A Marriage? escrita por Anne Sophie


Capítulo 11
Capítulo 11 - The truths appear.


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas lindas do meu Brasil! Olha, eu vou explicar tudo nas notas lá em baixo, oks? Boa leitura :D



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 Pior que ter um anel que custa milhares de dólares entalado no seu dedo era ver a cara irritante de Poseidon prendendo o riso. O mané se recuperou do choque e agora está achando a situação a mais engraçada da sua vida. Babaca. Está mais parecendo um baiacu inchado.

 - Será que dá pra você parar de rir e ter um pouco de compaixão comigo nessa horrível e deplorável situação? - Eu falei quase chorando e foi aí que ele não aguentou; começou a rir que nem um retardado, chamando a atenção de todos na loja, enquanto eu tentava achar um buraco pra enfiar a minha cara e o meu dedo com um anel super caro entalado. - Pára Poseidon! Não está vendo que está chamando atenção de mais?

 Ele segurou o riso, sacudiu a cabeça freneticamente de um lado para o outro e voltou a rir, quase caindo da cadeira dessa vez. Cadê o maldito buraco pra eu me enterrar, cadê?

 O tempo foi passando e eu lá, tentando desemperrar o maldito anel do meu dedo. Já havia tentando com um puxão forte, rodando o anel, até com os dentes eu já tentei e não consegui. Olhei para o meu lado e vi que Poseidon já estava se aquietando. Finalmente, já não aguentava ouvir essa risada de hiena no meu ouvido.

- Ainda não consegui. - Levantei a minha mão e mostrei o meu dedo roxo, pelas tentativas inúteis. Poseidon segurou o riso de novo. - Pára, está doendo, seu miserável! Nem pra me ajudar, só fica aí rindo.

 Ele deu um sorrisinho de lado e tentou pegar minha mão, mas eu recuei, segurando-a como se fosse a minha vida.

 - É o quê, Atena? Você há meio segundo estava reclamando de eu não ajudar, agora que eu me dispus você vem e puxa a mão como uma criança birrenta. Agora não ajudo mais, também. - Ele cruzou os braços e virou a cara, mostrando que quem era o menino birrento da "relação" era ele. Bufei e estiquei meu braço na sua direção.

 - Poseidon, será que você poderia me ajudar, por favor? - Ele só direcionou os olhos para mim e depois olhou para o outro lado. Bufei.

 - Está faltando umas palavras bonitas nessa frase, Atena. Isso aí não me convence. Quero mais vontade e "especificações". - Ele deu um sorrisinho vitorioso e eu quase rosnei. Baiacu desgraçado, filho de uma maldita barata voadora.

 - Ó, meu amo Poseidon, será que a vossa senhoria poderia ajudar essa humilde serva nesta situação difícil, por vossa gentileza? - Ele deu uma risadinha e eu rolei os olhos.

 - Olha, foi além da minha expectativa, Atena. Você está inspirada hoje, hein? Será que é a minha presença que faz surtir isso em você? - Mandei um olhar mortal para ele e ele sorriu sacana. - Vamos, tenho uma cirurgia para amputar um dedo agora. - Olhei para ele aterrorizada. - Brincadeira!

 Ele pegou a minha mão e começou a analisar o dedo. Fazia uma cara tão pensativa que parecia até um filósofo nas horas de reflexão. Quando ele apertou de leve o meu dedo eu soltei uma exclamação baixa.

 - Isso aqui está feio, hein! - Ele olhou um pouco em volta. - Pena que não temos lubrificante ou algo do tipo, seria mais fácil. Atena, você tem um fio dental na sua bolsa?

 - Hã? Tenho, tenho sim. Por quê? - Procurei a caixinha na minha bolsa e a entreguei a Poseidon. Ele tirou um pedaço do fio e me entregou a caixinha.

 - Isso está muito inchado. Atena, coloca a mão um pouco acima do ombro por um tempinho, só pra desinchar. - Fiz o que ele pediu.

 Depois de uns minutos ele pegou minha mão novamente. O dedo estava menos inchado. Olhei para ele um pouco surpresa e como resposta recebi apenas um dar de ombros.

 - Vamos tirar esse anel daí.

