Charlie escrita por Reet


Capítulo 17
16 - Quem fica pra sempre?


Notas iniciais do capítulo

Não me culpem pelo atraso, vou jogar verdade em vocês:
Eu to envolvida demais com By Your Side, e estou esquecendo de escrever mais capítulos, vejam só, eu estou começando o capítulo 18 agora de Charlie, e já deveria estar no 20!!
Curtam aê, eu vou tentar me concentrar mais okay



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Danny Moritz

 

Nhac.

— Ai! Charlie você me... mordeu?!?!

— Ninguém mandou você encostar essa boca suja na minha, Moritz Idiota!

— Isso foi um beijo, pirralha!

— Eu não quero saber o que foi, vá se ferrar!

Nesse momento, nós dois já estávamos sentados no banco traseiro do carro, um longe do outro e a Charlie parecia tentar esconder o rosto.

— Até parece! Você ficou minutos me beijando sem problema nenhum!

— Quer que eu te morda novamente?

**

Aquilo não deveria ter acontecido!

Definitivamente, eu não devia ter beijado a Charlie! O que eu tinha na cabeça? Minhoca? Um selinho, dois selinhos, tudo bem, mas um beijo? Eu discutia lindamente com a minha cabeça e o remorso batia como chumbo. E se isso for considerado incesto? Não, ela não é minha irmã de verdade, mas e se for? Estou frito! Minha mãe vai me matar... Não, se bem que minha mãe não se importa com isso, mas Joseph vai me matar! Eu sou uma péssima babá, uma péssima babá, uma péssima...

— DANNY, O CARRO! – Gritaram todos dentro do carro.

Eu virei o volante e desviei correndo do carro que vinha em alta velocidade na nossa direção. Meu coração seu um salto e tinha adrenalina sendo liberada nas veias, mas felizmente, eu desviei. Tudo porque estava desconcentrado, pensando.

— Você ta maluco? – Andrews gritou. – Hoje você ta dirigindo pior que Gerard!

— Eu estou desconcentrado, ta legal? Se quiser, senta aqui e dirige senhor não–tenho–carteira–e–tenho–dezenove–anos–Andy.

Andrews forçou uma risada falsa.

— Dirigindo assim, você vai cortar a cabeça da senhorita drogada–eu–sou–um–cachorro–Charlie. – Lucas comentou.

Olhei pelo retrovisor e vi Charlie com a cabeça pro lado de fora da janela, com a língua pra fora curtindo o vento na cara realmente como se fosse um cachorro, ou uma cadela. Andrews segurava–a pela cintura de dentro do carro.

— Você está deixando ela fazer isso? CHARLIE TIRA A CABEÇA DA JANELA! – Eu gritei.

— Nhanahnahnhanhanhnah – Ela falou algo ainda com a língua pra fora e eu não entendi porra nenhuma.

— O que? – Arqueei a sobrancelha.

Ela tirou a cabeça com cara de drogada – estava drogada! – e disse com a boca seca: – EU GOSTO DE ENCARNAR MINHA CADELINHA.

— Você não tem cadelinha! – Eu falei.

— CLAAARO QUE TENHO, SE CHAMA NIKABRIK – Respondeu ela.

— Nikabrik é macho!

— TUDO BEM, DANNY ENJOADO MORITZ, ENCARNAR MEU CADELINHO.

— POR QUE VOCÊ TA GRITANDO?

— NÃO SEI.

— Ela ta drogada! – Andrews retrucou. – Vem, Chars, entra no carro.

— Andyyyyyy – Ela fez manha, mas tirou a cabeça da janela e se deitou no colo dele.

Depois que a droga começou a fazer efeito, Charlie mudou totalmente de ser. Agora é só torcer para que o efeito da droga passe e rezar para Joseph não ligar querendo saber noticias da nanica.

