I Am Innocent - Salazar Slytherin escrita por Pode me chamar de Cecii


Capítulo 26
Esmeraldas


Notas iniciais do capítulo

ha, volteeeeeiiiii!!!! e feliz pq esse e um dos ultimos caps felizes de toda a fic. podem e amar por enquanto, mas preparem os avadas...
[...]
matem o Murphy. mentira, eu amo ela, naum façam isso!
[...]
espero q gostem.



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“Era linda. Um ser tão pequeno e tão... Dependente.”

- Segure isso. – disse tia Ana, me entregando sua aliança. Coloquei-a no dedo, assim não a perderia.

A porta fora fechada e trancaram-me do lado de fora. Olhei em volta, pegando um pedaço de pano qualquer que estava ali caído no chão e rasgando-o em pequenos pedaços. Sim, eu estava nervoso. Meus olhos continuaram correndo pelo corredor e pararam ao avistar o banco de madeira a alguns 10 metros dali. Dei os primeiros passos, mas hesitei. Assim que a porta se abrisse eu queria estar lá dentro e 10 metros era muito tempo para a situação em que me encontrava.

Minhas pernas começaram a pesar. “Não ouse, Salazar.”, repreendi a mim mesmo quando a ideia de ir até o banco me voltou.

Senti cócegas quando a bolinha de pelo preta e branca roçou em minha perna. Murphy. Desci meus olhos até ele e suas orbes negras me encararam.

- Agora não, Murphy. – respondi ao seu apelo silencioso, ainda nervoso. – Não é hora de brincar.

Ele desceu de meu pé e permaneceu quieto por alguns segundos. Mas, depois, agarrou meu sapato, retirando-o de meu pé e correndo pelo corredor afora. Sem ao menos lembrar-me do quão importante era permanecer ali, o segui, dobrando vários corredores até que finalmente o avistasse, perto da porta. E ele saiu.

Acelerei ainda mais, sabia que conseguiria alcançá-lo e recuperar meu sapato, mas quando...

- Murphy... – chamei, docilmente. – Me devolve aqui, devolve? Tudo bem, você venceu... – ele pareceu se dar por convencido, mas se aproximou muito cautelosamente, deixando-o no chão e se aproximando lentamente de minha mão.  – Isso, bom menino... – eu acariciei seu pelo carinhosamente.

Então, com um pulo, ele arrancou as duas alianças que eu carregava e correu novamente.

- Texugo maldito! – praguejei e o segui castelo adentro.

Dobramos corredores. Subimos escadas. Ele estava a poucos metros de mim, então pulei, em uma tentativa de agarra-lo. Fora em vão.

Então a porta na minha frente fora aberta. Eu não havia percebido que havíamos voltado até ali. Murphy largou a minha aliança no chão e se aproximou de minha tia, subindo em seu pé, como que devolvendo a sua. Ela riu.

- Obrigada, Murphy. – agradeceu, pegando-o no colo. – Da próxima vez vou deixar você cuidando dela, não o bobão do Salazar...

Eu me levantei, ajeitando as roupas e apanhando o anel de ouro do chão. Não me preocupei em responde-la, haviam coisas mais importantes no momento.  Me aproximei da cama e sentei-me ao seu lado, afastando uma mecha de cabelo que escorregara até seu belo rosto.

- É... – suspirou. – É uma menina...

Sorri. Logo a enfermeira me trouxe o pequeno embrulho de pano. Apenas a cabecinha pálida podia ser vista. Era linda. Um ser tão pequeno e tão... Dependente. Era minha pequena filha. 


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