I Am Innocent - Salazar Slytherin escrita por Pode me chamar de Cecii


Capítulo 7
Grifinória


Notas iniciais do capítulo

Bem, esse ficou maiorzinho.
Espero que gostem!



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"E, apesar disso, não desisti de você!"

Com o tempo, o número de alunos da Casa Sonserina passou para mais de 800, passando alguns deles para terem aula em outras salas do castelo, que tivemos de desocupar ou construir. Eu e minha tia, aos poucos, paramos de dar conta daquele número de pessoas e brigamos seriamente por isso. Lembro-me da mais séria briga.

- Tia, - eu disse, entrando cautelosamente em seus aposentos. – acha que... Que devemos parar? Não tenho mais tempo para as finanças e políticas do feudo, os problemas que tenho aqui... Não acha que está na hora?

Ela se virou para mim, estreitando os olhos.

- Garoto, - murmurou, calma como sempre fora. – Eu tenho 42 anos e você sabe que, mesmo estando velha...

- Você não está velha, tia. – eu disse, querendo agradá-la.

- Ora, Salazar! – ela cortou. – Sim, eu estou! E, mesmo assim, não estou desistindo de nada!

- Mas, tia, você não tem um feudo inteiro para cuidar! – exclamei e jurei ver, como nunca antes, seus olhos marejarem naquele momento.

- Você está certo. – afirmou. – Não tenho um feudo. Mas tenho tudo o que seu pai me deixou como responsabilidade, garoto! Um dom de adivinhação descontrolado, duas garotas, já mulheres, um marido velho e um garoto mimado inconseqüente, que faz atos de bondade apenas para jogar tudo fora depois e deixar todos os que dependem dele na mão! E, apesar disso, não desisti de você!

Com isso ela saiu a passos rápidos, deixando-me com meus pensamentos.

Não nos falamos no dia seguinte. Nem no outro. Houve mais 13 inscrições e eu incansavelmente procurava uma solução.

Foi quando Godric entrou no quarto.

- Salazar? – chamou. – O que houve? Você e sua tia...

- Eu sei... – admiti. – E a culpa foi minha. É a Casa Sonserina. Tem mais alunos do que podemos agüentar!

- Ora, meu amigo, – suspirou ele. – e o que quer fazer para resolver este problema?

- Esta é a questão – respondi. – não sei o que fazer.

- Ah! – exclamou. – Pois eu tenho uma ideia.É o seguinte: por que não chama Rowena e Helga para lecionarem?

- Mas há também a administração e o espaço! – afirmei.

- é fácil. E se disponibilizarmos outra parte do castelo ou construirmos um prédio e dividimos a Casa Sonserina em duas?

- E quem cuidaria da segunda parte? Não poderia fazê-lo e tia Ana não gostaria...

- Bem... – disse Godric, pensativo. – Acho que posso ajudá-lo com isso, Salazar.

Assenti. Godric era de minha confiança.

- Mas como selecionaremos os alunos entre as duas casas? – perguntou ele.

Me levantei e peguei algo no meu baú.

- Este chapéu era de meu pai. – eu disse. – Era utilizado para selecionar o cargo dos funcionários que passassem nos concursos.

- Astuto Slytherin dos Brejais – cumprimentou o chapéu.

- Mas ele poderia selecionar os alunos? – perguntou Godric, duvidoso. – Não acho. Seria melhor se nós mesmos os selecionássemos. Mas é um bom chapéu.

- Gostou? – perguntei. – Então é seu!

- Meu? Ah, Salazar! Obrigado!

E assim nasceu a Casa Grifinória. Minha perdição.


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Notas finais do capítulo

Então? Conseguem ver a luzinha de Hogwarts no fim do túnel? Bem, se sim, estão enganados, pois, podem ter certeza, Hogwarts não vai ser uma luzinha. Não para o Salazar!
[...]
Não estranhem a parte em que despensei o Chapéu Seletor. Em breve ele vlta.
[...]
Espero que tenham gostado! Mil beijos!