Olhei novamente pelo retrovisor e reclamei:

— Andy, tira a cabeça da Charlie da calça que cobre seu saco escrotal contaminado pelas vadias que te deram a bunda hoje!

Os meninos riram, inclusive Charlie, que, de tanto envolvimento conosco, já era quase um menino.

— Não comi nenhuma hoje, Danny.

— E você fez o que depois que sumiu na festa? – Perguntou Gerard – Nós te procuramos duas horas!

— Eu estava brincando com a faca da cozinha, mas isso não vem ao caso, eu estou apaixonado, então não sinto vontade de ficar com outras meninas. – Explicou Andrews.

— Uhh, apaixonado? – Lucas brincou – Andyzito apaixonado! Diga–nos quem é!

— Não vem ao caso agora também, depois eu falo.

— Vai tirar ela das suas bolas ou eu vou ter que parar o carro? – Resmunguei.

— Danny, larga de maldade, deixa a garota deitada no meu colo!

Os outros meninos começaram a comentar como eu estava sendo implicante e grudento na Charlie: – É, Danny, que implicância!

Sem mais assunto, com três garotos semi–bêbados e um asterisco drogado dentro do carro, chegamos a minha casa em silêncio, ou quase, pois Charlie de repente começou a falar coisas sem sentido e babar que nem cachorro.

— Eu vou me jogar na cama. – Gerard correu escada acima depois que estacionei.

— Vou arrumar minha cama na sala, da licença. – Andrews foi atrás.

— Me espera. – Concordou Lucas, se virando depois – Responsabilidade de cuidar da drogada: sua.

— Ah que lindo. – Eu resmunguei.

Terminei de fechar o carro e ligar o alarme, tempo suficiente para Charlie subir em cima do capô e tentar se pendurar no telhado.

Claro que eu quem tive que catá–la e jogar o corpo nas costas, que nem reclamou tanto. Contato. Contato com o corpinho pequeno dela no meu. Não é nada quando meu instinto protetor bate mais forte, me dizendo que preciso levar a garota pro banho gelado, mas... Espera, eu preciso levá–la pra um banho gelado!

— Alguém se candidata a dar banho numa menina aqui? – Eu gritei quando cheguei na entrada da casa. A casa ficou em silêncio. – Ninguém? Ok. Droga, eu vou dar banho na menina.

— É o queeee? Manolo eu to bem acordada pra não deixar você me dar banhow!

— Banhow? Acho que não.

Entrei em seu quarto puxando Charlie pelo pulso e peguei sua nécessaire, pois sabia que ela sempre carregava a maletinha quando entrava no banheiro e abri o guarda–roupa para achar algum pijama, mas... Não tinha roupas no guarda–roupa!

— Charlie cadê as roupas?

— Nãaaao sei. – Disse ela com um sorriso zombeteiro e os olhos quase fechados de tão bêbada.

— Porra, você não colabora também!

Carreguei Charlie pro banheiro, e chegou uma das partes mais difíceis do banho. Não, eu quis dizer que todas as partes foram extremamente difíceis e constrangedoras. Tirei o tênis azul que ela estava usando, as meias curtas, ergui seus vestido por cima da cabeça de olhos fechados e os abri devagarzinho para me acostumar com o corpo dela. Ela estava usando uma calcinha rosa de flores bem criança e um sutiã da mesma forma, só que...

— Charlie você é uma tábua. – Eu comecei a gargalhar desesperadamente.

Ela ficou vermelha, me acertou uma bofetada que me fez ficar estático. Bêbada ou drogada, ela fica bem mais forte. Lembrar disso.

— Ok, eu já te vi nua, então fica quietinha, porque isso não vai ser novidade.

— Não se atreva a tocar em mim!

