Blasphemy escrita por Hoppe


Capítulo 13
Pain of love


Notas iniciais do capítulo

Oiii gente *-* primeiro... desculpem pela enorme pressa aqui, e desculpem tbm por eu naum responder os reviews do cap anterior. Vou sair agora e quando eu voltar, vou responder todos *O* alias, mt obrigada por eles. Aqui o cap diário, super atrasado mas tah valendo o/ a musica dele: http://www.kboing.com.br/secondhand-serenade/1-1039841/#
bjoos ♥



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Chapter Thirteen


Faltavam poucos meses para o natal e de repente tudo mudou drasticamente para Astoria Greengrass. Draco voltara para casa inesperadamente e não quisera lhe contar o motivo, mas ela temeu que algo de errado estava acontecendo quando viu o olhar de pura frieza que ele lhe lançou.

– Vai me escrever todos os dias? – perguntou ela sorrindo antes de se despedir.

E a cada dia, ela se destruía internamente com cada suposição sobre o que o levara de volta para casa, feita em sua mente. Contava cada milésimo de segundos para voltar logo e matar aquela curiosidade dilacerante de dentro de si, tinha somente a resposta dele em sua mente.

– Sim... – respondeu ele com tanta veemência, que ela acreditou.

A primeira carta chegou, tirando-lhe todo o peso das lições de casa, toda a preocupação que sentia. E ao ler, ela percebeu que Draco estava diferente, até mesmo nas palavras ela conseguia perceber sua mudança. Melancólicas e tristes.

Ela lhe respondeu rapidamente e esperou pela resposta, contudo, ela nunca chegara.

...


A manhã de véspera de natal amanheceu rapidamente e ela já estava de pé. Mais uma vez naquele mês, se encontrava sentada na beirada da cama, ainda vestida de pijama olhando para o chão. E se toda aquela espera incessante não fosse nada? Ela tinha medo de saber realmente o motivo que o levara de volta para casa tão cedo.

Ela espantou os pensamentos e levantou-se da cama, começando a arrumar seu malão.

...

Rapidamente, saiu do Expresso de Hogwarts despedindo-se rapidamente da única amiga que conseguira encontrar. Estava com pressa.

As vestes esvoaçavam com o vento enquanto ela corria aos tropeços, ele prometera na carta que a esperaria na estação. Procurou por entre as pessoas e quando não o encontrou, soube que ele não viera, soube que aquela promessa também não se cumpriria.

Sentiu uma mão fria tocar seu ombro e virou-se para trás, sentindo a pequena chama de esperança voltar a se acender em seu peito, mas logo apagar-se ao constatar que era Daphne.

A mais velha a abraçou, inesperadamente. E Astoria soube que algo muito errado estava havendo. Daphne nunca a abraçou publicamente, ela odiava demonstrações de afeto em público.

– Bem vinda, Astie – a voz da mais velha soou abafada e chorosa. Astoria afastou-se dela rapidamente.

– O que está havendo? – perguntou vendo a expressão da irmã se desmoronar mais ainda. Daphne lhe deu as costas, começando a andar por entre as pessoas – Onde está mamãe? Por que só você veio?

– Ela está... Ocupada – suspirou Daphne e mesmo em meio á todo aquele barulho, Astoria conseguiu ouvi-la.

– Com o que?

Daphne não lhe respondeu, continuou andando até estarem fora da estação movimentada. Olhou para o céu branco e nublado de sempre e estendeu o braço para Astoria, que pegou hesitante.

Instantaneamente, sentiu o solavanco repentino e tudo ao seu redor girar como se estivesse em um vácuo. Sentiu o chão sob seus pés e apoiou em algo próximo, fechou os olhos com força até a tontura se cessar completamente.

Quando abriu os olhos, deparou-se com a irmã mais velha lhe estendendo um convite refinado, uma delicada fita verde a selava. Tratava-se de um convite.

Astoria olhou para o rosto da irmã e seu peito se contorceu ao ver que a máscara de frieza que a irmã sempre manteve, se desfizera ali. Algo muito grave havia acontecido, algo estava errado!

Ela, sem hesitar, pegou o convite de suas mãos e o abriu rapidamente enrolando-se com a fita. Dentro do envelope, continha um convite. Pegou-o e leu cada palavra escrita ali, sentindo seu coração se contorcer mais á medida que chegava ao fim.

E quando acabou, seu coração estava em pedaços, pequenos e dolorosos pedaços, tão pequenos que ela soube ser impossível de voltarem ao normal. As lágrimas preenchiam seus olhos e ela tentava lutar contra elas.

– Mamãe pediu para que eu lhe entregasse quando chegasse em casa... – murmurou a voz da irmã, sem vida e ainda chorosa.

Astoria deu um passo para trás apertando cada vez mais o convite em suas mãos.

– ASTORIA! – Daphne gritou ao ver a irmã correr para longe dela, sem rumo, sem destino. Ela simplesmente correu, ignorando os protestos de sua irmã, tendo em mente apenas as palavras do maldito convite.

Daphne correu logo atrás, tentava alcançá-la, mas foi em vão. Logo desistiu, sabendo que fora o certo, a verdade. Ela uma hora ou outra, ficaria sabendo.


....

As lágrimas embaçavam sua vista e até aquele momento, não ousaram cair. Ela aumentou os passos sabendo que logo, suas pernas cederiam e levariam ao chão, mas não lhe importava. Ela se levantaria e recomeçaria a corrida.

E sem perceber, seu rumo se tornara a floresta onde as 4 estações estavam sempre presentes, o lugar cujo lhe traziam mais lembranças dele.

Por que ele não lhe contara? Por que escondera? E acima de tudo... Por que ela sentia-se daquela forma? Seria por causa do bendito beijo? Ela sempre soube que nunca fora boa o bastante a ele.

A pirralha Greengrass com o imponente e maduro Malfoy. Um casal impossível, ela nunca imaginaria.

Ela nunca fora boa o bastante á ele. Do que adiantaria chorar e correr agora? Era tarde demais.

E quando parou, viu que se encontrava no coração da floresta. Os fracos flocos de neves uniam-se aos raios de sol e caiam sobre ela. As lágrimas finalmente ousaram cair e molhar seu rosto.

Astoria tentava se convencer de que aquilo tudo não era real. Olhou mais uma vez para o convite em suas mãos, não conseguindo acreditar nas palavras ditas ali. Apertou-o com mais força, e o jogou sobre o montinho de neve. E sem perceber, suas mãos continuavam presas á fita verde.

Um soluço involuntário escapou pelos seus lábios e seu corpo torno-se trêmulo, seu peito tremia devido á dor, á estranha dor. A dor que ela nunca pensara ser possível sentir,a dor do amor.


Draco Black Malfoy

E

Catherine Bulstrod

Juntamente com seus familiares

Solicitam a honra da sua presença

Na celebração do seu casamento...

O resto, ela não fizera questão de decorar. O começo já a ferira.


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Notas finais do capítulo

Me digam oq acharam *-*
super beijos ♥