual é o seu nome e nem estaria interessada por ninguém, mas tenho que confessar que ele com toda certeza era um caso a se pensar. 

Sorri com meu próprio pensamento. 


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Notas finais do capítulo

Então galera oque acharam? Gostaram? Não gostaram?
Deixem seu comentário, é sempre muito bom receber o comentário de um leitor seja pode ser uma critica sobre questões que precisam ser melhorada ou elogios que eu sempre adoro receber.

Beijokas para quem esta acompanhando >.