Eu recebi cinco tapas e devo estar com um hematoma na perna, então, sem tentar mais tirar a roupa da Charlie sem que ela esteja presa, coloquei a cabeça pra fora da porta do banheiro e gritei Lucas, pedindo para ele me trazer algemas e chaves. E foi o que ele fez, eu algemei Charlie – que também foi uma luta, mas consegui – e tirei sua roupa rapidamente sem fazer drama. E respirando fundo o tempo inteiro para não me excitar com a menina nua na minha frente.

Joguei–a dentro do box e liguei o chuveiro na água fria. Ela gritou muito alto e várias vezes. Bateram na porta do banheiro e eu tive que mentir que as coisas estavam sob controle, mas na verdade, eu estava sendo encharcado de água e não iria me agüentar em pé amanhã!

— Fica parada, Charlie! – Gritei.

— TA FRIO PUTA QUE PARIU!

— É pra o efeito da droga passar!

— Nada vai me tirar do paraíso – Disse ela com os olhos brilhantes fitando o nada. Eu revirei os olhos e enfiei a cabeça dela na água, ela gritou novamente.

Eu já tinha espirrado sabonete líquido por todo seu corpo, e ela já estava pronta pra sair da água, quando aconteceu A COISA mais constrangedora da minha vidinha infeliz até agora! Olhei para suas pernas, um liquido vermelho escorria.

— Puta que pariu digo eu, Charlieeeeeeee! – Eu gritei. – SOCORRO ALGUÉM ME AJUDA! GERARD! ANDREWS! LUCAS! NIKABRIK!

Charlie seguiu meu olhar até suas pernas e começou a rir descontroladamente. Eu soltei seus ombros e ela caiu no chão do banheiro, ainda rido e juntou as pernas com o corpo cobrindo o mesmo.

— O que é, Danny seu gay? Nunca viu uma menina menstruar? – E continuou rindo.

— PRA FALAR A VERDADE, NÃO! – Gritei. – Santo Cristo, o que eu faço agora?!

Como ninguém tinha aparecido na porta do banheiro para me ajudar, eu continuei mantendo Charlie debaixo d’água sem saber o que fazer e liguei para minha mãe – foi uma decisão muito difícil, porque ligar pra minha mãe significa ligar pra Joseph e pedir explicações sobre menstruação é estranho para um menino, logo, ela vai saber que eu tenho Charlie em minhas mãos e vai perguntar por que Charlie não se vira sozinha com isso. O que eu digo?

— Mãe, a gente foi numa festa e ela ta drogada. Eu dei banho nela, sim, eu dei banho nela, e aconteceu isso! O que eu faço? – Falei rapidamente e rezando pra ela não estranhar ou brigar comigo.

Você precisa ter absorventes higiênicos aí, provavelmente ela carrega no nécessaire dela, aí atrás tem a explicação de como colocálos, você segue as instruções e veste Charlie. — Disse minha mãe, lindamente, sem estranhar o fato de eu ter dado banho nela, nem mesmo a parte em que ela está drogada. – Você lavou atrás da orelha? É importante.

— Aham, lavei sim, agora mãe, não diga isso pro Joseph senão ele me castra, boa noite para vocês.

Desliguei o celular e abri a nécessaire de Charlie.

— Maquiagem, hidratante, gilete, shampoo e condicionador, fio dental, escova de dentes, paninho para limpar maquiagem a prova d’água, absorvente higiênicos... Porra, como é que tudo isso cabe dentro dessa maletinha?

— Bem vindo ao mundo das mulheres. – Charlie sorriu torto de dentro do box.

Momentos constrangedores se passaram. Eu fiquei escutando Charlie cantar qualquer música dentro do box até que precisei dar mais um banho na parte debaixo dela e depois coloquei sua calcinha devidamente equipada e logo depois, o sutiã. Carreguei Charlie pela sala até o meu quarto, merecendo muito ouvir os meninos zoando com o corpo tábua da minha nanica apenas de calcinha e sutiã, o que me irritou profundamente, porque apesar disso, eu ainda achava–a linda demais. Levei Charlie para meu quarto e coloquei qualquer blusa gigante nela, carregando–a de volta para seu quarto.