 Ele passou uma ponta do fio dental por sob o anel e depois enrolou bem apertado o fio até o nó do dedo, mas sem machucar os prender a minha circulação. Ele fazia aquilo tão delicadamente que me deixou até assustada. Aí ele começou a puxar o fio dental, a partir do fundo do dedo. Em poucos instantes o anel estava na palma da minha mão. Poseidon sorriu vitorioso.

 - Nossa, você daria uma ótima dona de casa, com essas dicas que parecem ser passadas de mãe pra filha. - O olhei admirada e ele riu.

 - Com a Elle lá em casa a gente aprende esse tipo de coisa com o tempo. - Ele sorriu abertamente e eu o olhei confusa. Elle? Quem era Elle?

 Ele deve ter visto a minha cara de interrogação, porque riu e se ajeitou na cadeira.

 - Elle é uma grande amiga minha, mas está mais pra minha mãe, ela vive cuidando de mim. - Ele deve ter percebido que eu não tinha entendido nada. - Elle é a governanta do meu palácio, não precisa ficar com ciúmes.

 O olhei irritada, mas no fundo eu senti um alívio. Não queria que Poseidon fosse comprometido. O QUE FOI QUE EU PENSEI MEU ZEUS?!

 Sacudi minha cabeça freneticamente tentando apagar aquele pensamento asqueroso. Argh!

 - Atena? Você está bem? - O olhei confusa e depois me lembrei da ceninha de agora a pouco. 

- Ah, estou sim. Acho que vou precisa de um maior, não? - Falei levantando o anel. Ele deu uma risadinha debochada.

 Chamei Will e quando o mesmo chegou Poseidon fechou a cara. Pedi um número maior pro anel e disse que ia levar o par. Will sorriu e parabenizou nós dois pela união. Não conseguiria dizer quem estava mais corado, eu ou Poseidon.

 Houve aquela já conhecida discussão sobre quem iria pagar e no fim Poseidon venceu mais uma vez, alegando que tinha falado desde que entramos na loja que aquele seria o presente de casamento dele para mim. Decidi ficar calada. Pegamos a sacola e saímos pela mesma porta que entramos.

 - Qual era o seu problema com o Will? - Perguntei assim que colocamos o pé na calçada da loja. Poseidon me olhou com falso desentendimento. - Não faça essa cara pra mim. Te conheço muito bem, seu falso!

 - Não tenho problema nenhum com ele. - Ele deu de ombros e eu parei no meio da calçada, cruzando os braços e batendo o pé no chão. Poseidon deu por minha falta ao seu lado e me viu lá trás, fazendo "pose", então voltou e segurou minha mão, me puxando e obrigando-me a andar. - É só que eu não fui com a cara dele.

 O olhei querendo mais explicações e ele corou. Sim, corou do nada! Esse homem é muito estranho, anotem o que eu digo!

 - É que ele... - O olhei corar mais, se era possível. - Ah, Atena! Eu não devo satisfação nenhuma a você!

 E saiu andando e batendo os pés com força no chão, me deixando sozinha com uma cara de "hã?" no meio da multidão de Nova York.

 Demorou um tempo até eu perceber que tinha sido deixada pra trás, então decidir ir atrás do sem-educação. Depois de um tempo perambulando pelas ruas, eu o achei ainda batendo os pés com força no chão enquanto andava. Que Cabeça de Alga mais cabeça quente!

 Aproximei-me por trás, com um plano de dar um susto, mas desisti ao ouvir meu nome enquanto ele falava sozinho. Decidi prestar atenção.

 -... Mas que absurdo, só porque ela é bonitinha, fofinha e essas coisas ela acha que pode ficar me controlando. Eu não admito isso, só porque eu gosto só um pouco dela ela acha que já manda em mim! Tá legal, ela deve saber que consegue me obrigar a fazer o que ela quer, mas não devia fazer isso o tempo todo! Ah porque eu tenho que ter uma atração por Atena? Por quê? - Paralisei. Sério, como assim? Poseidon sente uma atração por mim, tipo hã? Desde quando? Céus, e por que meu estômago estava tão embrulhado?

 Eu estava decidida a ir embora, eu já tinha resolvido tudo mesmo, falta o quê, umas duas ou três coisas pra resolver? Sei lá, tanto faz, só a minha cabeça que rodava. Quando eu virei para trás esbarrei com tudo em um homem grandão, me fazendo berrar e cair com tudo no chão.

