I Am Innocent - Salazar Slytherin escrita por Pode me chamar de Cecii


Capítulo 33
Ferro


Notas iniciais do capítulo

2
[...]
agr vcs vao entender meu final mais ou menos feliz... axo. bem, realmente, a fic praticamente acabou. mas eu so posto o epilogo qnd recebe meu trailler o SPE e so posto a proxima temp com a msma condiçao! shahsahshahshahs
[...]
naum me amem, nem odeem, tah? espero q gostem msm... e q entendam o motivo de td o q o salazar escreveu. se naum entendeem entendem no epilogo.
[...]
so mais uma coisa a declarar: eu falo demais.



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“...meu último desejo...”

Mais 4 anos de estudo foram necessários. Eu vivia com o pesar de ter causado duas mortes das pessoas que amava. Descobri que o caminho pelo qual havia seguido era completamente equivocado, levando-me a criar um veneno e não um remédio. Mas, dessa vez, eu estava certo. Eu sabia que era a cura perfeita. Me dirigia até meu quarto, precisava fazer alguns testes.

Subi as escadas rapidamente, pulando degraus, como um homem idoso jamais poderia ter feito. Não mesmo. Estava quase lá, mas o maldito tapete, a maldita pressa... Tropecei, batendo o queixo em um dos degraus. Sangrava muito. Mas não era este o meu maior problema. O frasco se quebrara, derramando o líquido marrom no chão frio.

Eu apenas permaneci parado. Não podia acreditar. Meu sangue manchava o carpete, mas eu não sentia dor. Só me levantei quando o criado que descia as escadas na mesma hora em que eu subia me apoiou, levando um pano ao machucado e fazendo arder.

- O... O s... – delirava apontando para o líquido incolor e para o vidro quebrado. O homem suspirou.

- Sinto muito. – lamentou, levando-me até minha cama. Eu não tinha mais energias para nada. E sabia que chegara a minha hora. Deixei que costurassem meu machucado, e ordenei que cumprissem meu último desejo...

Ouço a porta ser aberta e largo a pena e a tinta, entregando-os ao criado que estava ali, que o põe acima da mesa e dá licença.

A velha mulher, mesmo de rugas e cabelos grisalhos, permanece maravilhosa. O vestido azul pertence obviamente a uma lady e o brasão contendo um corvo a deixa tudo, menos irreconhecível. Rowena Ravenclaw se aproxima, ajoelhando-se ao lado da cama.

- Salazar... – murmura e eu apenas sorrio. Não posso mais falar.

- C... Ca... – ouço os sopros saírem de meus lábios incrivelmente rachados. Ela não entende, então aponto para o caderno de couro que entregara ao criado. Ela se levanta e vai até lá, folheando algumas páginas.

Após alguns minutos lendo-o ela me encara, os olhos marejados.

- Podia ter me contado... – diz, mas nego levemente com a cabeça. Ela entende que deveria ter acreditado em mim por si mesma. Fecho os olhos, não definitivamente ainda. Apenas estou cansado. Sinto seu beijo depositado em minha testa.

- Espero que... – ela hesita. – Tenha podido ser, mesmo que só um pouco, feliz...

Nego e suspiro.

- Ain... Da... – tento, mas novamente as palavras não saem. Faço mais algum esforço. – Não... Acabou... Serei.

Ela fecha os olhos e uma lágrima escapa. Me estende o caderno. Pego-o e ponho-o em sua mão, fechando-a.

- É para mim? – pergunta, mas já sabe o que quero.

- Diga... – dessa vez a voz sai mais alta. – Eu a amo.

Rowena Ravenclaw assente entre os soluços.

- Recebeu a carta? A anos...

Assinto e aponto a gaveta chaveada e a chave, guardada em meu bolso. A entrego a última. Ela a abre e retira o envelope amassado. O abre e me entrega as duas folhas.

“Rowena Ravenclaw e Jeremy Mistyns te convidam para a cerimônia de casamento...”

Não termino. Apenas sorrio. Ela se casou. Abro a segunda. Apenas três palavras estão contidas ali.

“Eu acredito em você.”

- Me casei. – afirma. – E tive uma filha. Assim como você...

Rio mais uma vez e aponto para a janela.

- Agora... Adeus... Amiga. – é difícil despedir-me, mas o faço e finalmente fecho os olhos. – Estarei te esperando... Estrela verde...

- Eu o encontrarei lá. – ela confirma, lembrando-se de quando éramos crianças e eu a contara sobre a lenda.

Flashes vêm à minha mente.

“’A vida temerá o sangue-não-puro

E a morte o rondará pelos quatro cantos do mundo.’”

“– Fique fora disso, filhinho de papai!”

“– Já chega.”

“– Eu... Não sei jogar.”

“...você vai ter de guardar segredo...”

“– ... Odeio gambá! ODEIO!

Não é um gambá! É um texugo!”

“– ... Eu não vou deixar.”

“– ... descobri que tenho tuberculose...”

“Eu construí dois.”

“– ...Preconceito!”

“– É que... Isso dói muito... Viver.”

“– SAI DAQUI, SLYTHERIN!”

– ... Confio em você.”

“...seus lábios se tocaram.”

– Não mais.”

“Uma menininha morta, caída no chão.”

“O corpo franzino encolhido. EU não devia tê-lo visto quando passei pela primeira vez.”

“Mesmo que não estivesse mais viva, permanecia linda.”

“– Prazer...”

“E seus lábios macios tocaram os meus.”

“–Sim!”

“Era minha pequena filha.”

“Nenhum som veio como resposta.”

“E seus olhos se fecharam para nunca mais tornarem a se abrir.”

“Eu matara minha esposa”

“... o vidro quebrado...”

“... estou aqui para contar a verdade.”

E tudo se apaga.


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Notas finais do capítulo

espero q tenham gostado, mas agr vao ter q espera ate amanha ou sabado pro bonus!!!!!