Coloquei a menina devidamente arrumada na cama.

— Eu vou fazer algo para você comer, ouviu? Não se suicida enquanto eu for à cozinha!

— Eu não estou mais drogada depois daquele banho frio, estúpido!

— Vamos discutir isso mais tarde. – Eu falei e fechei a porta.

Corri para a cozinha e preparei dois sanduíches rapidamente. Mas aconteceram imprevistos como Andrews, Gerard e Lucas que entraram na cozinha e cataram os sanduíches – eu ainda tive que fazer mais um para completar – e começamos a conversar, eu perdi a noção do tempo.

— Ah Danny, você está me devendo dez dólares. – Gerard disse.

— É? Desde quando?

— Desde que Charlie apostou da sua carteira que eu não teria coragem de agarrar uma menina na festa. E eu agarrei a menina! Ela se chama Rocket.

— Rocket? – Todos perguntaram juntos.

— É Catarina, mas todo mundo chama–a de Rocket. Eu peguei o telefone dela.

— Ela é gata? – Lucas perguntou.

— Muito gata, e parece que ela não é daqui. – Gerard respondeu piscando muito – Ela tem um sotaque estranho como se tivesse aprendido inglês britânico, eu vou perguntar de onde ela é.

— Eu peguei cinco meninas muito gostosas. – Lucas comentou.

— Como eu disse, eu to apaixonado. – Andy deu de ombros.

— Ah sim, que é a infeliz? – Gerard brincou.

Andrews levantou o dedo do meio para Gerard e esboçou um sorrisinho malandro.

— Ela é meio menino. – Explicou ele.

— Você é gay então? – Eu gargalhei e ele me mostrou outro dedo do meio.

— Vocês são lindos, principalmente você, Danny, mas eu não estou disponível e eu gosto da Charlie. Vocês sabem, ela é meio menino e eu acho essa a parte mais legal dela.

Dos outros meninos, vieram gargalhadas e zoação, mas eu fiquei meio estático. Droga, ele gosta da mesma garota que eu! E foi por isso que eu fiquei em silêncio até me lembrar.

— Ah caralho! A Charlie! – Peguei os dois sanduíches que eu fiz depois em cima da bancada e corri para o quarto dela, abrindo a porta desesperadamente e adentrando. – CHARLIE.

Ela estava sentada no parapeito da janela. Tudo bem que estamos no térreo, mas ela estava lá! Eu puxei Charlie para dentro do quarto, fechei a janela e entreguei o sanduíche à menina–carnívora que devorou o sanduíche em menos de dois minutos.

Logo depois, ela estava sorridente como uma drogada e deitada em sua cama, com a luz apagada. Eu me sentei na beira da cama e fiquei observando–a.

— Como é que é? Você vai ficar aí igual aquele filme? Monstros ECA... Monstros CA...

— Monstros SA? – Eu gargalhei. – Charlie, eu vou ficar aqui para me certificar de que você não vai fazer merda enquanto eu for dormir.

Ela se levantou da cama e se colocou debaixo da mesma, rastejando para que ficasse sem ser vista.

— O que você ta fazendo?

— Chamando os monstros para me juntar na convenção de assustar crianças, ué, o que mais eu estaria fazendo? Tsc tsc.

— Charlie.

— Eu não quero ninguém me olhando!

— Quando você não quiser ninguém te olhando você vai pra debaixo da cama?

— Assim como eu lavo meu pé cinco vezes por dia depois de ficar descalço. – Disse ela detalhadamente.

— Certo. Se os monstros chegarem, me avisa.

— Isso foi um “boa noite”? – Ela perguntou.

— Por aí.