 - Olha por onde anda, sua loira burra! - Olhei para cima irritada. Não me importava se o cara tinha quase dois metros de altura nem se ele era um touro. EU era uma deusa e acima disso não gostava de ser xingada. Levantei-me e apontei o dedo na cara do sujeito.

 - Olha aqui, quem você pensa que é pra ficar insultando os outros? Ponha-se no seu lugar, seu brutamonte! - Ele riu e segurou o meu braço, me puxando para mais perto dele.

 - Olha, uma mulher de atitude, gostei. - Ele colou aquela boca fétida no meu pescoço. - Que tal darmos uma volta?

 Aquela situação toda estava me deixando enojada e com uma raiva crescente dentro de mim. Eu queria gritar, queria chamar Poseidon para ele dar um fim naquele animal e depois me consolar. Queria Poseidon para me proteger, para me dizer que estaria sempre ao meu lado e que me desse um beijo. Quando ele foi escorregando aquela pata que ele chama de mão para a minha bunda eu não aguentei.

 - NÃO TOCA EM MIM, SEU DESGRAÇADO! - Com dois movimentos eu dei um chute nos seus países baixos e o joguei no chão, o imobilizando. Eu podia dar conta de tudo sozinha. - Isso é pra você aprender a respeitar os outros, principalmente as mulheres, seu nojento! Vai arder no inferno.

 Dei um chute na boca do seu estômago e me recompus. Olhei para o meu lado e vi Poseidon com uma cara assustada a uns poucos metros de mim. Andei lentamente em sua direção. Sei que eu nem deveria estar perto dele, mas eu estava cansada, irritada e trêmula. Tudo girava.

Quando cheguei à frente de Poseidon nem esperei uma reação sua, apenas me joguei nele e o abracei. Senti seus braços me apertarem e seus lábios beijarem o topo da minha cabeça, enquanto ele falava palavras doces para me consolar.

 E então eu chorei. Chorei de tristeza, chorei pelo choque de isso nunca ter acontecido comigo na minha eternidade, chorei por finalmente ter descoberto o porquê de tantas brigas e tantos conflitos internos. Chorei por ter descoberto o porquê de eu sempre ter um comportamento estranho perto de Poseidon.

 Mas chorei principalmente por ter descoberto uma possibilidade de eu estar apaixonada por Poseidon.

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Oi gente! Tudo bom com vocês?

É eu sei que vocês não querem papo comigo, que querem me matar e eticétera, mas eu tenho um assunto sério para falar com vocês.

Sei que faz muuuuuito, mas muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito tempo que eu não posto. E eu realmente me sinto culpada por isso. Vocês não sabem a aflição que eu sinto quando passa do tempo de postar e ainda mais quando eu não tenho tempo pra postar.

Eu fico toda hora pensando "Ai meu Deus, eu não postei ainda, meus leitores vão achar que eu abandonei" ou então "Ai, o que eu faço, não tenho tempo pra postar, eles vão me matar!".

Claro, a resposta de tudo seria: Entra no computador, escreve qualquer coisa e posta. Mas não é assim, esse jeito é totalmente errado. Eu tento o meu máximo postar o melhor para vocês, para mim se não estiver bom eu apago tudo e escrevo algo melhor só para vocês. Eu faço o melhor de mim por vocês.

Eu tenho muita consideração por vocês, pombas!

Eu vou esclarecer tudo agora. Vocês sabem que eu não posso entrar todos os dias no computador, né? Então, juntando isso mais o fato de eu estar em época de provas, mais 3º bimestre, mais os trabalhos e menos criatividade é igual a autora sem postar. Eu realmente não tenho tempo, gente!

Mas eu só peço uma coisa. Me esperem, tenham paciência, eu nunca vou abandonar as minhas histórias. O único problema mesmo é a falta de tempo e isso eu não posso consertar.

Sei que corro risco de perder leitores e reviews, mas sei que aqueles que realmente gostam da história vão ficar comigo até o fim.

Era só isso que eu tinha pra dizer, então, até o próximo capítulo ou até os reviews :)))

P.S.: Não tem como eu não colocar um P.S., virou minha marca registrada x.x

P.S.2: Tenho que parar de usar pombas x.x

P.S.3: Tenho que parar de escrever muito nas notas finais :XXXX

P.S.4: Vou ter que escrever essas mesmas coisas na outra fic x.x Droga, acho que vou copiar e colar lá :XXXX


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