I Am Innocent - Salazar Slytherin escrita por Pode me chamar de Cecii


Capítulo 29
Topázios


Notas iniciais do capítulo

tentem naum morrer nem me mata!!!! serio... bem, ja tenho todos os proximos caps prontos, vou postar mais um e depois, dependendo do q vcs querem, eu vo posta mais. vcs preferem direto ou um por dia????
[...]
Gosh, ja at acabando.... tah, calei! so falta o bonus entaum vo la escreve!!!
[...]
naum me matem



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 “Sim, ela era uma mulher idosa, mas seu espírito era o de uma criança e eu sabia que era a isso a que ela se referia.”

Aqueles dias foram de dor extrema. E agora eu estava completamente sem base. E não estava preparado para suportar aquilo.

A carta fora queimada. As cinzas permaneceram na fogueira, o fogo que sempre se mantinha aceso.

Anastácia era uma mulher velha. Possuía mais de 70 anos (N/A: Atualmente não é uma idade assim tão avançada, mas lembrem-se que eles estão na Idade Média.), uma mulher extremamente velha. Pegava resfriados costumeiramente, e os atuais pareciam ser cada vez piores.

E, dessa vez em especial, as complicações foram tantas que a enfermeira não possuía mais recursos a serem utilizados.

Abria a porta o mais silenciosamente possível para não acordá-la e sentei-me na cama ao seu lado. Todos já haviam estado lá, apenas eu deixara para seus últimos momentos, eu queria estar com ela. Afastei uma das mechas de cabelo que haviam soltado de seu coque e caiam sobre seu rosto pálido. A pela transparente, os cabelos já grisalhos e os lábios rachados não a privavam de sua beleza. Sim, ela era muito bela.

Depositei um beijo leve em sua testa e ela abriu os olhos assustada. Mas, ao me reconhecer, apenas levou suas mãos até as minhas, apertando-as com força.

- Dói tanto. – contou-me.

- A doença? – perguntei mas ela negou, sorrindo.

- Não. Estar velha. – suspirei. Sim, ela era uma mulher idosa, mas seu espírito era o de uma criança e eu sabia que era a isso a que ela se referia. – Mas morro feliz. Eu vi minha pequena afilhada crescer... Acompanhei os passos de meu querido sobrinho, de meu querido filho... O vi crescer, se tornar o bom homem que é. O vi casar-se e vi sua filha pequena nascer. Vi meu filho nascer...

- Tia, eu... – interrompi com a menção de Marlon, mas ela levou o dedo aos meus lábios.

- Não culpo você, meu querido, na verdade, fico feliz por tê-lo acompanhado, por tê-lo sustentado em seus primeiros passos. A única coisa que lamento é o fato de não poder ter-lhe dado adeus. Mas nos encontraremos agora. Ah, sim, nos encontraremos. E eu serei livre, apenas esperarei por meu primeiro filho lá encima.

Uma lágrima escapou de mus olhos marejados e ela a limpou com a ponta da unha.

- Ah, não, não chore, meu querido. Lembre-se, quando uma pessoa morre e muitos dos que ficaram sentem sua falta...

- Ela é levada aos céus pelo próprio Merlin para que estes possam se juntar a elas quando forem também. – completei entre os soluços.

- Nós o esperaremos lá, meu querido. Eu, Helga, Marlon e sua falecida mãe... Agora, adeus...

Eu depositei mais um beijo em sua testa. E ela fechou os olhos tranquilamente com um suspiro para não tornar a abri-los nunca mais.


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Notas finais do capítulo

*-* ela era minha personagem favorita... quan concorda bate o/ mas tava velhinha...
[...]
espero q tenham gostado *-*