E ficou um silêncio. Eu me estiquei e me deitei na cama com os pés no chão, tentando ouvir a respiração da Charlie. Não perguntei se ela estava confortável, pois ela sabe o que faz, ou precisa aprender a fazer isso. Olhando para o teto, a sombra da janela e do ventilador Olhando para o teto, a sombra da janela e do ventilador formavam a sombra de alguma coisa parecida com uma faca. Uma faca grande e afiada. A aba do ventilador era a lâmina e também o cabo de madeira, e a ponta da arvore do lado de fora fazia parecer que a faca era afiada. Será que Charlie já havia visto isso?

E daí eu comecei a pensar que estava demorando para a Charlie ir embora, e que quanto mais cedo, melhor, pois Andrews não iria ter tanto tempo para fazê–la gostar dele, assim, eles não teriam chances de ficarem juntos.

Mas... E se ela já gosta dele? Ah, droga, se ela gosta dele, não vai fazer diferença!

— Charlie, você está acordada? – Perguntei.

— To.

— O Andy gosta de você. – Eu disse.

— Que bom para ele.

Eu fiquei aliviado de ouvir aquilo.

— E você não vai fazer nada?

— Eu não gosto dele de volta. – Ela resmungou.

— Isso não é novidade, você odeia cada criatura que habita a superfície da Terra.

— O que você quer que eu faça? Eu não gosto do Andyzito. – Disse – Mas amanhã quando eu não estiver mais drogada eu poderia gostar... – Terminou com a voz safada.

Eu trinquei os dentes e fiquei em silêncio por um longo momento.

— Charlie, você está acordada? – Perguntei novamente, mas dessa vez ela não respondeu. Já estava na hora de me levantar dali, então saí do quarto fechando a porta e voltando cinco vezes para ver se estava bem fechada.

Andrews apareceu no corredor e eu congelei.

— Hey, o que você estava fazendo no quarto da Charlie? – Perguntou ele.

— Coloquei–a pra dormir. Afinal, ela está drogada.

E sem dar mais respostas, eu fui em direção ao meu quarto, ignorando todos que ainda habitavam a casa durante as quatro horas da manhã daquele dia. Eu estava morrendo de cansaço e de manhã ainda teria que acordar para alimentar a pirralha, e me certificar de que ela estava completamente bem, ligar para minha mãe e saber se ela contou alguma coisa para Joseph sobre Charlie drogada, arrumar a casa e o banheiro totalmente molhado...

Eu estava parecendo uma dona de casa preocupada. Isso iria acabar com meu sono, e tudo por causa da chegada da Charlie.

— Sabe de uma coisa? Andy não sabe das coisas que a Charlie precisa como eu! Andy não recebe tapas diários na cara, não faz a comida dela nem sabe como ela prefere comer waffles, nem mesmo que ela gosta de deixar a tampinha de dentro no Pringles até que o biscoito acabe completamente. Ele não repara que ela usa sempre a sapatilha dourada que minha mãe comprou, nem que a Charlie faz trancinhas no cabelo quando está nervosa, que ela pisca estranhamente rápido ou que balança a cabeça mais do que responde “sim” ou “não”.

Eu falei sozinho para o espelho do meu guarda–roupa enquanto vestia a calça do pijama.

— O Andy não sabe de nada. Eu sei quase tudo sobre ela.

Deitei–me na cama, colocando o travesseiro por cima da cabeça.

— Mas e se saber de tudo não for suficiente? – Pensei alto.

— Não é suficiente, mas tudo isso que você sabe mostra que você presta atenção. – Gerard disse na porta do quarto. – É mais importante.

— Eu e minha mania de falar sozinho. – Eu resmunguei.

— Todo mundo só quer alguém que fique pra sempre. E não vai ser nossos pais, porque chega uma hora, como chegou a nossa, que eles vão embora, ou que a gente deixa os pais. A Rocket vai ficar comigo pra sempre?

— Não. – Eu disse.

— Mas a Charlie vai. – Gerard saiu do quarto dando de ombros.


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Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado!