I Am Innocent - Salazar Slytherin escrita por Pode me chamar de Cecii


Capítulo 24
Azul e Cobre


Notas iniciais do capítulo

entaum, eu sei q demorei. sorry, people, mas agr to com os proximos 2 prontos.
[...]
tah, esse ta uma droga e eu odiei, pq ele eh felizinho, entaum to pensando em me mata, mas vcs vao gosta (axo). mas relaxem pq em breve vem desgraça *-* pra variar.
[...]
momento historico: esse fico grandinho.
[...]
viram a capa f*****??? eu sei, vou mudar.
[...]
espero q gosteeeem!!!



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“- Não.”

Já haviam se passado seis meses. Adrianne, minha melhor amiga, me ajudava a superar. O quê? Tudo. Godric Gryffindor. Rowena Ravenclaw. Helga Hufflepuff. Marlon Slytherin. Hogwarts. Mas a folha de papel amarelado permanecia em minhas mãos.

Eu continuava a encarar o nome escrito com tinta cor-de-cobre, a letra bonita. Imaginava o que poderia estar contido ali dentro. Um pedido de desculpas? Um alerta? Um recado de preocupação? Acreditava não ser nenhum deles, na verdade.

Continuava imerso em meus devaneios quando a porta foi aberta sem me chamar a mínima atenção. Apenas ouvi a pessoa se sentar no sofá ao meu lado.

- O que é isso? – perguntou a doce voz, e ao perceber que eu continuava sem ouvi-la, Adrianne arrancou a carta de minhas mãos.

- EI! – protestei.

- Da... É da Ravenclaw? – perguntou, levemente irritada. Talvez com certos... Ciúmes. – O que diz?

- Era o que eu pretendia ver. – respondi, irritadiço e estendi a mão em uma tentativa frustrada de apanha-la de volta. – Agora, seu quiser me devolver...

Vi um sorriso maroto se formar em seus lábios vermelhos.

- Não.

- Como não, Adrianne? – perguntei e ela arqueou as sobrancelhas em desafio.

- Não.

E se levantou com a carta na mão. Se dirigiu a passos rápidos até a porta. Abriu-a e saiu. Demoraram-se alguns segundos até que a ficha caísse. E eu me levantasse. E eu me pusesse correndo atrás de minha carta e de minha amiga, seguido por Murphy.

Eu ouvia seus risos não muito longe. Ela era rápida, mais eu a superava.

Quando a alcancei, já estávamos a cerca de 2 km do castelo, em meio às poucas árvores que nos introduziam ao bosque logo ali ao lado.

Seus passos rápidos não eram páreo para mim, que treinara por muito tempo quando criança. Porém não consegui frear, e senti o atrito entre nossos corpos seguido da queda. As íris azul-esverdeadas me encararam com surpresa e certo divertimento quando perceberam como nos encontrávamos, caídos sobre a grama macia, meu corpo sobre o seu. Demoraram-se alguns instantes até que eu percebesse o mesmo e me levantasse, ajeitando as roupas e limpando a sujeira.

- Acredito que isto... – desse, tomando de volta a carta de Rowena. – Seja meu.

Ela se levantou logo em seguida, novamente o sorriso maroto, deixando escapar uma risadinha.

- Parabéns. – admitiu. – Você venceu.

Assenti e dei os primeiros passos em direção ao castelo. Mas senti algo frio bater contra minha camisa, provocando-me um arrepio. E, mais uma vez. Mais outra e outra. O papel fino começava a ficar marcado pelas gotas pesadas de chuva que caíam. Mantive-me parado, em choque. O castelo ficava a mais de 2 km de distância.

- Acho melhor sairmos daqui. – disse Adrianne, pegando minha mão e puxando-me em uma direção qualquer.

Logo vi suas intenções. A floresta. Pus-me a correr por mim mesmo, acompanhando-a. Logo as gotas já caíam fortes, inundando nossas roupas e, consequentemente, a carta. Mas eu não pensava mais nela. A densa cobertura de folhas nos protegeu da água, porém, já estávamos encharcados. Retirei os papéis de debaixo da camisa, onde os havia escondido. Não podiam ser abertos. Arremessei-os no chão, irritado.

Ouvi-a suspirar e sentar-se em meio às folhas, encostada em um tronco de árvore.

-Vem logo, Salazar! – chamou-me e eu me virei, encarando-a.

- Era dela. – afirmei, apontando para o envelope molhado no chão e ela arqueou as sobrancelhas.

- E daí?

- E daí? – repeti, irritadiço, quase nem acreditando em suas atitudes. – Era da Rowena, Adrianne!

Ela suspirou novamente.

- Era só uma carta, Salazar. – disse, agora sem o tom de brincadeira. – Não deve ser nada importante. Agora vem, senta aqui comigo. – insistiu, pegando minha mão e puxando-me para o seu lado. Apoiei-me no mesmo tronco da grossa árvore.

Por alguns momentos, apenas encarei o nada, observando o castelo ao longe. E então senti sua cabeça deitando sobre meu ombro, os cabelos molhados me fazendo cóssegas. Ela fechou os belos olhos.

- Vamos ter que ficar aqui até que a chuva acabe, não é? – perguntou e eu agucei os ouvidos. Os poucos pingos que passavam pela cobertura de folhas eram pesados, o barulho lá fora era alto. Ela não me esperou responder. – Me conta alguma coisa? – pediu.

- Alguma coisa o que? – perguntei, confuso.

- Alguma coisa. Alguma coisa sobre você, sei lá. Me conta um segredo.

Senti meus olhos pesarem também e cedi aos seus esforços, fechando-os.

- Você sabe todos os meus segredos.

- Me conta um que eu não saiba. – ela deixou escapar um bocejo. Sua voz saia sonolenta.

- Não tem. – afirmei.

- Salazar, não mente pra mim!

Sorri ao perceber o quanto ela me conhecia.

- Tudo bem... Sabe o Marlon? – ela assentiu. – Ele morreu por... Por minha causa. Sabe... O basilisco.

- Eu sei. – ela disse e eu me espantei. – E também sei que ainda está mentindo. Não foi por... – outro bocejo escapou. – Por sua causa.

Sorri aquele sorriso triste, porém sincero. Eu a conhecia e sabia que não valia a pena contestar, Adrianne nunca desistiria. Passei meu braço sobre seu ombro.

- Agora vai. – pedi. – Sua vez.

Ela desencostou a cabeça de meu obro e me encarou fundo nos olhos.

- Tem certeza de que quer saber? – perguntou e eu assenti, agora curioso.

E seu perfume invadiu minha mente.

E seus olhos me encararam de modo tão profundo que chegava a ser hipnotizante.

E o calor de seu corpo me contaminou.

E seus lábios macios tocaram os meus.


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Notas finais do capítulo

naum me abandonem por causa da minha falta de talento, okk??? chegou o momento esperado, mas o caap fico uma droga. eh, vo me matar.