A Marriage? escrita por Anne Sophie


Capítulo 16
Capítulo 17 - A Special Wedding Gift.


Notas iniciais do capítulo

Volteeeeei! Ok, broncas depois! Vão ler!



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 " - Poseidon? - Ele me respondeu de novo com um resmungo. Girei os olhos. - E se você fosse meu noivo?

 Senti os músculos dele ficarem tensos e o olhei. " 

 - Como? - Ele me perguntou atordoado. Seu rosto pálido mostrava nervosismo. Aquilo estava ficando estranho.

 - É, qual é o problema? - Rebati. - Você realmente não está escondendo nada de mim?

 Ele suspirou e segurou minhas mãos com as suas que estavam frias e molhadas. Muito estranho.

 - Olha, eu... - Seu celular começou a tocar um rock alternativo.

 Ele soltou minhas mãos e suspirou aliviado, pegou o celular e atendeu a ligação. Eu simplesmente ficava o encarando com o cenho franzido, tentando finalmente entender o que estava acontecendo. Passados cinco minutos Poseidon desliga o celular e me encara aborrecido.

 - Tritão fazendo besteiras de novo. Tenho que resolver isso, esse menino tá merecendo um belo castigo. - Ele levantou e pediu para que eu segurasse sua mão. Fiz o que pediu e em leve puxão eu fui levantada. - Depois conversamos, tudo bem?

 Assenti de leve e em um estalar de dedos dele tudo o que restava do nosso piquenique foi para o espaço. Ele me deu um selinho, se distanciou e sumiu deixando uma brisa com cheiro de maresia no ar. Suspirei derrotada. O que será que está acontecendo?

 - Mas eu quero que seja menina, Perséfone! - Deméter berrava em uma ponta da mesa.

 - Eu já disse que vai ser um garoto! Forte como o pai! - Hades esbravejou do outro lado. Sua esposa e minha irmã, Perséfone, apenas ria de toda a situação como se fosse um Reality Show em terceira dimensão.

 Quase ninguém prestava atenção na discussão sogra vs. genro de sempre entre Hades e Deméter. O motivo? Ah, bem simples e pequenino, Perséfone está grávida. O complicado é ver os dois quase se batendo só por causa do sexo de um feto de uma semana. 

 Eu não estava nem aí, fiquei brincando com a comida no prato. Afrodite e Ares estavam se almoçando pelos olhos, nem precisavam da comida que estava no prato; Hefesto trouxe trabalho para a mesa e Hera estava brigando com ele por não respeitar a hora sagrada que é o almoço. Já Apolo atirava ervilhas em uma Ártemis muito irritada que tentava ao máximo ignorá-lo; Papai e Hermes discutiam sobre alguma revolução nos meios de comunicação, enquanto Héstia lia algum livro. Poseidon não estava presente na maravilhosa reunião em família.

 Por mais que eu tentasse entender o que estava acontecendo, eu não conseguia. Eu sentia que Poseidon estava envolvido nessa história do casamento, mas de que modo eu não sei. E se ele realmente fosse o noivo? Como eu iria reagir se isso fosse realmente verdade? Não sei.

 Como eu não iria conseguir colocar nem mais uma garfada na boca e não estava mais aguentando a baderna que estava, decidi me levantar e ir para o meu quarto. Depois de um com licença bem audível que fez todos pararem por um instante eu me dirigi aos meus aposentos.

 Finalmente abri a porta do meu tão amado quarto e em minha cama me joguei. Peguei um travesseiro bem grosso e tapei minha cara para dar o berro mais agudo e estridente da história. Minha garganta ardia e doía por eu ter feito isso.

 Eu estava aproveitando meu momento de conhecimento profundo enquanto lia meus livros favoritos, mas infelizmente alguém que não preza a própria vida e vem incomodar a minha bate à minha porta. Levantei já estressada, sabia que era Afrodite querendo saber das novidades, sendo que nós havíamos nos visto há mais ou menos uma hora. 

 - Não, Afrodite, eu não tenho nada pr... Perséfone! - Encarei a futura mãe um pouco surpresa. Ela riu da minha atitude. - Entra! 

 Ela fez o que eu pedi e logo em seguida sentou em minha cama. Segui seu gesto.

 - Me desculpe, pensei que era Afrodite mais uma vez me aporrinhando. - Falei meio sem-graça, ela apenas sorriu e olhou em volta, parando seu olhar em minha pequena enorme pilha de livros.

 - Estou atrapalhando? - Ela me perguntou meio preocupada, acho que ela estava pensando assim pelos títulos dos livros.

 - Não, não! Eu estou apenas lendo. Gosto de ler os livros dos meus filhos de vez em quando. - Dei de ombros enquanto tentava fazer duas pilhas com os livros, para que não caíssem. Ela decidiu me ajudar e por um tempo ficamos em silêncio.

 - Sabe, Atena, quero te mostrar uma coisa. - Ela falou quando finalmente acabamos de arrumar tudo. No fim não arrumamos só aquela pilha, mas sim todos os livros do meu quarto. - Que tal?

