I Am Innocent - Salazar Slytherin escrita por Pode me chamar de Cecii
Notas iniciais do capítulo
Bem, esse eh meio malvado, mas eu axei necessario... bem, espero q gostem!!!
"Ele bufou, visivelmente absorto em raiva.
- Não mais."
Além de Godric Gryffindor, Helga e de sua mãe, Marlon era o único que sabia. Mesmo sendo apenas um garoto de 11 anos, ele me ajudava e apoiava tanto quanto a mãe, minha tia Anastácia Slytherin.
E foi naquele dia, depois daquela frase, que eu resolvi leva-lo na câmara. Depois de ele dizer “Salazar, quando eu crescer, quero ser exatamente igual a você.”
Ele desceu as escadas circulares sem protestos ou perguntas, como um adulto faria.
- Uau! – exclamou quando terminou de descer os infinitos degraus. – Foi você quem fez tudo isso?
Senti meus lábios se contorcerem em um sorriso de orgulho e satisfação.
- Foi sim.
Subimos correndo as escadas em um jogo de pega-pega como se ambos fôssemos apenas crianças inocentes, não só Marlon. Fechei a passagem escondida na torneira do banheiro e olhei para meu primo.
- E então, o que achou? – perguntei e ele abriu seu reluzente sorriso.
- É incrível! – exclamou, dando-me um abraço. – Ei... – sussurrou após se afastar. – Salazar, posso fazer uma pergunta meio... Chata?
- À vontade. – respondi, tentando exibir tranquilidade, mas eu estava receoso.
- Por que os garotos de Sonserina são tão... Arrogantes?
Abri a boca para responder, mas eu não sabia como. Não havia explicação. Foi quando ouvi a voz familiar falar por mim.
- É mesmo. – concordou. – Por quê, Salazar? Ah, espere, deixe-me responder. Por que você é assim. Ou foi o que eu disse ao Chapéu Seletor.
Senti minhas pernas enrijecerem e a mão desceu até a varinha.
- Godric, seu... – rosnei e me preparei para avançar, mas meu primo me segurou pelo braço.
- Seu o quê? – perguntou aos berros. – Vamos, diga!
- Mentiroso, ridículo e traidor! – completei e ele soltou uma risada sarcástica.
- Eu sou? – perguntou, não se importando com nada do que eu dissera. – Ou será apenas seu ciúme falando mais alto? Ela me escolheu, Salazar! Me escolheu. Você perdeu dessa vez. Você é as peças negras. E as brancas... – ele pegou um rei de xadrez bruxo, uma peça bela, perfeitamente feita em mármore escuro e jogou-a para trás. – As brancas sempre ganham.
- Ora, eu vou... – ameacei.
- Vai o que? – cortou novamente. – Deixe de ser ridículo, Sal...
- Deixe de ser ridículo você! Por que está fazendo isso, Godric? Éramos tão... Amigos.
Ele bufou, visivelmente absorto em raiva.
- Não mais. – respondeu, dando as costas e se dirigindo para a porta, mas antes se virou, mais calmo, novamente com seu sorrisinho sarcástico. – Deve ter percebido que troquei o retrato da entrada do meu Salão Comunal. É uma cantora, em homenagem à sua mãe. Eu a chamo de “Mulher Gorda”.
Com isso, voltou a se ir, mas eu não aceitaria. Que ele me ofendesse, mas não à minha falecida mãe. Antes que Marlon pudesse me segurar, empunhei a varinha e pronunciei o feitiço que eu mesmo criara e treinara com os ratos da câmara. Não queria que meu primo houvesse visto aquilo.
- Cruccio! – murmurei e observei Godric Gryffindor cair no chão e se contorcer de dor.
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