I Am Innocent - Salazar Slytherin escrita por Pode me chamar de Cecii
Notas iniciais do capítulo
Bem, esse ficou maiorzinho.
Espero que gostem!
"E, apesar disso, não desisti de você!"
Com o tempo, o número de alunos da Casa Sonserina passou para mais de 800, passando alguns deles para terem aula em outras salas do castelo, que tivemos de desocupar ou construir. Eu e minha tia, aos poucos, paramos de dar conta daquele número de pessoas e brigamos seriamente por isso. Lembro-me da mais séria briga.
- Tia, - eu disse, entrando cautelosamente em seus aposentos. – acha que... Que devemos parar? Não tenho mais tempo para as finanças e políticas do feudo, os problemas que tenho aqui... Não acha que está na hora?
Ela se virou para mim, estreitando os olhos.
- Garoto, - murmurou, calma como sempre fora. – Eu tenho 42 anos e você sabe que, mesmo estando velha...
- Você não está velha, tia. – eu disse, querendo agradá-la.
- Ora, Salazar! – ela cortou. – Sim, eu estou! E, mesmo assim, não estou desistindo de nada!
- Mas, tia, você não tem um feudo inteiro para cuidar! – exclamei e jurei ver, como nunca antes, seus olhos marejarem naquele momento.
- Você está certo. – afirmou. – Não tenho um feudo. Mas tenho tudo o que seu pai me deixou como responsabilidade, garoto! Um dom de adivinhação descontrolado, duas garotas, já mulheres, um marido velho e um garoto mimado inconseqüente, que faz atos de bondade apenas para jogar tudo fora depois e deixar todos os que dependem dele na mão! E, apesar disso, não desisti de você!
Com isso ela saiu a passos rápidos, deixando-me com meus pensamentos.
Não nos falamos no dia seguinte. Nem no outro. Houve mais 13 inscrições e eu incansavelmente procurava uma solução.
Foi quando Godric entrou no quarto.
- Salazar? – chamou. – O que houve? Você e sua tia...
- Eu sei... – admiti. – E a culpa foi minha. É a Casa Sonserina. Tem mais alunos do que podemos agüentar!
- Ora, meu amigo, – suspirou ele. – e o que quer fazer para resolver este problema?
- Esta é a questão – respondi. – não sei o que fazer.
- Ah! – exclamou. – Pois eu tenho uma ideia.É o seguinte: por que não chama Rowena e Helga para lecionarem?
- Mas há também a administração e o espaço! – afirmei.
- é fácil. E se disponibilizarmos outra parte do castelo ou construirmos um prédio e dividimos a Casa Sonserina em duas?
- E quem cuidaria da segunda parte? Não poderia fazê-lo e tia Ana não gostaria...
- Bem... – disse Godric, pensativo. – Acho que posso ajudá-lo com isso, Salazar.
Assenti. Godric era de minha confiança.
- Mas como selecionaremos os alunos entre as duas casas? – perguntou ele.
Me levantei e peguei algo no meu baú.
- Este chapéu era de meu pai. – eu disse. – Era utilizado para selecionar o cargo dos funcionários que passassem nos concursos.
- Astuto Slytherin dos Brejais – cumprimentou o chapéu.
- Mas ele poderia selecionar os alunos? – perguntou Godric, duvidoso. – Não acho. Seria melhor se nós mesmos os selecionássemos. Mas é um bom chapéu.
- Gostou? – perguntei. – Então é seu!
- Meu? Ah, Salazar! Obrigado!
E assim nasceu a Casa Grifinória. Minha perdição.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Então? Conseguem ver a luzinha de Hogwarts no fim do túnel? Bem, se sim, estão enganados, pois, podem ter certeza, Hogwarts não vai ser uma luzinha. Não para o Salazar!
[...]
Não estranhem a parte em que despensei o Chapéu Seletor. Em breve ele vlta.
[...]
Espero que tenham gostado! Mil beijos!