 Assenti e assim saímos do quarto, ela na frente e eu a seguindo. Nós descemos vários lances de escada até chegarmos aos jardins que ficam na parte de trás do Olimpo. Eu quase não ia naquele lugar. Seguimos direto por entre o jardim principal e assim paramos em frente a uma estufa de cristal.

 - Ficou realmente linda, não é? - Comentei sobre a minha própria obra-prima. Tinha ficado realmente maravilhoso, com os cristais reluzindo a luz do sol e assim criando vários arco-íris, sem falar da cúpula que tinha mais de quinze metros de diâmetro. 

 - Sim, é maravilhoso! - Perséfone disse contente. Eu tinha construído a estufa como seu presente de aniversário de cem anos. Certamente ela adorou. - Vamos, o que eu quero te mostrar está aqui dentro.

 Eu a seguia apressadamente, mas antes mesmo de eu atravessar o portal ela me parou.

 - Feche os olhos. - Ergui a sobrancelha em protesto, mas fiz o que me pediu. Eu a senti me puxando e assim me deixei levar, até que paramos. - Preparada?

 A sua voz dava um eco meio engraçado. Eu disse que sim e então os abri. Acho que a imagem do que eu vi se cravou eternamente na minha memória.

 Flores dominavam toda a extensão da estufa, mas não eram flores quaisquer, eram as rosas mais bonitas que eu já havia visto na minha eternidade. Azuis e brancas predominavam enquanto algumas tímidas douradas apareciam. Todas pareciam brilhar.

 - Você gostou? - Perséfone perguntou duvidosa, eu arfei em resposta. - Tomei a liberdade de escolher as cores, sabia que no fundo você as escolheria como tema do casamento.

 Eu a encarei, seus olhos transmitiam incerteza. Então eu fiz a coisa mais óbvia do mundo: corri para abraçá-la. Claro que eu não me joguei totalmente, ela estava carregando um filho, mas mesmo assim deu um abraço bem apertado.

 - Atena? - Ela me perguntou assustada. - Er... Sem ser meio quebra-clima, mas você não está me deixando respirar!

 Soltei-a e a encarei chorosa. Ela riu achando graça.

 - É muito lindo, obrigada! - Falei já me debulhando em lágrimas.

 - Não é nada! Esse é meu presente de casamento pra você! - Ela segurou minhas mãos - Quero que seja feliz!

 Suspirei imaginando que isso não aconteceria. Deixei de lado isso.

 - Mas elas ainda estão em fase de teste, ok? - Ela foi andando até uma das flores a a pegou. - Eu fiz um cruzamento entre o enlace lunar e as flores que possuo no jardim do Mundo Inferior, por isso que elas brilham muito e possuem essas pequenas pedras, que estão da cor de cada flor. E o melhor, não são venenosas!

 - Mas isso deve ter dado um trabalho! Como teve tempo? - Falei ainda maravilhada com as flores.

 - Bom, Hades me deixou ficar aqui um tempo para cuidas das flores. - Ela deu de ombros. - Não é algo tão difícil assim.

 - Muito obrigada, mesmo! - Falei tentando segurar o choro de novo.

 - Ah, que isso! Não chore, vamos comer algo bem doce pra você melhorar, tudo bem? - Assenti e assim fomos andando de volta para o Olimpo para assim esvaziarmos a geladeira.

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Me estressei com o editor do Nyah! Sério mesmo! Eu edito 5 milhões de vezes e nada adianta, então vai ficar assim!

Ah, gente! Como vão? Tudo bem?

Olha, eu sei que eu demorei, mas eu posso explicar:

1º Fiquei 14 dias fora de casa sem internet.

2º Voltei pra escola e estou estudando como uma condenada sendo que só se passaram 2 semanas.

Eu tenho que avisar a vocês que vai ser meio difícil postar. Vou tentar com mais frequência, mas não garanto nada. 

Preciso acabar com as minhas histórias. Por que? Porque esse ano eu vou prestar vestibular, por isso o estudando como uma condenada. Eu quero passar esse ano pra faculdade que eu quero.

 Eu espero que entendam isso, sei que sou enrolada e coisa e tal, mas vou me esforçar ao máximo para postar, oks? Oks.

Ah, e muuuuuuuuuuito obrigada pela recomendação meu caro Anônimo! Sem saber quem você é eu o agradeço de coração!

Então, sem mais delongas eu me despeço desta carta sofrida.

 Adeus.

AAAAAAAH, FALA SÉRIO! AUHSASUHASUAHSAHSUSHAUSHASHUASHUASHAUSHAHS

TCHAU GENTE!

P.S.:ME DÊ R, ME DÊ UM E, ME DÊ V, ME DÊ UM I, ME DÊ UM E, ME DÊ UM W, ME DÊ UM S!!! R-E-V-I-E-W-S! R-E-V-I-E-W-S!!! 

P.S.2: Sigam o exemplo do digníssimo Anônimo! Uma recomendação faz bem pro coração da autora aqui!


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